Três jovens morrem após cabeça d’água atingir cachoeira

As buscas por uma mulher desaparecida após uma uma cabeça d’água atingir uma cachoeira no município de Paranavaí, noroeste do Paraná, seguem nesta terça-feira (19/3). Três adolescentes morreram na tarde do último domingo (17/3) após o ocorrido. Os mortos tinham 15, 16 e 17 anos. A pessoa desaparecida é a mãe de uma das vítimas. Os nomes não foram revelados pela corporação.

A cabeça d’água é o aumento repentino do volume de um rio ou ribeirão provocado por fortes chuvas. Um grupo de sete pessoas em excursão foi atingido quando estava no local conhecido como Toca do Rato, no ribeirão Paranavaí, dentro da cidade. Três conseguiram deixar a água.

As buscas pela mulher desaparecida seguem nesta terça (19). Os bombeiros já percorreram seis quilômetros do ribeirão, conforme o tenente Jean Carlos da Silva. A procura pela desaparecida é dificultada pela quantidade de pedras ao longo do curso d’água, impedindo o uso de embarcações. “As buscas são feitas a pé”, diz o tenente.

A região de Paranavaí vinha enfrentando forte calor ao longo da última semana, mas o tempo virou nesse domingo (17) e choveu no município.

Os adolescentes que morreram tinham 15, 16 e 17 anos — Foto: Reprodução/g1

Corpo de Bombeiros Alerta para o risco de Cabeça D´água

Todos os anos, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) atende mais de mil ocorrências envolvendo casos de afogamento em todo o estado e uma média de 200 casos de óbitos por ano. Boa parte desses eventos acontecem em regiões de cachoeiras, rios e lagos.

No dia 07 de janeiro de 2024, bombeiros foram acionados para resgatar um grupo de 16 pessoas que ficaram ilhadas na cachoeira de Braúnas, na região da Serra do Cipó. Os banhistas ficaram presos em um ponto próximo a cachoeira e foram retirados do local com o apoio dos militares e da aeronave Arcanjo do CBMMG. Em 2021, uma cabeça d’água arrastou dezenas de pessoas em Capitólio, ferindo várias vítimas e deixando pelo menos três sem vida.

Minas tem cachoeiras que atraem turistas de todas as partes do país, mas as belas quedas d’água podem esconder riscos como o famoso fenômeno típico de verão, mais conhecido como cabeças d’água, que nada mais é do que é o aumento rápido do nível de um curso de água, devido à chuva de grande intensidade que, normalmente, ocorre nas cabeceiras dos rios ou em trechos mais altos de seu percurso, onde ocorre o escoamento superficial da água.

O grande volume de água pode surpreender os banhistas, mas dá sinais claros de que está prestes a ocorrer, por isso, o ideal é observar os seguintes indícios:

Se a correnteza começa a ficar mais rápida e a trazer muitas folhas e galhos, indica que está descendo um grande volume de água. Vale também observar a movimentação dos animais. As aves fogem da chuva da cabeceira e voam no sentido contrário.

A cor da água também pode ser um indicativo de que o fenômeno está acontecendo. Se a água começar a ficar mais turva, é hora de deixar o rio em direção a um local seguro. Vale destacar que os lugares mais recorrentes são os trechos do rio com encostas íngremes e afastadas das nascentes, onde o nível da água tende a aumentar com maior vazão. Se o local já possui sinalização de alertas para possíveis cabeças d’água, redobre a atenção e a qualquer indicativo de chuva jamais se arrisque.

Uma forma de evitar o problema é ficar mais próximo à nascente do rio, onde a possibilidade de acontecer a cabeça-d’água é menos provável e optar por frequentar locais que contem com salva-vidas. Se ainda assim for surpreendido, procure proteção para só depois continuar o percurso. Não tente atravessar a correnteza. O ideal é buscar um lugar mais alto, longe do rio, e esperar a enxurrada passar.

Outra forma de planejar o passeio e evitar aborrecimentos é se certificar das condições do tempo, sempre avisar outras pessoas e não ir sozinho. Checar a previsão não apenas para os arredores do curso d’água, mas também para toda a região, evitará surpresas desagradáveis e garantirá mais proveito na diversão

Ciclistas são surpreendidos por “cabeça d’água”, na Serra do Cipó 

Grupo fazia uma trilha quando começou a chover na região; bombeiros enviaram helicóptero Arcanjo para fazer resgatar

Um grupo de nove ciclistas ficou preso em uma trilha após serem surpreendidos por uma fenômeno conhecido “cabeça d´água” – aumento repentino de águas -, na tarde desta quinta-feira (11), na região da Cachoeira da Farofa, na Serra do Cipó, distrito de Santana do Riacho, a 110 km de Belo Horizonte.

De acordo com os bombeiros, o grupo passava pelo local chamado de trilha da Pinguela. Com a chuva, o nível das águas do “Rio Mascote” aumentou e não permitiu que os ciclistas retornassem pelo mesmo percurso, por conta da “cabeça d’água”. Os bombeiros foram acionados ao local e, com apoio do helicóptero Arcanjo, conseguiram encontrar e resgatar os ciclistas. Nenhum deles ficou ferido.

“Cabeça d’água”

Os bombeiros recomendam cautela para quem frequenta áreas de cachoeiras nessa época de chuvas, por conta da “cabeça d’água”. O fenômeno acontece quando há um aumento rápido e repentino do nível de um rio corrente ou cheio, devido às chuvas nas cabeceiras ou em trechos mais altos de seu percurso.  

FONTE R7

Corpo de Bombeiros de Minas Gerais alerta para o risco de cabeça d’água no verão

Chuvas intensas na nascente podem causar o fenômeno e pegar banhistas de surpresa; Checar a previsão do tempo é sempre uma boa forma de prevenir acidentes

Todos os anos, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) atende mais de mil ocorrências envolvendo casos de afogamento em todo o estado e uma média de 200 casos de óbitos por ano. Boa parte desses eventos acontecem em regiões de cachoeiras, rios e lagos.

No último domingo (7), bombeiros foram acionados para resgatar um grupo de 16 pessoas que ficaram ilhadas na cachoeira de Braúnas, na região da Serra do Cipó. Os banhistas ficaram presos em um ponto próximo a cachoeira e foram retirados do local com o apoio dos militares e da aeronave Arcanjo do CBMMG. Em 2021, uma cabeça d’água arrastou dezenas de pessoas em Capitólio, ferindo várias vítimas e deixando pelo menos três sem vida.

Minas tem cachoeiras que atraem turistas de todas as partes do país, mas as belas quedas d’água podem esconder riscos para banhistas. O famoso fenômeno típico de verão, mais conhecido como cabeças d’água, é o aumento rápido do nível de um curso de água devido à chuva de grande intensidade que, normalmente, ocorre nas cabeceiras dos rios ou em trechos mais altos de seu percurso, onde acontece o escoamento superficial da água.

O grande volume de água pode surpreender os banhistas, mas dá sinais claros de que está prestes a ocorrer, por isso, o ideal é observar os seguintes indícios:

Se a correnteza começa a ficar mais rápida e a trazer muitas folhas e galhos, indica que está descendo um grande volume de água. Vale também observar a movimentação dos animais. As aves fogem da chuva da cabeceira e voam no sentido contrário.

A cor da água também pode ser um indicativo de que o fenômeno está acontecendo. Se a água começar a ficar mais turva, é hora de deixar o rio em direção a um local seguro. Vale destacar que os lugares mais recorrentes são os trechos do rio com encostas íngremes e afastadas das nascentes, onde o nível da água tende a aumentar com maior vazão. Se o local já possui sinalização de alertas para possíveis cabeças d’água, redobre a atenção e a qualquer indicativo de chuva jamais se arrisque.

Uma forma de evitar o problema é ficar mais próximo à nascente do rio, onde a possibilidade de acontecer a cabeça-d’água é menos provável e optar por frequentar locais que contam com salva-vidas. Se ainda assim for surpreendido, procure proteção para só depois continuar o percurso. Não tente atravessar a correnteza. O ideal é buscar um lugar mais alto, longe do rio, e esperar a enxurrada passar.

Outra forma de planejar o passeio e evitar aborrecimentos é se certificar das condições do tempo, sempre avisar outras pessoas e não ir sozinho. Checar a previsão não apenas para os arredores do curso d’água, mas também para toda a região, evitará surpresas desagradáveis e garantirá mais proveito na diversão.  

FONTE AGÊNCIA MINAS

Tromba d’agua ou cabeça d’agua? Entenda o fenômeno natural de rios e cachoeiras

Quando chega o verão, a procura por locais com banho de rio e cachoeiras aumenta bastante. Porém, é nesta estação de chuvas intensas que concentra-se a maior chance de ocorrência de temporais nas cabeceiras dos rios, elevando em pouco tempo a vazão das águas. Eis no verão que muitas regiões do Brasil são propensas a ocorrência de tromba d’água, representando um grande perigo para quem estiver em rios e cachoeiras.

Tromba d’água ou Cabeça d’água: qual é a diferença?

A tromba d’água é o termo popular, mas não o mais correto, utilizado para descrever o aumento rápido e repentino do nível de um rio, quando chove nas cabeceiras (nascentes) ou em trechos mais altos de seu percurso. O volume de água do rio ou da cachoeira pode subir vários metros em pouco tempo, formando uma enxurrada destruidora e geralmente, sem deixar tempo suficiente para que os banhistas possam sair e abrigar-se.

Este vídeo de autor desconhecido demonstra claramente o fenômeno Cabeça d’água ocorrendo num rio.

O aumento rápido e repentino das águas tem alto poder destrutivo. Dependendo da intensidade, esse fenômeno natural pode arrastar árvores, animais, pessoas, blocos de rocha, etc, além de causar transbordos nas margens do rio e enchentes em regiões do entorno.

Cabeça d’água é o nome mais correto desse fenômeno natural, uma vez que a definição de tromba d’água remete ao fenômeno semelhante ao tornado, que ocorre no mar ou lagos, elevando as águas para o ar no formato de um cone. Nossa equipe presenciou uma pequena tromba d’água na Patagônia Chilena durante uma expedição. Popularmente entretanto, o termo Tromba d’água é mais usado que Cabeça d’água.

Sinais de tromba d’água (cabeça d’água): como identificar?

Não se engane por achar que um dia limpo e sem aparente chance de chuva isenta riscos de tromba d’água. De fato, não precisa estar chovendo para o fenômeno acontecer: basta as chuvas ocorrerem no alto do curso de um rio, há quilômetros de distância de onde você está, para que se forme um grande volume de água, podendo descer de forma violenta, levando tudo o que encontrar pelo seu trajeto.

Fizemos uma lista para você conseguir identificar os primeiros sinais que indiquem a aproximação de uma tromba d’água. São os seguintes:

  1. Aumento repentino no volume e força da água;
  2. Mudança de cor da água, ficando mais suja e barrosa;
  3. Presença de detritos como galhos e folhas na água;
  4. Volume de som alto vindo do alto do rio.

Como antecipar o risco de uma tromba d’água?

Se você estiver planejando tomar um banho de rio ou de cachoeira, fique sempre atento à presença densa de nuvens na parte alta dos rios. Também recomendamos pesquisar sobre a ocorrência de trombas d’água na região onde você vai, além das possíveis rotas de fuga caso aconteça uma tromba d’água. Observe bem o ambiente à sua volta, assim que chegar, para conseguir definir os melhores caminhos (geralmente locais mais elevados) para salvar sua vida e a vida de quem estiver próximo a você.

Caso aconteça uma tromba d’água, obviamente, saia do rio ou da cachoeira o mais rápido possível, avisando quem estiver à sua volta. Caso você não consiga sair do curso do rio e fugir para uma parte mais elevada, então a melhor opção é abrigar-se em local que possa oferecer segurança e esperar a tromba d’água perder velocidade e volume, até baixar.

Para concluir, não deixe de aproveitar banhos de rios e de cachoeiras no verão, mas esteja sempre atento da possibilidade de tromba d’água e dos riscos que o fenômeno envolve para não ser surpreendido pelas correntezas!

FONTE NATTRIP

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