Volta às aulas: 10 dicas para identificar bullying e cyberbullying com crianças e adolescentes

É preciso estar atento! Isolamento social, angústia ao ir à escola, depressão e ansiedade podem ser sinais de bullying

O mês de fevereiro marca o retorno às salas de aulas em todo o país. Para alguns, a volta às atividades escolares é um dos momentos mais aguardados, porém para outros, pode ser um momento de grande angústia e depressão. Tanto pais como educadores devem estar atentos a sinais como ansiedade, crises de pânico, isolamento social, depressão, automutilação e até tentativa de suicídio entre crianças e adolescentes, pois são essenciais para identificar a ocorrência de bullying e de cyberbullying.

As escolas devem promover um ambiente seguro e inclusivo, onde os alunos possam se sentir à vontade para relatar qualquer episódio de bullying ou cyberbullying, de forma a permitir a escola tomar medidas imediatamente, sempre mantendo uma comunicação aberta com os pais, o que é fundamental ao longo de todo o processo, e também oferecendo conforto emocional aos vitimados. 

Muitos dos casos de bullying e cyberbullying acontecem em tom de brincadeira, mas é importante entender que não é “apenas” uma diversão. Se causa sofrimento ou vergonha não é algo natural e deve ser evitado. “Dar apelidos, fazer brincadeiras que rebaixem o indivíduo em sua etnia, religião, deficiência e aparência física, orientação sexual ou classe social, de forma discriminatória agora é crime, não é só uma brincadeirinha não intencional”, comenta Douglas Gonzalez, coordenador de advocacy e relações institucionais do ChildFund Brasil, organização que há 57 anos atua na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. 

No mês de janeiro, foi sancionada a Lei 14.811/2024, que inclui os crimes de bullying e cyberbullying no Código Penal – e institui a Política Nacional de Prevenção e Combate ao Abuso e Exploração Sexual da Criança e do Adolescente, também ampliando a punição de crimes cometidos contra o público infantojuvenil.

A lei também inclui na lista de crimes hediondos o induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação realizados por meio da rede de computadores, de rede social ou transmitidos em tempo real, o sequestro e cárcere privado cometido contra menor de 18 anos e o tráfico de crianças e adolescentes. Nestes crimes, não há a possibilidade de pagamento de fiança, indulto, liberdade provisória. A progressão da pena acontece de forma mais lenta, trazendo ainda mais segurança jurídica para combater os crimes contra crianças e adolescentes. 

“Houve uma grande mudança na legislação e o ChildFund está atento a este cenário, pois temos como bandeiras da nossa atuação: a proteção à infância, e a prevenção da violência contra crianças e adolescentes em nosso país. A maior parte dos casos de bullying e cyberbullying é gerada pelo preconceito. Muitas crianças não possuem pertences novos, como materiais escolares, roupas ou calçados, sendo, portanto, rotuladas como ‘de classes sociais diferentes’, criando cada vez mais uma diferenciação depreciativa, uma discriminação vexatória e a ridicularização da vítima, o que, por sua vez, reforça os sentimentos de não pertencimento e inferioridade ao grupo da vítima e recrudesce sua situação de vulnerabilidade social”, explica Gonzalez.

Segundo um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobre os resultados das quatro versões da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), cerca de 40% dos estudantes entrevistados admitiram ter sofrido bullying na escola. Ainda conforme a pesquisa, 24,1% dos alunos também declararam aos pesquisadores sentirem que “a vida não vale a pena”, após terem sido vítimas do ato. “E o bullying é um problema maior ainda se a estrutura familiar for precária, sem apoio emocional para esta criança, que poderá crescer com muitas sequelas gravíssimas, que levam um longo período para serem tratadas e que atingem a autoestima dessa criança, arrastando-se para idade adulta, principalmente, se não for abordada durante a infância com a ajuda de especialistas”, complementa Gonzalez.

Qual a diferença entre bullying e cyberbullying?

Uma prática intencional e recorrente de ameaçar, agredir ou intimidar uma pessoa, o bullying gera uma ação de violência repetida contra a criança ou o adolescente, o que difere é apenas o ambiente em que ocorre as agressões. O bullying ocorre, geralmente, no ambiente escolar. Já o cyberbullying é realizado por meio da internet, envolvendo o uso de jogos on-line, redes sociais, WhatsApp, e-mails ou outros meios que possam ridicularizar, difamar, excluir,  cancelar, assediar, perseguir e/ou intimidar a vítima.

Como agir para proteger as crianças e os adolescentes?

O primeiro passo é dialogar com a criança ou o adolescente, ou procurar a entidade escolar para entender uma mudança de comportamento repentina. Alguns dos sintomas mais comuns para quem sofre bullying ou cyberbullying são: falta de apetite, alterações no sono, mudanças de humor, isolamento social, queda do desempenho escolar, falta de vontade ou pânico ao ir à escola e não utilizar mais celulares ou computadores.

“É necessário que os pais e a entidade escolar estejam sempre atentos às mudanças de comportamentos de quem sofre bullying, seja no mundo real ou no virtual. O diálogo, em um espaço seguro, onde não ocorra vitimização, julgamento e menosprezo da vítima, é essencial para evitar que esta criança ou adolescente desenvolva um trauma psicoemocional e o carregue consigo para vida adulta de forma consciente ou não”, comenta Mauricio Cunha, diretor de país do ChildFund Brasil.

Identificar o bullying pode ser desafiador, pois muitas vezes acontece de forma sutil ou em locais onde a supervisão é limitada. No entanto, existem alguns sinais comuns que podem indicar que a criança ou adolescente está sofrendo bullying ou cyberbullying. Abaixo, seguem 10 dicas para ajudar a identificá-los:

1) Mudanças repentinas no comportamento da pessoa, como isolamento, tristeza, ansiedade ou agressividade;

2) Queda no desempenho escolar e/ou falta de interesse na escola ou em atividades extracurriculares;

3) Queixas frequentes de dores de cabeça, dores de estômago ou outros problemas de saúde sem causa aparente;

4) Dificuldades para dormir ou pesadelos frequentes e mudanças nos hábitos alimentares, como perda ou ganho de peso

5) Roupas, materiais escolares ou pertences pessoais danificados, perdidos ou roubados;

6) Comportamento de evitar lugares ou pessoas, especialmente colegas de classe;

7) Expressões de medo ao mencionar a escola, o ônibus escolar ou outros contextos sociais;

8) Dificuldade em fazer amigos ou manter relacionamentos interpessoais;

9) Ambiente digital: comportamento negativo ou hostil nas redes sociais e/ou mensagens ameaçadoras ou insultantes on-line;

10) Comentários indiretos sobre bullying, como “ninguém gosta de mim” ou “não aguento mais”. A vítima pode, em alguns casos, expressar diretamente que está sendo alvo de bullying ou cyberbullying.

Se você suspeitar que alguém está sendo vítima de bullying ou cyberbullying, é importante abordar a situação com empatia e procurar ajuda de professores, pais ou autoridades escolares e psicólogos. O diálogo aberto e seguro, e o suporte são cruciais para lidar eficazmente com o  este problema.

Sobre o ChildFund Brasil

O ChildFund Brasil é uma organização que atua na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, para que tenham seus direitos respeitados e alcancem o seu pleno potencial. A fundação no Brasil foi em 1966, e sua sede nacional se localiza em Belo Horizonte (MG). A organização faz parte de uma rede internacional associada ao ChildFund International, presente em 23 países e que gera impacto positivo na vida de 16,2 milhões de crianças e suas famílias. Foi eleita a melhor ONG de assistência social em 2022, e a melhor para crianças e adolescentes do país, por três anos (2018, 2019 e 2021), além de estar presente, também, entre as 100 melhores por seis anos consecutivos pelo Prêmio Melhores ONGs. Informações www.childfundbrasil.org.br

Espiões no WhatsApp: Como Identificar e Se Proteger

Apesar de conter diversos elementos de segurança, o famoso app mensageiro também pode ser hackeado.

WhatsApp já se tornou um recurso indispensável para a maioria dos brasileiros. Afinal, muitas pessoas utilizam a sua versão business para trabalhar e grandes negócios são fechados através dele todos os dias. Dessa forma, cresce também a preocupação com a integridade e a segurança das conversas.

Considerando que é possível conversar com várias pessoas ao mesmo tempo, segundo dados oficiais, a plataforma conta com mais de 2 bilhões de contas ativas ao redor do planeta, um número bastante elevado se pararmos para pensar.

Portanto, por conta dessa popularidade crescente, a Meta, empresa proprietária do aplicativo, está trabalhando para oferecer cada vez mais privacidade aos usuários. Infelizmente, ainda existem maneiras de hackear dados por meio do sistema, e isso precisa ser combatido urgentemente.

Dicas para descobrir se está sendo espionado

Por sorte, existem algumas maneiras de saber se você está sendo vítima de algum sistema espião ou hacker. As dicas que passaremos a seguir foram divulgadas pela própria Meta e podem ser utilizadas por qualquer pessoa sem maiores problemas. Confira:

  1. Verifique o tempo de uso do app: se o seu aparelho celular tiver essa função, então realize a verificação do tempo em que você passa usando o WhatsApp. Assim, caso o período marcado não condizer com a sua realidade, então é bom desconfiar.
  2. Mensagens lidas: experimente não ler prontamente alguns recados para conferir se em algum momento elas são abertas. Caso alguém esteja te espionando, o invasor visualizará provavelmente as mensagens antes de você fazê-lo.
  3. Tempo de carregamento da bateria: A última dica é se atentar para os níveis de carregamento do celular. Assim, quem utiliza pouco o aparelho e mesmo assim vê sua bateria ser consumida rapidamente, também deve ficar atento para a possibilidade de estar sendo vítima de um visitante indesejado.

Por fim, segundo o site WABetaInfo, especializado em notícias sobre tecnologia, a plataforma está testando a implementação de senhas nas conversas, de modo a coibir a ação de indivíduos mal-intencionados. Tal funcionalidade foi disponibilizada para testes na versão beta para Android 2.23.82 e permitirá bloqueios por senha.

FONTE CAPITALIST

Moedas raras: como identificar e vender esses tesouros escondidos

Com o conhecimento adequado e estratégias de venda eficazes, você pode transformar sua paixão pela numismática em lucro.

A arte de colecionar moedas, conhecida como numismática, é mais do que um passatempo – pode ser também uma fonte de renda considerável. Caso você detenha moedas raras em sua coleção e esteja cogitando vendê-las, trazemos excelentes notícias. Neste artigo, relacionamos as melhores estratégias e locais para negociar seus tesouros.

O valor oculto das moedas raras

Moedas raras não são apenas cobiçadas por sua idade; elas são relíquias históricas que representam períodos específicos ou eventos marcantes. Seu valor está atrelado à raridade, condição e demanda de mercado. Peças em excelente estado de conservação, especialmente as classificadas como “Flor de Cunho”, podem alcançar preços exorbitantes.

Padrões de avaliação de conservação de moedas raras no Brasil

Conheça os critérios de classificação para a conservação de moedas raras no Brasil:

Flor de Cunho (FC): Moedas em estado original, sem desgaste ou manuseio, preservando o brilho e os detalhes da cunhagem.

Soberba (S ou Sob): Moedas com 90% dos detalhes da cunhagem original, algum brilho e possíveis imperfeições mínimas.

Muito Bem Conservada (MBC): Moedas que preservam cerca de 70% dos detalhes originais, apresentando desgaste uniforme e possíveis imperfeições moderadas nas bordas.

Bem Conservada (BC): Moedas que mantêm 50% dos detalhes originais, nas quais inscrições e data são visíveis sem auxílio óptico.

Regular (R): Moedas que apresentam, no mínimo, 25% dos detalhes originais, necessitando de lupa para a visualização da legenda e da data.

Um Tanto Gasta (UTG): Moedas que exibem apenas o contorno da figura principal, raramente colecionáveis, exceto em raridades extremas.

Além dessas, existem classificações intermediárias para uma avaliação mais precisa de moedas raras.

Dicas para vender com sucesso

1. Conheça a história da moeda: Compradores sérios de moedas raras valorizam o passado de cada peça. Estude e esteja preparado para compartilhar detalhes fascinantes sobre suas moedas.

2. Garanta a autenticidade: Certificados de autenticidade ou avaliações de especialistas podem elevar significativamente o valor de venda.

3. Fotografias de qualidade: Imagens nítidas e minuciosas são fundamentais para captar a atenção dos compradores.

4. Pesquisa de preço: Antes de estabelecer um preço, investigue o valor que itens semelhantes estão atingindo no mercado.

Onde vender?

Lojas especializadas e leilões: Estes representam os canais tradicionais para a comercialização de moedas raras. Leilões, especialmente, têm potencial para atingir valores elevados em virtude da competitividade inerente aos lances.

Grupos de Facebook e marketplaces on-line: Plataformas como Mercado Livre e Shopee têm se tornado populares para a venda direta de moedas raras. Grupos do Facebook dedicados à numismática também representam locais excelentes para descobrir compradores interessados.

Venda direta para colecionadores: Certos colecionadores estão dispostos a desembolsar um valor adicional por itens específicos. A comercialização direta para esses aficionados pode ser realizada por meio de sites especializados.

FONTE CAPITALIST

Moedas raras: como identificar e vender esses tesouros escondidos

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A arte de colecionar moedas, conhecida como numismática, é mais do que um passatempo – pode ser também uma fonte de renda considerável. Caso você detenha moedas raras em sua coleção e esteja cogitando vendê-las, trazemos excelentes notícias. Neste artigo, relacionamos as melhores estratégias e locais para negociar seus tesouros.

O valor oculto das moedas raras

Moedas raras não são apenas cobiçadas por sua idade; elas são relíquias históricas que representam períodos específicos ou eventos marcantes. Seu valor está atrelado à raridade, condição e demanda de mercado. Peças em excelente estado de conservação, especialmente as classificadas como “Flor de Cunho”, podem alcançar preços exorbitantes.

Padrões de avaliação de conservação de moedas raras no Brasil

Conheça os critérios de classificação para a conservação de moedas raras no Brasil:

Flor de Cunho (FC): Moedas em estado original, sem desgaste ou manuseio, preservando o brilho e os detalhes da cunhagem.

Soberba (S ou Sob): Moedas com 90% dos detalhes da cunhagem original, algum brilho e possíveis imperfeições mínimas.

Muito Bem Conservada (MBC): Moedas que preservam cerca de 70% dos detalhes originais, apresentando desgaste uniforme e possíveis imperfeições moderadas nas bordas.

Bem Conservada (BC): Moedas que mantêm 50% dos detalhes originais, nas quais inscrições e data são visíveis sem auxílio óptico.

Regular (R): Moedas que apresentam, no mínimo, 25% dos detalhes originais, necessitando de lupa para a visualização da legenda e da data.

Um Tanto Gasta (UTG): Moedas que exibem apenas o contorno da figura principal, raramente colecionáveis, exceto em raridades extremas.

Além dessas, existem classificações intermediárias para uma avaliação mais precisa de moedas raras.

Dicas para vender com sucesso

1. Conheça a história da moeda: Compradores sérios de moedas raras valorizam o passado de cada peça. Estude e esteja preparado para compartilhar detalhes fascinantes sobre suas moedas.

2. Garanta a autenticidade: Certificados de autenticidade ou avaliações de especialistas podem elevar significativamente o valor de venda.

3. Fotografias de qualidade: Imagens nítidas e minuciosas são fundamentais para captar a atenção dos compradores.

4. Pesquisa de preço: Antes de estabelecer um preço, investigue o valor que itens semelhantes estão atingindo no mercado.

Onde vender?

Lojas especializadas e leilões: Estes representam os canais tradicionais para a comercialização de moedas raras. Leilões, especialmente, têm potencial para atingir valores elevados em virtude da competitividade inerente aos lances.

Grupos de Facebook e marketplaces on-line: Plataformas como Mercado Livre e Shopee têm se tornado populares para a venda direta de moedas raras. Grupos do Facebook dedicados à numismática também representam locais excelentes para descobrir compradores interessados.

Venda direta para colecionadores: Certos colecionadores estão dispostos a desembolsar um valor adicional por itens específicos. A comercialização direta para esses aficionados pode ser realizada por meio de sites especializados.

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