Prefeitura descara surto de gripe, mas alerta para aumento de casos e síndrome gripal

Desde a madrugada até esta manhã (21), pacientes voltaram a reclamar da longa demora na policlínica de Lafaiete. A situação das filas é um problema recorrente de várias gestões.
Segundo informações do setor de saúde houve sim aumento da procura por atendimento médico devido a síndrome gripal, sem agravamentos. O setor está acompanhando a evolução dos casos, no entanto, até o momento não há indicação de surto.

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Covid: por que Europa voltou a ser epicentro das infecções por coronavírus no mundo

OMS alerta para mais de 500 mil mortes no continente até fevereiro, à medida que casos aumentam; autoridades culpam ceticismo contra vacinas

A Europa está mais uma vez “no epicentro” da pandemia da covid-19, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS), à medida que os casos disparam em todo o continente.

Em uma entrevista coletiva a jornalistas, o diretor-regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, disse que o continente pode ter mais meio milhão de mortes até fevereiro.

Ele culpou o ceticismo contra as vacinas pelo aumento.

“Devemos mudar nossas táticas, de reagir aos surtos de covid-19 para evitar que eles aconteçam”, disse ele.

A taxa de vacinação diminuiu em todo o continente nos últimos meses. Enquanto cerca de 80% das pessoas na Espanha estão totalmente imunizadas com pelo menos duas doses, na Alemanha, essa taxa é de apenas 66% — e, em alguns países do leste europeu, ela é ainda menor. Apenas 32% dos russos estavam totalmente vacinados em outubro de 2021.

O cenário contrasta com o do Brasil, onde, com mais da metade da população totalmente vacinada, infecções e mortes vêm caindo gradativamente.

Kluge também culpou o relaxamento das medidas de saúde pública pelo aumento das infecções na região europeia da OMS, que abrange 53 países, incluindo partes da Ásia Central. Até agora, a OMS registrou 1,4 milhão de mortes em toda a região.

A líder técnica da OMS para a covid-19, Maria Van Kerkhove, disse que nas últimas quatro semanas os casos na Europa aumentaram mais de 55%, apesar de um “amplo suprimento de vacinas e ferramentas”, enquanto o diretor-executivo do programa de emergências da entidade, Mike Ryan, disse que a experiência na Europa foi “um tiro de aviso para o mundo”.

Na sexta-feira passada, a Alemanha registrou mais de 37 mil casos de covid-19, um recorde pelo segundo dia consecutivo. A taxa de incidência da doença por 100 mil pessoas é agora mais alta do que em abril, de 169,9, mas bem abaixo do nível do Reino Unido.

Autoridades de saúde pública alemãs estão preocupadas de que uma quarta onda de infecção possa levar a um grande número de mortes e pressão sobre o sistema de saúde. Nas últimas 24 horas, foram registradas 154 mortes, contra 121 há uma semana.

Lothar Wieler, do instituto RKI da Alemanha, falou na quinta-feira sobre números assustadores.

“Se não tomarmos contramedidas agora, esta quarta onda trará ainda mais sofrimento”, disse ele.

Entre os muitos alemães que não foram vacinados, há mais de 3 milhões de pessoas com mais de 60 anos, em situação de risco particular.

Mas, como Hans Kluge apontou, o aumento de casos não se limita à Alemanha.

Os aumentos mais dramáticos nas mortes ocorreram na semana passada na Rússia, onde mais de 8,1 mil mortes foram registradas, e na Ucrânia, com 3,8 mil mortes. Ambos os países têm taxas de vacinação muito baixas e a Ucrânia anunciou um recorde de 27.377 novos casos nas últimas 24 horas.

A situação não é diferente em outros países do leste europeu.

Na Romênia, foi registrado o maior número de mortes em 24 horas nesta semana, 591, enquanto que na Hungria as infecções diárias de covid mais do que dobraram na semana passada, para 6.268. O uso da máscara só é necessário em transporte público e em hospitais.

“No momento, parece que estamos determinados a dizer que a pandemia acabou, que só precisamos vacinar mais algumas pessoas. Não é o caso”, disse Mike Ryan, da OMS, que pediu a todos os países que “tapassem os buracos” em sua resposta à doença.

Nesta semana, o governo holandês disse que iria reimpor o uso de máscaras e o distanciamento social em muitos ambientes públicos, após a divulgação de que as internações hospitalares aumentaram 31% em uma semana.

A Croácia teve 6.310 novos casos na quinta-feira (4/11), o maior número até agora. Já a Eslováquia registrou o segundo maior número de casos e as infecções no país voltaram aos níveis vistos pela última vez na primavera.

O vice-médico-chefe da Inglaterra, Jonathan Van-Tam, disse na quarta-feira que muitas pessoas acreditavam que a pandemia havia acabado.

No entanto, em países que mais vacinam, as taxas de infecção ainda são relativamente baixas.

A Itália tem uma das maiores taxas de vacinação para maiores de 12 anos, mas mesmo ali os novos casos aumentaram 16,6% na semana passada.

Em Portugal, o país com a maior taxa de vacinação completa do mundo (87,39% da população está totalmente imunizada), as novas infecções passaram de 1 mil pela primeira vez desde setembro.

A Espanha é um dos poucos países que não viu um aumento na transmissão, com 2.287 casos registrados na quarta-feira.

FONTE ESTADO DE MINAS

Taxa de incidência da covid-19 cai 35% em Minas Gerais

Mais de 58% da população acima de 12 anos completou o esquema de vacinação contra a doença

A taxa de incidência do coronavírus em Minas Gerais registrou queda de 35% nos últimos 14 dias. A redução dos casos, que reflete o sucesso da vacinação contra a doença no estado, foi destaque na reunião desta quinta-feira (21/10) do Comitê Extraordinário Covid-19, grupo que acompanha a situação da pandemia em Minas.

Segundo o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, este e outros indicadores têm caído semana a semana, conforme a imunização avança nos municípios. Mais de 58% da população acima de 12 anos completou o esquema de vacinação contra a doença. E 87% dos mineiros nesta faixa etária já receberam pelo menos a primeira dose.

“Os números da pandemia estão melhorando em Minas semana após semana. Isso se deve à grande adesão da população à vacinação. A positividade, que indica como está a circulação do vírus, por exemplo, atingiu níveis iguais aos meses de maio, junho do ano passado. E o número de solicitações de internação por covid caiu 12% no último mês, o que reflete em menos óbitos”, afirmou.

Queda de casos no interior

O número de municípios com até 30 mil habitantes que tiveram até 50 casos por 100 mil habitantes aumentou. No dia 12/10 eram 289 cidades e até a última atualização, em 19/10, o número subiu para 303.

Minas Consciente

Todas as 14 macrorregiões do estado continuam na onda verde do Minas Consciente. A decisão foi comunicada na reunião do Comitê pelo secretário de Saúde. Na fase mais flexível do plano, todas as atividades ficam permitidas, mas desde que regras como uso de máscara, distanciamento e manutenção das medidas de higiene e segurança sejam mantidas, para evitar novos casos.

“Todo o estado permanece na onda verde. Continuamos, gradualmente, melhorando a situação da pandemia, mas é preciso que todos os mineiros e mineiras permaneçam em alerta. O vírus não foi embora, todo cuidado é pouco. E quem não vacinou pode e deve procurar o posto na sua cidade. Quanto mais gente imunizada melhor”, enfatizou Baccheretti.

FONTE AGENCIA MINAS

Rio Espera confirma casos de raiva

A administração municipal da cidade de Rio Espera, juntamente com as Secretarias de Saúde e Agricultura estão confirmando através da rede social Facebook casos de raiva animal na comunidade de Bonsucesso.

O prefeito da cidade informou que pelo menos três vacas haviam morrido em consequência da doença. Ele confirmou ainda que técnicos do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) já estiveram no local e coletaram material necessário para exames. 

A raiva é uma doença transmitida ao ser humano pela saliva e secreções de animais infectados, principalmente por mordidas, arranhões e lambidas. 

A vacina antirrábica é ainda a única forma de prevenir a enfermidade e manter os animais saudáveis. Apesar de ser uma doença controlada, a raiva é muito grave. E em quase 100% dos casos chega a ser fatal. É uma zoonose que também pode afetar o ser humano e por isso os cuidados devem ser redobrados no combate e na prevenção da doença.

Aqui em Barbacena, está acontecendo a campanha de vacinação antirrábica que segue até o dia 29 de outubro. A vacinação tem um ponto fixo, que fica no CCE – Centro de Controle de Endemias, localizado na Praça São Pedro, 673. A aplicação das vacinas acontece no período de segunda a sexta, de 7h às 11h e 13h às 17h.

FONTE BARBACENA TEM

Isenção do IPVA: saiba em que casos a desobrigação é concedida

O Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), deve ser pago pelos condutores todos os anos. Entretanto, existe a possibilidade de isenção para alguns cidadãos

Entretanto, as diretrizes para a concessão das isenções podem variar conforme a região, mas existem condições particulares que garantem o direito a isenção do tributo. Alguns não sabem, mas existe uma modalidade de isenção dada automaticamente para os condutores que utilizam o automóvel como ferramenta de trabalho. 

Além disso, outros cidadãos podem se beneficiar da desobrigação do pagamento do IPVA, para usufruir desse benefício é necessário estar enquadrado nos parâmetros estipulados pela sua região, confira algumas dessas normas para a liberação da isenção. 

Liberação da isenção para pessoas com doenças 

Os proprietários de automotores que tiverem o diagnóstico das doenças aceitas como beneficiarias da desobrigação fiscal não precisarão pagar o IPVA. 

São contempladas as pessoas que possuem deficiência visual e física, como tetraplegia, monoparesia, hemiplegia e paraplegia, além das demais deficiências físicas.

Quem possui paralisia ou paralisia cerebral poderá ser isentado do IPVA, assim como quem teve acidente vascular cerebral (AVC) e poliomelite. Quem foi diagnosticado com HIV positivo também pode ser desobrigado do tributo, assim como quem possui insuficiência renal e tendinite crônica. 

Quem foi diagnosticado com autismo também deverá ter acesso à desobrigação do pagamento do tributo, assim como as pessoas que tiveram membros amputados ou nasceram com encurtamento destes. 

Desobrigação do pagamento do IPVA para carros antigos 

Esse tipo de isenção varia conforme a região do condutor, confira a lista da desobrigação fiscal por estados:

  • Amapá — 10 anos;
  • Rio Grande do Norte — 10 anos; 
  • Amazonas — 15 anos;
  • Bahia — 15 anos;
  • Ceará — 15 anos;
  • Distrito Federal — 15 anos;
  • Espírito Santo — 15 anos;
  • Maranhão — 15 anos;
  • Pará — 15 anos;
  • Piauí – 15 anos;
  • Paraíba – 15 anos;
  • Rio de Janeiro – 15 anos;
  • Rondônia — 15 anos;
  • Sergipe – 15 anos; 
  • Tocantins — 15 anos;
  • Mato Grosso – 18 anos;
  • Mato Grosso do Sul – 20 anos;
  • Acre – 20 anos;
  • Paraná — 20 anos;
  • Rio Grande do Sul – 20 anos;
  • São Paulo – 20 anos; 
  • Alagoas – veículos fabricados até dia 31 de dezembro de 2000;
  • Minas Gerais – automóveis emplacados com placas pretas;
  • Roraima – máquinas agrícolas, automóveis de PCDs, táxis e motos até 160 c.c;
  • Santa Catarina – 30 anos. 

Desobrigação do IPVA para condutores

Condutores de ônibus, táxis, trens, mototáxis, maquinários agrícolas e industriais podem ser beneficiados pela desobrigação tributária do pagamento do IPVA. 

Em algumas situações, a liberação do benefício é dada automaticamente, mas existem situações que exigem que os motoristas realizem o requerimento da isenção através da ação declaratória tributária. 

FONTE JORNAL CONTÁBIL

Variante delta acelera e deve se tornar predominante em MG em três semanas

A principal cepa do coronavírus presente no Estado ainda é a gama, segundo o secretário de Saúde, Fábio Bacheretti

A variante delta do coronavírus se prolifera de maneira acelerada e tende a se tornar predominante em Minas Gerais dentro de três semanas, segundo o secretário de Saúde do Estado, Fábio Bacheretti. O médico concedeu entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (14) para atualizar as informações sobre a pandemia. 

O chefe da pasta afirmou que a principal cepa responsável pelas infecções em Minas, no momento, é a variante Gama, mas a delta tem alto ritmo de crescimento.

“Se manter esse quadro, é questão de poucos meses a delta ultrapassar a Gama. A cada semana a gente quase dobra os casos de delta. Se mantiver assim, questão de três semanas para ultrapassar. Até porque ela está muito concentrada na Zona da Mata, próxima ao Rio, e em Belo Horizonte. Lembrando que a Delta tem uma concorrente muito forte, que é a Gama”, explica. 

Já a variante mu está começando a se proliferar em território mineiro, tendo sido identificada em sete amostras analisadas em laboratório pela Secretaria de Estado de Saúde. Bacheretti explica que essa cepa preocupa menos em relação à delta. 

“A variante Mu tem uma mutação menos importante que a Delta. Tem uma mutação conhecida, que aumenta o nível de transmissibilidade, mas a Delta é a variante que mais nos preocupa”, diz. 

FONTE O TEMPO

Lafaiete confirma 19 novos casos e investiga 5 mortes

A Prefeitura de Conselheiro Lafaiete através da Secretaria Municipal de Saúde e do Serviço de Epidemiologia com o compromisso de manter a população sempre a par das ocorrências ligadas ao combate ao COVID 19 informa que confirmou 19 (dezenove) novos casos de Coronavírus em Conselheiro Lafaiete.


A ocupação dos leitos em Lafaiete neste sábado 28/08, está em 22,22% em leitos de UTI e 9,46% em clínicos.
Neste momento nenhum paciente aguarda transferência para leito clínico ou UTI.
Os pacientes que não necessitam de internação seguem em monitoramento e isolamento domiciliar.
Obs.: A Secretaria de Estado da Saúde é responsável pela regulação do acesso aos leitos hospitalares por meio do Susfácil. O município não tem autonomia para internar pacientes seja em leito clínico ou de Uti Covid-19 sem a regulação do mesmo

Diário da Covid-19: Brasil tem as menores médias do ano, mas o perigo continua

Variante delta já responde por 21,5% dos casos confirmados no país e o Rio segue sendo o epicentro da doença

O Brasil tem conseguido evitar a 3ª onda da covid-19 e, apesar de todos os percalços, avançou com o plano de imunização, registrando, na primeira quinzena de agosto, as menores médias diárias de casos e de mortes desde a virada do ano. O Brasil ganhou uma batalha, mas ainda não ganhou a guerra, pois os números da pandemia caíram, mas continuam altos e a difusão das variantes delta e lambda são como uma espada de Dâmocles pairando sobre o país.

A variante delta do novo coronavírus tem avançado rapidamente no Brasil. Segundo dados da Rede Genômica Fiocruz, em junho de 2021, quando a delta foi identificada inicialmente no país, ela correspondia a 2,3% dos casos confirmados da doença. Já em julho, a variante constituiu 21,5% das amostras, um crescimento de mais de nove vezes de um mês para o outro. A cidade do Rio de Janeiro é, no momento, o epicentro do país da variante delta segundo o 32º Boletim Epidemiológico do município.

Outra cepa que está se espalhando rapidamente pela América do Sul é a variante lambda, que foi detectada pela primeira vez no Peru em agosto de 2020 e se espalhou para 29 países, principalmente na América Latina. As mutações dessa variante ajudam a driblar o sistema imunológico. No Chile, a variante lambda já é responsável por 31% das pessoas infectadas nos últimos 60 dias. O número de casos chilenos está em alta mesmo com 58,6% da população do país totalmente vacinada.

Portanto, o Brasil avançou no processo de vacinação, mas não está livre do vírus e suas consequências em termos de morbimortalidade. O gráfico abaixo mostra diversos países selecionados segundo o grau de imunização. O pequeno território de Gibraltar já vacinou toda a população e já aplicou até uma terceira dose de reforço para parcelas dos habitantes e, em consequência, teve apenas uma morte nos últimos 5 meses. A Islândia já vacinou cerca de 81% da população com a 1ª dose e não registrou morte alguma em 2021. Cingapura já vacinou cerca de três quartos da população e tem um coeficiente de mortalidade de apenas 7 mortes por milhão de habitantes.

O mundo já aplicou a primeira dose da vacina a cerca de 31% da população, sendo 23,4% com duas doses.  Todavia, mesmo países com prevalência alta da vacina, como Reino Unido (70% da população vacinada com pelo menos uma dose), Israel (69%), França (67%) e Estados Unidos (59%) estão passando por aumento dos casos diários da covid-19. Assim, o Brasil com 55% da população com a 1ª dose precisa avançar com o plano de imunização e com as medidas de prevenção.

O fato é que a vacinação é importantíssima para proteger contra a covid-19, mas nenhuma vacina tem 100% de proteção contra a infecção ou o falecimento. Tristemente, essa semana houve a morte do ator Tarcísio Meira – que já havia tomado as duas doses da vacina. Mas este e outros casos semelhantes devem servir de alerta para que todas as pessoas e todos os países redobrem as medidas de proteção mesmo após a dose dupla da vacina ou após a vacina de dose única.

O panorama nacional da covid-19

O Ministério da Saúde divulgou os dados nacionais da covid-19, registrando 20.350.142 pessoas infectadas e 568.788 vidas perdidas no dia 14 de agosto de 2021. A média móvel de 7 dias está em 28.338 casos e 862 óbitos diários. O Brasil está em terceiro lugar no ranking global de casos acumulados atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia. No ranking de mortes está em 2º lugar, atrás apenas dos EUA e ocupa o 5º lugar no coeficiente acumulado de mortalidade.

O gráfico abaixo mostra as variações absolutas diárias do número de casos no território nacional entre 29/02/2020 e 14/08/2021 e a média móvel de 7 dias. Desde o início de março, o número de pessoas infectadas cresceu continuamente até o pico de 45 mil casos no começo de agosto de 2021. Nas semanas seguintes os números caíram para menos de 20 mil casos na primeira semana de novembro, mas voltaram a subir no restante do mês e, com uma pequena queda no final de ano, atingiu o pico em março de 2021, com média móvel acima de 75 mil casos diários. A média caiu para menos de 60 mil em maio e voltou a subir para a casa dos 70 mil casos diários em junho. Felizmente, o número de casos diminuiu e voltou para níveis da segunda quinzena de novembro de 2020.

O gráfico abaixo mostra as variações absolutas diárias do número de óbitos no território nacional entre 14/03/2020 e 14/08/2021 e a média móvel de 7 dias. Nota-se que o número de vidas perdidas cresceu rapidamente desde o primeiro óbito em meados de março até o final de maio quando ficou acima de 1 mil vítimas fatais diárias e se manteve neste patamar elevado até o pico de 1.061 óbitos no final de julho.

Entre agosto e outubro a média caiu para um patamar abaixo de 400 óbitos diários, mas subiu no mês de novembro e chegou no pico de cerca de 3 mil mortes diárias em abril. A média móvel de 7 dias caiu para baixo de 1,8 mil óbitos no final de maio, mas voltou subir para a casa de 2 mil óbitos diários na primeira quinzena de junho. Ainda bem que o inverno não foi marcado por um novo surto pandêmico e a média da semana passada está no nível da virada do ano.

O panorama global da covid-19

Segundo o site Our World in Data, com dados da Universidade Johns Hopkins, o mundo chegou a 207 milhões de pessoas infectadas e ultrapassou 4,3 milhões de vidas perdidas pela covid-19, com uma taxa de letalidade de 2,1%. As médias móveis estão em 640 mil casos e 9,6 mil óbitos. Já são quase 200 países e territórios com mais de 1 mil casos da covid-19 e 31 países com mais de 1 milhão de casos.

Nos meses de janeiro e fevereiro de 2021 a pandemia estava, fundamentalmente, restrita à Ásia. Mas no mês de março a propagação do SARS-CoV-2 atingiu fortemente a Europa e os Estados Unidos e houve uma desaceleração na segunda metade de abril. Contudo, conforme mostra o gráfico abaixo, o número de casos continuou crescendo continuamente a partir de maio, deu uma nova desacelerada no final do ano e teve um pico com média de 700 mil casos em janeiro.

Em seguida, a média caiu até algo em torno de 400 mil casos em final de fevereiro e deu um novo salto para o pico de toda a série no final de abril com média acima de 800 mil casos. Nos meses de maio e junho os números cairiam, ficando abaixo de 400 mil casos diários. Mas a propagação da doença voltou a aumentar e a média chegou a 640 mil casos na última semana.

O gráfico abaixo mostra o número diário de óbitos no mundo e a média móvel de 7 dias. A primeira subida do número de mortes aconteceu em março de 2020 e o pico da média móvel ocorreu em meados de abril com cerca de 7 mil vidas perdidas por dia. A partir deste pico, o número diário de vítimas fatais caiu até o final de maio e voltou a crescer e a oscilar entre 4 mil e 6 mil mortes diárias. Todavia, a 2ª onda ocorrida na Europa e na América do Norte fez o mundo alcançar novos recordes de mortes no final do ano passado.

Novo pico foi alcançado em janeiro de 2021 e a média móvel ultrapassou 14 mil mortes diárias. Os números caíram em fevereiro, mas voltaram a subir com o surto da Índia, chegando a 13 mil mortes diárias no início de maio.  A curva de mortalidade voltou a cair entre maio e julho, mas reverteu a tendência nos últimos 30 dias. A média móvel de mortes voltou para o patamar próximo de 10 mil óbitos diários.

O gráfico abaixo, do jornal Financial Times, mostra não apenas que a média de mortes no mundo está aumentando, mas também que os surtos pandêmicos têm se alternado entre os países e regiões do mundo. Por exemplo, no início de 2021 a Europa e os EUA eram responsáveis pela maioria das mortes globais. Em abril, o destaque foi o Brasil e a América Latina. Em maio e junho foi a vez da Índia ficar no epicentro mundial da pandemia. No final de julho e início de agosto a alta mortalidade se deslocou para outros países asiáticos (como Indonésia, Irã, Malásia, Tailândia, Bangladesh etc.) e, em menor proporção, para países africanos (como África do Sul, Marrocos, Líbia, Tunísia, Quênia etc.). Na América Latina, Cuba é o país com os maiores coeficientes diários de incidência e de mortalidade atualmente.

O mundo tem avançado de forma desigual com as vacinas. O processo de imunização evitou uma nova onda pandêmica e impediu um outro pico superior àquele cume máximo ocorrido no final de janeiro de 2021. Contudo, o processo de vacinação não foi suficiente para trazer a média de mortes para níveis inferiores ao primeiro pico da pandemia ocorrido em abril de 2020. Isto quer dizer que o horizonte para o fim da pandemia vai além do final do ano. O cenário mais provável é que o planeta atinja baixos níveis de casos e de mortes da covid-19 apenas em 2022. Com muito esforço, com vacinas para todos e com medidas de prevenção, espera-se que o Brasil e o mundo possam conseguir reduzir as transmissões e as mortes para patamares suficientemente baixos, viabilizando a plena volta das atividades econômicas e sociais.

Frase do dia 15 de agosto 2021

“As pessoas nunca praticam o mal de maneira tão completa e feliz como quando o fazem por convicção religiosa”

Blaise Pascal (1623-1662)

FONTE PROJETO COLABORA

Caso Lorenza: justiça avalia denúncia do Ministério Público contra promotor

Está agendada para o dia 11 de agosto uma audiência no Tribunal de Justiça de Minas Gerais para apreciação da denúncia do Ministério Público contra o promotor André de Pinho. Ele é acusado de tirar a vida da esposa, Lorenza de Pinho, no apartamento da família em Belo Horizonte no dia 2 de abril.

Se a Justiça acatar a denúncia, o promotor pode ser processado pelo crime de feminicídio. André de Pinho, caso se torne réu, será julgado diretamente na segunda instância, pelo Tribunal de Justiça. Desde o dia 05 de abril André de Pinho está preso em uma sala do Estado Maior do Corpo de Bombeiros, na capital mineira.

FONTE BARBACENA ONLINE

No pico doença: Ouro Branco confirma mais 4 novos casos

A Prefeitura Municipal de Ouro Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, divulga o Boletim Epidemiológico sobre o Coronavírus. No dia 18/08, às 14h, são 1704 casos notificados de pessoas residentes em OB.

A Prefeitura de Ouro Branco, por meio da Secretaria de Saúde, informa que foram registrados 4 novos casos de Covid-19 de pessoas residentes em Ouro Branco nessa terça-feira, dia 18/08.

Dessas quatro pessoas: 3 pessoas (65,32 e 24 anos) passam bem e, seguindo as determinações do Ministério da Saúde, fazem isolamento em suas respectivas residências.

A quarta pessoa confirmada hoje tem 56 anos e está internada na Rede Hospitalar de Ouro Branco e, até o momento, não foram necessárias intervenções mais complexas.

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