Dengue já matou 88 mineiros em menos de três meses; outros 350 óbitos são investigados

Lafaiete, Queluzito e Itaverava já registram mortes

Oitenta e oito mineiros já perderam a vida após contrair dengue. O novo balanço da epidemia no Estado foi divulgado nesta quinta-feira (14). Na comparação com a última segunda-feira, as mortes aumentaram 33%.

A situação pode se agravar ainda mais. Mais de 350 óbitos ainda são investigados. O Estado soma 211.768 casos, com outras 577 notificações pendentes de exames.

Chikungunya e zika
Até o momento, 21 pessoas já morreram em Minas devido à chikungunya. Outras 22 mortes são investigadas. Mais de 34 mil mineiros já tiveram a doença desde o início do ano, enquanto 54 mil casos suspeitos são investigados. Com relação à zika são 14 casos e 122 em investigação.

Na região

São ao menos 5 mortes nas cidades da região sendo 3 em Lafaiete (MG), uma em Queluzito e outra em Itaverava. Cinco óbitos são investigados em Lafaiete.

Em meio ao caos e colapso na saúde, ativista apresenta pedido de abertura de CPI em Lafaiete (MG)

Foi lido no Plenário da Câmara de Conselheiro Lafaiete (MG) na noite de ontem (11), um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) protocolado pelo ativista Talysson Zebral. Segundo ele, a cidade vem sofrendo desde antes do período da pandemia (COVID-19), graves problemas na saúde pública municipal. Importante ressaltar, que esta Casa instalou a CPI do Covid-19 visando investigar diversas irregularidades e omissão pelo Executivo Municipal, no qual foram detectadas diversos problemas e omissão.
O Conselho Municipal de Saúde, como órgão de saúde fiscalizador da aplicação dos recursos em saúde, vem recorrentemente apontando falhas e reprovando às contas do Executivo na aplicação de tais recursos.
“Ainda, nos últimos dias, foi notório o aumento de reclamações sobre o sistema municipal de saúde seja no plenário desta Casa, redes sociais e meios de
comunicação, sendo as críticas recorrentes como falta de médico, de competência na gestão, extensa fila de espera para exames e procedimentos médicos. Foram diversos vídeos que circularam nas redes sociais, a situação crítica da policlínica, onde vimos pacientes deitados em macas e locais improvisados por horas. Sem falar na suspenção de atendimento do SAMU por falta de equipamentos para receber os cidadãos”, citou Talysson.
Há duas semana, a Câmara aprovou por unanimidade o Requerimento proposto pelo vereador André Menezes (PL) solicitando a criação do Comitê de Crise da Saúde de Conselheiro Lafaiete, que traz em um de seus trechos: “verificamos que alguns destes temas apontam esgotamento do sistema de saúde do município e
podemos estar próximos de um colapso na saúde de Conselheiro Lafaiete”.

Lei pedido de CPI na íntegra.

Fiscalização da Vereadora Damires Rinarlly expõe as mazelas da saúde de Lafaiete (MG): “precisamos que ações urgentes e imediatas sejam tomadas”

O sistema de saúde público de Conselheiro Lafaiete(MG) enfrenta uma crise sem precedentes devido a uma série de questões, entre elas a ausência de médicos no município. Em suas redes sociais , a vereadora Damires Rinarlly (PV) mostrou o relato que recebeu de uma munícipe enquanto fiscalizava os ESF’s da cidade. A moradora, que está gestante, frisou a falta que os profissionais fazem nos postos de saúde, principalmente para as grávidas, idosos e crianças.

A ausência dos clínicos nos postos de saúde da cidade está causando angústia e dificuldades para toda a população. Os pacientes são deixados sem atendimento médico adequado na saúde primária e são forçados a suportar longos tempos de espera por serviços básicos na policlínica, que está sempre lotada.
 A vereadora Damires Rinarlly pontua que a escassez crônica de profissionais de saúde em Conselheiro Lafaiete é profundamente preocupante. A falta de profissionais, principalmente de médicos, limita severamente a capacidade de prestar cuidados adequados à população. O ônus recai sobre os demais profissionais nos postos, que ficam sobrecarregados e muitas vezes incapazes de atender à crescente demanda por serviços.
Durante as suas fiscalizações nos ESF’s, Damires Rinarlly constatou que diversos bairros estão passando também por uma preocupante condição estrutural, bem como escassez de suprimentos primordiais, como até mesmo os materiais de limpeza. A parlamentar salienta que o estado degradado da infraestrutura agrava ainda mais os desafios enfrentados pelos moradores que procuram assistência médica, já que os postos exibem condições precárias, com o crescimento generalizado de mofos, representando sérios riscos à saúde. “Esses ambientes insalubres e inseguros não apenas comprometem a qualidade do atendimento, mas também contribuem para a disseminação de doenças respiratórias entre pacientes e funcionários”, evidencia a vereadora.
O estado atual do sistema de saúde do Conselheiro Lafaiete exige atenção urgente e ações imediatas, ressalta Damires. Oportunamente, ela esclareceu que, enquanto membro do poder legislativo, vem tomando as medidas necessárias e cabíveis. Além da ficalização em todos os postos, a vereadora encaminhou diversos requerimentos à prefeitura acerca da contratação de mais médicos, benfeitorias nas estruturas e disponibilização de suprimentos essenciais.  

Câmara de Lafaiete pega fogo: contra o caos na saúde, vereadores criam comitê de crise para enfrentar o colapso no atendimento

Ontem a noite (29), a Tribuna Popular foi ocupada pela representante do movimento LGBTQIAPN+, Valdirine, que lançou duras críticas a postura da Câmara dfe Conselheiro Lafaiete (MG) em relação às minorias. “Vocês não vão nos tornar invisíveis. Vamos resistir. Vocês não vão nos silenciar. Não queremos tomar os direitos dos outros, mas que os nossos sejam respeitados”, assinalou, em meio às palmas da plateia. O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ é comemorado em 28 de junho, marco que representa o início da luta pelos direitos dessa comunidade. A data remete à resistência dos frequentadores do bar Stonewall Inn, marcada pela forte repressão policial no ano de 1969 em Nova York.

A sessão e a crise

Em mais uma noite incendiária, o caos na saúde de Lafaiete (MG) acirrou uma batalha de debates, troca de farpas e discussões com os nervos à “flor da pele”. Em meio a balbúrdia vivenciada no setor, os vereadores aprovaram, por unanimidade, a sugestão ao Prefeito Mário Marcus (União Brasil) de criação de um Comitê de Crise na saúde de Conselheiro Lafaiete (MG) para detalhamento dos problemas enfrentados, propor soluções e fiscalizar a execução. O comitê será formado por diversos representantes envolvidos no imbróglio que se tornou a área: falta de médicos, superlotação da policlínica, baixos salários, falta de gestão, drama da falta de leitos, enfim, o colapso do sistema.

As falas

O Vereador Pedro Américo (PT) criticou a situação da policlínica com pacientes deitados em macas improvisadas e sem qualquer dignidade. Na terça-feira, o SAMU foi obrigado a suspender os atendimentos com a ocupação de suas macas após a chegada ao local e retidas por falta de equipamento. “O povo não aguenta mais esta situação”.

“O cenário é alarmante, reflexo da incompetência e falta de gestão. Será que não há recursos para comprar macas?. Parece uma bagunça a saúde. Se teremos um hospital não foi graças ao Governador, mas infelizmente, as vítimas da tragédia de Brumadinho”, disparou Fernando Bandeira (União Brasil).

“O secretário pediu 60 dias e antes do tempo não aguentou a situação. A solução já passou da hora. Ainda ontem 15 ou 16 pessoas estavam internadas e a policlínica virou um hospital. O povo clama por socorro e fica pedindo misericórdia. Talvez estamos em situação igual ou pior do que o Covid-19”, protestou André Menezes (PL), primeiro a sugerir a instalação do comitê de crise.

“O problema vem do Executivo”, pontuou Sandro José (PRTB). “É muito oba-oba. São diversas obras inauguradas e a principal que o povo mais carece, não se faz nada”, analisou Erivelton Jayme (Patriotas). “Causa-nos muita revolta a falta de atendimento. O povo não estando sendo assistido no prioritário”, assinalou Renato Pelé (Podemos).

Prefeitura busca melhores salários e demora no envio dos projetos

O Líder do Prefeito, João Paulo Pé Quente (União Brasil) pediu urgência na votação de 2 projetos de lei, que entrarão em pauta na semana que vem, de redução da carga horária dos médicos especialistas e outro do aumento dos plantões médicos nos dias úteis equiparamendo o valor aos mesmos praticados aos finais de semana. “Há mais de 4 meses pedimos esta solução para não perder os profissionais. Este foi o motivo que o secretário deixou o cargo. Em tudo o que propunha havia obstáculos e má vontade. Ele parecia a rainha da Inglaterra. Foi isso o que ele me disse”. Erivelton e Pé Quente chegaram a um bate boca sobre a letargia de envio do projeto. “O momento é agora de resolvermos a situação e buscar soluções para nosso povo”, disse Pé Quente. “Se a gente tivesse levado a frente a CPI do Covid-19 muita coisa tinha sido consertada na saúde”, alfinetou Giuseppe Laporte (MDB).

Saúde, socorro! macas retidas na policlínica de Lafaiete impedem atendimento do Samu desde ontem; vereadores voltam a atacar caos na saúde

Mais uma sessão em que o caos na saúde ecoou no recinto da Câmara de Conselheiro Lafaiete (MG) na sessão da noite desta terça-feira (27) provocado pela saída do secretário municipal, Saulo Queiróz que durou menos de 60 dias no comando da pasta. Ele foi o 6º gestor da pasta ao longo de 6 anos.

Mas a situção é agravante. Segundo informações. Desde ontem a noite, o Samu está impossibilitado de realizar os atendimento já que as macas que levam os pacientes ficaram retidas por falta do equipamento pela superlotação na policlinica. A cidade está sem atendimento do SAMU desde ontem (27) as 18:00 horas a ambulância básica e a avançada desde a meia noite. A situação vem impossibilitando a equipe deslocamento para novos atendimentos, gerando insatisfação aos usuários dos serviços.

“Cabe ao prefeito uma solução para a saúde e que trate a área como prioridade para o povo não continuar sofrendo”, salientou Damires Rinarlly (PV). Segundo ela, as macas do SAMU estão sendo retidas por falta do equipamento no pronto socorro. “Além da falta de estrutura ainda acarreta problemas para outros órgãos”.

Novas críticas

A intenção de criar um comitê de crise ganhou força interna na tentativa de promover um diagnóstico do setor e propor soluções imediatas. Em mais uma noite, a saúde causou uma ampla discussão calorosa tomando quase toda a sessão. “O prefeito precisa tratar a saúde como prioridade e resolver os problemas dos mais pobres. O pronto socorro precisa de uma resposta urgente. É um absurdo. Temos um vice prefeito que é médico e está com os braços cruzados”, alfinetou Giuseppe Laporte (MDB).

Sandro José (PRTB) assinalou sobre a demora para validar receitas para uso de medicamentos contínuos. “Somente um comitê de crise para ajudar o novo gestor. Não tem macas no pronto socorro, não tem leitos. Que se faça a rampa de acessibilidade no pronto socorro. Desculpa para não executar tem toda hora”. Vado Silva (DC) sugeriu a instalação de elevador. “O povo está sofrendo muito. O pior lugar para ir em Lafaiete é no pronto socorro”, disparou Pedro Américo (PT).

Com distoante, o Vereador André Menezes (PL) lançou esperanças para a saúde em função de novas obras projetadas. “A gente enxerga luz no fim do túnel. É a UPA, o Hospital Regional, a UBS Santa Clara, o centro regional do Paulo VI. A questão não é fácil. Tomara que o prefeito coloque no cargo um gestor ou especialista. O secretário entrou pedindo 60 dias para melhorar a saúde e saiu antes do tempo. A saúde precisa de uma nova guinada. Fica o recado, que o prefeito contrate um especialista”.

“Acredito que precisamos recomeçar. São 13 anos que estou nesta Casa e os problemas são os mesmos. Tem de fazer algo diferente. Os problemas não são somente falta de médicos, mas em outros setores. Porque não contrataram os agentes admistrativos? Vamos mexer e é hora de mudanças. Temos que aproveitar estes momentos de transição para o novo gestor e propor o que precisamos ser mudado”, considerou João Paulo Pé Quente (União Brasil). Ele fez duras críticas ao comando da secretaria de fazenda e a procuradoria. “O Procurador tem de deixar de mandar e fazer o que precisa ser feito e fazenda cabe pagar. Os dois amarram as coisas e nada anda”. Jão Pauilo defendeu aumento no salário do secretário de saúde.

“Os funcionários são heróis de trabalhar neste ambiente. Se eles pararem a cidade para totalmente. O que falta é união”, encerrou Pastor Angelino (PP).

Para vereadores, policlínica chegou ao limite e cobram investimentos

São permanentes e incisivas as cobranças por melhorias na saúde de Conselheiro Lafaiete (MG) e o principal foco é a policlínica municipal. Entra e sai prefeito, mas estrutura física precária e as longas filas, nas quais pacientes passam até mais de 8 horas por situação constrangedora e desumana, permanecem inalteradas. No caso de Lafaiete, os serviços deterioram principalmente pela fragilidade da atenção básica e falta de recursos humanos, o tal turnover, classificado pelo atual gestor da pasta Saulo de Souza Queiroz, que assumiu há pouco mais de 40 dias.

Insatisfeitos com as cobranças populares, os vereadores, através da iniciativa de André Menezes, chegaram a ventilar a criação do comitê de crise cuja função seria de coordenar os trabalhos relativos à situação de risco que a saúde em Lafaiete está enfrentando. Da convocação de reuniões, distribuição de tarefas até as tomadas de decisões mais críticas.

Ainda esta semana, Fernando Bandeira (União Brasil) cobrou a contratação de mais médicos para ampliar o atendimento na policlínica como forma amenizar às longas filas. “Já sugeri que a prefeitura disponha de profissionais médicos, mas disseram que não tem espaço. Mas tem espaço sim. Pode instalar containers na parte de parte de baixo. Não podemos mais tolerar um paciente permanecer 4, 5 ou até 6 horas na fila. Isso é um desrespeito. Passou da hora de atitude”, protestou. “Não podemos esperar a conclusão da UPA e ficar aguardando uma solução. Deus sabe quando ela vai ficar pronta”.

Giuseppe Laporte (MDB) engrossou a fileira dos descontentes com a saúde de Lafaiete. “A situação está péssima. Se é para fazer mudanças, que se façam logo. A situação está no limite e o povo não pode ficar esperando a conclusão a UPA na esperança de melhorar o atendimento”, pontou cobrando uma solução sobre os médicos especialistas. “Concordo que temos como ampliar o atendimento na policlínica com mais médicos. Há espaço sim, basta boa vontade. A situação da saúde está nos limites do tolerável”, encerrou.

Drama sem fim: comerciante aguarda há mais de 30 horas na policlínica a espera de vaga em CTI

Prossegue o drama do comerciante, Raimundo Eduardo Nunes, 55 anos, mais conhecido como “DJ Raí” ou “Raí Do Camelô”.

Desde sábado (13) por volta das 23:00 ele está internado no Pronto Socorro de Lafaiete na angústia de uma vaga no SUS Fácil para fazer uma cirurgia de emergência para a retirada dois coágulos na cabeça.

A família está fazendo um apelo nas redes sociais. O comerciante precisa urgente de uma vaga para a sua transferência imediata para a realização da cirurgia e até o momento ainda não uma solução para seu caso.

É dramática sua situação de tantos outros lafaietenses que precisam de uma vaga no SUS Fácil. Este não é apenas um caso deste drama por que passam tantos pacientes na cidade.

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.