crisetransporte - Correio de Minas

5 de outubro de 2023

Com contrato em definitivo, Umuarama promete novo patamar de transporte público e novas tecnologias aos usuários

A Prefeitura de Conselheiro Lafaiete (MG) e a empresa Umuarama assinaram esta semana o contrato para a operação em definitivo do transporte público a partir de 1º dezembro. O prazo da concessão é de 15 anos renováveis por igual período. Desde agosto de 2021, a empresa assumiu em caráter emergencial o serviço, quando a cidade ficou totalmente desprovida de transporte público, em plena pandemia, após a rescisão com a famigerada Viação Presidente. “Estávamos no olho do furação”, resumiu o Secretário Municipal de Defesa Social, Rolf Ferraz. Lafaiete foi palco de uma crise sem precedentes no setor e por vários meses, vans escolares operaram o serviço.

Umuarama foi a vencedora do Processo Licitatório nº 04/2022. Com sede no Paraná, ela venceu pelo critério técnico do menor preço da tarifa, estipulado em R$ 4,10. O edital previa o valor de R$ 5,57. O novo subsídio mensal será de mais de R$400 mil para ajudar no custeio do sistema do transporte.

O novo contrato traz esperança de um novo patamar do serviço do transporte público. De acordo com o edital e contrato nos primeiros 6 meses, a concessionária fará estudos sobre todas as linhas pra realizar adequações de rota e horários, como também o recadastramento dos usuários beneficiários da gratuidade, visando o controle e a fiscalização. O novo cadastro terá reconhecimento facial a fim de evitar fraudes no sistema.

Outra novidade é a instalação de um aplicativo para que o usuário possa acompanhar em tempo rela as rotas e horários dos ônibus. Segundo a Umuarama será implementado a venda online, a compra via pix e o pagamento QR code como já está sendo implementado em outras cidades.

O grupo Umuarama atua há mais de 60 anos no transporte coletivo operando em Minas, em Sete Lagoas, Pará de Minas, Itabira, Itajubá e Umuarama (PR).

5 de outubro de 2023

Com contrato em definitivo, Umuarama promete novo patamar de transporte público e novas tecnologias aos usuários

O grupo Umuarama atua há mais de 60 anos no transporte coletivo operando em Minas, em Sete Lagoas, Pará de Minas, Itabira, Itajubá e Umuarama (PR).

31 de março de 2023

Em crise no transporte público: licitação para contratação definitiva de empresa é adiada para maio

Prevista para acontecer nesta segunda-feira (27) foi adiada para 4 de maio a tão aguardada concorrência pública para a concessão de operação do serviço público de transporte coletivo de passageiros. O certamente a ser julgado é pelo menor preço planilha tarifária. O valor mínimo é de R$4,10 e o máximo de R$5,57.

O adiamento atendeu a empresa Umamuarama, uma das concorrentes na licitação após questionamentos aos termos do técnicos do edital, optando a Comissão Permanente de Licitação pelo cancelamento do certame e readequação do projeto básico.

Histórico

Entre abril a julho de 2021 vans iniciaram a operação do transporte público após uma aprovação de um projeto de lei na Câmara. No dia 1º de agosto de 2021, a empresa Umuarama assumiu temporariamente o serviço até uma licitação definitiva. Paralelamente, a Prefeitura contratou a Líder Engenharia e Gestão de Cidades para o estudo do plano de mobilidade urbana. Ela apresentará soluções para os gargalos estruturais com impactos positivos na fluidez do trânsito, inclusão social, bem-estar da população e melhoria significativa no transporte público.

Rolf Ferraz, Secretário de Defesa Social, adiantou que está em andamento um estudo técnico para revitalização semafórica para a contratação de uma empresa para atuar no setor e sincronização dos equipamentos atuando diretamente no fluxo e segurança de pedestres

Licitação

O contrato da licitação terá prazo de vigência de 15 anos, prorrogável por igual período o subsídio será de mais de R$ 440 mil. “Sabemos da crise que enfrentamos e dos desafios. Esperamos em breve retomar com qualidade o serviço de transporte público”, comentou Rolf.

9 de abril de 2022

Turim deve receber subsídio de R$234 mil em Congonhas

A Câmara de Congonhas (MG) analisa o Projeto do Prefeito Cláudio Dinho (MDB) que institui o subsídio de R$234 mil mensal a empresa Turim, concessionária do serviço de transporte público.

Com a aprovação, o custo do bilhete permanecerá inalterado no valor de R$3,80. Pelo projeto, o subsídio terá sua duração enquanto perdurar a situação de desequilíbrio econômico financeiro do contrato.

Para a concessão do benefício, a empresa apresentará relatórios comprobatórios de quantidade de passageiros pagantes, receita tarifária auferida, sistema de bilhetagem eletrônica e folha de pagamentos.

Pelo projeto, a Prefeitura vai contratar uma empresa especializada para assessorar a gestão do contrato e fiscalizar os critérios de qualidade.

Haverá uma multa de 0,5% no valor do subsídio para cada ocorrência registrada referente ao descumprimento padrão de qualidade, como a exigência de mascaras, uso de álcool gel, higiene e limpeza do veículo disponibilidade ônibus para atender a respectiva rota com obrigação de pontualidade superior à 80%,

Outras cidades

Em Lafaiete, desde janeiro há um subsídio de R$233 mil e Ouro Branco no valor de R$300 mil ao ano em vigor desde junho do ano passado.

23 de março de 2022

Prefeito empurra para a Câmara a decisão do por fim a função de trocador no transporte público

A alteração de um dispositivo da Lei Municipal nº 6.044 poder por fim a obrigatoriedade de contratação de trocador no transporte público de Lafaiete.

Desde agosto de 2021, quando foi instituído o subsídio mensal de R$233 mil para tornar mais atrativo o chamamento público para contratação de empresa em caráter temporário e restabelecer o serviço em Lafaiete, provido por van escolares, a Câmara aprovou por unanimidade uma emenda na qual para concessão do benefício, permissionária seria obrigada a manter a obrigatoriedade de contratação de trocadores.

Há cerca de 2 meses, diante de constantes prejuízo, a Umuarama pediu flexibilização deste item, porém alegou que não haveria demissão em massa.

O projeto

O projeto polêmico de iniciativa do Executivo vem tramitando na Câmara neste ano mas encontra resistências dos vereadores e não há consenso na sua aprovação.

Na sessão da noite de ontem (22), ele seria votado mas o Vereador Sandro José (PROS) apresentou um requerimento pedindo a retirada de 3 dias de pauta do sob o argumento de ampliar o debate sobre o tema. A aprovação apertada por 7 votos a 5 mostra que a discussão deve ser acirrada entre os vereadores.

Na próxima quinta-feira (24), por volta das 17:00 horas, ocorre uma reunião, pedida pelo Vereador João Paulo Pé Quente (sem partido) entre a Câmara, Umuarama, Sindicato, Conselho de Transporte prefeitura para discutir e aprofundar a discussão.

Repercussão

“Já é a segunda vez que este projeto vem a esta Casa e precisamos tomar uma atitude. Estamos em um momento de recessão”, disse Pé Quente.

O Vereador Giuseppe Laporte (MDB) criticou o governo municipal e cobrou a publicação do edital para a abertura de concorrência pública e contratação da concessionária definitiva. “Cadê o edital e lá se vão 2 anos nesta demora. A empresa Umuarama vive ameaçando deixar o serviço. Isso de responsabilidade da prefeitura e agora querem que a Câmara decida por erros do executivo. A cidade ficou refém da Umuarama”, pontuou.

“Será que são os trocadores os culpados pelos prejuízos da empresa? Já aumentaram a passagem e agora virá o pedido de subsídio de R$300 mil. Os traçadores são o bode expiatório desta crise que se arrasta há mais de 8 anos em Lafaiete ainda sem uma perspectiva de solução?”, protestou Vado Silva (DC).

Projeto

Também tramita na Câmara um projeto que reduzirá de 4% para 1% o valor do ISS do imposto que incide no transporte público. Com sua aprovação e flexibilização na contratação dos trocadores, a Umuarama projeta uma economia de R$1,09 por passageiro ao mês, dos mais de 230 mil que usam o serviço em Lafaiete.

5 de março de 2022

Lideranças questionam aumento de passagem e conselho de transporte vai propor aumento do subsídio; Umuarama volta ameaçar deixar serviço

Uma crise sem precedentes e jamais vista e sentida pelos usuários do transporte público de Lafaiete (MG). Em audiência pública realizada ontem (4), 04/03, no Solar do Barão do Suaçuí, convocada pelo Conselho Municipal de Transporte e Trânsito (CMTT) as lideranças questionaram o aumento proposta pela concessionária Umuarama de R$3,60 para R$5,84, um aumento de mais de mais de 70% que penalizaria os usuários. Também foram duramente criticados as mudanças de itinerários e supressão de linhas que afetam diretamente a vida dos lafaietenses.

A empresa alegou que tem um déficit mensal de mais de R$ 1,131 milhão desde o início da operação em agosto de 2021 e voltou a reforçar que caso não sejam ajustadas mudanças como flexibilização para a contratação de trocadores e redução de 4$ para 1º no ISSQN pode deixar o serviço pela inviabilidade financeira. “O nosso custo será o custo de qualquer empresa que assumir o transporte. Nestas condições fica inviável este serviço”, avaliou a empresa.

O Presidente do CMTT, Manoel Vespúcio disse que não houve consenso sobre o índice de aumento da passagem e que o conselho vai propor a prefeitura o aumento do subsídio mensal hoje na casa dos R$233 mil/mês. “Que o prefeito aumente subsídio para empresa para não penalizar os usuários pois o povo já não aguenta tanto aumento. Queremos que sejam normalizados os horários dos ônibus

mas para isso e preciso acertar os preços das passagens pois a empresa tem um prejuízo mensal. Nesta semana vamos definir todas essas questões”, avaliou.

O CMTT deve bater o martelo sobre um possível aumento ainda este mês. Resumindo a situação caótica de Lafaiete: empresa e usuários insatisfeitos. E agora, José ?

1 de dezembro de 2020

Coletivo faz pré lançamento da campanha contra renovação da concessão do transporte público

No mesmo dia (01/12) que os trabalhadores da Viação Presidente realizam paralisação do transporte coletivo em Conselheiro Lafaiete, o “Movimento Lafaiete da Gente” faz pré lançamento da Campanha Fora Viação Presidente – Por um transporte público de qualidade.

A mobilidade urbana e o transporte público de qualidade são direitos constitucionais. Ainda segundo a Lei da Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587/2012), o contrato de concessão do serviço público de transporte coletivo deve conter metas de qualidade e desempenho vinculadas a incentivos e penalidades aplicáveis e instrumentos de controle e avaliação.

Segundo o Coordenador do Movimento, Talysson Zebral (foto), “essa concessão já recebeu diversas oportunidades, a reclamação da população é frequente como ônibus sujos, falta de pontualidade, linhas que não atendem as rotas necessárias, fora ônibus quebrados e sucateados”. “Nosso movimento defende um transporte público de qualidade, nossa população não pode continuar ter um serviço assim. Vamos lançar o abaixo-assinado para entregarmos ao Prefeito e Vereadores. A Prefeitura precisa lançar um novo edital nos próximos meses. Queremos ainda a reativação do Conselho Municipal de Transporte Público, como instrumento de participação e fiscalização efetiva”, assinalou.

Ainda segundo Talysson são necessários transparência e publicidade dos índices de qualidades conforme determina a Lei da Mobilidade, como por exempl,: ICP – Índice de Cumprimento à Programação; IPV – Índice de Pontualidade das Viagens; ICV – Índice de Conforto das Viagens ICM – Índice de Confiabilidade Mecânica; ISV – Índice de Segurança das Viagens; e IIR – Índice de Infrações Regulamentares.

Outro ponto importante é auditoria nas planilhas de composição de preço dos últimos anos, ela que aponta o valor da tarifa, existem pontos que podem ser camuflados para garantir aumento do preço da passagem. “Espero que a Administração Municipal possa abrir essa “caixa preta” apresentar a população e abrir um novo edital de concessão no momento oportuno”

1 de dezembro de 2020

Lafaiete acorda com a greve no transporte público

Lafaiete acordou com a greve prevista no transporte público nesta terça-feira (1º), setor que vive uma catástrofe sem precedentes. Os motoristas e cobraram cruzaram os braços em função do não cumprimento do acordo do pagamento da primeira parcela do 13º salário. “Agora é greve e estamos todos legalizados. Tanto a prefeitura e a empresa foram notificados”, esclareceu o diretor do SINTTROCOL, Ivanildo Abrantes de Paiva. Ele informou que a Viação Presidente afirmou que não havia recursos em caixa para honrar os compromissos.

Pelas ruas agora pela manhã, os trabalhadores seguem a pé ao serviços e pontos estão vazios.

Na quinta feira (26), os funcionários chegaram a paralisar as atividades em função de atrasos nos salários, mas retornaram ao trabalho.

Mais informações em breve!