PF combate organização criminosa que atua no contrabando de cigarros de marcas paraguaias, trabalho escravo e lavagem de dinheiro

Estão sendo cumpridos 59 mandados por mais de 165 policiais federais, além do bloqueio de R$ 20 milhões em bens dos investigados.

Divinópolis – A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal e com a cooperação do Ministério do Trabalho, deflagrou na manhã de hoje, 14/11/2023, a Operação “Illusio” no combate a organização criminosa que atua na falsificação e contrabando de cigarros de marcas paraguaias, descaminho de maquinário utilizado na fabricação de cigarros, tráfico de pessoas, trabalho escravo, falsificação e uso de documentos falsos, crime contra as relações de consumo, crime contra os registros de marcas e lavagem de dinheiro.
Está sendo cumprida medida de sequestro de bens e valores, contra 38 pessoas físicas e 28 pessoas jurídicas, num total de R$ 20 milhões.
Mais de 165 policiais federais estão cumprindo 11 mandados de prisão preventiva, 13 mandados de prisão temporária e 35 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da Justiça Federal em Belo Horizonte/MG, em residências, galpões e empresas nas cidades de Manaus/AM, Capim Grosso/BA, Belo Horizonte/MG, Divinópolis/MG, Itaúna/MG, Nova Lima/MG, Nova Serrana/MG, Pará de Minas/MG, Pitangui/MG, São Gonçalo do Pará/MG, Barueri/SP, Carapicuíba/SP, Indaiatuba/SP, Osasco/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Caetano do Sul/SP, São Paulo/SP, Taiuva/SP e Nova Ipixuna/PA.
A partir de investigação realizada pela Polícia Federal e acompanhamento do esquema criminoso pela Receita Federal foi possível identificar toda a cadeia de produção dos cigarros clandestinos na região de Divinópolis, além de toda a organização criminosa envolvida no esquema de fabricação de cigarros paraguaios falsos.
Foi revelado que a quadrilha, chefiada por um empresário de Barueri/SP, cooptava trabalhadores no Paraguai, os quais eram trazidos para fábricas clandestinas no Brasil, na região de Divinópolis/MG, onde eram submetidos a condições de trabalho análogas à escravidão, com a liberdade tolhida, permanecendo reclusos, sob vigília, e incomunicáveis, por vários meses, no interior dos estabelecimentos. Tinham, ainda, seus telefones confiscados e eram impedidos de ter qualquer acesso ou contato com o mundo exterior. Eles sequer sabiam o local em que se encontravam, pois eram conduzidos até as fábricas com olhos vendados.
A distribuição dos cigarros falsos era feita em caminhões com a ocultação destes produtos atrás de cargas de calçados produzidos na região de Nova Serrana/MG.
Os presos responderão por um ou mais dos seguintes crimes elencados com as respectivas penas máximas: organização criminosa – 8 anos, contrabando de cigarros – 5 anos, descaminho de maquinário – 4 anos, tráfico de pessoas – 8 anos, trabalho escravo – 8 anos, falsificação e uso de documento particular falso – 5 anos, crimes contra as relações de consumo – 5 anos e lavagem de dinheiro – 10 anos.
O nome se refere a ILUSÃO, uma vez que os cigarros falsificados eram vendidos ao consumidor final como se fossem cigarros contrabandeados, ou seja, produzidos no Paraguai.

PF combate organização criminosa que atua no contrabando de cigarros de marcas paraguaias, trabalho escravo e lavagem de dinheiro

Estão sendo cumpridos 59 mandados por mais de 165 policiais federais, além do bloqueio de R$ 20 milhões em bens dos investigados.

Divinópolis – A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal e com a cooperação do Ministério do Trabalho, deflagrou na manhã de hoje, 14/11/2023, a Operação “Illusio” no combate a organização criminosa que atua na falsificação e contrabando de cigarros de marcas paraguaias, descaminho de maquinário utilizado na fabricação de cigarros, tráfico de pessoas, trabalho escravo, falsificação e uso de documentos falsos, crime contra as relações de consumo, crime contra os registros de marcas e lavagem de dinheiro.
Está sendo cumprida medida de sequestro de bens e valores, contra 38 pessoas físicas e 28 pessoas jurídicas, num total de R$ 20 milhões.
Mais de 165 policiais federais estão cumprindo 11 mandados de prisão preventiva, 13 mandados de prisão temporária e 35 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da Justiça Federal em Belo Horizonte/MG, em residências, galpões e empresas nas cidades de Manaus/AM, Capim Grosso/BA, Belo Horizonte/MG, Divinópolis/MG, Itaúna/MG, Nova Lima/MG, Nova Serrana/MG, Pará de Minas/MG, Pitangui/MG, São Gonçalo do Pará/MG, Barueri/SP, Carapicuíba/SP, Indaiatuba/SP, Osasco/SP, Santana de Parnaíba/SP, São Caetano do Sul/SP, São Paulo/SP, Taiuva/SP e Nova Ipixuna/PA.
A partir de investigação realizada pela Polícia Federal e acompanhamento do esquema criminoso pela Receita Federal foi possível identificar toda a cadeia de produção dos cigarros clandestinos na região de Divinópolis, além de toda a organização criminosa envolvida no esquema de fabricação de cigarros paraguaios falsos.
Foi revelado que a quadrilha, chefiada por um empresário de Barueri/SP, cooptava trabalhadores no Paraguai, os quais eram trazidos para fábricas clandestinas no Brasil, na região de Divinópolis/MG, onde eram submetidos a condições de trabalho análogas à escravidão, com a liberdade tolhida, permanecendo reclusos, sob vigília, e incomunicáveis, por vários meses, no interior dos estabelecimentos. Tinham, ainda, seus telefones confiscados e eram impedidos de ter qualquer acesso ou contato com o mundo exterior. Eles sequer sabiam o local em que se encontravam, pois eram conduzidos até as fábricas com olhos vendados.
A distribuição dos cigarros falsos era feita em caminhões com a ocultação destes produtos atrás de cargas de calçados produzidos na região de Nova Serrana/MG.
Os presos responderão por um ou mais dos seguintes crimes elencados com as respectivas penas máximas: organização criminosa – 8 anos, contrabando de cigarros – 5 anos, descaminho de maquinário – 4 anos, tráfico de pessoas – 8 anos, trabalho escravo – 8 anos, falsificação e uso de documento particular falso – 5 anos, crimes contra as relações de consumo – 5 anos e lavagem de dinheiro – 10 anos.
O nome se refere a ILUSÃO, uma vez que os cigarros falsificados eram vendidos ao consumidor final como se fossem cigarros contrabandeados, ou seja, produzidos no Paraguai.

PM prende 2 contrabandistas de cigarro do Paraguai na região

Na manhã de quinta-feira (27), durante operação batida policial no Bairro Santo Antônio, em Barbacena (MG), a Polícia Militar abordou um veículo Fiat Fiorino, cor branca, conduzido por um homem, 48 anos, já conhecido pelo envolvimento em diversos delitos (descaminho,
roubos e receptação). No veículo foram localizadas algumas caixas de cigarro sendo apresentadas pelo condutor notas fiscais em quantidades maiores que os produtos que estavam no veículo.
O homem foi questionado sobre o fato e disse que o restante da carga estava em uma casa ali perto que ele usava como depósito e
autrizou a equipe policial a proceder buscas no imóvel. Na residência, que estava sem móveis, foram localizadas mais caixas de cigarros das mesmas marcas encontradas no veículo, mas em um quarto separado foram localizadas outras caixas de cigarros oriundos do Paraguai, em desacordo com a legislação brasileira.

O homem alegou que estes últimos não eram de sua propriedade, mas que apenas guardava para um amigo. O amigo, 37 anos, foi acionado ao local e foram contabilizados no total 48 caixas grandes, cada caixa contendo 50 pacotes com 10 maços de cigarros em cada pacote uma delas. Os autores foram presos e encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora com o material arrecadado.

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