O lugar com lítio suficiente para produzir 375 milhões de carros elétricos

Descoberta de uma das maiores reservas de lítio do mundo pode modificar o mercado de produção de veículos elétricos

Que o Lago Salton, na Califórnia, é um grande depósito de lítio já se sabia há anos. Mas agora, um estudo do Departamento de Energia dos EUA concluiu que as reservas do cobiçado mineral são muito maiores do que o imaginado anteriormente.

Abundância de lítio

  • De acordo com o relatório divulgado, o lítio presente no lago é suficiente para construir baterias para 375 milhões de veículos elétricos, o que torna essa uma das maiores reservas do mineral do mundo.
  • Para fins de comparação, em toda a extensão dos Estados Unidos, existem atualmente cerca de 2,4 milhões de carros elétricos registrados.
  • No entanto, o mercado está aquecendo e algumas previsões indicam que haverá desabastecimento já em 2025.
  • O cenário futuro, combinado com a enorme dependência do mercado chinês, que produz lítio de forma abundante, faz da descoberta do novo reservatório uma grande notícia para as autoridades e empresas ocidentais.
  • As informações são da Electrek.
Lago Salton, na Califórnia, abriga uma das maiores reservas de lítio do mundo (Imagem: Yunpeng Li/Shutterstock)

Importância econômica e geopolítica da descoberta

O potencial de exploração é gigantesco, mas o desafio para retirar o mineral do solo não fica muito atrás. Por isso, a ideia é desenvolver e aperfeiçoar técnicas de extração do lítio da forma mais ecológica possível. As autoridades temem que as tradicionais perfurações e criações de enormes piscinas de evaporação deixem um rastro de destruição ambiental pelo caminho.

Algumas empresas já fazem planos para que a extração seja combinada com a produção de eletricidade geotérmica no local. Além disso, ainda são necessárias as liberações de licenças para exploração da região. Mas neste caso, a importância geopolítica do achado deve exercer uma enorme pressão para que tudo aconteça da forma mais rápida possível.

Atualmente, o lítio é considerado um dos minerais mais importantes do mundo. Um relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia aponta que a demanda por ele teve um aumento expressivo entre 2017 e 2022.

A alta procura pelos materiais se deve a necessidade cada vez maior do setor de energia. Segundo a agência, triplicou a demanda geral por lítio, usado na fabricação de baterias de veículos elétricos.

FONTE OLHAR DIGITAL

O lugar com lítio suficiente para produzir 375 milhões de carros elétricos

Descoberta de uma das maiores reservas de lítio do mundo pode modificar o mercado de produção de veículos elétricos

Que o Lago Salton, na Califórnia, é um grande depósito de lítio já se sabia há anos. Mas agora, um estudo do Departamento de Energia dos EUA concluiu que as reservas do cobiçado mineral são muito maiores do que o imaginado anteriormente.

Abundância de lítio

  • De acordo com o relatório divulgado, o lítio presente no lago é suficiente para construir baterias para 375 milhões de veículos elétricos, o que torna essa uma das maiores reservas do mineral do mundo.
  • Para fins de comparação, em toda a extensão dos Estados Unidos, existem atualmente cerca de 2,4 milhões de carros elétricos registrados.
  • No entanto, o mercado está aquecendo e algumas previsões indicam que haverá desabastecimento já em 2025.
  • O cenário futuro, combinado com a enorme dependência do mercado chinês, que produz lítio de forma abundante, faz da descoberta do novo reservatório uma grande notícia para as autoridades e empresas ocidentais.
  • As informações são da Electrek.
Lago Salton, na Califórnia, abriga uma das maiores reservas de lítio do mundo (Imagem: Yunpeng Li/Shutterstock)

Importância econômica e geopolítica da descoberta

O potencial de exploração é gigantesco, mas o desafio para retirar o mineral do solo não fica muito atrás. Por isso, a ideia é desenvolver e aperfeiçoar técnicas de extração do lítio da forma mais ecológica possível. As autoridades temem que as tradicionais perfurações e criações de enormes piscinas de evaporação deixem um rastro de destruição ambiental pelo caminho.

Algumas empresas já fazem planos para que a extração seja combinada com a produção de eletricidade geotérmica no local. Além disso, ainda são necessárias as liberações de licenças para exploração da região. Mas neste caso, a importância geopolítica do achado deve exercer uma enorme pressão para que tudo aconteça da forma mais rápida possível.

Atualmente, o lítio é considerado um dos minerais mais importantes do mundo. Um relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia aponta que a demanda por ele teve um aumento expressivo entre 2017 e 2022.

A alta procura pelos materiais se deve a necessidade cada vez maior do setor de energia. Segundo a agência, triplicou a demanda geral por lítio, usado na fabricação de baterias de veículos elétricos.

FONTE OLHAR DIGITAL

Minas inicia extração de lítio para setor de carros elétricos no exterior

Empresa canadense vai produzir lítio, na Região do Vale do Jequitinhonha, destinado a baterias de carros elétricos

A empresa canadense, Sigma Lithium, começou recentemente suas operações para produção e venda do lítio concentrado de alta pureza, após sua licença ambiental de operação ser aprovada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Semad) de Minas Gerais. 

A produção ocorre no complexo  ‘Grota do Cirilo’, situado nos municípios de Araçuaí e Itinga, na Região do Vale do Jequitinhonha. 

A previsão é que sejam vendidos aproximadamente 15 mil toneladas de lítio, em uma remessa inaugural, prevista para maio deste ano. O objetivo é alimentar a próxima geração de baterias de veículos elétricos com lítio ambientalmente sustentável e de alta pureza.

O lítio criado pela Sigma vai para as baterias de carros elétricos em países do hemisfério Norte, já que aqui no Brasil ainda não há a fabricação de automóveis elétricos. 

Empresa canadense já investiu mais de 3 bilhões(foto: Sigma Lithium/Divulgação)

De acordo com a CEO da  Sigma Lithium, Ana Cabral, a produção de lítio em Minas Geraisimpacta na geração de empregos nas cidades de forma direta e indireta. “Hoje tem mil pessoas lá na empresa, e a gente gera 13 mil empregos indiretos na região do Vale do Jequitinhonha, conectados a operação que mantém a empresa funcionando, o cargo de restaurante, o repositor de caminhão, manutenção de veículos, construção civil, indústria de concretos, costureira de uniformes, garçons, entre outros”, explica.

Investimento de 1 bilhão

Ana Cabral explica ainda que o recente investimento de 1 bilhão, anunciada em março deste ano, vai proporcionar a expansão das operações da empresa. “Então 2 bilhões já foram em dez anos, agora no décimo primeiro ano a gente triplica de tamanho”.

A Sigma pretende produzir nesta fase 1 do projeto, anualmente, 270 mil toneladas de concentrado de lítio sustentável de grau de bateria. Com a implantação das fases 2 e 3,  previstas para os próximos meses, a produção aumentaria para 766 mil toneladas anuais.  

Meio ambiente

A proposta da mineradora canadense  é ousada. A empresa afirma ser  a primeira e única do mundo a produzir lítio para carros elétricos que não degradam o meio ambiente, com poluição zero, totalmente sustentável.

“A Sigma Lithium foi criada há quase uma década e pretendia provar que a extração de lítio poderia ser feita em uma forma ambiental e socialmente responsável. É a única empresa no mundo que produz baterias de carros elétricos sem degradar o meio ambiente”, afirma Ana Cabral. De acordo com a mineradora, isso é possível por utilizarem energia renovável, água reutilizada e rejeitos empilhados a seco.

A CEO também explica como funcionam os processos na produção que não prejudicam o meio ambiente e são divididos em quatros princípios operacionais importantes. 

“Primeiro que o modo de processamento ele não utiliza reagentes químicos. Ela transforma o minério em insumo pré-químico. Nesta transformação ela agrega 70 a 100 vezes valor a este minério.”Ainda segundo Cabral,  na transformação não é utilizado químicos nocivos no processo de separação, purificação e concentração.

A segunda parte seria a não utilização convencional de barragem de rejeito, uma vez que os processos são feitos em empilhamento a seco. Já os dois últimos princípiops seriam a “água que é 100% reutilizada” na produção, e o uso da energia do etanol nas operações, “energia que é totalmente limpa”, pontua a CEO.

Por que Minas Gerais? 

A escolha da empresa por Minas Gerais, especialmente a região do Vale do Jequitinhonha, se deu, segundo a CEO, após pesquisas em países da América do Norte, África, Oceania. De acordo com Cabral, foi na região do Jequitinhonha que a Sigma Lithium encontrou um “lítio de altíssima qualidade, com um alto grau de pureza, e em quantidades enormes, um depósito riquíssimo de mais de 100 milhões de toneladas já descobertos e mapeados”.

A Sigma Lithium já está no Vale do Jequitinhonha há 10 anos e, durante todo esse tempo, investiu mais de 2 bilhões na infraestrutura necessária para o início da extração do lítio.

A meta é vender mais de 15 mil toneladas de lítio em maio de 2023(foto: Sigma Lithium/Divulgação)

FONTE ESTADO DE MINAS

Mega fábrica de carros elétricos no Brasil: tudo o que você precisa saber

A Bravo Motor Company é uma empresa que irá desenvolver no Brasil, mais especificamente em Minas Gerais, uma fábrica de carros elétricos que visa mudar o modo de transportar pessoas, objetos e até mesmo dados. Mais do que uma fábrica, a empresa pretende trazer soluções de serviços compartilhados e mobilidade sustentável. Veja detalhes.


Conheça a fábrica de carros elétricos que será situada em solo nacional, em Minas Gerias. Os primeiros modelos devem ser produzidos em 2024

(Foto: Divulgação / Bravo)

Fábrica de carros elétricos no Brasil: conheça a Bravo Motor Company

Atualmente, todo carro elétrico vendido em solo nacional é importado. As grandes montadoras que possuem unidades em solo nacional não produzem carros elétricos no Brasil, como a Renault, por exemplo.

A marca francesa tem uma fábrica na região sul do Brasil. No entanto, o Renault Kwid E-TECH é importado da China –  mesmo local que o iCar da Caoa Chery é produzido. Nesse último caso, a marca tem planos de eletrificar sua frota de elétricos e produzir os modelos localmente, em Jacareí – interior de São Paulo.

Porém, outros nomes talvez menos conhecidos – por enquanto – também farão parte de um futuro eletrificado no país, como é o caso da Bravo Motor Company, a BMC. Trata-se de uma empresa argentina, com sede na Califórnia (EUA), que desenvolverá em Minas Gerais uma fábrica de veículos elétricos em parceria com outra gigante do setor, a Rockewell Automation.

Mais que uma fábrica de veículos com zero emissão de carbono, as empresas pretendem desenvolver um completo de mobilidade elétrica, onde o conceito de mobilidade envolve serviço de compartilhamento de carros elétricos e demais tecnologias.

A primeira mega fábrica da América Latina será situada em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. No local, além dos carros elétricos, serão desenvolvidos conjunto de baterias.

O investimento inicial do projeto é calculado em US$ 4 bilhões, sendo que os primeiros veículos deverão ser produzidos  a partir de 2024. A expectativa inicial é de uma produção de 22.790 mil carros elétricos ao ano. Sobre as baterias, serão produzidos cerca de 43,7 mil kits durante o mesmo período.

Conheça a fábrica de carros elétricos que será situada em solo nacional, em Minas Gerias. Os primeiros modelos devem ser produzidos em 2024
Empresa quer focar em soluções de mobilidade (Foto: Divulgação)

Após 2029 os planos devem ser ainda mais ambiciosos: cerca de 14 mil empregos diretos e indiretos serão criados.

Operando na Califórnia desde 2012, a Bravo Motor Company trabalhou e participou como colaboradora e investidora no desenvolvimento de baterias. Tal atividade proporcionou à empresa a capacidade de acessar a tecnologia de fabricação de baterias, bem como os materiais das baterias.

Brasil como parte da cadeia de mobilidade elétrica global

Muñoz ressalta que a parceria foi fruto da interação do ecossistema, pois foi entendido por ambas as empresas que esforços conjuntos poderiam gerar uma oportunidade única não só para o Brasil, mas também para o mundo.

De acordo com o executivo, 8% dos empregos brasileiros estão direta ou indiretamente ligados à cadeia produtiva automotiva, colocando o Brasil como um forte player global. A aposta para o futuro de todo o ecossistema é a eletrificação, assim, a necessidade de baterias que atendam a essa demanda tornou-se ainda mais estratégica.

“Estamos muito felizes em trazer uma multinacional como a Rockwell Automation, que tem mais experiência em fábricas de baterias de produção em larga escala, fazendo a grande diferença para ter a melhor indústria de baterias do mundo, em Nova Lima.” Conclui.

FONTE GARAGEM 360

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