Auxílio Combustível de R$ 250: O que é e quando entra em vigor

Tramita em caráter conclusivo na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 535/22. O texto é responsável por criar o Auxílio Combustível de até R$ 250. O intuito é reduzir os impactos dos preços dos combustíveis (gasolinaetanol e diesel) para os profissionais que trabalham com veículos, tanto nas áreas de entrega ou transporte de passageiros.

De acordo com o texto, famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), que participam de programas sociais federais, são o principal público-alvo da medida. Para ter acesso ao benefício, o núcleo familiar deverá receber até dois salários mínimos (R$ 2.424) como renda mensal.

Quem vai receber o Auxílio Combustível?

A proposta em tramitação estabelece o pagamento do benefício para os motoristas de táxis, de vans escolares, de aplicativos de mobilidade e caminhoneiros. Famílias de baixa renda também poderão receber a ajuda.

O intuito é que esses grupos recebam um benefício mensal de até R$ 250. Para não ficar defasado, a previsão é de que, a cada semestre, o valor do programa seja atualizado conforme as variações do preço médio dos combustíveis.

Quando o Auxílio Combustível será lançado?

Caso seja aprovado em todas as etapas, o Auxílio Combustível será implementado somente a partir de 31 de outubro de 2022. Isso porque já terá ocorrido o segundo turno das eleições presidenciais. Dessa forma, caberá ao Executivo regulamentar a nova lei.

Atualmente, a proposta tramita em caráter conclusivo, em que o texto é analisado nas comissões da Câmara para, em seguida, ser enviado ao Senado. Restam ainda votar as comissões de Seguridade Social e Família, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

14º salário: pagamentos seguirão até 2023?

Embora tenha recebido parecer favorável no último dia 22 de setembro da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, como já mencionado, a proposta não foi aprovada definitivamente.

O Projeto de Lei 4367/2020 também foi aprovado na Comissão de Finanças e Tributação e já foi encaminhado para apreciação e votação na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania.

Após as análises e feedback dessas casas, o texto seguirá para o Senado Federal, onde poderá ser concedido ou não. Além disso, caso os senadores façam algumas alterações no documento, o mesmo retornará para uma nova votação na Câmara dos Deputados.

Por fim, considerando as aprovações de todas as casas do Congresso Nacional, o texto será encaminhado ao presidente da república, Jair Bolsonaro, que deverá assinar dando a sanção.

Quem vai receber o 14º salário?

Caso a proposta seja aprovada e sancionada, os segurados do INSS que terão direito ao novo benefício serão aqueles que recebem:

  • Aposentadoria;
  • Pensão por morte;
  • Auxílio-doença;
  • Auxílio-acidente;
  • Auxílio-reclusão

Com relação aos beneficiários que não terão direito ao abono extra, são aqueles que recebem o BPC, pensão mensal vitalícia e beneficiários do amparo previdenciário por invalidez do trabalhador rural.

Contudo, vale ressaltar que caso o PL seja concedido, os beneficiários terão acesso ao 14º salário nos anos de 2021, 2022 e 2023.

Beneficiários do Bolsa Família vão receber o 13º salário?

Em 2019, os beneficiários do Bolsa Família receberam o 13º salário. Na ocasião, o pagamento foi para cumprir uma promessa da campanha do presidente Jair Bolsonaro. Porém, no ano passado o abono extra não foi liberado. Desta forma, os segurados se questionam se esse ano o benefício será concedido novamente.

O 13º salário foi liberado em 2019 aos beneficiários do Bolsa Família com o valor equivalente a parcela tradicional do programa, sem acréscimos ou perdas. A concessão ocorreu mediante a uma Medida Provisória assinada por Bolsonaro.

Naquele ano o orçamento da medida foi de R$ 2,5 bilhões. Já em 2020, o abono extra não foi liberado devido ao surgimento da pandemia da Covid-19 e consequentemente a implementação do Auxílio Emergencial.

Além disso, o texto que viabilizou o pagamento do abono natalino em 2019 tinha perdido a validade. Desta forma, não havia previsão para uma nova liberação. Neste sentido, é quase certo que aconteça a mesma coisa este ano.

A intenção do Governo Federal é lançar o novo programa social, o Auxílio Brasil. A iniciativa pretende substituir o Bolsa Família com um formato mais turbinado, abrindo espaço para novos contemplados e aumentado o valor médio da mensalidade.

20 milhões devem perder o auxílio emergencial em novembro; saiba mais

Diante do fim do Auxílio Emergencial, ao menos 20 milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade social devem perder o benefício no mês de novembro. A partir do próximo mês, muitos brasileiros não devem mais receber nenhum benefício, ou ainda, aguardar a prorrogação do auxílio emergencial.

20 milhões devem perder o auxílio emergencial em novembro

Em suma, o novo Bolsa Família, o Auxílio Brasil, deve beneficiar menos beneficiários que o Auxílio Emergencial. O governo ainda não esclareceu as questões relacionadas à origem do financiamento do Auxílio Brasil. De acordo com o ministro da Cidadania, João Roma, por meio do auxílio, vai ser ampliada a cobertura do Bolsa Família.

De acordo com o Ministério da Cidadania, os dados mostram que o número de pessoas beneficiadas foi reduzido. O que em agosto de 2021, eram 39,4 milhões de beneficiários, atualmente são 35 milhões, após os cadastros serem reavaliados.

Cerca de 20 milhões (57%) das pessoas beneficiadas não estão no CadÚnico. Essas pessoas se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Entretanto não chegaram a ganhar o Bolsa Família, e por isso, não devem entrar para o Auxílio Brasil, até o mês de dezembro.

São ao menos 5 milhões de beneficiários do auxílio emergencial que se encontram no cadastro no CadÚnico, mas não estão no Bolsa Família. Esse, apenas devem receber o Auxílio Brasil até o final de 2021, caso o governo cumpra com a promessa de zerar a fila.

Por fim, o governo defende que com o avanço da vacinação e a queda dos números de óbitos e infectados, deve haver o pagamento do auxílio apenas para quem é extremamente vulnerável. Entretanto, o governo não leva em conta que os impactos da pandemia devem durar muito mais tempo para os mais pobres.

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