Coral Cidade dos Profetas estreia Tributo a Aleijadinho

Realizada na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, apresentação cênica-musical conta com obras de compositores do período colonial e participação do grupo de teatro Dez Pras Oito

Reconhecido como um dos maiores expoentes do barroco brasileiro, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, será reverenciado em um concerto especial apresentado pelo Coral Cidade dos Profetas. O “Tributo a Aleijadinho” acontecerá no dia 18 de agosto, às 20h, na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Essa será uma oportunidade para o público se conectar, por meio da música, com a grandiosidade das obras do mestre, em um cenário que mantém vivo seu legado artístico. O concerto conta com patrocínio da Copasa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas.

O repertório trará obras de compositores como José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, João de Deus de Castro Lobo e Manoel Dias de Oliveira, que dialogam com a época em que o artista viveu. “Enquanto Aleijadinho erguia suas obras, a música colonial mineira estava sendo composta e executada nas igrejas de Minas Gerais. Vamos apresentar um repertório escrito durante esse período, unindo a música sacra antiga às obras do mestre, em um local onde ele deixou sua grande marca”, destaca o maestro do Coral Cidade dos Profetas, José Herculano Amâncio.

O concerto também contará com solos das sopranos do coro, Carmem Célia Gomes e Bruna Pércia, além da participação especial da contralto Luciana Monteiro e da mezzo-soprano Aline Lobão. Outra surpresa aguarda o público. Durante a apresentação, haverá encenações do Dez Pras Oito, com cenas enriquecendo ainda mais a experiência.

Segundo o diretor do grupo de teatro, José Félix Junqueira, a iniciativa busca unir os propósitos de ambos os grupos. “Nós trabalhamos muito com nossa história e nossa memória. Já o Coral, trabalha com o resgate da música colonial, que faz parte da nossa história também. No nosso caso, temos um trabalho dedicado a Aleijadinho e a Feliciano Mendes, ermitão que contratou o escultor. Então, vamos fazer interferências que remetem à passagem do artista em Congonhas, onde ele deixou sua obra-prima”, conta.

Aleijadinho em Congonhas

Nascido em 29 de agosto de 1730, Aleijadinho desempenhou um papel fundamental na história da arte e da cultura de Minas Gerais. Entre 1796 e 1805, o artista viveu em Congonhas, onde deixou seu principal conjunto de obras: 64 imagens talhadas em cedro, expostas nas capelas dos Passos da Paixão, além de seis relicários no interior da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e os 12 profetas esculpidos em pedra-sabão, localizados no adro do templo.

Esse belo legado conferiu a Congonhas o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. O artista também deixou sua marca no município ao criar a portada da Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Coral Cidade dos Profetas

Fundado em 1988, na cidade histórica de Congonhas/MG, o Coral Cidade dos Profetas é um dos principais corais do Brasil que executa, difunde e perpetua o legado da música colonial mineira.

Ao longo de 35 anos, o grupo, que é mantido pela Associação Cultural Canto Livre, gravou três álbuns, sendo eles “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e “CD em Louvor à Virgem Maria”. Além disso, teve sua trajetória retratada no documentário “Coral Cidade dos Profetas e Música Colonial Mineira”.

O Coral Cidade dos Profetas não só tem uma presença ativa em diversos eventos do interior de Minas Gerais, como Semana Santa e Festivais de Inverno, mas também participa de Festivais e Encontros de Corais Nacionais e Internacionais. O grupo contribui, ainda, para o desenvolvimento cultural da comunidade, oferecendo, gratuitamente, formação musical para pessoas de 12 a 80 anos.

Serviço:

Tributo a Aleijadinho

Data: Sexta-feira, 18 de agosto de 2023 – Gratuito

Horário: 20h

Local: Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos (Praça do Santuário, s/nº, bairro Basílica, Congonhas/MG).

Coral Cidade dos Profetas estreia Tributo a Aleijadinho

Realizada na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, apresentação cênica-musical conta com obras de compositores do período colonial e participação do grupo de teatro Dez Pras Oito

Reconhecido como um dos maiores expoentes do barroco brasileiro, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, será reverenciado em um concerto especial apresentado pelo Coral Cidade dos Profetas. O “Tributo a Aleijadinho” acontecerá no dia 18 de agosto, às 20h, na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Essa será uma oportunidade para o público se conectar, por meio da música, com a grandiosidade das obras do mestre, em um cenário que mantém vivo seu legado artístico. O concerto conta com patrocínio da Copasa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas.

O repertório trará obras de compositores como José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, João de Deus de Castro Lobo e Manoel Dias de Oliveira, que dialogam com a época em que o artista viveu. “Enquanto Aleijadinho erguia suas obras, a música colonial mineira estava sendo composta e executada nas igrejas de Minas Gerais. Vamos apresentar um repertório escrito durante esse período, unindo a música sacra antiga às obras do mestre, em um local onde ele deixou sua grande marca”, destaca o maestro do Coral Cidade dos Profetas, José Herculano Amâncio.

O concerto também contará com solos das sopranos do coro, Carmem Célia Gomes e Bruna Pércia, além da participação especial da contralto Luciana Monteiro e da mezzo-soprano Aline Lobão. Outra surpresa aguarda o público. Durante a apresentação, haverá encenações do Dez Pras Oito, com cenas enriquecendo ainda mais a experiência.

Segundo o diretor do grupo de teatro, José Félix Junqueira, a iniciativa busca unir os propósitos de ambos os grupos. “Nós trabalhamos muito com nossa história e nossa memória. Já o Coral, trabalha com o resgate da música colonial, que faz parte da nossa história também. No nosso caso, temos um trabalho dedicado a Aleijadinho e a Feliciano Mendes, ermitão que contratou o escultor. Então, vamos fazer interferências que remetem à passagem do artista em Congonhas, onde ele deixou sua obra-prima”, conta.

Aleijadinho em Congonhas

Nascido em 29 de agosto de 1730, Aleijadinho desempenhou um papel fundamental na história da arte e da cultura de Minas Gerais. Entre 1796 e 1805, o artista viveu em Congonhas, onde deixou seu principal conjunto de obras: 64 imagens talhadas em cedro, expostas nas capelas dos Passos da Paixão, além de seis relicários no interior da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e os 12 profetas esculpidos em pedra-sabão, localizados no adro do templo.

Esse belo legado conferiu a Congonhas o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. O artista também deixou sua marca no município ao criar a portada da Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Coral Cidade dos Profetas

Fundado em 1988, na cidade histórica de Congonhas/MG, o Coral Cidade dos Profetas é um dos principais corais do Brasil que executa, difunde e perpetua o legado da música colonial mineira.

Ao longo de 35 anos, o grupo, que é mantido pela Associação Cultural Canto Livre, gravou três álbuns, sendo eles “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e “CD em Louvor à Virgem Maria”. Além disso, teve sua trajetória retratada no documentário “Coral Cidade dos Profetas e Música Colonial Mineira”.

O Coral Cidade dos Profetas não só tem uma presença ativa em diversos eventos do interior de Minas Gerais, como Semana Santa e Festivais de Inverno, mas também participa de Festivais e Encontros de Corais Nacionais e Internacionais. O grupo contribui, ainda, para o desenvolvimento cultural da comunidade, oferecendo, gratuitamente, formação musical para pessoas de 12 a 80 anos.

Serviço:

Tributo a Aleijadinho

Data: Sexta-feira, 18 de agosto de 2023 – Gratuito

Horário: 20h

Local: Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos (Praça do Santuário, s/nº, bairro Basílica, Congonhas/MG).

Coral Cidade dos Profetas estreia Tributo a Aleijadinho

Realizada na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, apresentação cênica-musical conta com obras de compositores do período colonial e participação do grupo de teatro Dez Pras Oito

Reconhecido como um dos maiores expoentes do barroco brasileiro, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, será reverenciado em um concerto especial apresentado pelo Coral Cidade dos Profetas. O “Tributo a Aleijadinho” acontecerá no dia 18 de agosto, às 20h, na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Essa será uma oportunidade para o público se conectar, por meio da música, com a grandiosidade das obras do mestre, em um cenário que mantém vivo seu legado artístico. O concerto conta com patrocínio da Copasa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas.

O repertório trará obras de compositores como José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, João de Deus de Castro Lobo e Manoel Dias de Oliveira, que dialogam com a época em que o artista viveu. “Enquanto Aleijadinho erguia suas obras, a música colonial mineira estava sendo composta e executada nas igrejas de Minas Gerais. Vamos apresentar um repertório escrito durante esse período, unindo a música sacra antiga às obras do mestre, em um local onde ele deixou sua grande marca”, destaca o maestro do Coral Cidade dos Profetas, José Herculano Amâncio.

O concerto também contará com solos das sopranos do coro, Carmem Célia Gomes e Bruna Pércia, além da participação especial da contralto Luciana Monteiro e da mezzo-soprano Aline Lobão. Outra surpresa aguarda o público. Durante a apresentação, haverá encenações do Dez Pras Oito, com cenas enriquecendo ainda mais a experiência.

Segundo o diretor do grupo de teatro, José Félix Junqueira, a iniciativa busca unir os propósitos de ambos os grupos. “Nós trabalhamos muito com nossa história e nossa memória. Já o Coral, trabalha com o resgate da música colonial, que faz parte da nossa história também. No nosso caso, temos um trabalho dedicado a Aleijadinho e a Feliciano Mendes, ermitão que contratou o escultor. Então, vamos fazer interferências que remetem à passagem do artista em Congonhas, onde ele deixou sua obra-prima”, conta.

Aleijadinho em Congonhas

Nascido em 29 de agosto de 1730, Aleijadinho desempenhou um papel fundamental na história da arte e da cultura de Minas Gerais. Entre 1796 e 1805, o artista viveu em Congonhas, onde deixou seu principal conjunto de obras: 64 imagens talhadas em cedro, expostas nas capelas dos Passos da Paixão, além de seis relicários no interior da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e os 12 profetas esculpidos em pedra-sabão, localizados no adro do templo.

Esse belo legado conferiu a Congonhas o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. O artista também deixou sua marca no município ao criar a portada da Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Coral Cidade dos Profetas

Fundado em 1988, na cidade histórica de Congonhas/MG, o Coral Cidade dos Profetas é um dos principais corais do Brasil que executa, difunde e perpetua o legado da música colonial mineira.

Ao longo de 35 anos, o grupo, que é mantido pela Associação Cultural Canto Livre, gravou três álbuns, sendo eles “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e “CD em Louvor à Virgem Maria”. Além disso, teve sua trajetória retratada no documentário “Coral Cidade dos Profetas e Música Colonial Mineira”.

O Coral Cidade dos Profetas não só tem uma presença ativa em diversos eventos do interior de Minas Gerais, como Semana Santa e Festivais de Inverno, mas também participa de Festivais e Encontros de Corais Nacionais e Internacionais. O grupo contribui, ainda, para o desenvolvimento cultural da comunidade, oferecendo, gratuitamente, formação musical para pessoas de 12 a 80 anos.

Serviço:

Tributo a Aleijadinho

Data: Quinta-feira, 18 de agosto de 2023 – Gratuito

Horário: 20h

Local: Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos (Praça do Santuário, s/nº, bairro Basílica, Congonhas/MG).

Coral Cidade dos Profetas estreia Tributo a Aleijadinho

Realizada na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, apresentação cênica-musical conta com obras de compositores do período colonial e participação do grupo de teatro Dez Pras Oito

Reconhecido como um dos maiores expoentes do barroco brasileiro, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, será reverenciado em um concerto especial apresentado pelo Coral Cidade dos Profetas. O “Tributo a Aleijadinho” acontecerá no dia 18 de agosto, às 20h, na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Essa será uma oportunidade para o público se conectar, por meio da música, com a grandiosidade das obras do mestre, em um cenário que mantém vivo seu legado artístico. O concerto conta com patrocínio da Copasa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio da Prefeitura Municipal de Congonhas.

O repertório trará obras de compositores como José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, João de Deus de Castro Lobo e Manoel Dias de Oliveira, que dialogam com a época em que o artista viveu. “Enquanto Aleijadinho erguia suas obras, a música colonial mineira estava sendo composta e executada nas igrejas de Minas Gerais. Vamos apresentar um repertório escrito durante esse período, unindo a música sacra antiga às obras do mestre, em um local onde ele deixou sua grande marca”, destaca o maestro do Coral Cidade dos Profetas, José Herculano Amâncio.

O concerto também contará com solos das sopranos do coro, Carmem Célia Gomes e Bruna Pércia, além da participação especial da contralto Luciana Monteiro e da mezzo-soprano Aline Lobão. Outra surpresa aguarda o público. Durante a apresentação, haverá encenações do Dez Pras Oito, com cenas enriquecendo ainda mais a experiência.

Segundo o diretor do grupo de teatro, José Félix Junqueira, a iniciativa busca unir os propósitos de ambos os grupos. “Nós trabalhamos muito com nossa história e nossa memória. Já o Coral, trabalha com o resgate da música colonial, que faz parte da nossa história também. No nosso caso, temos um trabalho dedicado a Aleijadinho e a Feliciano Mendes, ermitão que contratou o escultor. Então, vamos fazer interferências que remetem à passagem do artista em Congonhas, onde ele deixou sua obra-prima”, conta.

Aleijadinho em Congonhas

Nascido em 29 de agosto de 1730, Aleijadinho desempenhou um papel fundamental na história da arte e da cultura de Minas Gerais. Entre 1796 e 1805, o artista viveu em Congonhas, onde deixou seu principal conjunto de obras: 64 imagens talhadas em cedro, expostas nas capelas dos Passos da Paixão, além de seis relicários no interior da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos e os 12 profetas esculpidos em pedra-sabão, localizados no adro do templo.

Esse belo legado conferiu a Congonhas o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. O artista também deixou sua marca no município ao criar a portada da Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Coral Cidade dos Profetas

Fundado em 1988, na cidade histórica de Congonhas/MG, o Coral Cidade dos Profetas é um dos principais corais do Brasil que executa, difunde e perpetua o legado da música colonial mineira.

Ao longo de 35 anos, o grupo, que é mantido pela Associação Cultural Canto Livre, gravou três álbuns, sendo eles “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e “CD em Louvor à Virgem Maria”. Além disso, teve sua trajetória retratada no documentário “Coral Cidade dos Profetas e Música Colonial Mineira”.

O Coral Cidade dos Profetas não só tem uma presença ativa em diversos eventos do interior de Minas Gerais, como Semana Santa e Festivais de Inverno, mas também participa de Festivais e Encontros de Corais Nacionais e Internacionais. O grupo contribui, ainda, para o desenvolvimento cultural da comunidade, oferecendo, gratuitamente, formação musical para pessoas de 12 a 80 anos.

Serviço:

Tributo a Aleijadinho

Data: Quinta-feira, 18 de agosto de 2023 – Gratuito

Horário: 20h

Local: Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos (Praça do Santuário, s/nº, bairro Basílica, Congonhas/MG).

Coral Cidade dos Profetas se apresenta em Congonhas

A série de concertos itinerantes tem patrocínio do Instituto Cultural Vale

Após mais de um ano com as atividades de difusão interrompidas, devido à pandemia da Covid-19, o Coral Cidade dos Profetas realizará a série de “Concertos Itinerantes – Especial de Natal”, com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A apresentação em Congonhas será nesta quarta-feira (15), às 20h, na Igreja Matriz de São José Operário, seguindo os protocolos de segurança.

Acompanhado de orquestra de câmara e solistas, o Coral Cidade dos Profetas interpretará, além de clássicos do repertório natalino, peças do repertório colonial mineiro que o notabilizou, pinçados originalmente em acervos setecentistas. “A intenção é revelar às novas gerações a obra de grandes compositores do período colonial e de aproximar este patrimônio imaterial de um público mais amplo, durante as apresentações em igrejas, reproduzindo a mesma atmosfera do período colonial”, explica o maestro do Coro, José Herculano Amâncio.

Especializado na interpretação de música sacra antiga de Minas Gerais e com três CDs gravados (“Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e “Louvor à Virgem Maria”), o Coral Cidade dos Profetas desenvolve, em mais de três décadas de atuação, o trabalho de proteção deste patrimônio imaterial do país. Formação, difusão e promoção são bases das atividades desenvolvidas pelo grupo, sediado na cidade histórica de Congonhas.

Sobre o Instituto Cultural Vale
O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. É um instrumento de transformação social que busca democratizar o acesso e fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e o desenvolvimento das expressões artísticas brasileiras, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa em todo o país. Em 2021, são mais de 200 projetos criados, apoiados ou patrocinados em 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Visite o site do Instituto Cultural Vale para saber mais sobre sua atuação: institutoculturalvale.org

Coral Cidade dos Profetas encerra a série “Concertos Itinerantes” em São João Del Rei no domingo (29/08)

Após percorrer seis cidades de Minas, o Coral Cidade dos Profetas chega a São João Del Rei, última parada de sua nova turnê – a série de “Concertos Itinerantes”. A apresentação será no domingo (29/08), na Capela do Divino Espírito Santo, às 11h, de acordo com os protocolos de biossegurança. A entrada é gratuita.

“Neste concerto teremos algumas músicas acompanhadas por um instrumento  pouco comum chamado espineta, executado por Maria Amélia Viegas. Também teremos a participação da instrumentista Salomé Viegas, na flauta, e de dois cantores da cidade, a soprano Elisabete Mendonça e o barítono Adilson Cândido. Outra peculiaridade dessa apresentação é que teremos no repertório músicas de compositores de São João,  do período colonial mineiro”, afirma o maestro Herculano Amâncio. O projeto Concertos Itinerantes é viabilizado com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo. 

Acompanhado de orquestra de câmara e solistas, o Coral Cidade dos Profetas interpretará nas ocasiões, alguns dos clássicos do repertório que o notabilizou, pinçados originalmente em acervos setecentistas. “A cada recital um compositor do período Colonial, como Manoel Dias de Oliveira, Joaquim José Emerico Lobo de Mesquita, Padre João de Deus de Castro Lobo, Marcos Coelho Neto e Jerônimo de Souza Lobo, será homenageado, com a intenção de revelar às novas gerações sua obra e sua biografia, e de aproximar este patrimônio imaterial de um público mais amplo, durante as apresentações em igrejas, reproduzindo a mesma atmosfera do período colonial”, explica o maestro do Coro, José Herculano Amâncio.

Com esta série, o Coral Cidade dos Profetas já passou por São Brás do Suaçuí, Entre Rios de Minas,  Ouro Preto, Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Tiradentes. “Essas cidades foram escolhidas porque mantêm a tradição da Música Colonial. Quando cantamos é como se a arquitetura barroca ainda presente em alguns aspectos destes lugares ganhassem sua trilha sonora”, conclui o tenor Antônio Maria Reis, um dos integrantes do grupo.

Repertório:

– Missa Pequena – Kyrie (Joaquim de Paula Souza)

– Jaculatória (Anônimo)

– Sicut Cedrus (Anônimo)

– Moteto O Vere Christe (José Joaquim da Paixão)

– Matinas do Natal – Responsório I (Anônimo)

– Tota Pulchra es Maria (Anônimo)

– Padre Nosso (Lobo de Mesquita)

– Ave Maria (Lobo de Mesquita)

– Stabat Mater (Lobo de Mesquita)

– Ofertório de Nossa Senhora da Assunção (Anônimo).

 Pioneirismo

Especializado na interpretação de música sacra antiga de Minas Gerais, e com três CDs gravados _ “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e o disco “Louvor à Virgem Maria” _ o Coral Cidade dos Profetas desenvolve, nestas mais de  três décadas de atuação, desenvolve o pioneiro trabalho de proteção deste patrimônio imaterial do País. Formação, difusão e promoção são bases das atividades desenvolvidas pelo grupo, sediado na cidade histórica de Congonhas.

Minas Gerais, nos séculos 18 e 19, protagonizou um apogeu criativo incomum com a presença de centenas de compositores _ grande parte deles atualmente desconhecidos _, e que trabalharam na criação de músicas para as celebrações litúrgicas que regiam a vida cotidiana. O tempo passou e a execução deste legado criativo do nosso povo foi deixando de acontecer, até que se restringiu basicamente aos acervos de poucas instituições de memória dedicadas à proteção das antigas partituras. O Coral Cidade dos Profetas surgiu com a proposta de divulgar esta rica musicalidade, símbolo da época do apogeu do Ciclo do Ouro.

A trajetória incomum do grupo vem proporcionando oportunidades de realização de centenas de concertos, bem como sua participação nos principais eventos culturais do interior do Estado, como Festivais de Inverno, Encontros de Corais Nacionais e celebrações litúrgicas das cidades históricas como a Semana Santa. 

Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, o Coral oferece gratuitamente, além da produção cultural, formação musical para pessoas de 12 a 80 anos, sendo reconhecido como uma das mais autênticas manifestações culturais de Minas. Toda sua trajetória foi, recentemente, registrada no documentário “Coral Cidade dos Profetas e a Música Antiga e Minas”, disponível no Youtube, no canal oficial do Coral Cidade dos Profetas (https://bit.ly/3o4r81A).

Música Colonial

Espantoso mistério envolve a formação do movimento musical de Minas Gerais, na época em que se estabelecia e se definia a sua região aurífera. Pouco se sabe sobre os primeiros músicos que se fixaram nesta região. O certo é que, imediatamente, a música se ampliou e ocupou todos os espaços sacros da região.

Mas o maior mistério é a quase ausência de brancos neste movimento, que revelou mulatos de impressionante capacidade artística, às centenas, num só século. A valorização do músico era tamanha que mulatos eram frequentemente admitidos em irmandades de brancos, a fim de reforçarem os conjuntos como compositores, cantores e instrumentistas. Havia músicos em atividade permanente, o que explica também a grande quantidade de música composta em tão pouco tempo – a maioria das partituras encontradas foi escrita nos últimos decênios do século XVIII.

Documentos comprovam que os mestres mulatos de Minas Gerais conheciam perfeitamente as formas da música. Escreviam com grande desembaraço, fazendo ostentação de uma generosíssima invenção melódica, de uma grande capacidade para modulações espantosas, de um contraponto fluido e de uma prosódia correta, como profundos conhecedores que foram do Latim e da liturgia. É neste plano estilístico que se enquadram as composições escolhidas para o repertório da série de concertos, que compõem a ação cultural proposta pelo projeto.

A respeito desta música, o pesquisador Benedito Lima de Toledo escreveu: “Estamos no cenário de um espetáculo que ganhou características operísticas. É preciso proclamar a Fé “In Hynnis et Canticis” (com hinos e cânticos), como desde o Concílio de Trento a Igreja vinha recomendando. Assim, do coro das igrejas, vem música que preenche todo o espaço, fazendo vibrar desde a tábua do assoalho até o forro. O compositor pode ser brasileiro, mas na letra é usado o Latim e o povo entende apenas um credo aqui ou um glória ali, em meio à profusão de vozes, profusão coerente com a profusão decorativa: profusão barroca… Assim, todos os sentidos são solicitados, e com eles todos os sentimentos…”

Serviço:

Série de Concertos Itinerantes

Quando: Dia 29/08, domingo às 11h

Onde: São João Del Rei – Capela do Divino Espírito Santo 

Entrada gratuita

Conselheiro Lafaiete recebe o Coral Cidade dos Profetas com a série “Concertos Itinerantes”

O Coral Cidade dos Profetas está se apresentando em igrejas barrocas do interior de Minas, com a sua turnê “Concertos Itinerantes”. O próximo domingo é a vez de Conselheiro Lafaiete receber o grupo na Igreja de São Sebastião, às 20h. Após mais de um ano com as atividades de difusão interrompidas, devido à pandemia de Covid-19, o Coral está levando a música antiga para várias cidades do Estado, seguindo todos os protocolos de segurança. Nesta turnê, o grupo já passou por São Brás do Suaçuí e Entre Rios de Minas. Na agenda de agosto estão ainda Ouro Preto (14/08) e Congonhas (22/08). Em setembro será a vez de São João Del Rei e Tiradentes.

abertura do concerto terá a participação de ex e atuais integrantes do Coral que são de Conselheiro Lafaiete. Eles cantarão juntos com o grupo: Invitatório das Matinas do Natal (Anônimo) e Salve Regina (Lobo de Mesquita). O projeto Concertos Itinerantes é viabilizado com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

Acompanhado de orquestra de câmara e solistas, o Coral Cidade dos Profetas interpretará nas ocasiões, alguns dos clássicos do repertório que o notabilizou, pinçados originalmente em acervos setecentistas. “A cada recital um compositor do período Colonial, como Manoel Dias de Oliveira, Joaquim José Emerico Lobo de Mesquita, Padre João de Deus de Castro Lobo, Marcos Coelho Neto e Jerônimo de Souza Lobo, será homenageado, com a intenção de revelar às novas gerações sua obra e sua biografia, e de aproximar este patrimônio imaterial de um público mais amplo, durante as apresentações em igrejas, reproduzindo a mesma atmosfera do período colonial”, explica o maestro do Coro, José Herculano Amâncio.

São Brás do Suaçuí, Entre Rios de Minas, Ouro Preto, Conselheiro Lafaiete, Congonhas, São João Del Rei e Tiradentes são os municípios selecionados para receber a Série. “Essas cidades foram escolhidas porque mantém a tradição da Música Colonial. Quando cantamos é como se a arquitetura barroca ainda presente em alguns aspectos destes lugares ganhassem sua trilha sonora”, conclui o tenor Antônio Maria Reis, um dos integrantes do grupo.

Repertório:

– Invitatório das Matinas do Natal (Anônimo)

– Salve Regina (Lobo de Mesquita)

– Maria Mater Gratiae (Marcos Coelho Neto)

– Missa Pequena – Kyrie (Joaquim de Paula Souza)

– Jaculatória (Anônimo)

– Sicut Cedrus (Anônimo)

– Moteto O Vere Christe (José Joaquim da Paixão)

– Matinas do Natal – Responsório I (Anônimo)

– Tota Pulchra es Maria (Anônimo)

– Padre Nosso (Lobo de Mesquita)

– Ave Maria (Lobo de Mesquita)

– Stabat Mater (Lobo de Mesquita)

– Ofertório de Nossa Senhora da Assunção (Anônimo).

Pioneirismo

Especializado na interpretação de música sacra antiga de Minas Gerais, e com três CDs gravados _ “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e o disco “Louvor à Virgem Maria” _ o Coral Cidade dos Profetas desenvolve, nestas mais de três décadas de atuação, desenvolve o pioneiro trabalho de proteção deste patrimônio imaterial do País. Formação, difusão e promoção são bases das atividades desenvolvidas pelo grupo, sediado na cidade histórica de Congonhas.

Minas Gerais, nos séculos 18 e 19, protagonizou um apogeu criativo incomum com a presença de centenas de compositores _ grande parte deles atualmente desconhecidos _, e que trabalharam na criação de músicas para as celebrações litúrgicas que regiam a vida cotidiana. O tempo passou e a execução deste legado criativo do nosso povo foi deixando de acontecer, até que se restringiu basicamente aos acervos de poucas instituições de memória dedicadas à proteção das antigas partituras. O Coral Cidade dos Profetas surgiu com a proposta de divulgar esta rica musicalidade, símbolo da época do apogeu do Ciclo do Ouro.

A trajetória incomum do grupo vem proporcionando oportunidades de realização de centenas de concertos, bem como sua participação nos principais eventos culturais do interior do Estado, como Festivais de Inverno, Encontros de Corais Nacionais e celebrações litúrgicas das cidades históricas como a Semana Santa.

Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, o Coral oferece gratuitamente, além da produção cultural, formação musical para pessoas de 12 a 80 anos, sendo reconhecido como uma das mais autênticas manifestações culturais de Minas. Toda sua trajetória foi, recentemente, registrada no documentário “Coral Cidade dos Profetas e a Música Antiga e Minas”, disponível no Youtube, no canal oficial do Coral Cidade dos Profetas (https://bit.ly/3o4r81A).

Música Colonial

Espantoso mistério envolve a formação do movimento musical de Minas Gerais, na época em que se estabelecia e se definia a sua região aurífera. Pouco se sabe sobre os primeiros músicos que se fixaram nesta região. O certo é que, imediatamente, a música se ampliou e ocupou todos os espaços sacros da região.

Mas o maior mistério é a quase ausência de brancos neste movimento, que revelou mulatos de impressionante capacidade artística, às centenas, num só século. A valorização do músico era tamanha que mulatos eram frequentemente admitidos em irmandades de brancos, a fim de reforçarem os conjuntos como compositores, cantores e instrumentistas. Havia músicos em atividade permanente, o que explica também a grande quantidade de música composta em tão pouco tempo – a maioria das partituras encontradas foi escrita nos últimos decênios do século XVIII.

Documentos comprovam que os mestres mulatos de Minas Gerais conheciam perfeitamente as formas da música. Escreviam com grande desembaraço, fazendo ostentação de uma generosíssima invenção melódica, de uma grande capacidade para modulações espantosas, de um contraponto fluido e de uma prosódia correta, como profundos conhecedores que foram do Latim e da liturgia. É neste plano estilístico que se enquadram as composições escolhidas para o repertório da série de concertos, que compõem a ação cultural proposta pelo projeto.

A respeito desta música, o pesquisador Benedito Lima de Toledo escreveu: “Estamos no cenário de um espetáculo que ganhou características operísticas. É preciso proclamar a Fé “In Hynnis et Canticis” (com hinos e cânticos), como desde o Concílio de Trento a Igreja vinha recomendando. Assim, do coro das igrejas, vem música que preenche todo o espaço, fazendo vibrar desde a tábua do assoalho até o forro. O compositor pode ser brasileiro, mas na letra é usado o Latim e o povo entende apenas um credo aqui ou um glória ali, em meio à profusão de vozes, profusão coerente com a profusão decorativa: profusão barroca… Assim, todos os sentidos são solicitados, e com eles todos os sentimentos…”

Serviço:

Série de Concertos Itinerantes

Quando: Dia 15/08, domingo, às 20h

Onde: Conselheiro Lafaiete – Igreja de São Sebastião

Entrada gratuita

Informações para a imprensa: Luz Comunicação – @luz.comunica

Coordenação: Jozane Faleiro – jozane@luzcomunicacao.com.br – 31-99204-6367

Atendimento: Wandra Araújo – luzcomunicacaoimprensa@gmail.com – 31 999645007

Coral Cidade dos Profetas chega a Entre Rios de Minas com a série “Concertos Itinerantes” na quinta-feira (05/08)

A música antiga de Minas está de volta. Após mais de um ano com as atividades de difusão interrompidas, devido à pandemia de Covid-19, o Coral Cidade dos Profetas lança sua nova turnê: a série de “Concertos Itinerantes”. A próxima apresentação será em Entre Rios de Minas na quinta-feira (05/08) na Igreja Nossa Senhora das Brotas, às 20h, de acordo com os protocolos de biossegurança. As próximas cidades serão Ouro Preto (14/08), Conselheiro Lafaiete (15/08) e Congonhas (22/08). Em setembro será a vez de São João Del Rei e Tiradentes.

O projeto Concertos Itinerantes é viabilizado com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

Acompanhado de orquestra de câmara e solistas, o Coral Cidade dos Profetas interpretará nas ocasiões, alguns dos clássicos do repertório que o notabilizou, pinçados originalmente em acervos setecentistas. “A cada recital um compositor do período Colonial, como Manoel Dias de Oliveira, Joaquim José Emerico Lobo de Mesquita, Padre João de Deus de Castro Lobo, Marcos Coelho Neto e Jerônimo de Souza Lobo, será homenageado, com a intenção de revelar às novas gerações sua obra e sua biografia, e de aproximar este patrimônio imaterial de um público mais amplo, durante as apresentações em igrejas, reproduzindo a mesma atmosfera do período colonial”, explica o maestro do Coro, José Herculano Amâncio.

Após São Brás do Suaçuí – escolhida especialmente para abrir a turnê, devido ao grande número de estudantes e interessados em música erudita -, ainda dentro do mês de agosto, o Coral Cidade dos Profetas fará os concertos em Entre Rios de Minas (dia 5), Ouro Preto (14), Conselheiro Lafaiete (dia 15) e Congonhas (dia 22). “Essas cidades foram escolhidas porque mantém a tradição da Música Colonial. Quando cantamos é como se a arquitetura barroca ainda presente em alguns aspectos destes lugares ganhassem sua trilha sonora”, conclui o tenor Antônio Maria Reis, um dos integrantes do grupo.

Repertório:

– Missa Pequena – Kyrie (Joaquim de Paula Souza)

– Jaculatória (Anônimo)

– Sicut Cedrus (Anônimo)

– Moteto O Vere Christe (José Joaquim da Paixão)

– Matinas do Natal – Responsório I (Anônimo)

– Tota Pulchra es Maria (Anônimo)

– Padre Nosso (Lobo de Mesquita)

– Ave Maria (Lobo de Mesquita)

– Stabat Mater (Lobo de Mesquita)

– Ofertório de Nossa Senhora da Assunção (Anônimo).

 Pioneirismo

Especializado na interpretação de música sacra antiga de Minas Gerais, e com três CDs gravados _ “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e o disco “Louvor à Virgem Maria” _ o Coral Cidade dos Profetas desenvolve, nestas mais de  três décadas de atuação, desenvolve o pioneiro trabalho de proteção deste patrimônio imaterial do País. Formação, difusão e promoção são bases das atividades desenvolvidas pelo grupo, sediado na cidade histórica de Congonhas.

Minas Gerais, nos séculos 18 e 19, protagonizou um apogeu criativo incomum com a presença de centenas de compositores _ grande parte deles atualmente desconhecidos _, e que trabalharam na criação de músicas para as celebrações litúrgicas que regiam a vida cotidiana. O tempo passou e a execução deste legado criativo do nosso povo foi deixando de acontecer, até que se restringiu basicamente aos acervos de poucas instituições de memória dedicadas à proteção das antigas partituras. O Coral Cidade dos Profetas surgiu com a proposta de divulgar esta rica musicalidade, símbolo da época do apogeu do Ciclo do Ouro.

A trajetória incomum do grupo vem proporcionando oportunidades de realização de centenas de concertos, bem como sua participação nos principais eventos culturais do interior do Estado, como Festivais de Inverno, Encontros de Corais Nacionais e celebrações litúrgicas das cidades históricas como a Semana Santa. 

Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, o Coral oferece gratuitamente, além da produção cultural, formação musical para pessoas de 12 a 80 anos, sendo reconhecido como uma das mais autênticas manifestações culturais de Minas. Toda sua trajetória foi, recentemente, registrada no documentário “Coral Cidade dos Profetas e a Música Antiga e Minas”, disponível no Youtube, no canal oficial do Coral Cidade dos Profetas (https://bit.ly/3o4r81A).

Música ColonialEspantoso mistério envolve a formação do movimento musical de Minas Gerais, na época em que se estabelecia e se definia a sua região aurífera. Pouco se sabe sobre os primeiros músicos que se fixaram nesta região. O certo é que, imediatamente, a música se ampliou e ocupou todos os espaços sacros da região.

Mas o maior mistério é a quase ausência de brancos neste movimento, que revelou mulatos de impressionante capacidade artística, às centenas, num só século. A valorização do músico era tamanha que mulatos eram frequentemente admitidos em irmandades de brancos, a fim de reforçarem os conjuntos como compositores, cantores e instrumentistas. Havia músicos em atividade permanente, o que explica também a grande quantidade de música composta em tão pouco tempo – a maioria das partituras encontradas foi escrita nos últimos decênios do século XVIII.

Documentos comprovam que os mestres mulatos de Minas Gerais conheciam perfeitamente as formas da música. Escreviam com grande desembaraço, fazendo ostentação de uma generosíssima invenção melódica, de uma grande capacidade para modulações espantosas, de um contraponto fluido e de uma prosódia correta, como profundos conhecedores que foram do Latim e da liturgia. É neste plano estilístico que se enquadram as composições escolhidas para o repertório da série de concertos, que compõem a ação cultural proposta pelo projeto.

A respeito desta música, o pesquisador Benedito Lima de Toledo escreveu: “Estamos no cenário de um espetáculo que ganhou características operísticas. É preciso proclamar a Fé “In Hynnis et Canticis” (com hinos e cânticos), como desde o Concílio de Trento a Igreja vinha recomendando. Assim, do coro das igrejas, vem música que preenche todo o espaço, fazendo vibrar desde a tábua do assoalho até o forro. O compositor pode ser brasileiro, mas na letra é usado o Latim e o povo entende apenas um credo aqui ou um glória ali, em meio à profusão de vozes, profusão coerente com a profusão decorativa: profusão barroca… Assim, todos os sentidos são solicitados, e com eles todos os sentimentos…”

Serviço:

Série de Concertos Itinerantes

Quando: Dia 05/08, quinta-feira Às 20h

Onde: Entre Rios de Minas – Igreja Nossa Senhora das Brotas

Entrada gratuita

Coral Cidade dos Profetas inaugura a série “Concertos Itinerantes”

A música antiga de Minas está de volta. Após mais de um ano com as atividades de difusão interrompidas, devido à pandemia de Covid-19, o Coral Cidade dos Profetas anuncia sua nova turnê: a série de “Concertos Itinerantes”. As apresentações acontecem, de acordo com os protocolos de biossegurança, em igrejas barrocas do interior de Minas. A série será inaugurada no próximo domingo (01/08), em São Brás do Suaçuí, às 17h, em sua Igreja Matriz. As próximas cidades serão Entre Rios de Minas (05/08), Conselheiro Lafaiete (15/08) e Congonhas (22/08). Em setembro será a vez de Ouro Preto, São João Del Rei e Tiradentes.

O projeto Concertos Itinerantes é viabilizado com o patrocínio da Vale, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

Acompanhado de orquestra de câmara e solistas, o Coral Cidade dos Profetas interpretará nas ocasiões, alguns dos clássicos do repertório que o notabilizou, pinçados originalmente em acervos setecentistas. “A cada recital um compositor do período Colonial, como Manoel Dias de Oliveira, Joaquim José Emerico Lobo de Mesquita, Padre João de Deus de Castro Lobo, Marcos Coelho Neto e Jerônimo de Souza Lobo, será homenageado, com a intenção de revelar às novas gerações sua obra e sua biografia, e de aproximar este patrimônio imaterial de um público mais amplo, durante as apresentações em igrejas, reproduzindo a mesma atmosfera do período colonial”, explica o maestro do Coro, José Herculano Amâncio.

Após São Brás do Suaçuí – escolhida especialmente para abrir a turnê, devido ao grande número de estudantes e interessados em música erudita -, ainda dentro do mês de agosto, o Coral Cidade dos Profetas fará os concertos em Entre Rios de Minas (dia 5), Conselheiro Lafaiete (dia 15) e Congonhas (dia 22). “Essas cidades foram escolhidas porque mantém a tradição da Música Colonial. Quando cantamos é como se a arquitetura barroca ainda presente em alguns aspectos destes lugares ganhassem sua trilha sonora”, conclui o tenor Antônio Maria Reis, um dos integrantes do grupo.

Repertório:

– Missa Pequena – Kyrie (Joaquim de Paula Souza) 

– Jaculatória (Anônimo) 

– Sicut Cedrus (Anônimo) 

– Moteto O Vere Christe (José Joaquim da Paixão) 

– Matinas do Natal – Responsório I (Anônimo) 

– Tota Pulchra es Maria (Anônimo) 

– Padre Nosso (Lobo de Mesquita)

– Ave Maria (Lobo de Mesquita) 

– Stabat Mater (Lobo de Mesquita) 

– Ofertório de Nossa Senhora da Assunção (Anônimo).

Pioneirismo

Especializado na interpretação de música sacra antiga de Minas Gerais, e com três CDs gravados _ “Missa em Fá de Lobo de Mesquita”, “Mestres do Colonial Mineiro” e o disco “Louvor à Virgem Maria” _ o Coral Cidade dos Profetas desenvolve, nestas mais de  três décadas de atuação, desenvolve o pioneiro trabalho de proteção deste patrimônio imaterial do País. Formação, difusão e promoção são bases das atividades desenvolvidas pelo grupo, sediado na cidade histórica de Congonhas.

Minas Gerais, nos séculos 18 e 19, protagonizou um apogeu criativo incomum com a presença de centenas de compositores _ grande parte deles atualmente desconhecidos _, e que trabalharam na criação de músicas para as celebrações litúrgicas que regiam a vida cotidiana. O tempo passou e a execução deste legado criativo do nosso povo foi deixando de acontecer, até que se restringiu basicamente aos acervos de poucas instituições de memória dedicadas à proteção das antigas partituras. O Coral Cidade dos Profetas surgiu com a proposta de divulgar esta rica musicalidade, símbolo da época do apogeu do Ciclo do Ouro.

A trajetória incomum do grupo vem proporcionando oportunidades de realização de centenas de concertos, bem como sua participação nos principais eventos culturais do interior do Estado, como Festivais de Inverno, Encontros de Corais Nacionais e celebrações litúrgicas das cidades históricas como a Semana Santa.  

Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, o Coral oferece gratuitamente, além da produção cultural, formação musical para pessoas de 12 a 80 anos, sendo reconhecido como uma das mais autênticas manifestações culturais de Minas. Toda sua trajetória foi, recentemente, registrada no documentário “Coral Cidade dos Profetas e a Música Antiga e Minas”, disponível no Youtube, no canal oficial do Coral Cidade dos Profetas (https://bit.ly/3o4r81A).

Música Colonial

Espantoso mistério envolve a formação do movimento musical de Minas Gerais, na época em que se estabelecia e se definia a sua região aurífera. Pouco se sabe sobre os primeiros músicos que se fixaram nesta região. O certo é que, imediatamente, a música se ampliou e ocupou todos os espaços sacros da região.

 Mas o maior mistério é a quase ausência de brancos neste movimento, que revelou mulatos de impressionante capacidade artística, às centenas, num só século. A valorização do músico era tamanha que mulatos eram frequentemente admitidos em irmandades de brancos, a fim de reforçarem os conjuntos como compositores, cantores e instrumentistas. Havia músicos em atividade permanente, o que explica também a grande quantidade de música composta em tão pouco tempo – a maioria das partituras encontradas foi escrita nos últimos decênios do século XVIII.

 Documentos comprovam que os mestres mulatos de Minas Gerais conheciam perfeitamente as formas da música. Escreviam com grande desembaraço, fazendo ostentação de uma generosíssima invenção melódica, de uma grande capacidade para modulações espantosas, de um contraponto fluido e de uma prosódia correta, como profundos conhecedores que foram do Latim e da liturgia. É neste plano estilístico que se enquadram as composições escolhidas para o repertório da série de concertos, que compõem a ação cultural proposta pelo projeto.

 A respeito desta música, o pesquisador Benedito Lima de Toledo escreveu: “Estamos no cenário de um espetáculo que ganhou características operísticas. É preciso proclamar a Fé “In Hynnis et Canticis” (com hinos e cânticos), como desde o Concílio de Trento a Igreja vinha recomendando. Assim, do coro das igrejas, vem música que preenche todo o espaço, fazendo vibrar desde a tábua do assoalho até o forro. O compositor pode ser brasileiro, mas na letra é usado o Latim e o povo entende apenas um credo aqui ou um glória ali, em meio à profusão de vozes, profusão coerente com a profusão decorativa: profusão barroca… Assim, todos os sentidos são solicitados, e com eles todos os sentimentos…”

Serviço:

Série de Concertos Itinerantes

Quando: Estreia dia 01/08 (próximo domingo), 17h.

Onde: São Brás do Suaçuí – Igreja Matriz de São Brás (Praça São Brás, 495, Centro).

Entrada gratuita

Informações para a imprensa: Luz Comunicação – @luz.comunica

Coordenação: Jozane Faleiro – jozane@luzcomunicacao.com.br – 31-99204-6367

Atendimento: Wandra Araújo – luzcomunicacaoimprensa@gmail.com – 31 999645007

Coral Cidade dos Profetas realiza concerto na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição em Congonhas

A apresentação gratuita integra a programação da temporada de concertos de 2018

Coral Cidade dos Profetas/ Foto: Eliane Gouvea

A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição (Praça Sete de Setembro, 32 – Matriz), em Congonhas será palco do concerto do Coral Cidade dos Profetas no dia 10 de maio, quinta-feira, às 20 horas. A apresentação, que marca a comemoração dos 30 anos do grupo coral, será em Tributo ao compositor Manoel Dias de Oliveira, destacando sua importância para a formação cultural do povo mineiro.

O concerto é gratuito e conta com patrocínio da CEMIG, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Os convites poderão ser retirados uma hora antes da apresentação, no local do evento.

Ao longo de sua existência, o Coral Cidade dos Profetas de Congonhas se tornou um dos principais grupos artísticos do país que executa, difunde e perpetua este legado musical do passado mineiro. Para o concerto, preparou um repertório especial, formado por composições como Matinas do Natal – Invitatorio, Responsório I e II – Anônimo; Missa de Oitavo Tom (Kyrie) – Manoel Dias de Oliveira; Maria Mater Gratiae – Marcos Coelho Neto; Ave Maria e Padre Nosso, Stabat Mater e Antiphona de Nossa Senhora (Salve Regina), de Lobo de Mesquita e Magnificat – Manoel Dias de Oliveira.

O espetáculo integra a programação da Temporada 2018 de concertos do Coral Cidade dos Profetas. Em abril, as cidades mineiras com vocação da Música Colonial, Ouro Preto, Entre Rios de Minas, receberam apresentações do grupo coral, acompanhado por orquestra e solistas convidados.

Coral Cidade dos Profetas de Congonhas

Um pequeno grupo de pessoas interessadas em aprender música, fundou, há 30 anos, um Coral polifônico à capela, tendo como principal objetivo aliar arte musical à arte sacra colonial mineira.

O Coral que tem como regente, desde a sua fundação, o maestro José Herculano Amâncio. Sempre com um nível de excelência em suas apresentações, o Coral participa dos eventos mais significativos de Congonhas e região, como Semana Santa, Festivais de Inverno, Concertos Natalinos, Eventos Civis Comemorativos, bem como Festivais e Encontros de Corais Nacionais e Internacionais. Ao se especializar na interpretação de música sacra antiga, notadamente a Colonial Mineira, o Coral Cidade dos Profetas de Congonhas se tornou um dos principais grupos em atividade a divulgar este inigualável patrimônio imaterial de Minas Gerais.

Mantido pela Associação Cultural Canto Livre, entidade sem fins lucrativos, declarada de utilidade pública pela Lei Municipal 2617/2006, e pela Lei Estadual 19510/2011, o Coral oferece gratuitamente, por meio da Associação, formação musical a pessoas em idades que variam dos 12 aos 80 anos, e é reconhecido como uma das mais belas manifestações culturais do interior de Minas.

O Coral possui no currículo vários concertos como “Concerto à Virgem Maria e ao Seu Divino Filho”, “Concertos em Homenagem ao Aleijadinho”, “Concertos da Paixão”, “Concertos Natalinos”, dentre outros. Em 2012, gravou o CD “Coral Cidade dos Profetas – Missa em Fá Maior, de Lobo de Mesquita”, o qual alcançou grande sucesso. As mais recentes produções são os CDs “Mestres do Colonial Mineiro” (2017) e “Louvor à Virgem Maria” (2018). Os dois discos foram gravados na cidade histórica de Congonhas, MG.

  • Coral Cidade dos Profetas – Temporada 2018
  • Tributo a Manoel Dias de Oliveira.
  • Data: 10 de maio, às 20 horas
  • Local: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição (Praça Sete de Setembro, 32 – Matriz – Congonhas)
  • Entrada gratuita, mediante retirada de ingressos, a partir das 19 horas, no local do evento.

 

Repertório:

  • Matinas do Natal – Invitatorio, Responsório I e II – Anônimo.
  • Missa de Oitavo Tom (Kyrie) – Manoel Dias de Oliveira.
  • Maria Mater Gratiae – Marcos Coelho Neto.
  • Ave Maria e Padre Nosso – Lobo de Mesquita.
  • Stabat Mater – Lobo de Mesquita.
  • Antiphona de Nossa Senhora (Salve Regina) – Lobo de Mesquita.
  • Magnificat – Manoel Dias de Oliveira

 

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.