País divulga a lista de nomes de bebês proibidos após 2023 (os cartórios não podem registrar)

Regras são rígidas e o que mais impressionou foi o termo líder do ranking

Já imaginou sonhar em colocar um nome especial no filho recém-nascido e descobrir que existem severas leis no país que proíbem determinados títulos nos registros dos pequenos? Parece estranho, mas na Nova Zelândia, as regras são rígidas.

No fim do ano de 2023, as autoridades do território, localizado no continente oceânico, divulgaram uma lista com termos proibidos para serem usados nas certidões de nascimento dos novos cidadãos.

A regra com as restrições já existe há alguns anos, mas desta vez os nomes chamaram mais atenção. Inclusive, no mundo inteiro.

“Messias”, “Princesa”, “Vampira”, “Soberano”, “AazyahRoyaal”, “Capitão”, “Ísis”, “JP”, “Chefe”, “Imperatriz”, “Papa” e “Fanny” foram alguns títulos rejeitados pelos funcionários do governo.

Uma curiosidade é que, na Nova Zelândia, “Fanny” é uma gíria para genitália feminina. Logo, é totalmente impossível registrar um bebê no cartório com o nome.

Entre os restritos, “Rei” foi o nome que liderou o ranking por 13 anos. Agora, o pódio dos nomes proibidos em todo o território oceânico é “Príncipe”. De acordo com as autoridades locais, não é permitido chamar ninguém com as palavras citadas.

“Os nomes são um presente e uma parte crucial da identidade de uma pessoa. Encorajamos os pais a considerarem o impacto que o nome terá em seus filhos e como eles se sentirão em relação a ele mais tarde na vida”, anunciou o registrador Russell Burnard em um comunicado.

A autoridade ainda pontuou que, antes de o departamento tomar uma decisão final, os pais têm a oportunidade de “justificar a escolha do nome”. No entanto, é bom evitar frustrações.

FONTE PORTAL 6

10 nomes de menina inspirados em bruxas e feiticeiras da cultura pop

Sejam elas “boas” ou “más”, uma coisa é inegável: as bruxas são personagens femininas fortes e que não têm medo de lutar pelo que acreditam – com a ajudinha de talentos e dons especiais. Sendo assim, já passou pela cabeça da família utilizar a imagem dessas feiticeiras encantadoras para buscar uma inspiração de nome para a bebezinha? Essa pode ser uma forma divertida de estimular indiretamente a independência dela (e ainda homenagear uma personagem queridinha dos pais).

Para facilitar a tarefa por aí, recolhemos os nomes mais conhecidos – e muito poderosos – de bruxinhas que estrelam filmes, séries e até histórias em quadrinhos. Aqui, a ideia é mesclar a força trazida pelo caráter da personagem com a potência dos significados de cada nomenclatura e, quem sabe, assim a família não decide logo como irá chamar a menininha que está chegando. Abracadabra e vamos lá!

Wanda

Direto do Disney+, Wanda estrela a série “WandaVision” e representa uma personagem forte, que nasceu com alguns talentos especiais para a magia. Já a nomenclatura em si é de origem alemã e carrega como significado “aquela que volta”, por extensão, “viajante”. Encantador, né?

Sabrina

Sabrina é uma bruxinha bastante conhecida entre as gerações passadas, visto que estrelou a série de televisão “Sabrina, Aprendiz de Feiticeira” nos anos 90 – sem falar que a nomenclatura ainda dá a cara para outras personagens mágicas em produções mais recentes. A sua raiz é inglesa e o nome era utilizado para se referir a “princesa” em uma antiga lenda da região da Inglaterra.

Bella

A versão curtinha Bella é inspirada em uma personagem bastante destemida: a bruxa Bellatrix, da saga de Harry Potter. Em sua etimologia, a nomenclatura é encarada como diminutivo do nome italiano Isabella – que representa “aquela que é pura” -, mas em seu sentido literal pode representar “aquela que é bela”.

Eva

No longa de sucesso dos anos 1990 que ganhou um remake em 2020, “Convenção das Bruxas”, Eva era a feiticeira líder (e mais temida) de todas as personagens. Já a nomenclatura, de origem do hebraico, carrega como belo significado “aquela que é cheia de vida”, complementando a simbologia da bruxinha.

Agatha

Agatha é mais uma personalidade da cultura pop que faz uma aparição na série “WandaVision”, sendo a feiticeira mais poderosa da produção e mentora da protagonista. E o significado de seu nome acompanha com sucesso o papel da bruxa: Agatha vem do grego para representar “aquela que é respeitada” e “perfeita”.

Alex

Conhecida pela sua impulsividade e autoconfiança, Alex é a bruxinha principal da série de televisão adolescente “Os Feiticeiros de Waverly Place”, da Disney. Por sua vez, o nome no Brasil pode ser utilizado no feminino como diminutivo de Alexandra, de origem grega, e que significa “a que defende a humanidade” ou “protetora”.

Ravenna

Ravenna é o nome dado à temida feiticeira da produção “Branca de Neve e o Caçador”, estrelada em 2012. Além de forte e bastante única, a nomenclatura – em sua variação Ravena – era utilizada no inglês antigo para representar o corvo, animal conhecido pela sua inteligência.

Theodora

Conhecida como “A Bruxa Má do Oeste”, Theodora é a feiticeira que estrela o longa de 2013, “Oz: Mágico e Poderoso”. Acompanhando a simbologia da bruxa na narrativa, a encantadora nomenclatura – de origem do grego – ainda tem como significado “dádiva divina”.

Bonnie

A produção adolescente de sucesso “The Vampire Diaries” também carrega personagens fortes e com belos nomes para inspirar a família por aí, como acontece com a poderosa bruxa Bonnie. O significado da nomenclatura em sua origem francesa pode ser vista como “aquela que é boa”, já na versão irlandesa é vista como “amada”.

Samantha

A bruxa mais querida da TV entre as décadas de 1960 e 70, Samantha ficou conhecida pelos truques que fazia ao mexer a ponta do nariz, ganhando as telas do cinema em 2005 interpretada por Nicole Kidman. O nome pode ter se originado de Samuel, do hebraico, e significa “flor que tem o nome de Deus”.

FONTE MSN

50 bebês são intoxicados por agrotóxicos por ano no Brasil, aponta pesquisadora da USP

Entre os adultos, média é de 15 contaminações, adianta a especialista Larissa Bombardi, que organiza nova edição de atlas dos agrotóxicos, previsto para ser publicado este ano. Fabricantes dizem que aprovações dos químicos são orientadas “por metodologias consolidadas internacionalmente”.

As intoxicações por agrotóxicos atingem, em média, 50 bebês de 0 a 1 ano por ano Brasil. Entre os adultos, a média é de 15 contaminações, adianta a especialista em agrotóxicos Larissa Bombardi, que organiza uma nova edição do atlas “Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia”, com previsão de ser publicado ainda este ano.

(Correção: O g1 errou ao informar que a média de intoxicações por agrotóxicos era 50 bebês e 15 adultos por dia. O correto é que 50 bebês e 15 adultos são intoxicados por ano, no Brasil. A informação foi corrigida às 12h43 desta quinta-feira).

Os dados foram consolidados por ela a partir de registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.

“Agravos de notificação são doenças que precisam ser reportadas pelos estados de forma obrigatória, como doenças infecciosas, Aids”, explica Larissa. “No Brasil, as notificações por intoxicação por agrotóxicos são obrigatórias desde 2011”, destaca.

Ela, que é professora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), publicou o primeiro relatório no Brasil em 2017, com dados de 2007 a 2014. Na União Europeia, o documento foi lançado há três anos e chegou a gerar um boicote de uma rede de supermercados escandinava a produtos brasileiros.

Após esse episódio, a professora teve o seu trabalho atacado publicamente por entidades e figuras públicas do agronegócio, além de ter recebido ameaças indiretas à sua integridade física, o que a fez deixar o Brasil no ano passado, com seus dois filhos pequenos, rumo à Bélgica, onde conquistou uma bolsa de pesquisa.

Larissa, que continua morando fora do país, trabalha, agora, em uma nova edição do atlas, que trará um panorama das intoxicações entre 2010 e 2019. Na nova pesquisa, ela identificou um aumento dos casos.

“Os números me chocaram, pois só aumentaram. Pela média, são 15 pessoas intoxicadas por ano. No antigo levantamento, eram 10. Entre os bebês de 0 a 1 ano, a média de intoxicações passou de 43 para 50 (ao ano). Essa alta tem se mantido para todos os recortes que tenho feito”, afirma Larissa.

Ao g1, a CropLife Brasil, entidade que representa as fabricantes de defensivos agrícolas, afirmou que o critério para a liberação de agrotóxicos no Brasil é “baseado em ciência” e “orientado por metodologias consolidadas internacionalmente” (veja nota completa no final da reportagem) .

Mortes por agrotóxicos

A contaminação por agrotóxicos também provoca mortes. No Brasil, são dois óbitos a cada dois dias e cerca de 20% das vítimas são crianças e adolescentes de até 19 anos, aponta um outro documento de Larissa, lançado na última semana, pela rede de ambientalistas Friends of the Earth Europe, organização que reúne ONGs e pesquisadores.

O relatório, que é assinado em parceria com a especialista holandesa em comércio Audrey Changoe, também usa a base de dados do Sinan, do Ministério da Saúde.

Europa é maior fabricante

Para Larissa, um dos pontos centrais deste debate, atualmente – e que, para ela, está por trás do aumento das intoxicações – é a aliança entre grandes empresas europeias que fabricam e exportam os agrotóxicos para o Brasil e o agronegócio nacional.

“Empresas europeias, como a Bayer/Monsanto e a Basf, que estão liderando os fabricantes europeus de agrotóxicos, têm promovido o acordo comercial UE-Mercosul através de grupos de lobby. Esse lobby tem buscado aumentar o acesso ao mercado para alguns de seus agrotóxicos mais danosos ao unir forças com associações brasileiras do agronegócio”, afirma o relatório da Friends of the Earth.

O documento da rede ambientalista aponta que, nos últimos três anos, Bayer e Basf juntas, tiveram 45 novos agrotóxicos aprovados no Brasil, sendo que 19 deles contêm substâncias proibidas na União Europeia.

Uma delas é o Fipronil, que é neurotóxico e está associado à morte de abelhas. Tem ainda o Dinotefuran, que também impacta abelhas; o Imazethapyr, que causa problemas respiratórios em humanos e é tóxico para plantas aquáticas e o Clorfenapir, que é altamente prejudicial para aves e abelhas.

‘Lobby do agronegócio’

Segundo o documento, uma estratégia de lobby usada pelas empresas de agrotóxico da União Europeia é “financiar vozes de terceiros para promover seus interesses comerciais”.

“Do lado brasileiro, o laboratório de ideias Instituto Pensar Agro promove mais uso de agrotóxicos e minimiza o papel do agronegócio no desmatamento. O Instituto Pensar Agro trabalha em parceria com tomadores de decisão do influente bloco do agronegócio no Congresso brasileiro”, destaca o relatório.

O g1 entrou em contato com o Instituto Pensar Agro, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

As pesquisadoras citam um levantamento feito pela rede “De Olho nos Ruralistas” que apontou que, entre 2019 e 2021, mais de 200 reuniões foram feitas entre o Instituto Pensar Agro e membros do governo Jair Bolsonaro.

“Fazendo isso, eles têm apoiado uma agenda legislativa que procura minar direitos indígenas, remover proteções ambientais e legitimar o desmatamento. Através dos poderosos grupos de lobby do agronegócio do Brasil – como o CropLife Brasil, fundado pela Bayer – as empresas europeias de agrotóxicos apoiam esforços que enfraquecem medidas de proteção ambiental”, acrescenta.

Uma dessas medidas, segundo o relatório da rede ambientalista, seria o apoio à aprovação do projeto de lei dos agrotóxicos (PL 6299/02), que muda as regras de liberação desses produtos. O texto, que tramita no Congresso, é chamado por ambientalistas de “PL do Veneno”.

O g1 procurou a Bayer, a Basf e Syngenta, que afirmaram reforçar o posicionamento da CropLife Brasil, organização que representa todo o setor. Em nota, a entidade disse que, em sua avaliação:

“[…] a modernização da legislação vigente, por exemplo, é condição para a garantia de um futuro sustentável. Nesse cenário, a aprovação do PL 6299/02 permitirá o acesso mais rápido a tecnologias mais modernas, seguras e eficazes, que, em geral, têm sido disponibilizadas aos produtores agrícolas de países desenvolvidos de cinco a oito anos antes do que aos nossos agricultores, o que reduz a competitividade do agronegócio brasileiro”.

Quem discorda do projeto, ressalta, por exemplo, que a legislação proposta dá menor poder ao Ibama e à Anvisa no processo de autorização de novos registros – as duas entidades avaliam o risco ambiental e aos humanos, respectivamente, do uso dos agrotóxicos.

Já quem concorda, afirma que o projeto moderniza a legislação, ao agilizar os registros e seguir padrões internacionais de aprovações.

Nota completa da CropLife

“Em resposta ao relatório “Comércio tóxico – A ofensiva do lobby dos agrotóxicos da União Europeia no Brasil”, publicado em 28 de abril de 2022 pelas entidades Friends of the Earth e Seattle to Business Network, a CropLife Brasil vem a público esclarecer algumas afirmações trazidas pelo conteúdo e que não correspondem à realidade dos fatos.

A CropLife Brasil é uma associação que reúne especialistas e empresas que atuam na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias em quatro áreas essenciais para a produção agrícola sustentável: germoplasma (mudas e sementes), biotecnologia, defensivos químicos e produtos biológicos. Criada em 2019, a organização é resultado da união de entidades que antes representavam cada um destes setores individualmente (Andef, CIB, ABCBio, AgroBio e Braspov).

Defendemos soluções integradas para a agricultura brasileira em parceria com diferentes segmentos da sociedade, incluindo mais de 50 empresas, públicas e privadas, brasileiras e estrangeiras, entidades da sociedade civil e academia científica.

Trabalhamos ainda pela promoção da inovação em tecnologias de proteção e melhoramento de plantas, que trazem impactos positivos nas dimensões ambientais, sociais e econômicas da produção agrícola. A associação fomenta ainda a educação para o uso correto das tecnologias no campo e permitindo que produtores possam usufruir de seus benefícios de forma segura. Todas as práticas são alicerçadas em anos de pesquisa e pela experiência de agricultores no mundo todo. Dessa maneira, sustentabilidade é uma realidade com a qual nos comprometemos, não apenas um discurso.

Adicionalmente, a CropLife Brasil tem como missão dialogar com a opinião pública sobre tendências para a agricultura brasileira. Em nossa avaliação, a modernização da legislação vigente, por exemplo, é condição para a garantia de um futuro sustentável. Nesse cenário, a aprovação do PL 6299/02 permitirá o acesso mais rápido a tecnologias mais modernas, seguras e eficazes, que, em geral, têm sido disponibilizadas aos produtores agrícolas de países desenvolvidos de cinco a oito anos antes do que aos nossos agricultores, o que reduz a competitividade do agronegócio brasileiro.

A associação está comprometida em apoiar os agricultores no enfrentamento dos desafios decorrentes das mudanças climáticas e busca soluções que aumentam a resiliência e a produtividade no campo. Dessa maneira, respaldamos a construção de marcos regulatórios que, ao mesmo tempo, dialogam com a contemporaneidade e têm potencial de melhorar a capacidade de resposta da agricultura no longo prazo. O aumento da oferta e da diversidade de fornecedores e origens para os insumos de defesa vegetal é uma maneira de favorecer o abastecimento de alimentos para uma população crescente.

Por fim, ao contrário do que o relatório diz, somos firmes em nosso apoio às regulamentações que favoreçam o avanço da inovação agrícola. Consideramos que o critério decisivo para a avaliação e aprovação de moléculas, princípios ativos ou quaisquer outras soluções agrícolas seja baseado em ciência, orientado por metodologias consolidadas internacionalmente e parâmetros de segurança para consumo de alimentos determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Codex Alimentarius. Entendemos que tecnologia e inovação são ferramentas essenciais para a produção de alimentos seguros e saudáveis de maneira sustentável.”

FONTE G1

Minas confirma outras duas mortes de bebês por Covid-19

Estado registrou 105 óbitos de crianças pela doença, a maior parte deles de bebês de menos de um ano

Minas Gerais confirmou a morte de mais dois bebês com menos de um ano no boletim epidemiológico desta segunda-feira (7). Desde o início da pandemia, 54 bebês dessa faixa etária morreram no Estado, 12 deles em 2022. 

Ela é a que mais concentra óbitos por Covid-19 em Minas, onde 105 crianças de até 11 anos morreram. As mortes foram registradas em quase todas as regiões, exceto na Triângulo do Norte. Só nos dois primeiros meses de 2022, foram 22 óbitos. 

Além deles, Minas registrou três óbitos por Síndrome Inflamatória Multisisstêmica Pediátrica (SIM-P), quadro que pode acometer crianças e adolescentes até semanas após a infecção pela Covid-19. Durante toda a pandemia, 177 casos foram confirmados. 

FONTE O TEMPO

Oito crianças morreram por Covid em Minas desde o início de 2022

A maior parte dos óbitos em janeiro foi de bebês menores de um ano

Em janeiro deste ano, sete crianças com menos de 12 anos morreram por Covid-19 em Minas Gerais, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). A maioria dos óbitos no primeiro mês do ano, quatro deles, foram de bebês menores de um ano, sem comorbidades conhecidas. 

Dois adolescentes, de 13 e 14 anos, também morreram devido à Covid-19 em janeiro, um deles sem comorbidades identificadas. Em fevereiro, mais uma criança, residente de Extrema, no Sul do Estado, morreu aos 6 anos, de acordo com os dados da SES-MG. 

Neste ano, o Estado não registrou oficialmente novas mortes por Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), que pode atingir crianças semanas depois da infecção pelo coronavírus. Desde o início da pandemia, 176 casos foram confirmados e três crianças morreram.

Atualmente, a vacinação contra Covid-19 é aprovada para crianças acima de 5 anos e a campanha está em curso no Estado. Em Belo Horizonte, a prefeitura vacinará crianças de 8 e 7 anos neste sábado (5) e, nesta sexta-feira (4), abriu repescagem para quem já havia sido convocado.

FONTE O TEMPO

Anticorpos contra Covid podem passar para bebês pelo leite materno, diz USP

Uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP), constatou que mães vacinadas podem transmitir anticorpos contra Covid-19 para os bebês pelo leite materno.

Os resultados foram notados em colaboradoras lactantes do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP, responsável por conduzir o estudo.

As mães analisadas foram imunizadas com a Coronavac. No entanto, estudos equivalentes foram feitos em outros países, como Israel, Estados Unidos e Espanha, mostrando que as vacinas Pfizer, Moderna e Oxford/Astrazeneca também induzem anticorpos no leite.

Reforço com segunda dose

Segundo o estudo, a segunda dose ainda aumentou mais o nível de anticorpos das gestantes e, em algumas das colaboradoras, níveis altos de anticorpos contra a covid-19 mantiveram-se no leite materno mesmo depois de alguns meses de amamentação.

“O leite materno é importante justamente porque carrega um grande repertório de anticorpos, acumulados ao longo da vida da gestante”, explica a professora Magda Carneiro Sampaio, do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP, vice-presidente do Conselho Diretor do Instituto da Criança do HC.

Magda ainda ressalta que “Esse anticorpo [advindo do leite] é muito interessante, porque tem uma ação fundamentalmente local, quase nada dele é absorvido. Sua ação é em todo o trato gastrointestinal do bebê”.

Casos raros

Apesar dos resultados favoráveis, os casos confirmados no organismo de bebês ainda são isolados.

No Brasil, há um episódio registrado em Tubarão (SC) onde um bebê de 2 anos, amamentado pela mãe que havia se vacinado, recebeu a confirmação de anticorpos de SARS-COV 2 por meio de um exame pedido pelo médico. E mais de 60 casos em MG.

Com informações de Agência Brasil

FONTE SONOTICIA BOA

Em Congonhas, 23 bebês com menos de um ano estão com suspeita de coronavírus

De acordo com o Boletim Epidemiológico da Prefeitura de Congonhas da última terça-feira (14), 23 bebês estão sendo investigados com suspeita de terem contraído o novo coronavírus, representando 0,5% do total. Além disso, outras 156 crianças, de 1 a 9 anos, também estão passando pela mesma investigação pela Covid-19 na Cidade dos Profetas.

No total, são 4.519 casos sendo investigados sendo, além dessas crianças, 168 jovens, de 10 a 19 anos, 3.641 de pessoas com idade entre 20 a 59 anos, representando 80,6% do total.

Já os casos investigados de pessoas que fazem parte do grupo de risco pela idade, são 476 de pacientes com idade entre 60 e 79, e 53 são casos com mais de 80 anos.

Cinco casos de coronavírus foram confirmados ontem em Congonhas, dando em um total de 144 confirmações da doença, sendo 70 já recuperados. Além disso, dois óbitos foram confirmados, outros dois descartados e ainda há quatro mortes pela doença em investigação. (Mais Minas)

Bombeiros Militares salvam dois bebês engasgados em Barbacena

Em menos de duas horas os Bombeiros de Barbacena salvaram dois bebês engasgados por leite materno, no primeiro caso, a guarnição da Unidade de Resgate retornava de uma ocorrência, quando na Rua Sena Madureira no bairro Pontilhão, foram interceptados por um veículo particular, de dentro do automóvel, saiu uma mãe desesperada com um bebê de um mês e onze dias no colo, inconsciente e cianótico e o entregou nas mãos dos Bombeiros.
O chefe da Guarnição, Sgt Celso, tomou o recém-nascido nos braços e executou as manobras de desobstrução com eficiência surtindo o efeito esperado rapidamente, o bebê retomou a respiração e nível de consciência sendo encaminhada a Santa de Casa de Barbacena.
Assim que a Unidade de Resgate chegou a Sede da 2ª Cia Independente, recebemos uma ligação pelo número 193, relatando a obstrução de um recém-nascido de apenas oito dias, também por leite materno, no bairro Farias, desta vez como o bairro era afastado o rádio-operador Cb Alex, juntamente com o Cb Clevis, repassaram as manobras de desobstrução enquanto a Unidade de Resgate iniciava o deslocamento.
O solicitante encontrava-se muito nervoso e o recém-nascido não apresentava reação aos procedimentos informados pelos rádio-operadores, assim foi orientado a continuar executando a compressões torácicas contínuas e iniciar o deslocamento em carro próprio até ser interceptado pela Unidade de Resgate.
No deslocamento encontraram a Unidade de Resgate, os Bombeiros assumiram os procedimentos logrando êxito nas manobras, o bebê retomou a respiração voluntária e o nível de consciência, sendo também encaminhado a Santa Casa de Barbacena. Segundo informações da Unidade Hospitalar os bebês encontram-se recuperando bem e aparentemente sem sequelas.

“É muito amor de sobra e Lucas será sempre nosso filho. Não queremos substituição”, diz mãe que teve o bebê trocado no Hospital Queluz

Uma história na qual o amor, o sofrimento e angústia são os principais ingredientes. Tudo começou há mais de 23 anos quando o filho da professora Rosana Aparecida, de 50 anos, e do produtor rural, Oswaldo do Carmo, moradores da comunidade de São Vicente, em Lafaiete, foi trocado no berçário do Hospital Queluz.

Criado com amor incondicional, os pais conviveram com constantes questionamentos sobre a paternidade, já que Lucas Francisco, hoje com 23 anos, tinha uma identidade física não compatível com a genética familiar. Ele é o caçula de uma família de 3 filhos.

Surgiram as dúvidas, desconfiança e boatos, mas a família sofreu durante longos anos com o constrangimento que a situação gerava. Dona Rosana conta que as desconfianças intrigavam, já que a cor e o cabelo chamavam a atenção, mas por outro lado o bisavô de Lucas era negro.

Depois de 20 anos do nascimento de Lucas, no final de novembro de 2015, os pais decidiram por um fim a dúvida como também a família. Resolveram fazer o teste de DNA e em janeiro de 2016 veio a surpresa do resultado que provou que o jovem não era filho biológico de Rosana e Oswaldo.

Surgiram então outras as angústias para contar a Lucas sobre sua verdadeira paternidade. Dona Rosana relatou a nossa reportagem o sofrimento para revelar o caso ao filho. Ela não dormia tomada pela ansiedade, insegurança e o medo. “Ele sempre foi muito questionador e crítico. Não poderia inventar história mas contar a verdade. E foi o que aconteceu”, disse.

Um mês após o resultado do DNA, o jovem Lucas já sabia da história a que o destino lhe aprontara. O amor com que o filho sempre foi tratado superou a possibilidade de um trauma. Ao contrário, uniu ainda mais a família. “Ele sempre será nosso filho. É muito amor de sobra”, diz a mãe emocionada.

O sentimento recíproco é comungado e testemunhado por Lucas. “Nunca faltou amor. Fui criado em um ambiente saudável e tratado como filho. Nunca fui rejeitado ou tratado com diferença. Ao contrário sobram carinho e amor”, assinalou, reconhecendo que quando se tornou adulto as dúvidas levantadas sobre a paternidade também o afligia.

O filho Lucas e mãe Rosana exibem DNA; amor superou os traumas/CORREIO DE MINAS

Justiça

Iniciou-se então outro lado da história quando os pais de Lucas decidiram acionar a justiça contra o Hospital Queluz acusando a instituição de negligente. Há quase dois anos eles cobram reparação do dano e pedem indenização, mas alegam lentidão no processo. “Buscamos a exposição na mídia para nos ajudar a resolver esta situação que já dura mais de dois anos sem uma solução”, diz Rosana. Nesta segunda feira, dia 2, o caso ganhou uma reportagem nacional no jornal da Record.

A família alega que o hospital se recusa a ceder os registros de bebês para que ela possa reconhecer o verdadeiro filho. “Não queremos substituir o nosso, mas fazer um encontro de famílias e resgatar estes elos que nos une.”, diz Rosana.

O Hospital alega desconhecimento do caso, mas em março do ano passado ocorreu uma audiência entre as partes. O advogado do Queluz alega prescrição no caso já que aconteceu há mais de 23 anos. “Para o reconhecimento de paternidade não há prescrição”, protesta o filho Lucas.

Família acusa hospital Queluz de negligente no caso e pede transparências nos registros de nascimentos/Reprodução

Ele conta que fez uma pesquisa na internet quando deparou com inúmeros casos semelhantes, porém o hospital ajudou no reencontro das famílias liberando os registros. “São inúmeros casos espalhados pelo Brasil. Mas em Lafaiete ainda não encontramos boa vontade para resgatarmos nossa verdadeira identidade”, diz Lucas Francisco.

Rosana ainda se lembra dos momentos do nascimento do filho e pede que o hospital confira em seus registros os bebês que nasceram um dia antes e um dia depois ao seu, já que permaneceu internada por dois dias. “Entrei no hospital num sábado e ganhei o Francisco no domingo pela manhã, mas tive alta somente na segunda feira. Neste período, vi meu filho no nascimento e quando sai do hospital e não o amamentei neste período”, conta Rosana. “Sabemos por que tudo o que passamos que não será Justiça que vai reparar nosso sofrimento”, assinala a mãe.

Reencontro de famílias

Diversos testemunhos nas redes sociais reforçam o carinho e amor com que Lucas foi criado pelos pais. A amiga dele, Letícia Ferreira fez um desabafo emocionante. “Eu sou amiga da família e me sinto na obrigação de tentar ajudá-los porque acho que todos têm direitos de se conhecer e deixar os julgamentos do hospital para a justiça. A família do Lucas tem pessoas maravilhosas. O Lucas foi criado para ser uma grande pessoa, o amor que eles têm um sobre os outros é lindo de ver, e ele é sim uma pessoa de boa índole, caráter e um amigo excepcional, mesmo não sendo filho de sangue, ele tem a essência dessa família, o carinho doce de todos eles, e afinal família não é aquela que põem no mundo, é aquela que enche de amor até a pessoa crescer e virar adulto! Seria importante eles se conhecerem porque é uma chance de fazer um vínculo entre todos, por mais impactante que seja,diferente e atípico,as famílias merecem abraçar seus filhos,e os dois bebês trocados merecem ter uma oportunidade de saber que essa é uma nova chance de ganhar um novo irmão! O Lucas nasceu no Hospital Queluz,no dia 19/11/1994, se vocês conhecem alguém que por acaso nasceu lá e foi nesse dia,entre em contato conosco,a ajuda de vocês será importante”.

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