Chumbo no copo Stanley: empresa faz nova tomografia para saber se produto é seguro ou não

Exames foram feitos pela empresa Lumafield, que garantiu a segurança do produto

Um fenômeno de vendas, o copo Stanley não sai de moda e até hoje é um dos queridinhos dos brasileiros. Mas nos últimos meses, a marca sofreu uma onda de acusações na internet. Tudo começou em fevereiro deste ano, quando a empresa responsável pelo produto, a Pacific Market International (PMI), foi processada pelo uso de chumbo no copo.

A novidade? A companhia especializada em inspeções industriais Lumafield resolveu fazer uma tomografia no copo para saber, o produto é seguro ou não? No teste, postado nas redes sociais, a companhia usou o tomógrafo industrial Neptune. A empresa gerou imagens de raio-x em diferentes ângulos e construiu um modelo 3D.

O autor do post é o diretor da Lumafield, Jon Bruner. Em uma sequência de mensagens, ele explicou que a varredura demostrou a segurança do item, isso porque a solda de chumbo está completamente protegida por uma tampa de aço inoxidável logo abaixo dela.

A Lumafield garante, portanto, que o chumbo está totalmente blindado e que o usuário não será exposto ao material. E acrescenta: “Se o medalhão que cobre a solda de chumbo for arrancado, ele poderá ficar acessível – mas, nesse caso, um copo de reposição será coberto pela garantia da Stanley”, disse a empresa responsável pelos testes.

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Em uma sequência de mensagens, ele explicou que a varredura demostrou a segurança do item.
FONTE ITATIAIA

Copo Stanley tem chumbo? Entenda os riscos do metal para a saúde

Nas redes sociais, usuários começaram a discutir sobre a gravidade do problema; fabricante se posicionou

Na última semana, os copos térmicos da marca Stanley estiveram no centro de uma polêmica nas redes sociais. O debate começou após usuários, principalmente nos Estados Unidos, realizarem testes rápidos que supostamente detectaram a presença de chumbo nos produtos, gerando uma onda de preocupação entre os consumidores.

A fabricante confirma: os copos Stanley têm, de fato, chumbo em sua composição. O metal é utilizado como material de vedação na base do copo, mas, segundo a empresa, um revestimento de aço inoxidável impede o contato direto com o consumidor.

“A Stanley esclarece que não há chumbo em parte alguma da superfície de seus produtos que entre em contato com o consumidor, ou com líquidos e alimentos que estejam sendo consumido”, diz a empresa por meio de nota.

Os copos térmicos da marca possuem paredes duplas e isolamento a vácuo -é o que garante a conservação da temperatura de bebidas em seu interior, de acordo com a fabricante. O material de vedação incluiria uma parcela de chumbo em sua composição, “no entanto, uma vez selada, esta área é coberta por uma camada não removível de aço inoxidável, tornando-a inacessível aos consumidores”.

A empresa acrescenta que “na rara ocorrência desta tampa de inox se soltar, devido a algum caso extremo, possivelmente expondo o selante, este continuará sem contato com o conteúdo ou com o usuário”.

Ainda segundo a Stanley, seus produtos cumprem todas as normas regulatórias dos Estados Unidos, e que realiza testes e validações por meio de laboratórios terceirizados credenciados pela FDA (agência de vigilância sanitária americana).

O chumbo é um metal tóxico que pode ser absorvido pelo corpo após a inalação de partículas finas ou vapores, ou após a ingestão de compostos solúveis. Segundo o Ministério da Saúde, não há nível de exposição que seja conhecido como isento de efeitos nocivos.

Segundo o toxicologista e patologista clínico Álvaro Pulchinelli, presidente da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SPBC/ML), se o chumbo estiver isolado do com o consumidor, não há risco. “Para que haja intoxicação, é preciso haver exposição efetiva da pessoa ao chumbo”, afirma.

O especialista acrescenta que o material é muito utilizado na indústria de tintas e vernizes, e na preparação de baterias. “O chumbo é usado em vários processos, e se houver sistema que isole o contato com o ambiente, não há perigo. A bateria de carro, por exemplo, tem chumbo, mas não fica em contato conosco”.

Pulchinelli recomenda cuidado caso o copo térmico tenha algum dano físico, como trincos e rachaduras, que possam expor o seu interior ao contato humano. “Se o copo está íntegro, não sofreu nenhuma queda, ele pode ser utilizado. Não havendo exposição, não há intoxicação”, afirma.

Segundo o médico, as formas mais comuns de intoxicação por chumbo são por ingestão oral ou de forma inalatória. O metal pesado leva décadas para ser eliminado do organismo, mesmo após a interrupção da exposição. Ele afeta vários sistemas do corpo, como neurológico, cardiovascular, gastrointestinal e hematológico, sendo especialmente prejudicial a crianças pequenas. 

“Como muitas tintas têm chumbo em sua base, existem muitos casos de intoxicação de crianças que pegaram alguma casquinha e levaram à boca”, diz o profissional.

A absorção pode ser até cinco vezes maior em crianças do que em adultos, de acordo com o CDC (centros de controle e prevenção de doenças do governo americano). Em gestantes, o chumbo pode atravessar a placenta e atingir o cérebro do feto.

Um relatório de 2020 do Unicef, braço da Organização das Nações Unidas (ONU) voltado para a infância, aponta que 800 milhões de crianças -ou uma a cada três- em todo o mundo têm níveis de chumbo no sangue iguais ou superiores a 5 microgramas por decilitro. Tal índice de contaminação demonstra a necessidade de intervenções globais e regionais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O metal é uma potente neurotoxina e a exposição na infância causa danos irreparáveis. Os maiores riscos são para bebês e crianças menores de 5 anos, podendo provocar deficiências neurológicas, cognitivas e físicas, além de danos à saúde mental, de acordo com o Unicef.

No caso das crianças mais velhas, as consequências da contaminação incluem um risco aumentado de danos renais e doenças cardiovasculares, diz o relatório. Um estudo publicado em setembro passado na revista científica The Lancet Planetary Health estimou que 5,5 milhões de adultos morreram de doenças cardiovasculares em 2019 devido à exposição ao chumbo. (Folhapress) 

FONTE O TEMPO

O que acontece quando você deixa bebidas por longos períodos no seu copo Stanley?

A higienização adequada e regular é fundamental para manter a eficácia e a segurança do seu copo ou garrafa Stanley.

Você já deve ter notado como as garrafas e copos Stanley se tornaram um item essencial no dia a dia de muitas pessoas. Eles são conhecidos por sua capacidade de manter bebidas na temperatura ideal por um longo período.

Essa eficiência deve-se à sua fabricação em aço inoxidável 18/8 e ao isolamento a vácuo, que são altamente resistentes à corrosão e oxidação.

No entanto, surge uma dúvida comum: por quanto tempo podemos manter os líquidos dentro desses recipientes de forma higiênica? E mais: como devemos limpá-los corretamente para evitar a proliferação de microrganismos nocivos?

A microbiologista Aline Stipp recomenda substituir os líquidos a cada 24 horas. Mesmo com a tecnologia avançada dos recipientes, é importante lembrar que eles são destinados a manter a temperatura, e não a armazenar água ou outros líquidos por longos períodos. A água, por exemplo, pode perder seu sabor e frescor com o tempo.

Riscos de má higienização

  • Crescimento de microrganismos: Bactérias e fungos podem se desenvolver em garrafas mal higienizadas, levando a problemas de saúde como diarreia, vômitos, náuseas, dor de garganta, intoxicação alimentar e até infecções pulmonares.
  • Danos ao recipiente: Resíduos acumulados podem diminuir a vida útil da garrafa.
  • Desconforto e odor desagradável: Pode causar incômodo na boca e garganta.

Mas como e quando limpar? A limpeza ideal dos produtos Stanley é diária, especialmente se são utilizados com frequência. Use água e sabão, ou produtos de limpeza específicos para eles. Desmonte todas as partes, como tampas, para garantir uma limpeza completa. Pode-se usar água quente, se preferir.

Cuidados especiais com modelos com canudo

Esses modelos exigem atenção extra. Lave o canudo várias vezes ao dia se necessário. Siga estas dicas da Dra. Stipp para uma limpeza eficaz.

  • Mergulhe o canudo em água com sabão ou use um limpador específico.
  • Limpe internamente com uma escova.
  • Enxágue e seque bem.
  • Se o canudo estiver muito sujo, deixe-o de molho antes de limpá-lo.
  • Use itens como palito de dente para alcançar áreas difíceis.

O que evitar na limpeza?

  • Não aqueça a caneca térmica no fogo ou micro-ondas, pois isso pode danificar o isolamento.
  • Evite limpadores abrasivos, como esponjas de aço, que arranham e facilitam o acúmulo de microrganismos.
  • Não use produtos químicos fortes, como água sanitária, pois eles danificam o isolamento e afetam a capacidade de manter a temperatura.

FONTE CAPITALIST

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