Um cenário que não muda: no Brasil, 90 milhões de pessoas não têm acesso à coleta de esgoto

O Ranking do Saneamento 2024 realizou um retrato da situação do saneamento no Brasil nos 100 municípios mais populosos do Brasil

O Brasil tem 32 milhões de brasileiros sem acesso à água potável e 90 milhões de pessoas sem acesso à coleta de esgoto. Os dados são do Ranking do Saneamento 2024, divulgado nesta quarta-feira, 20, pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados.

O estudo mapeia a situação 100 municípios mais populosos do Brasil com base nos indicadores do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano-base de 2022, publicado pelo Ministério das Cidades.

No ranking, que considera o “Nível de Atendimento”, “Melhoria do Atendimento” e “Nível de Eficiência, Maringá (PR) foi a primeira colocada, seguida de São José do Rio Preto (SP) e Campinas (SP). Pela primeira vez na história do Ranking, três municípios alcançaram a pontuação máxima e, consequentemente, a universalização do saneamento. As três cidades com o pior índice de saneamento são Porto Velho, Macapá e Santarém.

 

FONTE EXAME

Cenário para produtores de leite deve ser mais otimista neste ano

Redução dos juros no país sinaliza aumento do consumo e retomada das chuvas deve baixar custos de produção

De acordo com a pesquisa de preços recebidos pelos produtores, realizada semanalmente pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), o litro do leite no Sul de Minas, na primeira semana de fevereiro, estava cerca de 18% mais baixo do que no mesmo período de 2023. A região é a maior produtora do estado, com 17% do total. Apesar desse número negativo, a boa notícia é que a cotação do produto provavelmente chegou “ao fundo do poço”, na avaliação de Alexandre Gonzaga de Paula, assessor técnico da Emater-MG.

Outro fator que justifica um cenário positivo para a cadeia do leite, segundo ele, é a redução do ritmo de alta dos custos de produção, iniciada ainda no ano passado. “Já houve um alívio nos preços do concentrado, principalmente farelos de soja e milho, ração e polpa cítrica. E, como voltou a chover agora em fevereiro, a perspectiva é de melhora na produção do milho e da soja, o que deve reduzir as cotações”, disse. Por conta de uma maior demanda interna e externa pelo milho brasileiro, os preços do grão enfrentam viés de alta no mercado físico brasileiro. Os preços da soja também apresentaram períodos de alta em 2023, puxado principalmente pela valorização internacional da soja e por conta das incertezas em relação à safra 2023/24.

A forte pressão importadora, que pressionou muito os preços do leite no mercado interno durante o ano de 2023, também deve ser reduzida, com a mudança no cenário econômico da Argentina, um dos maiores concorrentes do Brasil na produção leiteira. Conforme Alexandre de Paula, da Emater-MG, os preços do produto já subiram bastante no país vizinho, reduzindo a atratividade do leite argentino para as indústrias brasileiras. No consumo interno, o especialista acredita que a gradativa redução das taxas de juros no Brasil deverá ser um incentivo a mais para o aumento do consumo interno do leite e derivados. “E, pela lei da oferta e da procura, naturalmente essa maior demanda deve contribuir para melhorar os preços recebidos pelos produtores”, conclui.

Assistência técnica

Como o setor de lácteos sofre forte influência das conjunturas econômicas externas e internas, além dos eventos climáticos, é importante para os produtores estarem preparados para momentos de crise, pois as margens de lucro são muito reduzidas. E, nos períodos mais positivos, planejarem com muita cautela os investimentos, alerta Alexandre Gonzaga de Paula, assessor técnico da Emater-MG.

“O mercado é muito volátil, influenciado por fatores que não dependem dos pecuaristas, como importações, preço dos insumos e clima. Então, é importante que os produtores mantenham índices zootécnicos eficientes, com todos os dados da fazenda muito bem acompanhados. E, com assistência técnica de qualidade, é possível manter esse controle, que é fundamental tanto nos momentos de crise quanto nos períodos em que o mercado leiteiro está mais positivo”, afirma o especialista.

Ele aconselha ainda cautela nos investimentos, que devem ser planejados para médio e longo prazos: “O ideal é ter uma perspectiva de cinco a oito anos, pensando em reposição do rebanho, melhoria genética e inseminação artificial, descarte (venda) de animais e também no investimento em produção própria de alimentos para o gado, especialmente para os períodos secos, como capineiras, cana de açúcar… Tentar investir em tudo de uma vez pode ser um tiro no pé, pois de repente o mercado pode mudar”, orienta Alexandre de Paula.

Minas Gerais é o maior produtor de leite do Brasil, com 27,1% do total produzido no país, de acordo com dados de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segundo estado no ranking é o Paraná, com 12,9%, e o terceiro, o Rio Grande do Sul, com 11,8%.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Eleições em Lafaiete: PTB e PMN indicam vice na chapa encabeçada por Cléber da REDE

 

Reunião definiu rumos do grupo nas eleições/REPRODUÇÃO

O ex-Deputado Estadual e Vice Prefeito de Belo Horizonte, Paulo Lamac, esteve na semana passada reunido com o diretório e lideranças da Rede Sustentabilidade em Lafaiete.  A visita faz parte da estratégia de consolidação da sigla, agregar forças como também promover alianças com o PTB e o PMN em torno da pré-candidatura a sucessão municipal, Cléber Múcio, mais conhecido como Cléber da Caixa.

Ao  final do encontro político, ficou definido que que o PMN e o PTB apresentariam até amanhã (29), o nome do pré candidato a vice prefeito na chapa.

Fizeram presentes a assa reunião, o ex-prefeito, Dr. Júlio Barros, Capitão César (Porta Voz da Rede Sustentabilidade de Conselheiro Lafaiete),  Marco Antônio Henriques (Marquinhos da Famocol e Presidente do PTB), Davi Welington de Resende (Presidente do PMN), Daniele Carvalho Correa (Presidente da Famocol), Roberto Santana (Presidente Conselho Municipal de Saúde-CMS), Alberto Coelho (Conselheiro do CMS), Eustáquio da REDE e Santana do PMN.

Lafaiete tem mais duas pré-candidaturas confirmadas; 10 pretendentes prometem “duelo de titãs”

Zezé do Salão prepara terreno para sua candidatura as eleições/ARQUIVO

A semana foi quente nas articulações para a disputa eleitoral deste ano. O ex vereador José Ricardo Sírio, mais conhecido como Zezé do Salão (PTC) confirmou que é pré candidato a sucessão municipal. Ele antecipou que o vice será Professor Flávio Dutra. A chapa já articula adesões de diversos grupos e correntes em Lafaiete. “Está na hora de sangue novo e renovação plural em todos os setores”, garantiu Zezé.

Candidato

Conforme o site Paraopebas Notícias, o Presidente licenciado da CDL-CL Aloísio Rezende, que também é conhecido como Aloísio ServeBem, anunciou neste sábado (27) a sua pré-candidatura pelo Patriota à Prefeitura de Conselheiro Lafaiete.

Aloísio de Resende, Presidente licenciado do CDL-CL/REPRODUÇÃO

“Penso que Conselheiro Lafaiete precisa de uma gestão que saiba definir suas prioridades e executar as políticas públicas, principalmente, para aqueles que mais precisam”, disse. A vice da chapa será a professor Elisa Lopes (Patriota).

Mais nomes

Somam-se aos 2 pré candidatos, os nomes de Divino Pereira (PSD), Cléber Múcio (REDE), Giovanny Laporte (PTB), Àlvaro Fernando (PT), Talysson Zebral (PCdoB), Darci Tavares (MDB) e Neuza Mapa (PDT). Isso sem contar o atual gestor, Mário Marcus (DE), que é candidato a reeleição.

Ainda sem uma confirmação oficial da data das eleições, a disputa, com 10 prováveis pretendentes, promete um “duelo de titãs”.

Empresário e professora definem dobradinha em Lafaiete

Direita para esquerda: Gil Lopes presidente do Patriota Lafaiete, Aloísio de Rezende, Elisa Lopes e Ricardo Souza

Ontem (14), o empresário e Presidente do CDL-Cl, Aloísio Rezende, e a Professora Elisa Lopes filiaram ao Partido Patriota. O dois formarão uma dobradinha a sucessão municipal d e4 de outubro. A definição da chapa será decidida na convenção do partido no mês de julho.

 

Itaverava: eleições perto da definição de candidatos e surge nova dobradinha

Depois de um quadro de fragmentação de candidatos, o cenário eleitoral em Itaverava começa a definir. Esta semana foi anunciada a chapa de oposição tendo como cabeça de chapa, o ex secretário municipal, Rogério Vieira e se vice, Sebastião Pereira. A dupla disputará o pleito pelo PTC.

Outros nomes

O nome da atual Secretária Municipal de Educação, Ângela Carvalho desponta como o principal no grupo de situação. As informações são de que ela deve se desincompatilizar do cargo para a disputa eleitoral. Por outro lado, ventila-se que o atual mandatário, José Flaviano, o Nô, apesar de negar sua intenção, deve buscar a reeleição.

3ª Via

Reuniões marcaram a construção de uma 3ª via em Itaverava, reunindo lideranças e siglas descontentes com o polarização política. A intenção é arejar a administração com novos conceitos, porém ainda não surgiram nomes no grupo para a disputa.

Ou as eleições serão polarizadas a terra de Marília de Dirceu?

Sorear reivindica obras para a BR040 em Lafaiete e aborda novo cenário para relicitação da concessão

O Eng. Crispim Ribeiro, Presidente da SOREAR (Sociedade de Engenheiros e Arquitetos da Região do Alto Paraopeba), foi convidado pela Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, em Brasília, para participar da reunião sobre a Rodovia BR 040, que tratou das atividades de manutenção e a retomada das obras de duplicação, em um novo cenário, após a publicação do Decreto Federal 9.957, sancionado em 06/08/19, que regulamentou a Lei Federal 13.448/2017, que trata da entrega das concessões de portos e rodovias e reabre os procedimentos administrativos para a retomada das obras, incluindo a BR 040.

Na oportunidade, após os pronunciamentos da coordenação da mesa e dos representantes da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) do TCU (Tribunal de Contas da União), da AMM (Associação Mineira de Municípios) e da própria Concessionara do trecho, empresa Via 040, a Sorear abordou algumas providências importantes a serem tomadas pelos municípios, em relação ao novo cenário da relicitação da rodovia, principalmente, em relação a formalização das demandas municipais, para serem encaminhadas urgentemente à ANTT, para inclusão no novo edital, que deverá ser publicado a qualquer momento.

Em relação as demandas municipais, que deverão ser alinhadas, padronizadas, sustentadas pelas audiências públicas promovidas pelas câmaras e inseridas nos respectivos planos diretores, deverão ser encaminhadas à ANTT, através da AMM, que poderá exercer o gerenciamento destas ações, com a criação de duas frentes dos trinta e dois municípios mineiros interceptados pela rodovia. Sendo a primeira, referente ao trecho (Paracatu a Belo Horizonte), que deverá ser representada pelo município de Três Marias e a segunda, referente ao trecho (Belo Horizonte a Juiz de Fora), a ser representada pelo município de Lafaiete.

Além das demandas municipais, a Sorear abordou ainda a necessidade das obras de duplicação da 040 serem iniciadas de Belo Horizonte para Lafaiete, a obtenção do licenciamento ambiental complementar que interferem com as unidades de conservação existentes na região e o alinhamento de todos os projetos executivos, incluindo o da variante pelo lado leste do município Lafaiete que, inclusive, já conta com a aprovação do órgão ambiental licenciador (Ibama) e inserida nas Licenças Ambientais (Prévia e Instalação) do referido órgão como condicionantes dos processos.

Após a conclusão do processo da devolução do trecho da rodovia 040 ao governo federal, a ANTT firmará um termo aditivo, com a atual concessionara, empresa Via 040, com um prazo estimado em dois anos, que terá como principal objeto, o desenvolvimento das atividades de manutenção da rodovia, gerenciamento de tráfego e atendimento aos usuários.

Como o prazo da consolidação da devolução da rodovia pela atual concessionária e a retomada das obras deve se estender ao longo de dois a quatro anos, incluindo a construção da futura variante pelo lado leste do município, o trecho urbano interceptado atualmente pela rodovia no nosso município (Barreira até ao Paulo VI), segundo a Sorear, carece de várias intervenções emergências que podem ser incluídas neste termo aditivo, a serem solicitadas formalmente pelo município, tais como: construção de vias paralelas, trincheira e trevo na região da Barreira, trincheira no Bairro Santa Matilde, reestruturação do trevo de acesso ao Bairro Paulo VI, revisão nas estruturas  de sustentação do viaduto São Dimas, Entre Outras.

Em novo cenário, festival se consolida como o maior evento de quitandas do Brasil

Pães, roscas, bolos, biscoitos, doces, pastéis e até a tradicional cachaça mineira foram alguns dos sabores apresentados no 19° Festival da Quitanda, um dos eventos de gastronomia mais prestigiados do Brasil. Logo pela manhã deste domingo, 19, os visitantes puderam não só apreciar as deliciosas receitas preparadas por quitandeiras e quitandeiros de Congonhas e região, mas também curtir apresentações culturais e shows musicais. A festa, realizada este ano na Igreja São José e na Ladeira Bom Jesus, começou nesse sábado, 18, com a Noite de Caldos e Violas.

O evento foi realizado pela Prefeitura de Congonhas, por meio da Secretaria de Cultura, com patrocínio da Liquigás, Supermercados BH, UNA Lafaiete e Sicoob, e apoio do Mercado Central, EMATER e Conselho Municipal de Cultura.

Segundo a pesquisadora Juliana Bonomo, no Brasil existem apenas 32 festivais dedicados à quitanda, sendo que o de Congonhas é o maior deles. A autora da dissertação de mestrado O ofício das quitandeiras: tradição e patrimônio cultural de Minas Gerais”, que mais uma vez prestigiou o evento, solicitou ao IPHAN, em parceria com a Secretaria de Cultura, o reconhecimento do ofício das quitandeiras de Congonhas e de Minas como Patrimônio Imaterial. O resultado deve ser divulgado este ano.

Uma grande viagem gastronômica e cultural levou o público do pé da Ladeira Bom Jesus, passando pelas casas coloniais que também comercializavam produtos, até a Igreja São José. Nesse novo cenário, mais de 30 stands exibiram quitutes tradicionais e outras novidades, vindos de Congonhas e de outras cidades vizinhas, como Conselheiro Lafaiete, Itabirito, Jeceaba, Lagoa Dourada, Ouro Branco, Piranga e Sabará. Preparados na hora, o Cubu e o Chá de Congonha foram distribuídos aos visitantes.

Sucesso das edições anteriores, o Armazém de Secos e Molhados foi montado na Ladeira Bom Jesus, aos moldes das mercearias encontradas, principalmente, nas cidades do interior.

O Grupo de Congado Marujo de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia abriu as apresentações culturais, que também contou com a participação do grupo de canto e dança Negro por Negro. Pelo palco, passaram Força Vocalis, Chico Lobo e Carpiah.

 

Pela terceira vez em Congonhas, o músico Chico Loboressaltou que a identidade cultural mineira passa pela gastronomia, pelas quitandas, pela música e pela viola. Para ele, foi emocionante retornar à cidade onde seu pai nasceu. Esse é um festival que já é reconhecido em toda Minas Gerais e pelo Brasil afora. Então, para mim, é umahonra muito grande. Para mim, estar em Congonhas é rever minhas origens, meus antepassados, minha família Lobo Leite”, completou.

Natural de Brasília, Isabella Haru atualmente mora em São João Del-Rei e, pela primeira vez, veio a Congonhas, especialmente para o Festival da Quitanda. “Estou achando o eventolegal. Gostei, está bastante movimentando. Têm uns shows legais. Aqui tem algumas coisas que vêm do estereótipo do mineiro, como as igrejas coloniaismas têoutras coisas que são muito regionais e que eu não sabia que existiam, como o cubu, o pastel de angu. Então foi interessante descobrir essa parte de Minas Gerais que eu não sabia que existia”.

Concurso de Quitandas

Uma das atrações da festa é o Concurso de Quitandas que premiou as seguintes categorias: Prata da Casa, Quitanda Regional, Comércio Especializado e Melhor Stand. Profissionais da gastronomia compuseram o quadro de jurados, que degustaram as 33 receitas inscritas este ano.

Terceiro melhor mercado do gênero no mundo e eleito em 2017 como “a cara de BH”, o Mercado Central já se consolidou também enquanto parceiro do Festival da Quitanda, tanto que não se esqueceu de Congonhas ao organizar o evento de encerramento de seu aniversário de 90 anos, que será realizado na esplanada do Estádio Mineirão, no dia 14 de setembro. “Prometi ao prefeito Zelinho e à secretária Miriam que as quatro primeiras colocadas deste concurso poderão expor seus produtos lá. Isto é fruto da parceria que temos com Congonhas e a vitória dessas quitandeiras enriquece mais ainda o aniversário do Mercado Central de BH”, disse o diretor superintendente, Luiz Carlos Braga.

Segundo ele, o turista que não conhecia esta outra área histórica de Congonhas teve a oportunidade de vislumbrar as belezas da ladeira e da Igreja de São José Operário. “O prefeito Zelinho e a secretária de Cultura, Miriam Palhares, estão de parabéns novamente, porque, apesar da obra de requalificação da Romaria, conseguiram encontrar um espaço destes para realizarem mais uma edição do Festival da Quitanda. No sábado, participei da Noite de Caldos e Violas e aqui estava muito prestigiado. Neste domingo, as pessoas vieram da Grande Belo Horizonte e do entorno de Congonhas. Prestigiar este trabalho caseiro das quitandeiras valoriza mais ainda a gastronomia mineira, ainda mais agora que o Estado está voltado para a gastronomia. Este é um dos grandes ativos que Minas tem para alavancar sua economia. Então Congonhas está de parabéns por manter este festival e todas as atividades relacionadas a ele durante o ano”, comentou.

Para Edson Piuaticoordenador de gastronomia da UNA e criador  do Prêmio de Gastronomia Eduardo Frieiro, “o Festival da Quitanda de Congonhas é único. Minas Gerais é famosa pelas suas quitandas, sem as quais não teríamos tanta fama assim. O café da manhã do mineiro é um pequeno almoço, como os portugueses chamam, portanto tem um papel muito emblemático para a gastronomia mineira. E o Festival da Quitanda de Congonhas é o maior do Brasil, com participação de diversos municípios e tipos de iguarias, modos de fazer das receitas e formasde apresentar, além de apresentações culturais. O papel mais importante ainda que eu vejo no festival é a inclusão socioeconômica. As pessoas conseguem produzir renda com o que fazem de melhor. Esta é uma forma de projetar esses quitandeiros do entorno de Congonhas.  O Centro Universitário UNA tem como missão transformar o Brasil pela educação para que a pessoa consiga gerar renda para ela. Continuaremos sendo parceiros, disponibilizando professores e alunos que estão se formando para orientar as quitandeiras no que for preciso. Com isso nossos alunos passam a se envolver com esse tipo de trabalho e valorizar as tradições, o interior”. 

Premiadas:

Prata da Casa:

1° lugar: Bolo de Banana Especial – FrancielleResende Dias

2° lugar: Nhoque Mineiro – Lílian Betânia de Souza Costa

Regional:

1° lugar: Pão de Milho com Queijo – Maria das Graças Dias (Jeceaba)

2° lugar: Broa Alegria Caipira – Alessandra Ferreira Brandão Lima (Jeceaba)

Comércio Especializado:

1° lugar: Bolo Pão de Mel – Barraca da Vaguinho (Congonhas)

2° lugar: Broa de Chocolate com Ganache de Laranja – Brigadeiros Gourmet (Congonhas)

Melhor stand:

Clélia Maria Inácio Fonseca – Quitandas da Vovó (Congonhas)

Vencedora da categoria “Prata da Casa”, a quitandeira moradora do Centro da cidade, Franciele Resende Dias, do stand 25 do Festival da Quitanda, participou pela sexta vez do evento.  Até então ela sempre apostava em outras iguarias, como rocambole. “Este ano resolvi mudar, fiz testes, fui juntando ingredientes, incluí a cobertura de ganache para equilibrar a calda de banana que vai por cima e o coco ralado, que traz corânica para o bolo. Nesta receita, não vai leite de vaca, e sim o leite de coco. Este bolo fiz especialmente para o festival. Agora quero capitalizar este prêmio, aceito encomendas (risos)”, avisou a quitandeira que já confirmou presença no evento comemorativo do Mercado Central com seu bolo de banana.

Franciele também aprovou a realização do festival entre a Igreja de São José Operário e a Ladeira Bom Jesus. “Eu estava meio receosa, mas este local é mais central, o acesso é mais fácil, isso aqui ficou parecendo uma vila das quitandas”.

Noite de Caldos e Viola

A chuva deu uma trégua e o frio chegou de mansinho à Cidade dos Profetas, tornando o clima perfeito para a tradicional Noite de Caldos e Violas, realizada na noite desse sábado, 18, na Igreja São José e na Ladeira Bom Jesus. Tiveram caldos para todos os gostos, como de feijão, mandioca e moranga, além de churrasquinho e outros pratos quentinhos.

No palco, a violeira Adriana Farias relembra clássicos Direto de São Paulo, Adriana Farias abrilhantou a Noite de Caldos e Violas, relembrando clássicos da viola caipira, como “Canarinho do Peito Amarelo”, e apresentando músicas autorais, como “Sereno”. “Como é um festival voltado à viola, o pessoal já está com acostumado com o repertório de viola, fiquei muito feliz de terem de ter sido chamada. Tem tudo a ver com o evento. Estou super grata por estar aqui”, disse.

Quem subiu no palco também foi o grupo Tribo de Gonzaga, que fez o público dançar no ritmo do forró. No repertório, canções clássicas como “Anunciação” e “Táxi Lunar”, além de “Cirandeiro”, música autoral.

 

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