Mais da metade dos cigarros consumidos em Minas Gerais vem do contrabando

O estado é o 3º mais dominado pelo mercado ilegal no Brasil. O impacto aumentou em 4% de um ano para o outro

A cada dez cigarros consumidos no estado de Minas Gerais, mais de cinco são produtos ilegais, conforme revela pesquisa do Ipec Inteligência, divulgada pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP). O cigarro ilícito dominou 54% do mercado em 2021. O número mostra uma tendência de crescimento, já que em 2020 o mesmo índice era de 50%. Minas Gerais agora está atrás apenas do Paraná (60%) e do Mato Grosso do Sul (84%), cidades fronteiriças com o Paraguai, quando o assunto é domínio dos cigarros ilícitos na sua economia. Além disso, os números mineiros ultrapassam a média nacional, que é de 48%.


Fonte: Ipec (antigo Ibope Inteligência) — Pack Swap – 2021

Uma das causas para esse crescimento é o enfraquecimento da pandemia de Covid-19. Com o retorno das pessoas às suas rotinas, as atividades econômicas também começam a voltar à normalidade — inclusive as ilegais, como o contrabando e o crime organizado.

“O percentual de cigarros ilícitos segue muito alto no país e nos estados. Isso também é um indicativo do estrangulamento do poder de compra do consumidor, que não consegue ter acesso aos produtos legais devido à alta tributação do setor no país. Sem estratégias de longo prazo, o mercado ilegal segue em crescimento”, explica o presidente do FNCP, Edson Vismona.

Perda em arrecadação é de R$ 415 milhões

Dados da Receita Federal mostram que o cigarro ilegal representa 45% dos produtos apreendidos em Minas Gerais. Foram mais de sete milhões de maços de cigarros apreendidos — o equivalente a mais de R$ 38 milhões.

Somente em ICMS, Minas Gerais deixou de arrecadar R$ 415 milhões. O imposto é justamente uma das principais fontes de receita do estado para o desenvolvimento de políticas públicas sociais para educação, saúde e segurança.

Cenário nacional

O caso de Minas Gerais serve apenas como um exemplo de uma realidade que ocupa todo o território brasileiro. A mesma pesquisa Ipec estima que mercado ilegal de cigarros causou ao país uma sonegação fiscal de R$ 10,2 bilhões somente em 2021 — na soma dos últimos 10 anos, essa quantia chega aos R$ 86 bilhões.

Entretanto, medidas econômicas poderiam diminuir essa desvantagem. No Brasil, os impostos sobre os cigarros variam de 70% a 90%, dependendo do Estado. Já no Paraguai, o produto é taxado em apenas 20%. Por isso, o presidente do FNCP defende o debate tributário como parte da estratégia de combate à ilegalidade. “É importante que sejam tomadas medidas que impactem a demanda do cigarro ilegal e não apenas medidas que se restrinjam ao combate da oferta do produto ilegal. Para isso, a questão tributária é fundamental e deve ser colocada em discussão,” finaliza Vismona.

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China é o país que mais consome cerveja no mundo; confira o ranking

A cultura da cerveja tem muitos e muitos anos, mas alguns países levam o seu consumo mais a sério do que outros.

Todos nós sabemos que a cerveja é a bebida alcoólica mais comum e popular do mundo. São muitos os países que produzem e vendem essa iguaria. No entanto, existe também a classificação dos países que mais a consomem. Um estudo mostrou que a China é o país que mais consome cerveja no mundo! Você sabia dessa? Aposto que você pensou que o Brasil lideraria o ranking, não é? Mas não ficamos para trás! Confira o artigo e saiba mais.

Gráfico traz dados sobre o consumo mundial de cerveja

Um gráfico montado pela equipe do Visual Capitalist mostra quais são os países que mais consomem cerveja. Eles analisaram os dados da Kirin, que revelaram que o consumo mundial de cerveja em 2020 foi projetado em 177,50 milhões de quilolitros, uma queda de 6,7% em relação ao ano anterior e a primeira queda em três anos.

Ranking do top 4 países que mais consomem cerveja

  • China com 36,088 milhões de quilolitros;
  • Estados Unidos com 24,105 milhões de quilolitros;
  • Brasil com 13,847 milhões de quilolitros;
  • Rússia com 8,646 milhões de quilolitros.

As principais conclusões deste estudo são:

  • Há 18 anos, a China é responsável pelo consumo mundial de cerveja. Mas no ano anterior, o consumo do país caiu 8%;
  • Com 13,60% do consumo mundial de cerveja, os Estados Unidos ocupam o segundo lugar, atrás apenas do Brasil (7,80%), Rússia (4,90%), México (4,70%) e Alemanha (4,40%);
  • República Tcheca é o país que mais consome cerveja per capita, com uma estimativa de 181,9 litros cada. Assim, faz com este seja o 28º ano consecutivo que ele se manteve no primeiro lugar.

As 4 marcas de cerveja que mais são consumidas no mundo

Além de saber qual país mais consome cerveja no mundo, confira quais são as marcas preferidas!

  • Snow Beer

Talvez você nunca tenha experimentado a marca chinesa, mas recentemente ela ganhou o título de bebida alcoólica mais popular no mundo pelo segundo ano consecutivo. isso já era de se esperar, afinal, a China é o país que mais consome cerveja no mundo!

  • Tsingtao

Assim como a Snow, essa cerveja chinesa ocupa a segunda posição das mais consumidas do mundo. Ela consegue ser responsável por 15% do gigantesco mercado chinês de cervejas.

  • Budweiser

Mesmo que não seja a marca líder em seu próprio país, ela continua a ser a mais conhecida marca de cerveja globalmente. O rótulo atingiu recentemente grandes mercados como os da China e do Brasil, disponível em mais de 80 países.

FONTE ESCOLA EDUCAÇÃO

Por que encher o tanque do carro faz você gastar ainda mais com gasolina

Abastecer o carro custa cada vez mais caro para os motoristas. Na última sexta-feira, a Petrobras anunciou novo aumento no preço da gasolina e do diesel, o que gerou críticas do governo à política da empresa e até movimentação para instauração de uma CPI.

Os reajustes constantes afetam diretamente o consumidor, que acaba mudando seus hábitos na hora de abastecer seu veículo. Ao encontrar preços atraentes, muitos tratam de encher o tanque até o limite para tentar economizar. O problema é que isso também afeta o seu bolso, já que reduz a eficiência do veículo.

A explicação é simples: quanto mais peso houver a bordo, maior será a quantidade de combustível necessária para percorrer determinada distância.

“A cada 100 kg, o consumo sobe 6%”, informa Everton Lopes, mentor em tecnologia e inovação da SAE Brasil.

Parece algo inexpressivo, mas é bom não esquecer que esse desperdício vai se acumulando com o passar do tempo. E o prejuízo também.

Portanto, se você dá valor ao seu dinheiro suado, não vale a pena encher o tanque no circuito urbano – prefira fazê-lo somente em caso de necessidade, como em uma viagem mais longa. E sem pedir “chorinho” ao frentista.

Além do alto consumo, andar com o tanque no limite, seja com ele cheio ou na reserva, não faz bem à saúde do carro.

“Encher o tanque até o bocal danifica o cânister, que é filtro com carvão ativado responsável por reter os gases provenientes da evaporação do combustível. Esse filtro, geralmente localizado próximo ao tanque, é encharcado, perdendo toda sua eficiência”, alerta Lopes.

De acordo com o engenheiro, os vapores que emanam do tanque são altamente tóxicos e poluentes – daí a importância de manter o cânister em bom estado.

A orientação do especialista é parar o abastecimento assim que gatilho for desarmado – o que proporciona nível adequado e seguro.

Não é só pane seca

Outro extremo não recomendado por Everton Lopes é deixar o tanque constantemente na reserva – o manual do proprietário de qualquer automóvel também condena a prática.

Além do risco de pane seca, que pode causar danos mecânicos e, inclusive, rende multa de trânsito, o consumo também sobe nessa situação.

“O tanque quase vazio significa mais espaço para vaporização do combustível. A taxa de perda por evaporação, portanto, sobe”.

A influência no consumo dificilmente será perceptível no momento, mas cobrará seu preço a médio e longo prazo.

Conforme mencionado acima, o vapor proveniente do tanque traz sérios riscos à saúde.

Tanto que, a partir de 2023, começa a implementação gradual da válvula ORVR em todos os veículos flex e a gasolina vendidos no País. O equipamento bloqueia o retorno desses gases durante o abastecimento e os aproveita na combustão do motor.

Bomba queimada

Não bastassem o desperdício e a questão ambiental, abusar da reserva pode pesar muito mais no bolso.

“Mesmo filtrado, o combustível fornecido pelo posto traz partículas que vão parar no tanque do veículo e depois ficam depositadas no fundo do reservatório. Com nível muito baixo, essas partículas acabam no filtro de combustível”, explica Lopes.

A sujeira acaba entupindo o filtro, causando perda no desempenho e forçando a bomba de combustível, que encontra maior resistência para enviar o líquido ao motor.

“Essa situação crítica sobrecarrega a bomba e causa sua queima. Mesmo se não houver entupimento do filtro, ela é projetada para estar submersa no combustível, integrada ao corpo da boia. Caso fique exposta, acaba superaquecendo e a chance de queima é elevada”.

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FONTE UOL

Belo Horizonte é a capital que mais consome álcool de forma abusiva no Brasil

O dado preocupante é de um levantamento do Ministério da Saúde

Belo-horizontinos lideram ranking de consumo de bebida alcoólica

Belo Horizonte não é conhecida à toa como a capital dos bares e botecos. A cidade, que possui pelo menos um bar em cada bairro, revela um dado preocupante. Conforme ranking elaborado pelo Ministério da Saúde, a capital é a que mais ingere álcool de forma abusiva no país. 

O estudo mediu o percentual de adultos com idades igual ou superior a 18 anos, que nos últimos 30 dias consumiram quatro ou mais doses (mulher) ou cinco ou mais doses (homem) de bebida alcoólica em uma mesma ocasião. Foram analisadas apenas as 26 capitais do país e o Distrito Federal. 

De acordo com o levantamento, 25,20% dos belo-horizontinos abusaram do consumo de álcool neste período. Em seguida, aparecem Vitória (23,28%), Cuiabá (23,17%), Distrito Federal (22,54%), Salvador (22,53%), Palmas (22,17%), Porto Velho (21,74%), Florianópolis (21,47%) e Macapá (20,42%). Das capitais, Porto Alegre é a que menos registrou consumo abusivo de álcool, com 12,82%.

Consumo de álcool cresceu durante a pandemia 

Conforme levantamento divulgado pela organização independente de saúde pública Vital Strategies, que coletou dados do Ministério da Saúde, ocorreu um aumento de 18,4% no número de mortes no país por “transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool”. As informações foram coletadas entre os anos de 2019 e 2020. O número é superior ao registrado nos anos anteriores. 

Além disso, pesquisadores do Instituto Nacional sobre Abuso de Álcool e Alcoolismo, o NIAAA, constataram que o número de mortes nos EUA por consumo de álcool passou de 78.927 em 2019 para 99.017 em 2020, quando iniciou a pandemia. Esse dado representa crescimento de 25,5% do número de mortes. O estudo foi publicado em 18 de março deste ano no Journal of the American Medical Association (JAMA), revista científica da Associação Médica Americana.

Para os pesquisadores, o aumento do consumo de álcool pode ter diversos fatores, sendo o estresse um deles. “Maior consumo de álcool para enfrentar fatores de estresse relacionados à pandemia, mudanças de políticas relacionadas ao álcool e interrupções no acesso a tratamento são possíveis fatores que contribuíram (para o aumento)”, destacam os estudiosos. 

FONTE ITATIAIA

Luz e gás consomem mais da metade da renda de 46% dos brasileiros

Pesquisa do Ipec, que ouviu 2.002 pessoas, aponta que 22% diminuíram a compra de alimentos básicos para pagar a conta de luz

As crises hídrica e energética, os caminhos adotados pelo governo federal para enfrentá-las, e o aumento do preço da conta de luz e do gás impõem um sacrifício grande para os brasileiros, especialmente os mais pobres. Uma pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), contratada pelo iCS (Instituto Clima e Sociedade), mediu este impacto e concluiu que o gasto com gás e energia elétrica já compromete metade ou mais da renda de 46% das famílias brasileiras, sendo que 10% comprometem quase toda a renda familiar com esses gastos, 12% mais da metade da renda familiar e 24% a metade da renda familiar. 

O Ipec ouviu 2002 pessoas com 16 anos ou mais em todas as regiões do Brasil entre 11 e 17 de novembro. Para 90%, o atual valor da conta de luz está impactando “muito” ou “um pouco” o dia-a-dia das famílias, e para poder pagá-la quatro em cada dez brasileiros (40%) diminuíram ou deixaram de comprar roupas, sapatos e eletrodomésticos. Ainda, nada menos do que 22% diminuíram a compra de alimentos básicos para garantir a energia em suas casas, índice que chega a 28% entre os nordestinos. Além disso, 14% deixaram de pagar contas básicas como as de água e gás encanado.

O levantamento aponta também uma mudança de comportamento dos brasileiros para tentar diminuir a conta de luz: metade (49%) afirma ter adotado ações como tomar banho mais rápido e desligar as lâmpadas, e 44% dizem ter deixado de usar ou ter reduzido o uso de eletrodomésticos que consomem muita energia. Muitos foram além: 42% substituíram lâmpadas por outras mais econômicas, e 23% passaram a evitar o consumo de muita energia nos horários de pico. Só 5% declaram usar fontes alternativas renováveis, como a solar, e 18% não mudaram seus hábitos.

O aumento no preço do botijão de gás é o mais sentido pela população: 52% dizem que, entre as fontes de energia (elétrica, gás encanado e botijão), o aumento do botijão foi o que mais pesou no bolso, e 42% apontam o da energia elétrica. Um em cada dez brasileiros passou a usar lenha para cozinhar, 6% passaram a usar carvão, e 4% o fogão elétrico.

Não foi apenas o gasto com gás e energia que prejudicou a rotina das famílias em 2021. Mais da metade dos entrevistados (52%) disse ter sofrido interrupção no fornecimento de água nos últimos 12 meses. No Nordeste, foram 61%.

A pesquisa evidencia também que as crises hídrica e energética são amplamente reconhecidas pela população e trazem grandes preocupações: 79% ouviram falar da crise hídrica, e 68% da crise energética. Nove em cada dez se preocupam com a possibilidade de racionamento ou de apagões no futuro próximo, sendo 70% aqueles que dizem se preocupar muito. A preocupação é maior nas capitais e nas cidades de seu entorno (periferias).

Seis em cada dez entrevistados dizem ter gasto mais energia este ano, e nove em cada dez notaram o aumento na conta de luz. O governo federal (47%) e os governos estaduais (43%) são apontados como os principais responsáveis por esse aumento, seguidos pelas empresas de energia (32%) e as usinas hidrelétricas (20%). Por outro lado, 71% afirmam não ter tomado conhecimento sobre as propostas do governo federal para a redução voluntária no consumo. 

O brasileiro não está nada otimista em relação ao futuro da conta de luz: 76% afirmam que ela vai aumentar ano que vem, sendo que 51% acham que vai “aumentar muito”. Apenas 12% acham que continuará igual, e 7% acreditam em contas mais baratas. Quase todos os brasileiros (89%) temem possíveis aumentos no preço da conta de luz em casa no ano que vem. Nada menos do que 66% dizem ter “muito medo” de possíveis aumentos, 23% “um pouco de medo”, e 8% não têm medo algum. Três em cada quatro brasileiros acreditam que o custo da energia vai elevar os preços dos produtos básicos. No Nordeste, esta percepção chega a 81%.

A falta de água preocupa a quase totalidade dos brasileiros: 78% dizem que se preocupam muito, 14% que se preocupam um pouco, e apenas 6% não se preocupam. Os mais preocupados são os mais escolarizados (84%), os que vivem no Nordeste (84%), nas periferias das grandes cidades (82%) e em municípios de porte médio (82%).

A grande maioria (70%) considera que houve descaso do governo federal no enfrentamento da crise hídrica. E pensando no futuro, a pesquisa revela que o país não está otimista em relação ao impacto das mudanças climáticas: nove em cada dez (88%) avaliam que as mudanças climáticas estão impactando o regime de chuvas no Brasil, e para 56% dos brasileiros, as mudanças no clima vão piorar o volume de chuvas no futuro. 

A pesquisa traz uma boa notícia sobre a consciência dos brasileiros em relação à importância da eficiência energética. Perguntados se consideram a eficiência dos eletrodomésticos na hora de escolher qual vai comprar, 52% dizem que sempre, 16% quase sempre, 13% raramente, e 17% ignoram os selos e etiquetas de eficiência energética.

A população tem uma percepção positiva sobre as energias renováveis. Nada menos do que 81% querem que elas sejam ampliadas. Para 69%, as renováveis agridem menos o meio ambiente, e 64% dizem que o investimento em energia renovável contribui para gerar empregos. Metade (50%) acha que elas são mais baratas do que as não renováveis, mas 31% acreditam que sejam mais caras. A confiabilidade das renováveis é alta: para 59%, elas são tão confiáveis quanto as convencionais, enquanto 25% as veem como menos confiáveis.

Por fim, a pesquisa mostra a demanda da população com relação à ampliação da energia limpa no país e entende que esse tema deveria ser uma prioridade para os(as) presidenciáveis no ano que vem. A maioria dos brasileiros (77%) afirma que propostas para ampliar o uso de energias renováveis no Brasil deveriam ser uma prioridade dos(as) candidatos(as) à Presidência da República no ano que vem. E 81% dizem que propostas que visem evitar a ocorrência de crises hídricas no futuro deveriam ser priorizadas pelas candidaturas.

FONTE JORNAL VOZ ATIVA

Gasolina inflacionada: por que encher tanque aumenta consumo de combustível

Nesta semana, o preço da gasolina teve mais um reajuste e já acumula alta superior a 70% nas refinarias em 2021. Já existem localidades do Brasil onde o litro do combustível passa de R$ 9.

O diesel e o etanol também estão com o custo elevado, afetando o orçamento de milhões de brasileiros – especialmente aqueles que usam o veículo como fonte de sustento. Hábitos e práticas para reduzir o consumo são bem-vindos, bem como pesquisar postos com valores mais acessíveis.

Ao encontrar preços atraentes, muitos tratam de encher o tanque. Pois saiba que abastecê-lo até quase transbordar ou rodar constantemente na reserva são hábitos que não fazem bem à saúde do carro e também contribuem para diminuir a autonomia – sem falar do risco de adquirir combustível adulterado.

“Encher o tanque até o bocal danifica o cânister, que é filtro com carvão ativado responsável por reter os gases provenientes da evaporação do combustível. Esse filtro, geralmente localizado próximo ao tanque, é encharcado, perdendo toda sua eficiência”, alerta Everton Lopes, mentor em tecnologia e inovação da SAE Brasil.

De acordo com o engenheiro, os vapores que emanam do tanque são altamente tóxicos e poluentes – daí a importância de manter o cânister em bom estado.

A orientação do especialista é parar o abastecimento assim que gatilho for desarmado – o que proporciona nível adequado e seguro.

Mais peso, menos eficiência

Abastecimento bocal tanque de combustível - Shutterstock - Shutterstock
Tanque muito cheio pode danificar cânister e deixa o carro mais pesado, elevando gastos Imagem: Shutterstock.

Além disso, rodar com o tanque preenchido na capacidade máxima reduz a eficiência do veículo.

A explicação é simples: quanto mais peso houver a bordo, maior será a quantidade de combustível necessária para percorrer determinada distância.

“A cada 100 kg, o consumo sobe 6%”, informa Lopes.

Parece algo inexpressivo, mas é bom não esquecer que esse desperdício vai se acumulando com o passar do tempo. E o prejuízo também.

Portanto, se você dá valor ao seu dinheiro suado, não vale a pena encher o tanque no circuito urbano – prefira fazê-lo somente em caso de necessidade, como em uma viagem mais longa. E sem pedir “chorinho” ao frentista.

Não é só pane seca

Carro empurrado pane seca - Getty Images - Getty Images
Ficar totalmente sem combustível é apenas um dos riscos de dirigir com tanque na reserva Imagem: Getty Images

Outro extremo não recomendado por Everton Lopes é deixar o tanque constantemente na reserva – o manual do proprietário de qualquer automóvel também condena a prática.

Além do risco de pane seca, que pode causar danos mecânicos e, inclusive, rende multa de trânsito, o consumo também sobe nessa situação.

“O tanque quase vazio significa mais espaço para vaporização do combustível. A taxa de perda por evaporação, portanto, sobe”.

A influência no consumo dificilmente será perceptível no momento, mas cobrará seu preço a médio e longo prazo.

Conforme mencionado acima, o vapor proveniente do tanque traz sérios riscos à saúde.

Tanto que, a partir de 2023, começa a implementação gradual da válvula ORVR em todos os veículos flex e a gasolina vendidos no País. O equipamento bloqueia o retorno desses gases durante o abastecimento e os aproveita na combustão do motor.

Bomba queimada

Não bastassem o desperdício e a questão ambiental, abusar da reserva pode pesar muito mais no bolso.

“Mesmo filtrado, o combustível fornecido pelo posto traz partículas que vão parar no tanque do veículo e depois ficam depositadas no fundo do reservatório. Com nível muito baixo, essas partículas acabam no filtro de combustível”, explica Lopes.

A sujeira acaba entupindo o filtro, causando perda no desempenho e forçando a bomba de combustível, que encontra maior resistência para enviar o líquido ao motor.

“Essa situação crítica sobrecarrega a bomba e causa sua queima. Mesmo se não houver entupimento do filtro, ela é projetada para estar submersa no combustível, integrada ao corpo da boia. Caso fique exposta, acaba superaquecendo e a chance de queima é elevada”.

FONTE UOL

Procon de Lafaiete promove evento para discutir relações de consumo

 

Em comemoração aos 28 anos do Código de Defesa do Consumidor, o Procon Municipal de Conselheiro Lafaiete juntamente com a CDL/CL têm o prazer de convidá-lo para o workshop “Aprimoramento das Relações de Consumo” que será realizado nos dias 11 e 12 de setembro de 2018, às 19 horas no Espaço CDL, sediado na Rua Dias de Souza, 255.

Teremos a apresentação de palestrantes renomados na área de Direito do Consumidor, sendo que na terça – feira (11/09) o assunto a ser tratado é “Direitos e Princípios que Norteiam as Relações de Consumo” com a explanação do servidor Público e professor da Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete – FDCL, Eduardo Lameu.

Na quarta – feira(12/09) contaremos com a presença do Assessor Jurídico do Procon – MG, Ricardo Amorim, que esclarecerá os principais pontos a cerca do tema “Os Direitos Individuais do Consumidor e a Atuação do Procon nas Relações de Consumo”.

Posto isso, é importante destacar que o público alvo do evento é os fornecedores locais, pois acreditamos que muitas reclamações registradas junto ao Procon poderiam ser evitadas se os lojistas dominassem melhor as situações que o CDC estabelece como Direitos do consumidor, práticas e cláusulas abusivas e como não infringi-las.

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