Cultura belo-valense celebra 34 anos do Museu do Escravo, o único do gênero no Brasil

Uma grata homenagem à Instituição dedicada aos escravizados, movimentou a Casa nesse 13 de maio.Pela manhã, a Secretaria Municipal de Cultura apresentou a professora Rogeria Cristina Alves (UEMG), quem proferiu a palestra ” Visões sobre a Abolição – Liberte o seu pensamento.”

À noite, a APHAA-BV trouxe para a praça o “Cantantes da Boa Morte”, que dançou e cantou temas dedicados à Cultura Negra. “A representatividade negra vem aumentando, mas os índices oficiais apontam que a diferença entre brancos e negros, principalmente, em relação à Educação e Trabalho são gritantes. É nosso dever combater esse racismo estrutural que ainda manda na sociedade brasileira.” Prof. Rogéria. Fotos: Tarcísio Martins.

Museu do Escravo

O Museu do Escravo situado em Belo Vale é uma instituição única no país. Possui um dos mais importantes acervos com peças referentes a escravatura brasileira. Foi criado em Congonhas nas dependências da Basílica do Senhor Bom Jesus, pelo Padre José Luciano Jacques Penido, natural do município de Belo Vale. Em 1977, foi transferido para a fazenda Boa Esperança em Belo Vale sendo oficializado como Museu municipal através da Lei nº 504/75 de 10 de abril de 1988. Em 13 de maio do mesmo ano, em comemoração do centenário da abolição da escravatura no Brasil, a instituição foi inaugurada em suas atuais dependências, um prédio em estilo colonial, projetado por Ivan Pavle Bojanic. O museu do Escravo é composto de seis salas. Ao fundo possui um amplo pátio ladeado pela senzala e ao centro um pelourinho. Nas salas do museu conserva mais de 3.500 peças que traduzem um pouco da violência e da crueldade a que os escravos foram submetidos no Brasil ao longo de 358 anos.

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