MG vai distribuir 78 mil vacinas contra dengue para 22 cidades; saiba quais

Minas Gerais recebe, nesta quinta-feira (22 de fevereiro), as primeiras vacinas Qdenga. Vão ser enviadas pelo Ministério da Saúde 78.790 doses, destinadas à imunização do público de 10 e 11 anos em 22 cidades mineiras (veja a lista completa abaixo). Os municípios foram escolhidos por critérios estabelecidos pela pasta federal. 

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), quando recebidas, as doses vão seguir para a Central Estadual da Rede de Frio. Em seguida, a pasta estadual irá organizar a logística e distribuição para as Unidades Regionais de Saúde de Belo Horizonte e Coronel Fabriciano/Timóteo, de onde seguirão para as cidades. 

As regiões selecionadas atendem a três critérios: formadas por municípios de grande porte, com mais de 100 mil habitantes; registram alta transmissão de dengue no período 2023-2024; e têm maior predominância do sorotipo DENV-2.

O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao SUS em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).

Cidades de MG que vão receber a vacina: 

  • Coronel Fabriciano 
  • Timóteo
  • Pingo-d’Água
  • Antônio Dias
  • Marliéria
  • Santa Maria de Itabira
  • Jaguaraçu
  • Dionísio
  • Córrego Novo
  • Belo Horizonte
  • Ribeirão das Neves
  • Sabará
  • Santa Luzia
  • Nova Lima
  • Caeté
  • Rio Acima
  • Jaboticatubas
  • Raposos
  • Belo Vale
  • Moeda
  • Nova União
  • Taquaraçu de Minas

FONTE O TEMPO

Prevenção contra a dengue deve ocorrer também em propriedades rurais

Coordenadora da emater-MG dá dicas para combater o Aedes aegypti fora das cidades

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) está conscientizando a população rural a ajudar a combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, trabalho de prevenção fundamental que não se restringe às áreas urbanas. 

O alerta se dá em um momento de explosão de casos em Minas Gerais. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), até a última quinta-feira (15/2) o estado registrou 62.872 casos de dengue, um aumento de quase 700% frente à mesma época de 2023, quando ocorreram 7.912 notificações positivas. Já o número de mortes pela dengue é 500% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. 

A melhor forma de prevenção da doença é o controle do mosquito transmissor, Aedes aegypti, que também ocorre no meio rural, especialmente em regiões muito próximas às cidades. Embora o raio de voo da fêmea do mosquito raramente ultrapasse os 200 metros em regiões com aglomeração de pessoas, nas áreas sem barreiras pode chegar a um quilômetro. Além disso, os mosquitos são transportados por diversos meios com ajuda involuntária do homem.

Acabar com criadouros

Na natureza, os ovos do Aedes aegypti podem sobreviver até 400 dias fora d’água, o que aumenta a necessidade de identificação de possíveis criadouros pelos proprietários rurais, destaca a engenheira ambiental Jane Terezinha Leal, coordenadora estadual de Saneamento Ambiental da Emater-MG. “A primeira coisa a se observar é em relação ao lixo da propriedade, qualquer resíduo que possa reservar água de chuva ou que armazene água parada deve ser acondicionado em sacos. O lixo deve ser fechado e colocado num local com tampa, ou seja, nunca deve ficar aberto”, ressalta a coordenadora.

Outra questão é em relação a plantas e jardins da propriedade. Deve-se colocar areia ou fazer a limpeza semanal naquelas que estiverem em vasos ou pratos desses pratinhos pelo menos uma vez por semana. “A limpeza desses recipientes deve ser feita utilizando bucha, sabão e um pouco de água sanitária”, explica Jane, ao pedir atenção também a calhas e lajes das casas, porque a água pode ficar acumulada nesses locais. “É bom fazer uma vistoria e retirar qualquer folha ou objetos que impeçam a saída de água. As caixas d’água também precisam ser mantidas sempre fechadas porque mesmo uma abertura pequena é o suficiente para o mosquito entrar e deixar os ovos”, alerta.

Cloro ajuda a evitar larvas

No meio rural é comum as pessoas utilizarem tonéis, bombonas ou outros recipientes para armazenar água, como bebedouros de animais. “Se for possível fazer a limpeza desses depósitos semanalmente, ótimo. Já se não for possível, é preciso mantê-los fechados. As cisternas também devem ser fechadas. E toda a água para consumo humano deve ser clorada para evitar contaminações”, salienta a coordenadora de Saneamento Ambiental da Emater-MG. 

Outra preocupação que o produtor deve ter é com o destino do esgoto doméstico rural. “Infelizmente, ainda hoje mais de 70% das propriedades rurais têm uma fossa rudimentar ou há ainda aqueles que lançam o esgoto direto em córregos e no solo”, lamenta. Essa água suja que fica escorrendo atrai vetores de doenças como mosquito, pernilongos e ratos, pondo em risco a saúde das pessoas. “A destinação inadequada desse esgoto é uma fonte de contaminação da água e do solo, ou seja, os danos sociais e ambientais são enormes”, analisa.

Jane Terezinha Leal recomenda como solução a implantação de tecnologias de saneamento ambiental de baixo custo como a fossa de evapotranspiração (Tevap).

FONTE AGÊNCIA MINAS

Violações contra crianças e adolescentes crescem quase 80% em MG

Risco de violência é maior nas férias, quando casos ficam mais velados

“Me lembro de xingamentos e, às vezes, um tapa ou chinelada na gente”. O relato é da cartorista Virgínia (nome fictício), hoje com 37 anos, moradora de BH e que nasceu e cresceu em Rio Manso, na região Central de Minas, sobre a educação que ela e os irmãos receberam dos pais na infância. “Sinceramente, acho que me fez mal, me causou ansiedade, mas também entendo que eles não fizeram por maldade”, diz.

A violência sofrida pela profissional no seio familiar, infelizmente, é realidade em muitas casas brasileiras, mesmo três décadas depois. No ano passado, o número de violações físicas (como tapas e espancamento), psíquicas (humilhação, xingamentos etc.) e sexuais contra o público de 0 a 17 anos subiu 79,3% em Minas Gerais em relação a 2022 – de 67.310 para 120.688, mais de 330 violações por dia, em média. 

Os números estão no Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Além das denúncias feitas por cidadãos comuns pelo Disque 100, o levantamento inclui dados de ocorrências registradas pelas forças de segurança pública.

O aumento, segundo Duílio Campos, subsecretário de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), é reflexo da pandemia e requer atenção ainda maior no período de férias escolares – época em que as vítimas ficam mais tempo em casa, em contato com os agressores, e não têm o auxílio de entes externos, como a escola, para identificar sinais de violência e denunciar. “Era esperado que houvesse um aumento crescente a partir do fim do isolamento social. A criança, por si só, não vai atrás de socorro nem consegue muitas vezes perceber que está sofrendo violência”, afirmou Campos. 

Entre as 120.688 violações registradas em Minas no ano passado, 53.432 (44,2%) foram de violência física; 48.237 (39,9%), psíquica; e 4.675 (3,87%), sexual. As principais vítimas são meninas (50,16%), e os agressores costumam ser familiares mais próximos. “A violência é multicausal, com muitos fatores envolvidos, mas a violência sofrida na infância e na adolescência pode interferir na fase adulta, de modo que a pessoa reproduza a violência em parceiro íntimo”, disse a doutora em psicologia Catarina Gordiano, que tem estudo sobre as consequências da violência emocional no público infantojuvenil, pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

As sequelas para a vítima de violência, porém, não aparecem somente na vida adulta. Ainda na infância, ela pode apresentar ansiedade, depressão, autoimagem negativa, medo e agressividade. “Outros sinais ainda incluem uso de drogas e álcool e até ideação suicida”, completa Catarina.

POPULAÇÃO DEVE FICAR ATENTA AOS SINAIS, DIZ GOVERNO

Para combater a violência infantojuvenil, o governo de Minas lançou, há cerca de um mês, uma campanha com orientações à população sobre os sinais que podem ser identificados nas vítimas. “Choro sem motivo, apatia, falta de apetite. São pistas que a criança vai deixando, que podem indicar que ela está sofrendo algum tipo de violência”, afirmou Duílio Campos, subsecretário de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).

A campanha está espalhada em outdoors e anúncios de rádio e internet. “É um alerta para que a população esteja atenta e possa ajudar a socorrer essas crianças”, completou. O governo informou ainda que vai qualificar 7.000 conselheiros tutelares neste ano.

Já a Prefeitura de BH declarou que realiza campanhas educativas contra o trabalho infantil e a violência sexual contra crianças e adolescentes, sobretudo em grandes eventos, como o Carnaval.

NO TOPO

No Brasil, o principal grupo vulnerável a violações à integridade física, psíquica e sexual no ano passado foi o de crianças e adolescentes, com 1.173.402 ocorrências. O número é mais que o dobro de registros de violência contra a mulher (548.564 casos) no Disque 100.

CONFIRA NÚMEROS DA VIOLÊNCIA INFANTOJUVENIL

Violência infantojuvenil
Perfil das vítimas que sofrem violência infantojuvenil

FONTE SUPER NOTÍCIA/O TEMPO

Fecomércio MG apoia entidades contra fim de imposto para compras internacionais

Para a federação, a ida ao Supremo significa uma luta pela isonomia e pela competição justa para o comércio e a indústria

A Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio MG) manifestou, nesta quinta-feira (18), apoio às entidades que acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a isenção do tributo de importação para compras fora do Brasil de até US$50. 

Na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), as Confederações Nacionais do Comércio (CNC) e da Indústria (CNI) pedem que a medida, prevista no programa do governo federal Remessa Conforme, seja suspensa até que a questão seja analisada pela Corte. 

Em nota, o presidente da Fecomércio, Nadim Donato, diz que “o ingresso com a ação no Supremo é pela continuidade de um movimento pela isonomia e pela competição justa para o comércio e a indústria”.

“Aqui em Minas Gerais, no ano passado, fizemos campanha, junto com a Fiemg, para conscientizar a população sobre os danos provocados pela isenção nas importações de até 50 dólares. Antes da ADI, os setores produtivos buscaram um entendimento com o Governo para pôr fim às isenções dos chamados importados de baixo valor, mas não houve sensibilidade por parte do Executivo”, diz Nadim.

Ainda segundo Nadim, a ação das entidades é “um passo decisivo para impedir que ainda mais empresas sejam fechadas e empregos sejam perdidos”. “O caminho da Justiça torna-se importante também para pressionar o Governo a implementar uma política comercial condizente com a realidade”, conclui.

Inconstitucionalidade

Para as Confederações, por força da interpretação conforme a Constituição, a ADI requer a declaração da inconstitucionalidade das medidas que possibilitam a isenção do imposto de importação, já que configuram violações aos princípios da isonomia, da livre concorrência, do mercado interno como patrimônio nacional e do desenvolvimento nacional.

Conforme dados da CNI, em dez anos, entre 2013 e 2022, as importações de pequeno valor saltaram de US$ 800 milhões para US$ 13,1 bilhões, montante que representou 4,4% do total de bens importados em 2022.

FONTE O TEMPO

Investigação de crimes contra crianças e adolescentes é priorizada por nova lei

Norma foi publicada no Diário Oficial, que também trouxe lei que estimula a contratação de mulheres vítimas de violência.

Diário Oficial Eletrônico Minas Gerais desta quinta-feira (11/1/24) traz a Lei 24.663, de 2024,  que prioriza no Estado a investigação de crimes hediondos, crimes contra a pessoa e crimes contra a dignidade sexual que tenham como vítimas crianças e adolescentes.

A nova lei é derivada do Projeto de Lei (PL) 53/23, de autoria do deputado Eduardo Azevedo (PL). A proposta foi aprovada de forma definitiva pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em 18 de dezembro.

A norma estabelece que é prioritária a tramitação de inquéritos policiais que busquem apurar a autoria e a materialidade de crimes contra crianças e adolescentes previstos na Lei Federal 8.072, de 1990, que trata de crimes hediondos; e crimes contra a pessoa e crimes contra a dignidade sexual, previstos no Código Penal Brasileiro.

Além disso, esses inquéritos policiais deverão receber identificação padronizada que destaque sua tramitação prioritária, nos termos de regulamento a ser criado pelo Executivo.

A prioridade na tramitação dos procedimentos investigatórios se dará:

  • Nas investigações policiais, nas quais poderá haver formação de equipes especializadas;
  • Na realização de exames periciais e na confecção dos respectivos laudos;
  • Em outras etapas do procedimento investigatório, a critério da autoridade competente.

Ela também determina que a autoridade policial deverá providenciar a comunicação dos pais ou responsáveis por criança ou adolescente a respeito de três situações:

  • Cumprimento de ordem judicial de prisão do investigado;
  • Decisão judicial que coloque o investigado em liberdade;
  • Conclusão das investigações.

Emprego para vítimas de violência

Na mesma edição desta quinta-feira do Diário Oficial Eletrônico Minas Gerais foi publicada a Lei 24.670, de 2024, sancionada a partir do PL 49/23, e que tem o objetivo de facilitar a inserção de mulheres vítimas de violência no mercado de trabalho. O projeto, de autoria do deputado Charles Santos (Republicanos), foi aprovado pela Assembleia no dia 14 de dezembro.

A nova lei acrescenta inciso ao artigo 4º da Lei 22.256, de 2016, que institui a política de atendimento à mulher vítima de violência no Estado. Desta forma, é incluída mais uma ação na implementação dessa política pública: a criação de mecanismos destinados a estimular a oferta de vagas de emprego a mulheres vítimas de violência por empresas prestadoras de serviços contratadas pelo Estado, inclusive por meio da contratação de mulheres cadastradas no banco de empregos a ser criado por essa política.

Vacina recombinante Zalika contra covid-19 é registrada pela Anvisa

Imunizante poderá ser usado em pessoas a partir de 12 anos de idade

A nova vacina contra covid-19 registrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta segunda-feira (8), é fabricada pelo Instituto Serum, da Índia, e teve registro solicitado pela empresa brasileira Zalika Farmacêutica. O imunizante poderá ser usado em pessoas a partir de 12 anos de idade, e será administrado em duas doses, com intervalo de 21 dias, e reforço após 6 meses, para maiores de 18 anos de idade.

A tecnologia empregada na vacina Zalika é chamada recombinante, por ter suas moléculas formadas pela combinação de duas fontes diferentes. Nesse caso, o antígeno de proteína S (spike), uma substância capaz de promover resposta do sistema imunológico, e o adjuvante à base de saponina, que permite a mistura que potencializa a produção dos anticorpos. Essa forma de produção traz mais segurança para dentro da indústria farmacêutica, explica a Anvisa.

Segundo nota divulgada pela Anvisa, para ser registrada, a vacina apresentou eficácia na fase 3 de estudo, a última etapa antes da aprovação, com variação entre 79,5%, para estudo conduzido nos Estados Unidos na população entre 12 e 17 anos de idade, a 90,4%, em estudo nos Estados Unidos e México, na população adulta.

O novo imunizante é o sexto a receber o registro individual definitivo da Anvisa. Além dele, têm esse tipo de autorização as vacinas Comirnty Ipfizer/Wyeth, Comirnaty bivalente (Pfizer), Jansses Vaccine (Janssen-Cila), Oxford/Covishield (Fiocruz e Astrazeneca) e Spikevax bivalente. Também têm registro definitivo na forma do consórcio Covax Facility, as vacinas Pfizer/Biontech, Astrazeneca, Janssen, Moderna, Sinopharm, Sinovac.

A CoronaVac (Butantan) também é autorizada para uso no país, mas apenas para modalidade emergencial. Outra forma de autorização existente é a de importação excepcional concedida atualmente apenas à vacina Sputnik, já que a Covaxin chegou a ter essa modalidade de autorização, mas foi suspensa em julho de 2021.

De acordo com a Anvisa, a vacina recombinante Zalika é monovalente para o vírus SarsCov-2 original e ainda não é capaz de imunizar contra a variante XBB 1.5, conforme a atual recomendação feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por isso ainda passará por atualização este ano, para cumprir um termo firmado entre o órgão regulador brasileiro e a farmacêutica.

Para ser incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), mantido pelo governo federal, a vacina recombinante Zalika ainda precisará passar por uma avaliação do Ministério da Saúde.

FONTE AGÊNCIA BRASIL

OB cria Lei contra comercialização de produtos roubados e contra o trabalho escravo ou infantil

OB cria Lei contra comercialização de produtos roubados e contra o trabalho escravo ou infantil

Foi assinada pelo Prefeito em Exercício, Vice-prefeito, Dr Celso Vaz, nessa sexta-feira, dia 05/01/2024 a Lei de autouria do presidente da Câmara, vereador Neymar Meireles, que cria a Lei 2772/2024.

A nova Lei dispõe sobre a cassação de alvará de funcionamento de estabelecimento que comercializar, adquirir, transportar, estocar ou revender produtos oriundos de furto ou roubo, bem como em estabelecimentos  que explorem o trabalho escravo ou infantil.  

PM finaliza ação contra rolezinhos com quase 2 mil presos e 4.900 apreensões

Corporação finalizou operação com o objetivo de combater os eventos chamados ‘Rolezinhos’

A Polícia Militar finalizou a operação “Ano Novo Seguro” nessa segunda-feira (1º/1) com 1.919 pessoas presas e 4.906 motocicletas apreendidas. A ação tinha como foco o combate aos eventos chamados ‘Rolezinhos’ em Minas Gerais.

Apenas no domingo (32/12), a PM prendeu 320 pessoas e apreendeu 738 motocicletas em todo o estado. A ação, segundo a corporação, reduziu em menos da metade o número de chamadas ao 190 para os rolezinhos comparado ao número de denúncias no Natal.

“Entre o dia 24 e 25, no período da meia-noite às 6h, a Polícia Militar recebeu mais de 12 mil ligações, já no mesmo período do dia 31 para primeiro, foram recebidas 5.137 ligações, normalizando os recebimentos de chamadas da instituição.”

De acordo com o diretor de operações da Polícia Militar, coronel Flávio Godinho, o sucesso da operação se deu pela presença em massa dos policiais militares e pela participação da imprensa e população.

“Adotamos estratégias e atuamos com todo o nosso efetivo. Ter retirando das ruas um grande número de motocicletas irregulares, que ainda não foram restituídas, contribuiu para a não realização dos chamados rolezinhos. Tivemos também apoios importantes como o da imprensa, que divulgou e ajudou na sensação de segurança e da população, que denunciou. Abraçaram a ideia!”, afirmou o comandante.

A operação “Ano Novo Seguro” foi deflagrada do dia 26 de dezembro ao dia 1º de janeiro.

Além de interferir com a dinâmica do trânsito e violar o Código Brasileiro de Trânsito, os “rolezinhos no grau” ou “rangangan” também colocam em risco pilotos, pedestres e outros motoristas. Sem contar que o barulho provocado pelas alterações nos veículos tiram o sossego de quem não está na rua.

FONTE ESTADO DE MINAS

Rolezinho do grau: PM lança força-tarefa contra infrações e crimes com motos

No Natal, as ações dos motociclistas infratores geraram 2 mil ligações para a polícia. Ao todo, 1500 motos foram apreendidas e mais de 100 pessoas detidas

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) lançou na manhã desta quarta-feira (27/12) a operação que vai prevenir e reprimir as perturbações do sossego e perigos com a direção perigosa em motos nos chamados “rolezinhos do grau”.

As infrações e crimes que infernizaram o Natal dos mineiros serão monitoradas até o ano-novo. A ação foi antecipada pela reportagem do Estado de Minas.

O lançamento em Belo Horizonte ocorreu no 5º Batalhão da Polícia Militar, de onde viaturas, bases comunitárias e motocicletas, somando 300 militares, partiram para ruas, avenidas e rodovias. O foco das patrulhas será reforçado durante a noite, pois se trata de horário em que os infratores conseguem espaços para suas manobras arriscadas.

“O serviço de inteligência está trabalhando com as placas dos veículos identificados. As aeronaves patrulharão as vias e os locais onde ocorrem as infrações. Nossas viaturas vão ocupar os espaços e procurar pelas placas”, disse o o diretor de operações da PMMG, coronel Flávio Godinho.

Entre a véspera do Natal (24/12) e a data do feriado (25/12), a PMMG informou ter recebido 12 mil ligações em todo o estado, sendo 2 mil referentes a perturbação do sossego e direção perigosa relacionados aos rolezinhos do grau. O volume corresponde a cerca do dobro esperado. “O que era para ser um Natal muito tranquilo deixou de ser em função da irresponsabilidade de criminosos que se uniram para fazer baderna. Mas a PMMG agiu rapidamente”, afirma o diretor de operações da PMMG, coronel Flávio Godinho.

De acordo com o militar, a resposta em todo estado contra os rolezinhos resultou em 1.500 apreensões de motocicletas, sendo que mais de 100 pessoas foram detidas.

FONTE ESTADO DE MINAS

PCdoB vai acionar justiça contra o Orçamento Impositivo em Lafaiete

Na noite de ontem foi aprovado em primeiro turno a Proposta de Emenda à Lei Orgânica que impõe a partir de 2020 o Orçamento impositivo no município de Conselheiro Lafaiete. Após (10) dez dias haverá a votação em segundo turno e como se trata de emenda à Lei Orgânica não é preciso a sanção do Prefeito. Na prática o orçamento impositivo garantirá que cada vereador possa indicar até o percentual de 1,0% da receita líquida do Município, o que nas contas de hoje daria o valor de R$22 mil por edil.

Para o presidente do PCdoB de Conselheiro Lafaiete Renato Lisboa, nem tudo que é legal é também moral. Nem tudo que acontece no Congresso pode ser repetido aqui, simplesmente porque é legal. Todo mundo sabe que onde é que se detém o poder financeiro do país é no Governo Federal, mais de 2/3 de todo imposto pago se concentra em Brasília e por isso os Deputados e Senadores imporem um orçamento impositivo tudo bem, lá o dinheiro sobra, o que infelizmente não acontece em nosso município. O orçamento de Conselheiro Lafaiete não sobra e muitas das vezes falta e ainda fatiar mesmo que seja o percentual de 1,0% da receita líquida poderá faltar para que o chefe do poder executivo termine obras, conclua projetos e pague o seu pessoal em dia. Só para exemplificar recentemente Lafaiete conviveu com atraso de salários e décimo terceiro e ai a partir do ano que vem,vem um vereador em ano de campanha eleitoral e com a lei na mão exige que o valor seja investido em uma obra ou projeto em seu curral eleitoral ao invés de dar ao Prefeito a autonomia para executar cem por cento do orçamento. Afinal não foi para isso que o gestor municipal foi eleito?

O presidente do PCdoB de Conselheiro Lafaiete Renato Lisboa/DIVULGAÇÃO

Parece brincadeira se não fosse trágico. A ideia de direcionar recursos para os próprios redutos eleitorais é relativamente intuitiva. Não apenas pelas vantagens competitivas que isso pode gerar em futuras campanhas eleitorais, mas até mesmo pela natural proximidade do parlamentar com a realidade do seu local de origem.

Além do mais, caso seja aprovado essa emenda à lei orgânica municipal ela trará em justamente em ano eleitoral um desequilíbrio na campanha eleitoral, pois terão os nobres edis recursos públicos para investir em obras e projetos que outros que poderão vir a concorrer aos cargos do Poder Legislativo não terão trazendo assim um grande disparate na corrida eleitoral. Infelizmente no Brasil sempre é assim, quando parece que o jogo do poder está equilibrado para que possa permitir que as pessoas mais abastadas da sociedade possam participar em pé de igualdade, vem os senhores do poder e criam regras que vão lhes ajudar a perpetuar no poder.

E não me venham dizer que o vereador é o político mais perto do povo e por isso deve ele também ter o privilégio para executar recursos públicos. Onde estavam os vereadores quando a obra do Hospital Regional foi licitada? Onde estavam os vereadores quando as obras do Hospital Regional começaram? Onde estavam os vereadores para fiscalizar os recursos depositados na conta do município de Lafaiete para terminar as obras do hospital regional? Onde estavam os vereadores que não viram que obra construída do Hospital Regional era menor que a projetada? Onde estavam os vereadores que aprovaram o projeto que transferiu o terreno do Hospital Regional para o Estado de Minas Gerais? Um Estado falido e quebrado que já parcelava salários dos servidores. Onde estavam os vereadores na devolução dos recursos para o Governo do Estado que poderiam ter terminado com a obra do Hospital Regional? Onde estavam os vereadores que não fiscalizaram a manutenção do Poliesportivo Municipal? Enquanto Congonhas construiu no período 10 (dez) poliesportivos para a comunidade, em Lafaiete o único que tem o Lafaietense não pode usar. Onde estavam os vereadores quando não fiscalizaram a manutenção do casarão Grabriela Mendonça onde funcionava a Casa de Cultura de Conselheiro Lafaiete que se nada for feito pode vir a desabar. Esses são só alguns exemplos do que o legislativo municipal deveria ter fiscalizado com eficiência e eficácia e assim não o fizeram. Sei que muitos vereadores que hoje detém mandato na Câmara Municipal, não o tinham nos períodos citados, mas Lafaiete de tantos problemas precisa mais de fiscalizadores eficazes do que mais gente para dar pitaco aonde se o cobertor cobre a cabeça deixa de fora os pés, finaliza Lisboa.

Neste sentido, caso necessário seja, o Partido Comunista do Brasil comitê de Conselheiro Lafaiete irá ao Poder Judiciário para questionar essa lei que para o momento em que a cidade vive não precisamos dela.

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