Laboratório submete remédio para câncer infantil à aprovação do SUS

Conitec tem 180 dias para avaliar medicamento contra neuroblastoma

Famílias de crianças com neuroblastoma com necessidade de acesso ao medicamento de alto custo betadinutuximabe (que tem o nome comercial Qarziba) podem ter novidades neste ano. O laboratório farmacêutico Recordati divulgou que submeteu esta semana o remédio à avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

Se aprovado, o medicamento passa a fazer parte do sistema público e atender crianças com esse tipo de tumor maligno. Agora, a Conitec tem o prazo de 180 dias (prorrogáveis por mais 90 dias) para a análise da proposta.

Um caso que ficou conhecido da doença recentemente foi o do menino Pedro, de 5 anos de idade, filho da antropóloga Beatriz Matos e do indigenista Bruno Pereira, assassinado em 2022. O neuroblastoma é o terceiro tipo de câncer infantil mais recorrente e representa de 8% a 10% de todos os tumores infantis.

Incidência

Há uma estimativa de surjam 387 novos casos de neuroblastoma no Brasil por ano, e, ao menos, metade estariam classificados como neuroblastoma de alto risco (HRNB).

“Reafirmamos nosso compromisso de construção para acesso público pleno desta imunoterapia”, apontou o laboratório em nota. No documento, a empresa defendeu que o medicamento é recomendado para neuroblastoma de alto risco por agências internacionais de avaliação de tecnologias de saúde como do Reino Unido, da Escócia, da Irlanda, da Bélgica, da Suécia, da Polônia, da Austrália, de Taiwan e de Hong Kong para o tratamento dos pacientes.

No Brasil, a Anisa autorizou o uso do medicamento em 2021, mas sem aprovação da Conitec, o tratamento só é possível na rede privada.

Indicações

O remédio, conforme defende o laboratório, é indicado para pacientes a partir dos 12 meses, e que já foram tratados com quimioterapia de indução “e que tenham alcançado pelo menos uma resposta parcial, seguida de terapêutica mieloablativa e transplante de células tronco; bem como em pacientes com história de recidiva ou neuroblastoma refratário, com ou sem doença residual”.

O Qarziba, conforme argumenta a empresa farmacêutica, foi utilizado em estudos clínicos desde 2009 em 126 centros em mais de mil pacientes em 18 países. “A imunoterapia anti-GD2, como é o Qarziba, não apenas melhora a sobrevida, como também reduz o risco de que todos os tratamentos anteriores pelos quais esses pacientes passam falhem com recidiva”.

Evolução da ciência

Em reportagem publicada pela Agência Brasil no último dia 5, a oncologista Arissa Ikeda, do Instituto Nacional do Câncer, contextualizou que, na última década principalmente, existiu um grande esforço para a melhoria dos tratamentos dessas crianças.

O tratamento é considerado pela médica uma evolução importante no tratamento contra o neuroblastoma. Ela explica que os tratamentos mais longos envolvem períodos de oito meses a mais de um ano.

Dificuldades

Famílias têm relatado as dificuldades de terem acesso a esses medicamentos de alto custo. Muitas vezes, é necessário recorrer a vaquinhas para conseguir arrecadar os recursos, já que o pedido a planos de saúde ou à rede pública por meio da Justiça é demorado.

Avaliação

Na semana passada, o ministério da Saúde divulgou que “acompanha e apoia com o máximo interesse as pesquisas e os avanços tecnológicos para tratamentos que podem ser incorporados ao SUS”.

Até aquele momento, o governo havia divulgado que nenhuma empresa havia solicitado incorporação de novo medicamento para tratamento da neuroblastoma no SUS. “A pasta já se reuniu com o laboratório fabricante para demonstrar a possibilidade de análise pela Conitec e está pronta para iniciar o processo de avaliação, assim que a empresa solicitar a incorporação”, explicou o ministério na ocasião.

FONTE ITATIAIA

Autismo supera câncer em custos de planos de saúde, diz setor

Empresas atribuem alta a novas regras da ANS e dizem ver aumento de desperdícios

O aumento na demanda por tratamentos para pacientes com transtorno do espectro autista e outros transtornos globais de desenvolvimento virou um tema de preocupação no mercado de planos de saúde.

Empresas de diferentes portes relatam avanço dos gastos com as terapias do tipo, que já começam a atingir patamares da oncologia —área que tradicionalmente consome a principal fatia das contas, segundo entidades do setor.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) em um grupo de operadoras associadas da entidade, em 2023, o custo com terapias de TEA (transtorno do espectro autista) e TGD (transtornos globais de desenvolvimento) superou 9% do custo médico, enquanto os tratamentos oncológicos ficaram em 8,7%.

Há poucos anos, tais tratamentos costumavam representar menos de 2% das contas do setor, segundo a Abramge.

Os custos começaram a incomodar as empresas após mudanças regulatórias anunciadas pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) a partir de 2021, quando o órgão determinou que as pessoas com TEA teriam direito a um número ilimitado de sessões com psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos para o tratamento de autismo na cobertura dos planos.

Em 2022, as medidas foram expandidas para contemplar a cobertura de quaisquer métodos ou técnicas indicadas pelo médico para o atendimento dos pacientes com TGD.

A norma considera a CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), que abrange diagnósticos de autismo infantil, síndrome de Rett e de Asperger entre os exemplos de transtornos globais do desenvolvimento.

As operadoras, no entanto, não podem negar cobertura se o prescritor usar os parâmetros da CID-11, que se trata de uma versão atualizada do documento da OMS (Organização Mundial de Saúde), ainda não obrigatória no Brasil.

Em seguida, a ANS também determinou novos ajustes no rol de cobertura, liberando o número ilimitado de sessões para todos os usuários dos planos, com qualquer doença ou condição de saúde listada pela OMS.

Pelos dados mais recentes da agência, o número de sessões e consultas de fonoaudiologia saltou de um patamar de 8 milhões em 2021 para mais de 10 milhões no ano seguinte.

Os atendimentos de psicologia subiram de 28 milhões para quase 35 milhões, enquanto a terapia ocupacional saiu de 3,3 milhões para 4,7 milhões de sessões e consultas no período.

As altas foram impulsionadas pelos diagnósticos de TGD e TEA, segundo a Abramge.

De 2021 até o ano passado, a associação diz ter verificado um crescimento de 74,4% no custo das terapias de TEA e TGD, enquanto as oncológicas avançam 37,3%.

Ao mesmo tempo, também crescem as reclamações de pacientes contra empresas de planos de saúde, motivadas por problemas como negativa de cobertura, descredenciamento de clínicas e cancelamento de contratos.

José Cechin, superintendente do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), estima que o número de pacientes com TEA que têm acesso à saúde privada no Brasil gire em torno de 500 mil pessoas.

Além da mudança regulatória, ele vê outros fatores responsáveis pelo avanço na demanda, como a evolução dos diagnósticos ao longo dos anos.

Segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, a prevalência de crianças de 8 anos de idade no espectro autista era de 1 em 150 no ano 2000, proporção que subiu para 1 a cada 36 em 2020.

“O diagnóstico aumentou muito no mundo, por várias razões. Se aperfeiçoou a técnica do diagnóstico e as famílias querem dar melhores condições às crianças”, diz Cechin.

Na avaliação da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), as terapias ilimitadas abriram brechas para a ocorrência de desperdícios e abusos.

O efeito nas contas varia conforme o perfil das companhias. As que trabalham com reembolso têm sido mais impactadas.

Segundo Vera Valente, diretora da FenaSaúde, o setor tem enfrentado casos de fraudes praticadas por clínicas que estão pagando planos de saúde em nome de pacientes para solicitar reembolso de tratamentos com sobrecarga de horário, entre outras distorções.

“O que questionamos são os abusos. A maioria dos beneficiários, que age corretamente, está pagando a conta de quem faz abusos. Há situações escancaradamente fraudulentas. Há casos de paciente com 82 horas de terapia semanal. É inviável. Um paciente de 11 anos apresentou 154 solicitações de reembolso em pouco mais de dois anos. Só em psicoterapia foram 1.800 sessões, um total de R$ 550 mil”, diz Valente.

Para a ONG de defesa do consumidor Idec, os casos de fraude não são responsabilidade do beneficiário comum.

Ana Carolina Navarrete, coordenadora do Idec, avalia que o crescimento do número de consultas reflete, na verdade, uma demanda que estava reprimida, porque as regras anteriores eram muito restritivas e não davam conta de suprir a real necessidade dos pacientes.

“Sabemos que boa parte das negativas de cobertura de procedimentos como sessões de psicoterapia, fisioterapia, fonoaudiólogos e outros era corriqueiramente negada pelos planos, com justificativa de que o rol da ANS só determinava a cobertura até 12 sessões ao ano, em boa parte dos casos”, diz Navarrete.

Cassio Alves, superintendente da Abramge, nega que a intenção das empresas seja restringir o acesso dos beneficiários ao serviço.

“O problema não é liberar o acesso ao que for necessário. O problema é não qualificar esse acesso. Quando há um vazio regulatório em que falta uma diretriz para utilizar esse acesso, além de ocorrer um sobreuso, você permite que oportunistas se aproveitem. A preocupação é segurança e eficácia. Temos que direcionar essas terapias para oferecer o que é cientificamente comprovado e seguro para as crianças. [O acesso] está sendo feito de forma descoordenada. Tem de ter uma diretriz, uma linha de cuidado, um protocolo, sob pena de sacrificar a segurança, a eficácia e, claro, o custo-efetividade”, diz Alves.

A ANS confirma que vem observando aumento dos custos em saúde em geral, mas ressalva que a agência não tem estudo específico sobre o montante de recursos destinados ao atendimento de beneficiários com TGD e afirma que não regula os valores de serviços e insumos praticados pelo mercado.

FONTE FOLHA DE SÃO PAULO

Governo inclui covid-19, burnout e câncer como doenças do trabalho

Alterações dão respaldo a auditores fiscais do trabalho

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira, 29, a atualização na lista de doenças relacionadas ao trabalho. Portaria já foi publicada incluindo 165 novas patologias, apontadas como responsáveis por danos à integridade física ou mental do trabalhador.

Entre as patologias estão a covid-19, distúrbios músculos esqueléticos e alguns tipos de cânceres.

Transtornos mentais como Burnout, ansiedade, depressão e tentativa de suicídio também foram acrescentados à lista. Foi ainda reconhecido que o uso de determinadas drogas pode ser consequência de jornadas exaustivas e assédio moral, da mesma forma como o abuso de álcool que já constava na lista.

Os ajustes receberam parecer favorável dos ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social e passam a valer em 30 dias.

Com as mudanças, o poder público deverá planejar medidas de assistência e vigilância para evitar essas doenças em locais de trabalho, possibilitando ambientes laborais mais seguros e saudáveis.

As alterações também dão respaldo para a fiscalização dos auditores fiscais do trabalho, favorecem o acesso a benefícios previdenciários e dá mais proteção ao trabalhador diagnosticado pelas doenças elencadas. A atualização leva em conta todas as ocupações. Ou seja, vale para trabalhadores formais e informais, que atuam no meio urbano ou rural.

Lista de doenças ocupacionais 

A lista de doenças ocupacionais foi instituída em 1999. O documento é composto por duas partes: a primeira apresenta os riscos para o desenvolvimento de doenças e a segunda estabelece as doenças para identificação, diagnóstico e tratamento.

Com a atualização, a quantidade de códigos de diagnósticos passa de 182 para 347. A lista pode ser conferida no Diário Oficial da União.

De acordo com o Ministério da Saúde, a atualização foi prioridade da nova gestão e reflete a retomada do protagonismo da coordenação nacional da política de saúde do trabalhador.

As inclusões foram avaliadas pela Renast – Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador em seu 11º encontro conhecido como Renastão, que começou na segunda-feira, 27, e se encerrou nesta quarta-feira, 29, em Brasília.

Instituída em 2002, a Renast tem papel estratégico no desenvolvimento da atenção integral à saúde do trabalhador e envolve o Ministério da Saúde e as secretarias de saúde de estados, municípios e do Distrito Federal.

Quase 3 milhões de casos de doenças ocupacionais foram atendidos pelo SUS entre 2007 e 2022, segundo apontam dados do Sinan – Sistema de Informação de Agravos de Notificação, que é gerenciado pelo Ministério da Saúde. De todas as notificações, 52,9% está relacionada com acidentes de trabalho graves.

Conforme os dados do Sinan, 26,8% das notificações foram geradas pela exposição a material biológico; 12,2% devido a acidente com animais peçonhentos; e 3,7% por lesões por esforços repetitivos ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Somente em 2023, já são mais de 390 mil casos notificados de doenças relacionados ao trabalho.

Confira a lista completa.

Informações: Agência Brasil.

FONTE MIGALHAS

Governo inclui covid-19, burnout e câncer como doenças do trabalho

Alterações dão respaldo a auditores fiscais do trabalho

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira, 29, a atualização na lista de doenças relacionadas ao trabalho. Portaria já foi publicada incluindo 165 novas patologias, apontadas como responsáveis por danos à integridade física ou mental do trabalhador.

Entre as patologias estão a covid-19, distúrbios músculos esqueléticos e alguns tipos de cânceres.

Transtornos mentais como Burnout, ansiedade, depressão e tentativa de suicídio também foram acrescentados à lista. Foi ainda reconhecido que o uso de determinadas drogas pode ser consequência de jornadas exaustivas e assédio moral, da mesma forma como o abuso de álcool que já constava na lista.

Os ajustes receberam parecer favorável dos ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social e passam a valer em 30 dias.

Com as mudanças, o poder público deverá planejar medidas de assistência e vigilância para evitar essas doenças em locais de trabalho, possibilitando ambientes laborais mais seguros e saudáveis.

As alterações também dão respaldo para a fiscalização dos auditores fiscais do trabalho, favorecem o acesso a benefícios previdenciários e dá mais proteção ao trabalhador diagnosticado pelas doenças elencadas. A atualização leva em conta todas as ocupações. Ou seja, vale para trabalhadores formais e informais, que atuam no meio urbano ou rural.

Lista de doenças ocupacionais 

A lista de doenças ocupacionais foi instituída em 1999. O documento é composto por duas partes: a primeira apresenta os riscos para o desenvolvimento de doenças e a segunda estabelece as doenças para identificação, diagnóstico e tratamento.

Com a atualização, a quantidade de códigos de diagnósticos passa de 182 para 347. A lista pode ser conferida no Diário Oficial da União.

De acordo com o Ministério da Saúde, a atualização foi prioridade da nova gestão e reflete a retomada do protagonismo da coordenação nacional da política de saúde do trabalhador.

As inclusões foram avaliadas pela Renast – Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador em seu 11º encontro conhecido como Renastão, que começou na segunda-feira, 27, e se encerrou nesta quarta-feira, 29, em Brasília.

Instituída em 2002, a Renast tem papel estratégico no desenvolvimento da atenção integral à saúde do trabalhador e envolve o Ministério da Saúde e as secretarias de saúde de estados, municípios e do Distrito Federal.

Quase 3 milhões de casos de doenças ocupacionais foram atendidos pelo SUS entre 2007 e 2022, segundo apontam dados do Sinan – Sistema de Informação de Agravos de Notificação, que é gerenciado pelo Ministério da Saúde. De todas as notificações, 52,9% está relacionada com acidentes de trabalho graves.

Conforme os dados do Sinan, 26,8% das notificações foram geradas pela exposição a material biológico; 12,2% devido a acidente com animais peçonhentos; e 3,7% por lesões por esforços repetitivos ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Somente em 2023, já são mais de 390 mil casos notificados de doenças relacionados ao trabalho.

Confira a lista completa.

Informações: Agência Brasil.

FONTE MIGALHAS

Os 5 sinais no corpo do homem que podem indicar câncer de próstata

O corpo, muitas vezes, apresenta sinais que podem acender um alerta na saúde. Com os homens não é diferente. Há sintomas que o público masculino pode notar para um diagnóstico cada vez mais precoce, o que ajuda nas chances de cura. É preciso estar atento a esses sinais e buscar ajuda médica especializada.

De acordo com a médica oncologista clínica, da Oncoclínica Alagoas, Patrícia Amorim, há 5 sinais mais comuns que o homem pode observar no corpo que podem indicar o câncer de próstata. São eles:

  • dificuldade em urinar;
  • demora para começar e terminar de urinar;
  • sangue na urina;
  • diminuição do jato de urina, e
  • necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.

“Esses sinais não precisam aparecer todos juntos para servirem como alerta. Mas se um deles surgir já é importante buscar o esclarecimento médico”, orienta Drª Patrícia Amorim.

Mas a médica faz uma ressalva importante, de que não é preciso ficar desesperado diante de algum desses sinais. “Não é preciso se desesperar, ou buscar informações na Internet, ou ainda já concluir que está com câncer. Outras doenças também podem apresentar alguns desses sintomas. O melhor é manter a regularidade dos check-ups e procurar o médico para conversar sobre a situação”, recomenda a profissional.

Médica oncologista clínica, da Oncoclínica Alagoas, Drª Patrícia Amorim 

A oncologista clínica aproveita também para reforçar sobre a importância da busca pelo médico o quanto antes, pois o tratamento precoce aumenta as chances de cura e diminui as sequelas. “O câncer é uma doença que pode agir silenciosamente e só demonstrar sinais quando avança e compromete o funcionamento de algum órgão. Sendo assim, quando diagnosticado no início, esses órgãos são protegidos, são preservados, e nós conseguimos tratar com uma maior chance de cura e aumento de sobrevida, uma vez que a intervenção foi iniciada antes da sua progressão ou seja, em suas fases iniciais. E é justamente na fase inicial que o tratamento, na maioria dos casos, é mais efetivo”, destaca a médica.

Serviço

TNH1, reconhecendo a importância de campanhas de conscientização e para levar ainda mais informação, durante este mês, em parceria com a Oncoclinica e a Unima Afya, realiza a série “Cores da Prevenção: Novembro Azul”, uma série de reportagens sobre câncer de próstata e a saúde do homem.

Na Oncoclínica, pacientes em tratamento contra o câncer recebem tratamento humanizado, com equipe multiprofissional.

Unima/ Afya disponibiliza orientação jurídica e atendimento gratuito para a comunidade em sua clínica de saúde.

FONTE TNH1

Os 5 sinais no corpo do homem que podem indicar câncer de próstata

O corpo, muitas vezes, apresenta sinais que podem acender um alerta na saúde. Com os homens não é diferente. Há sintomas que o público masculino pode notar para um diagnóstico cada vez mais precoce, o que ajuda nas chances de cura. É preciso estar atento a esses sinais e buscar ajuda médica especializada.

De acordo com a médica oncologista clínica, da Oncoclínica Alagoas, Patrícia Amorim, há 5 sinais mais comuns que o homem pode observar no corpo que podem indicar o câncer de próstata. São eles:

  • dificuldade em urinar;
  • demora para começar e terminar de urinar;
  • sangue na urina;
  • diminuição do jato de urina, e
  • necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.

“Esses sinais não precisam aparecer todos juntos para servirem como alerta. Mas se um deles surgir já é importante buscar o esclarecimento médico”, orienta Drª Patrícia Amorim.

Mas a médica faz uma ressalva importante, de que não é preciso ficar desesperado diante de algum desses sinais. “Não é preciso se desesperar, ou buscar informações na Internet, ou ainda já concluir que está com câncer. Outras doenças também podem apresentar alguns desses sintomas. O melhor é manter a regularidade dos check-ups e procurar o médico para conversar sobre a situação”, recomenda a profissional.

Médica oncologista clínica, da Oncoclínica Alagoas, Drª Patrícia Amorim 

A oncologista clínica aproveita também para reforçar sobre a importância da busca pelo médico o quanto antes, pois o tratamento precoce aumenta as chances de cura e diminui as sequelas. “O câncer é uma doença que pode agir silenciosamente e só demonstrar sinais quando avança e compromete o funcionamento de algum órgão. Sendo assim, quando diagnosticado no início, esses órgãos são protegidos, são preservados, e nós conseguimos tratar com uma maior chance de cura e aumento de sobrevida, uma vez que a intervenção foi iniciada antes da sua progressão ou seja, em suas fases iniciais. E é justamente na fase inicial que o tratamento, na maioria dos casos, é mais efetivo”, destaca a médica.

Serviço

TNH1, reconhecendo a importância de campanhas de conscientização e para levar ainda mais informação, durante este mês, em parceria com a Oncoclinica e a Unima Afya, realiza a série “Cores da Prevenção: Novembro Azul”, uma série de reportagens sobre câncer de próstata e a saúde do homem.

Na Oncoclínica, pacientes em tratamento contra o câncer recebem tratamento humanizado, com equipe multiprofissional.

Unima/ Afya disponibiliza orientação jurídica e atendimento gratuito para a comunidade em sua clínica de saúde.

FONTE TNH1

Você bebe este refrigerante? Estudo aponta ligação surpreendente com câncer

Veja o estudo que relacionou o refrigerante de cola com o câncer e os resultados gerados a partir disso.

Os refrigerantes de cola, com sua doçura atraente e efervescência refrescante, têm sido uma bebida popular em todo o mundo por décadas. No entanto, pesquisas recentes estão revelando um lado sombrio dessas bebidas carbonatadas.

Não se trata apenas da quantidade de açúcar que eles contêm, mas também do fosfato, um ingrediente comum em refrigerantes de cola.

Conheça o estudo que lançou luz sobre como o fosfato presente nesses refrigerantes pode estar relacionado ao surgimento do câncer.

O papel do fosfato em refrigerantes de cola

O fosfato é um aditivo alimentar frequentemente utilizado em refrigerantes de cola para realçar o sabor e prolongar a validade.

Ele é adicionado na forma de ácido fosfórico e pode ser encontrado em uma variedade de alimentos e bebidas processadas. Embora o fosfato seja um nutriente essencial para o corpo, o excesso pode ser prejudicial.

O estudo

Um estudo recente analisou a relação entre o consumo de refrigerantes de cola e o risco de câncer. Os resultados foram surpreendentes e preocupantes.

Resultados do estudo

  • Aumento do risco de câncer: O estudo descobriu que o consumo regular de refrigerantes de cola estava associado a um aumento significativo no risco de câncer. Os participantes que consumiam essas bebidas com frequência tinham um risco maior de desenvolver câncer em comparação com aqueles que as consumiam com menos frequência ou não as consumiam;
  • Fosfato: Embora o açúcar nos refrigerantes de cola seja frequentemente culpado pelos problemas de saúde associados a essas bebidas, os pesquisadores descobriram que o fosfato pode ser um fator igualmente importante. O excesso de fosfato no corpo pode perturbar o equilíbrio do cálcio e do fósforo, levando a uma série de problemas de saúde, incluindo câncer;
  • Ação no microambiente tumoral: O estudo também sugeriu que o fosfato presente nos refrigerantes de cola pode afetar o microambiente tumoral, tornando-o mais propício para o crescimento de células cancerígenas. Isso pode explicar por que o consumo dessas bebidas está ligado a um maior risco de câncer.

Mecanismos biológicos

Os pesquisadores por trás do estudo acreditam que o fosfato pode influenciar o risco de câncer de várias maneiras:

  • Desregulação do metabolismo: O excesso de fosfato pode desencadear desregulações no metabolismo das células, tornando-as mais propensas a se tornarem cancerígenas;
  • Inflamação crônica: O fosfato em excesso também pode desencadear uma resposta inflamatória crônica no corpo, o que pode promover o desenvolvimento do câncer;
  • Alterações no microambiente tumoral: Como mencionado anteriormente, o fosfato pode criar um ambiente favorável para o crescimento de células cancerígenas, tornando o corpo mais suscetível ao câncer.

FONTE CAPITALIST

Você bebe este refrigerante? Estudo aponta ligação surpreendente com câncer

Veja o estudo que relacionou o refrigerante de cola com o câncer e os resultados gerados a partir disso.

Os refrigerantes de cola, com sua doçura atraente e efervescência refrescante, têm sido uma bebida popular em todo o mundo por décadas. No entanto, pesquisas recentes estão revelando um lado sombrio dessas bebidas carbonatadas.

Não se trata apenas da quantidade de açúcar que eles contêm, mas também do fosfato, um ingrediente comum em refrigerantes de cola.

Conheça o estudo que lançou luz sobre como o fosfato presente nesses refrigerantes pode estar relacionado ao surgimento do câncer.

O papel do fosfato em refrigerantes de cola

O fosfato é um aditivo alimentar frequentemente utilizado em refrigerantes de cola para realçar o sabor e prolongar a validade.

Ele é adicionado na forma de ácido fosfórico e pode ser encontrado em uma variedade de alimentos e bebidas processadas. Embora o fosfato seja um nutriente essencial para o corpo, o excesso pode ser prejudicial.

O estudo

Um estudo recente analisou a relação entre o consumo de refrigerantes de cola e o risco de câncer. Os resultados foram surpreendentes e preocupantes.

Resultados do estudo

  • Aumento do risco de câncer: O estudo descobriu que o consumo regular de refrigerantes de cola estava associado a um aumento significativo no risco de câncer. Os participantes que consumiam essas bebidas com frequência tinham um risco maior de desenvolver câncer em comparação com aqueles que as consumiam com menos frequência ou não as consumiam;
  • Fosfato: Embora o açúcar nos refrigerantes de cola seja frequentemente culpado pelos problemas de saúde associados a essas bebidas, os pesquisadores descobriram que o fosfato pode ser um fator igualmente importante. O excesso de fosfato no corpo pode perturbar o equilíbrio do cálcio e do fósforo, levando a uma série de problemas de saúde, incluindo câncer;
  • Ação no microambiente tumoral: O estudo também sugeriu que o fosfato presente nos refrigerantes de cola pode afetar o microambiente tumoral, tornando-o mais propício para o crescimento de células cancerígenas. Isso pode explicar por que o consumo dessas bebidas está ligado a um maior risco de câncer.

Mecanismos biológicos

Os pesquisadores por trás do estudo acreditam que o fosfato pode influenciar o risco de câncer de várias maneiras:

  • Desregulação do metabolismo: O excesso de fosfato pode desencadear desregulações no metabolismo das células, tornando-as mais propensas a se tornarem cancerígenas;
  • Inflamação crônica: O fosfato em excesso também pode desencadear uma resposta inflamatória crônica no corpo, o que pode promover o desenvolvimento do câncer;
  • Alterações no microambiente tumoral: Como mencionado anteriormente, o fosfato pode criar um ambiente favorável para o crescimento de células cancerígenas, tornando o corpo mais suscetível ao câncer.

FONTE CAPITALIST

O chá pouco explorado no Brasil que pode prevenir câncer

Alguns estudos científicos destacaram a eficácia da erva no combate ao câncer de mama, abrindo caminho para novos tratamentos

Um estudo científico mostrou os efeitos do chá de oolong no crescimento das células causadoras do câncer de mama, reduzindo drasticamente o risco da doença. A pesquisa foi publicada na Anticancer Research.

No texto, os especialistas revelam que trataram algumas células cancerígenas (ER+, PR+, HER2+ e triplo negativo) com diferentes concentrações de chá verde, oolong e preto.

Descobriu-se que os extratos de chá oolong são eficazes no bloqueio e redução dos danos ao DNA causados ​​pelas células cancerígenas, inibindo seu crescimento e proliferação. Não só isso: o chá oolong também tem potencial quimiopreventivo.

Pesquisa descobre que chá de oolong pode proteger contra o câncer de mama
Créditos: IP Galanternik D.U./istock

Pesquisa descobre que chá de oolong pode proteger contra o câncer de mama

O estudo envolveu milhares de pessoas que vivem na China e na província de Fujian. Nessas áreas, grandes quantidades de chá oolong são consumidas como parte da dieta diária. Os pesquisadores observaram que quem bebia essa bebida tinha um risco 50% menor de desenvolver câncer de mama e 68% menos risco de morrer por causa desse tumor do que a média nacional.

Hoje 78% do chá produzido no mundo é preto, 20% é chá verde, enquanto apenas 2% da produção diz respeito ao chá oolong, uma percentagem muito pequena que poderá aumentar se as propriedades benéficas desta planta se confirmarem.

FONTE CATRACA LIVRE

O chá pouco explorado no Brasil que pode prevenir câncer

Alguns estudos científicos destacaram a eficácia da erva no combate ao câncer de mama, abrindo caminho para novos tratamentos

Um estudo científico mostrou os efeitos do chá de oolong no crescimento das células causadoras do câncer de mama, reduzindo drasticamente o risco da doença. A pesquisa foi publicada na Anticancer Research.

No texto, os especialistas revelam que trataram algumas células cancerígenas (ER+, PR+, HER2+ e triplo negativo) com diferentes concentrações de chá verde, oolong e preto.

Descobriu-se que os extratos de chá oolong são eficazes no bloqueio e redução dos danos ao DNA causados ​​pelas células cancerígenas, inibindo seu crescimento e proliferação. Não só isso: o chá oolong também tem potencial quimiopreventivo.

Pesquisa descobre que chá de oolong pode proteger contra o câncer de mama
Créditos: IP Galanternik D.U./istock

Pesquisa descobre que chá de oolong pode proteger contra o câncer de mama

O estudo envolveu milhares de pessoas que vivem na China e na província de Fujian. Nessas áreas, grandes quantidades de chá oolong são consumidas como parte da dieta diária. Os pesquisadores observaram que quem bebia essa bebida tinha um risco 50% menor de desenvolver câncer de mama e 68% menos risco de morrer por causa desse tumor do que a média nacional.

Hoje 78% do chá produzido no mundo é preto, 20% é chá verde, enquanto apenas 2% da produção diz respeito ao chá oolong, uma percentagem muito pequena que poderá aumentar se as propriedades benéficas desta planta se confirmarem.

FONTE CATRACA LIVRE

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