Jornada musical do Coral dos Profetas inicia hoje (23) com “Concerto da Paixão de Cristo” na maior obra barroca a céu aberto do mundo

O Coral Cidade dos Profetas inicia mais uma jornada para celebrar e difundir a música antiga de Minas Gerais. A estreia desta temporada de apresentações será marcada pelo “Concerto da Paixão de Cristo”, programado para o dia 23 de março, sábado, às 20h, na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas.

O espetáculo promete envolver o público em uma experiência repleta de fé, devoção, música e artes cênica.
A iniciativa faz parte do programa formativo desenvolvido pelo “Plano Anual Coral Cidade dos Profetas 2024”.

Nesta temporada de concertos, o Coral Cidade dos Profetas traz uma seleção especial de composições da música colonial mineira. Parte delas pertencem ao acervo de Francisco Solano Aniceto, mais conhecido como maestro Chico Aniceto, e são consideradas inéditas por não terem registro de execução.

O projeto, aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura, conta com patrocínio master da Vale, CSN e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas e da Reitoria da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.

Informações: Assessoria de Comunicação Coral Cidade dos Profetas / Fotos: Carol Lacerda

Coral dos Profetas inicia mais uma jornada para difundir a música antiga de MG e estreia temporada com “Concerto da Paixão de Cristo”

O Coral Cidade dos Profetas inicia mais uma jornada para celebrar e difundir a música antiga de Minas Gerais. A estreia desta temporada de apresentações será marcada pelo “Concerto da Paixão de Cristo”, programado para o dia 23 de março, sábado, às 20h, na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas.

O espetáculo promete envolver o público em uma experiência repleta de fé, devoção, música e artes cênica.
A iniciativa faz parte do programa formativo desenvolvido pelo “Plano Anual Coral Cidade dos Profetas 2024”.

Nesta temporada de concertos, o Coral Cidade dos Profetas traz uma seleção especial de composições da música colonial mineira. Parte delas pertencem ao acervo de Francisco Solano Aniceto, mais conhecido como maestro Chico Aniceto, e são consideradas inéditas por não terem registro de execução.

O projeto, aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura, conta com patrocínio master da Vale, CSN e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas e da Reitoria da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.

Informações: Assessoria de Comunicação Coral Cidade dos Profetas / Fotos: Carol Lacerda

Coral Cidade dos Profetas estreia nova temporada com concerto dedicado à Paixão de Cristo

Espetáculo cênico-musical será realizado na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, durante a Semana Santa de Congonhas, no dia 23 de março

O Coral Cidade dos Profetas inicia mais uma jornada para celebrar e difundir a música antiga de Minas Gerais. A estreia desta temporada de apresentações será marcada pelo “Concerto da Paixão de Cristo”, programado para o dia 23 de março, sábado, às 20h, na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas. O espetáculo promete envolver o público em uma experiência repleta de fé, devoção, música e artes cênica.

A iniciativa faz parte do programa formativo desenvolvido pelo “Plano Anual Coral Cidade dos Profetas 2024”. Nesta edição, uma série de atividades será realizada em cinco cidades mineiras: Belo Horizonte, Congonhas, Itabirito, Mariana e Ouro Preto. O projeto, aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura, conta com patrocínio master da Vale, patrocínio da CSN e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas e da Reitoria da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.

Nesta temporada de concertos, o Coral Cidade dos Profetas traz uma seleção especial de composições da música colonial mineira. Parte delas pertencem ao acervo de Francisco Solano Aniceto, mais conhecido como maestro Chico Aniceto, e são consideradas inéditas por não terem registro de execução. “No ano passado, nos apresentamos em Congonhas, Brumadinho e Itabira. Agora, vamos apresentar esse repertório em outras cidades mineiras, onde ele é inédito. Nossa intenção é levar esse cancioneiro erudito tão importante ao maior número de pessoas”, completa o maestro José Herculano Amâncio.

Os sons antigos de Minas Gerais serão relembrados durante o “Concerto da Paixão de Cristo”, que integra a programação da Semana Santa de Congonhas. O Coral Cidade dos Profetas, acompanhado pelo coro infantil Profetas do Amanhã e de uma orquestra de câmara composta por músicos convidados, levará ao público canções como “Matinas de Sexta-feira Santa” e “Stabat Mater”, de Lobo de Mesquita. “Essas duas composições são muito características da Semana Santa. A primeira, fala sobre a prisão de Cristo. A outra, retrata os momentos que Maria viveu aos pés da cruz”, explica Amâncio.

Para tornar a noite ainda mais especial, a apresentação também contará com a participação do grupo de teatro Dez Pras Oito, que interpretará cenas sobre a paixão de Cristo e a solidão de Maria, quando seu filho é entregue aos seus algozes e é coroado como Rei dos Judeus. “A parceria do Dez Pras Oito com o Coral Cidade dos Profetas já vem de muitos anos, unindo a música colonial mineira às encenações bíblicas que remetem aos autos medievais. A música inspira e o teatro emociona. Uma dobradinha que enleva e faz refletir a mensagem do Evangelho”, destaca José Félix Junqueira, diretor do grupo.

Coral Cidade dos Profetas

 

Especializado na interpretação de música sacra antiga e com três CDs gravados – “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e “CD em Louvor à Virgem Maria”, o Coral Cidade dos Profetas desenvolve, há mais de 30 anos de atuação, o pioneiro trabalho de proteção deste patrimônio imaterial do país. Ao longo da trajetória, o Coral tem participado dos eventos mais significativos de Minas como Semana Santa, Festivais de Inverno, bem como Festivais e Encontros de Corais Nacionais e Internacionais.  Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, o grupo oferece também, gratuitamente, por meio da Associação, formação musical para pessoas de 10 a 90 anos, sendo reconhecido como uma das mais belas manifestações culturais do interior de Minas.

 

Serviço:

Coral Cidade dos Profetas apresenta Concerto da Paixão de Cristo

Data: 23 de março – sábado, às 20h

Local: Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos (Praça do Santuário, 180, Basílica – Congonhas/MG).

Coral Cidade dos Profetas valoriza a história da música colonial mineira em workshop gratuito

As raízes da música colonial estão profundamente ligadas à história e identidade cultural de Minas Gerais. Com o intuito de revisitar suas origens e destacar a importância desse patrimônio para o povo mineiro, o Coral Cidade dos Profetas realizará um workshop nesta sexta-feira, 27, às 9h30, na sede da Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Congonhas (ASAPEC).

Durante o workshop “A música colonial no contexto de Minas Gerais”, que será ministrado pela coordenadora do Programa Educativo do Coral Cidade dos Profetas, Carmem Célia Gomes, os participantes terão a oportunidade de se aprofundar na história da música colonial mineira e conhecer grandes compositores da época. Além disso, terão acesso a peças musicais que, até então, eram desconhecidas pelo grande público. “Vamos apresentar alguns trechos dessas composições para que as pessoas possam estabelecer um paralelo entre as partituras e as peças musicais executadas ao vivo”, explica.

Esse evento faz parte do programa formativo desenvolvido pelo “Plano Anual Coral Cidade dos Profetas”, que será realizado mensalmente até dezembro. O projeto foi aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura (Pronac 222041), e conta com patrocínio da Copasa e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas.

Serviço:

Workshop: A música colonial no contexto de Minas Gerais

Data: Sexta-feira, 27 de outubro de 2023 – Gratuito

Horário: 9h30

Local: Sede da Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Congonhas (ASAPEC) — Rua Dom João Muniz, 146, Centro, Congonhas/MG.

Coral Cidade dos Profetas valoriza a história da música colonial mineira em workshop gratuito

As raízes da música colonial estão profundamente ligadas à história e identidade cultural de Minas Gerais. Com o intuito de revisitar suas origens e destacar a importância desse patrimônio para o povo mineiro, o Coral Cidade dos Profetas realizará um workshop nesta sexta-feira, 27, às 9h30, na sede da Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Congonhas (ASAPEC).

Durante o workshop “A música colonial no contexto de Minas Gerais”, que será ministrado pela coordenadora do Programa Educativo do Coral Cidade dos Profetas, Carmem Célia Gomes, os participantes terão a oportunidade de se aprofundar na história da música colonial mineira e conhecer grandes compositores da época. Além disso, terão acesso a peças musicais que, até então, eram desconhecidas pelo grande público. “Vamos apresentar alguns trechos dessas composições para que as pessoas possam estabelecer um paralelo entre as partituras e as peças musicais executadas ao vivo”, explica.

Esse evento faz parte do programa formativo desenvolvido pelo “Plano Anual Coral Cidade dos Profetas”, que será realizado mensalmente até dezembro. O projeto foi aprovado pela Lei Rouanet do Ministério da Cultura (Pronac 222041), e conta com patrocínio da Copasa e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas.

Serviço:

Workshop: A música colonial no contexto de Minas Gerais

Data: Sexta-feira, 27 de outubro de 2023 – Gratuito

Horário: 9h30

Local: Sede da Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Congonhas (ASAPEC) — Rua Dom João Muniz, 146, Centro, Congonhas/MG.

Coral Cidade dos Profetas resgata composições inéditas da música colonial mineira

Um grande mistério cerca o repertório da Música Colonial Mineira. Com poucas partituras conhecidas e difundidas e milhares ainda aguardando serem estudas e disponibilizadas, este é um campo vasto de pesquisa, que o Coral Cidade dos Profetas de Congonhas/MG, começa a se aventurar, a partir do projeto “Colonial Inédito”.

A iniciativa, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas, irá possibilitar, por meio de oficinas, ensaios e concertos, que este patrimônio imaterial do nosso povo possa, finalmente, voltar a ser tocado em Minas Gerais. Como parte dessa inicativa, o grupo vai promover duas atividades gratuitas e abertas aos interessados em setembro, nos dias 21 e 28.

O repertório do “Colonial Inédito” inclui obras do arquivo de Francisco Solano Aniceto, mais conhecido como Chico Aniceto, que atualmente estão sob curadoria do Núcleo de Acervos da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Para aprofundar o conhecimento sobre essas peças, dois especialistas da UEMG, o musicólogo e professor Domingos Sávio Lins Brandão e a pesquisadora e mestranda Daniela de Mesquita Lindnau, vão ministrar uma palestra nesta quinta-feira, 21, às 19h, no Museu de Congonhas.

Nascido em Piranga, Minas Gerais, Chico Aniceto foi um maestro que reuniu manuscritos musicais do século 18. Após sua morte em 1972, esse arquivo foi preservado pela família e, posteriormente, doado à UEMG. “Algumas músicas nunca foram tocadas ou têm uma instrumentação muito peculiar. Para o Coral Cidade dos Profetas, será ótimo adquirir informações sobre os compositores da época e entender como Chico Aniceto preservou essas peças inéditas”, destaca Brandão.

No dia 28 de setembro, às 19h, uma experiência única aguarda o público no Centro Cultural da Romaria. O Coral Cidade dos Profetas apresentará, em um ensaio geral aberto, algumas composições desse acervo, incluindo Missa de Suassuhy, Tota Pulchra e Hino de Santa Cecília, todas de compositores não identificados.

Serviço:

Palestra – Acervo Chico Aniceto

Data: Quinta-feira, 21 de setembro de 2023 – Gratuito

Horário: 19h

Local: Museu de Congonhas, localizado na Alameda Cidade de Matosinhos, s/n, Basílica — Congonhas/MG

Ensaio Geral do Projeto Colonial Inédito

Data: Quinta-feira, 28 de setembro de 2023 – Gratuito

Horário: 19h

Local: Centro Cultural da Romaria, localizado na Alameda Cidade de Matosinhos, s/n, Basílica — Congonhas/MG

Coral Cidade dos Profetas resgata composições inéditas da música colonial mineira

Um grande mistério cerca o repertório da Música Colonial Mineira. Com poucas partituras conhecidas e difundidas e milhares ainda aguardando serem estudas e disponibilizadas, este é um campo vasto de pesquisa, que o Coral Cidade dos Profetas de Congonhas/MG, começa a se aventurar, a partir do projeto “Colonial Inédito”.

A iniciativa, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas, irá possibilitar, por meio de oficinas, ensaios e concertos, que este patrimônio imaterial do nosso povo possa, finalmente, voltar a ser tocado em Minas Gerais. Como parte dessa inicativa, o grupo vai promover duas atividades gratuitas e abertas aos interessados em setembro, nos dias 21 e 28.

O repertório do “Colonial Inédito” inclui obras do arquivo de Francisco Solano Aniceto, mais conhecido como Chico Aniceto, que atualmente estão sob curadoria do Núcleo de Acervos da Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Para aprofundar o conhecimento sobre essas peças, dois especialistas da UEMG, o musicólogo e professor Domingos Sávio Lins Brandão e a pesquisadora e mestranda Daniela de Mesquita Lindnau, vão ministrar uma palestra nesta quinta-feira, 21, às 19h, no Museu de Congonhas.

Nascido em Piranga, Minas Gerais, Chico Aniceto foi um maestro que reuniu manuscritos musicais do século 18. Após sua morte em 1972, esse arquivo foi preservado pela família e, posteriormente, doado à UEMG. “Algumas músicas nunca foram tocadas ou têm uma instrumentação muito peculiar. Para o Coral Cidade dos Profetas, será ótimo adquirir informações sobre os compositores da época e entender como Chico Aniceto preservou essas peças inéditas”, destaca Brandão.

No dia 28 de setembro, às 19h, uma experiência única aguarda o público no Centro Cultural da Romaria. O Coral Cidade dos Profetas apresentará, em um ensaio geral aberto, algumas composições desse acervo, incluindo Missa de Suassuhy, Tota Pulchra e Hino de Santa Cecília, todas de compositores não identificados.

Serviço:

Palestra – Acervo Chico Aniceto

Data: Quinta-feira, 21 de setembro de 2023 – Gratuito

Horário: 19h

Local: Museu de Congonhas, localizado na Alameda Cidade de Matosinhos, s/n, Basílica — Congonhas/MG

Ensaio Geral do Projeto Colonial Inédito

Data: Quinta-feira, 28 de setembro de 2023 – Gratuito

Horário: 19h

Local: Centro Cultural da Romaria, localizado na Alameda Cidade de Matosinhos, s/n, Basílica — Congonhas/MG

Festa na Cidade dos Profetas tem relíquia guardada por mais de dois séculos

Oratório do século 18 foi usado para pedir esmolas, visando a construção de uma capela; peça será exposta ao público durante o Jubileu do Bom Jesus

Uma relíquia exposta a um grande público, pela primeira vez em mais de 200 anos, em Congonhas, na Região Central de Minas, atrai as atenções durante o Jubileu do Bom Jesus, que tem seu ponto alto nesta quinta-feira (14/9) com a procissão às 5h e missa às 7h30 na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, reconhecido como Patrimônio Mundial. Trata-se do oratório com 30 centímetros de altura, esculpido em 1757, com o qual o minerador português Feliciano Mendes (1726-1765), após cura de grave enfermidade, viajou por várias localidades de Minas pedindo esmolas para a construção do templo.

A expectativa é de que cerca de 170 mil pessoas visitem Congonhas, a 89 quilômetros de Belo Horizonte, no período do jubileu (realizado há 242 anos), com programação até domingo (17/9). “O número de peregrinos nos surpreendeu no fim de semana passado, foi realmente além do esperado”, afirma o reitor do santuário, cônego Nedson Pereira de Assis. Citando dados da prefeitura local, ele informa que mais de 60 mil pessoas estiveram no sábado e no domingo na chamada Cidade dos Profetas. No adro da basílica, ficam os 12 profetas, em pedra-sabão, esculpidos por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814).  

A ideia de expor o oratório na sacristia da basílica, vinculada à Arquidiocese de Mariana e palco das festividades há 242 anos, partiu do reitor. “Temos três elementos devocionais que fundamentam a devoção ao Bom Jesus, em Congonhas: o oratório, a cruz de Feliciano e a imagem do Cristo vinda de Portugal, em 1762. Esses dois últimos elementos estavam expostos, mas um permanecia guardado. Nosso desejo é que todos possam conhecer uma peça tão preciosa para nossa fé”, explicou cônego Nedson.

Patrimônio Imaterial

Autor do livro “Congonhas: da fé de Feliciano à genialidade de Aleijadinho”, o pesquisador da história da cidade, Domingos Teodoro Costa, destaca a importância da exposição do oratório, que foi mostrado uma vez ao público, em 2018, por pouco tempo, no Museu de Congonhas. “Estamos pleiteando junto às autoridades para que o Jubileu do Bom Jesus se torne patrimônio imaterial de Congonhas”, anuncia, com orgulho.  

O minerador português construiu a capela, que deu origem à basílica, em homenagem ao Bom Jesus, ao ficar curado da grave doença que o acometera(foto: Adriana Santana e Emanuel Pereira/Basílica do Senhor Bom Jesus/Divulgação)

Com o oratório, conta o pesquisador, Feliciano percorreu várias regiões de Minas e até fora daqui. Chegava diante das pessoas, abria o oratório que trazia pendurado no pescoço, rezava e pedia a contribuição para o templo”, conta Domingos, que é membro do Instituto Histórico Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) e do de Congonhas (IHGC).

O oratório foi feito a pedido de Feliciano Mendes com o objetivo de ser usado ao pedir esmolas para a construção do templo. “Uma caixa feita em madeira, decorada e com a imagem do Bom Jesus de Matosinhos ao centro – assim é o oratório de Feliciano Mendes”, explica o autor do livro. Ele diz ainda que a mesma cruz fixada no alto do Morro do Maranhão, em Congonhas, em 1757, por Feliciano, encontra-se para visitação no corredor de acesso da sacristia da basílica.

Ex-voto

A história mostra que a basílica é um “ex-voto”, pois o minerador português construiu a capela, que deu origem à basílica, em homenagem ao Bom Jesus, ao ficar curado da grave doença que o acometera. A promessa foi feita em 1756, segundo Domingos Costa.

“Nós, moradores de Congonhas, temos uma dívida muito grande com Feliciano Mendes, porque ele idealizou e participou de grande parte da construção do santuário. Só temos um Patrimônio Histórico Mundial devido à sua obstinação e fé; do contrário, teríamos nos transformado em uma cidade mineradora como outra qualquer.”

PROGRAMAÇÃO

Jubileu do Bom Jesus, em Congonhas

Hoje (14/9)

5h – Missa da Alvorada, na Matriz Nossa Senhora da Conceição, seguida de cortejo com a imagem do Bom Jesus, em direção à basílica.

7h30 – Acolhida da imagem pelos romeiros, e, em seguida, celebração da missa.

Domingo (17/9)

7h – Romaria de cavaleiros e amazonas, com a concentração no pátio da rodoviária (saída da cavalgada às 8h30). Na chegada à basílica, haverá a bênção para os participantes.   

FONTE ESTADO DE MINAS

Festa na Cidade dos Profetas tem relíquia guardada por mais de dois séculos

Oratório do século 18 foi usado para pedir esmolas, visando a construção de uma capela; peça será exposta ao público durante o Jubileu do Bom Jesus

Uma relíquia exposta a um grande público, pela primeira vez em mais de 200 anos, em Congonhas, na Região Central de Minas, atrai as atenções durante o Jubileu do Bom Jesus, que tem seu ponto alto nesta quinta-feira (14/9) com a procissão às 5h e missa às 7h30 na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, reconhecido como Patrimônio Mundial. Trata-se do oratório com 30 centímetros de altura, esculpido em 1757, com o qual o minerador português Feliciano Mendes (1726-1765), após cura de grave enfermidade, viajou por várias localidades de Minas pedindo esmolas para a construção do templo.

A expectativa é de que cerca de 170 mil pessoas visitem Congonhas, a 89 quilômetros de Belo Horizonte, no período do jubileu (realizado há 242 anos), com programação até domingo (17/9). “O número de peregrinos nos surpreendeu no fim de semana passado, foi realmente além do esperado”, afirma o reitor do santuário, cônego Nedson Pereira de Assis. Citando dados da prefeitura local, ele informa que mais de 60 mil pessoas estiveram no sábado e no domingo na chamada Cidade dos Profetas. No adro da basílica, ficam os 12 profetas, em pedra-sabão, esculpidos por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814).  

A ideia de expor o oratório na sacristia da basílica, vinculada à Arquidiocese de Mariana e palco das festividades há 242 anos, partiu do reitor. “Temos três elementos devocionais que fundamentam a devoção ao Bom Jesus, em Congonhas: o oratório, a cruz de Feliciano e a imagem do Cristo vinda de Portugal, em 1762. Esses dois últimos elementos estavam expostos, mas um permanecia guardado. Nosso desejo é que todos possam conhecer uma peça tão preciosa para nossa fé”, explicou cônego Nedson.

Patrimônio Imaterial

Autor do livro “Congonhas: da fé de Feliciano à genialidade de Aleijadinho”, o pesquisador da história da cidade, Domingos Teodoro Costa, destaca a importância da exposição do oratório, que foi mostrado uma vez ao público, em 2018, por pouco tempo, no Museu de Congonhas. “Estamos pleiteando junto às autoridades para que o Jubileu do Bom Jesus se torne patrimônio imaterial de Congonhas”, anuncia, com orgulho.  

O minerador português construiu a capela, que deu origem à basílica, em homenagem ao Bom Jesus, ao ficar curado da grave doença que o acometera(foto: Adriana Santana e Emanuel Pereira/Basílica do Senhor Bom Jesus/Divulgação)

Com o oratório, conta o pesquisador, Feliciano percorreu várias regiões de Minas e até fora daqui. Chegava diante das pessoas, abria o oratório que trazia pendurado no pescoço, rezava e pedia a contribuição para o templo”, conta Domingos, que é membro do Instituto Histórico Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) e do de Congonhas (IHGC).

O oratório foi feito a pedido de Feliciano Mendes com o objetivo de ser usado ao pedir esmolas para a construção do templo. “Uma caixa feita em madeira, decorada e com a imagem do Bom Jesus de Matosinhos ao centro – assim é o oratório de Feliciano Mendes”, explica o autor do livro. Ele diz ainda que a mesma cruz fixada no alto do Morro do Maranhão, em Congonhas, em 1757, por Feliciano, encontra-se para visitação no corredor de acesso da sacristia da basílica.

Ex-voto

A história mostra que a basílica é um “ex-voto”, pois o minerador português construiu a capela, que deu origem à basílica, em homenagem ao Bom Jesus, ao ficar curado da grave doença que o acometera. A promessa foi feita em 1756, segundo Domingos Costa.

“Nós, moradores de Congonhas, temos uma dívida muito grande com Feliciano Mendes, porque ele idealizou e participou de grande parte da construção do santuário. Só temos um Patrimônio Histórico Mundial devido à sua obstinação e fé; do contrário, teríamos nos transformado em uma cidade mineradora como outra qualquer.”

PROGRAMAÇÃO

Jubileu do Bom Jesus, em Congonhas

Hoje (14/9)

5h – Missa da Alvorada, na Matriz Nossa Senhora da Conceição, seguida de cortejo com a imagem do Bom Jesus, em direção à basílica.

7h30 – Acolhida da imagem pelos romeiros, e, em seguida, celebração da missa.

Domingo (17/9)

7h – Romaria de cavaleiros e amazonas, com a concentração no pátio da rodoviária (saída da cavalgada às 8h30). Na chegada à basílica, haverá a bênção para os participantes.   

FONTE ESTADO DE MINAS

Coral Cidade dos Profetas estreia Tributo a Aleijadinho

Realizada na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, apresentação cênica-musical conta com obras de compositores do período colonial e participação do grupo de teatro Dez Pras Oito

Reconhecido como um dos maiores expoentes do barroco brasileiro, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, será reverenciado em um concerto especial apresentado pelo Coral Cidade dos Profetas. O “Tributo a Aleijadinho” acontecerá no dia 18 de agosto, às 20h, na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Essa será uma oportunidade para o público se conectar, por meio da música, com a grandiosidade das obras do mestre, em um cenário que mantém vivo seu legado artístico. O concerto conta com patrocínio da Copasa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas.

O repertório trará obras de compositores como José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, João de Deus de Castro Lobo e Manoel Dias de Oliveira, que dialogam com a época em que o artista viveu. “Enquanto Aleijadinho erguia suas obras, a música colonial mineira estava sendo composta e executada nas igrejas de Minas Gerais. Vamos apresentar um repertório escrito durante esse período, unindo a música sacra antiga às obras do mestre, em um local onde ele deixou sua grande marca”, destaca o maestro do Coral Cidade dos Profetas, José Herculano Amâncio.

O concerto também contará com solos das sopranos do coro, Carmem Célia Gomes e Bruna Pércia, além da participação especial da contralto Luciana Monteiro e da mezzo-soprano Aline Lobão. Outra surpresa aguarda o público. Durante a apresentação, haverá encenações do Dez Pras Oito, com cenas enriquecendo ainda mais a experiência.

Segundo o diretor do grupo de teatro, José Félix Junqueira, a iniciativa busca unir os propósitos de ambos os grupos. “Nós trabalhamos muito com nossa história e nossa memória. Já o Coral, trabalha com o resgate da música colonial, que faz parte da nossa história também. No nosso caso, temos um trabalho dedicado a Aleijadinho e a Feliciano Mendes, ermitão que contratou o escultor. Então, vamos fazer interferências que remetem à passagem do artista em Congonhas, onde ele deixou sua obra-prima”, conta.

Aleijadinho em Congonhas

Nascido em 29 de agosto de 1730, Aleijadinho desempenhou um papel fundamental na história da arte e da cultura de Minas Gerais. Entre 1796 e 1805, o artista viveu em Congonhas, onde deixou seu principal conjunto de obras: 64 imagens talhadas em cedro, expostas nas capelas dos Passos da Paixão, além de seis relicários no interior da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e os 12 profetas esculpidos em pedra-sabão, localizados no adro do templo.

Esse belo legado conferiu a Congonhas o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. O artista também deixou sua marca no município ao criar a portada da Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Coral Cidade dos Profetas

Fundado em 1988, na cidade histórica de Congonhas/MG, o Coral Cidade dos Profetas é um dos principais corais do Brasil que executa, difunde e perpetua o legado da música colonial mineira.

Ao longo de 35 anos, o grupo, que é mantido pela Associação Cultural Canto Livre, gravou três álbuns, sendo eles “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e “CD em Louvor à Virgem Maria”. Além disso, teve sua trajetória retratada no documentário “Coral Cidade dos Profetas e Música Colonial Mineira”.

O Coral Cidade dos Profetas não só tem uma presença ativa em diversos eventos do interior de Minas Gerais, como Semana Santa e Festivais de Inverno, mas também participa de Festivais e Encontros de Corais Nacionais e Internacionais. O grupo contribui, ainda, para o desenvolvimento cultural da comunidade, oferecendo, gratuitamente, formação musical para pessoas de 12 a 80 anos.

Serviço:

Tributo a Aleijadinho

Data: Sexta-feira, 18 de agosto de 2023 – Gratuito

Horário: 20h

Local: Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos (Praça do Santuário, s/nº, bairro Basílica, Congonhas/MG).

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