Delivery cresce e acende debate nas redes: o ato de cozinhar em casa vai acabar?

Segundo levantamento da Kantar, em 2023, brasileiro fez um pedido a cada 15 dias em plataformas de entrega como o iFood

Na última semana, o caos se instalou nas redes: profetizaram o fim do “arroz e feijão” feitos em casa e os brasileiros saíram em defesa da dupla sagrada. Enquanto chefs renomadas e nutricionistas apontaram a importância da comida caseira na manutenção dos costumes e da saúde da população, mulheres sobrecarregadas confessaram o desejo de nunca mais cozinhar na vida. Diante da repercussão negativa de uma entrevista à imprensa, o CEO do iFood, Fabricio Bloisi, explicou que, na verdade, não acredita que as pessoas deixarão de cozinhar em dez anos, mas que existe sim uma tendência das pessoas fazerem menos comida em casa. Apesar da retratação de Bloisi, a discussão foi posta à mesa: o ato de cozinhar em casa vai acabar?

No Brasil, a presença do delivery no mercado aumentou de 80% em 2020 para 89% em 2022, segundo a consultoria Kantar. E só em 2023, o brasileiro fez um pedido a cada 15 dias em plataformas de entrega. Segundo o levantamento, o principal motivo para fazer compras em plataformas como o iFood é “não se dar ao trabalho de cozinhar” (24%), usar a refeição como mimo ou recompensa (14%) e preferir ficar em casa a visitar um restaurante (13%). Segundo o aplicativo, no ano passado, as marmitas foram as mais pedidas. Mas o Kantar apontou que cerca de 40% das ocasiões de consumo são realizadas no jantar, aos fins de semana, e os brasileiros têm a pizza como a comida favorita. 

Na casa da psicanalista e empreendedora Tammara Viana Rezende, de 38 anos, o almoço é sempre com temperinho caseiro, mas à noite seus filhos Matheus, de 12, e Júlia, de 11, são livres para pedir delivery. Ela decidiu fazer o almoço diariamente e esperar eles voltarem da escola para a família sentar à mesa e fazer a refeição juntos. “Comida também é afeto, é uma forma de carinho… É uma forma de reunir, de conversar… Eu tenho filhos adolescentes agora e eles largam um pouco a internet, o celular. As crianças falam ‘mãe, sua comida tem um cheiro maravilhoso; é a melhor comida do mundo’. E é o mais importante na vida essa resposta para mim”, conta.

Para Tammara, a hora da refeição é um momento crucial para fortalecer laços familiares, proporcionar segurança emocional e até contribuir para o desenvolvimento das crianças. “Naquele momento, a família também pode resolucionar conflitos que podem aparecer no dia a dia. É natural e muito prazeroso”, explica a psicanalista. 

Nem mesmo Kelma Zenaide, de 51 anos, mestre culinarista, que vai abrir seu restaurante Território de Aquilombamento Kitutu em BH no mês que vem, abre mão de cozinhar em casa. “É aquela hora de troca, de afetividade, de traçar novos laços. Para mim, é fundamental”, explica. 

Desde a infância, Zenaide viu seu avô, de origem quilombola, chegar do trabalho, pegar o pilão e, de forma sistemática, macerar condimentos que seriam a base dos temperos de carnes, como o costelão de boi e o coração recheado. “Ele chegava 14h e ficava até 22h cozinhando. A gente reunia a família toda. Até hoje produzo a carne de lata [ensinada por ele]. O delivery jamais vai tomar o lugar de fazer uma comidinha em casa”, explica.  

Hoje em dia, ela mantém a tradição de cozinhar para sua esposa e seus enteados, num churrasco em família. “Tem uma geração, de 25 anos, que ainda preza muito pela praticidade do delivery, mas os jovens que estão amadurecendo agora tendem a retomar a alimentação em casa”, prevê.

Ela explica que, por mais que seja proprietária de um restaurante, acredita que seja importante preocupar-se com a saúde, saber a procedência do alimento. “Que mão é essa que está manuseando a comida? Não é só aquilo que vai no prato. Você se alimenta da energia também”, diz. 

Alimentação pesa (e muito) no orçamento do brasileiro

Enquanto se discute a afetividade presente na tradição de se cozinhar em casa, não é possível esquecer que muitos brasileiros fazem as próprias refeições porque esta é a única opção possível. Para eles, comer fora de casa ou pedir delivery é sinônimo de luxo. 

De acordo com a última Pesquisa de Orçamentos Familiares, do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), divulgada em 2019, as famílias com rendimento de até dois salários mínimos (em 2018 então em R$ 1.908) gastavam 22% do orçamento com alimentação. Entre aquelas com rendimentos mais altos, o custo com alimentação representava apenas 7,6%. 

Diogo Santos, economista da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead/UFMG), acredita que hoje o peso da alimentação no orçamento familiar seja ainda maior. “Essa pesquisa foi feita antes da pandemia, quando teve uma inflação forte dos alimentos. É possível que as famílias de até dois salários mínimos tenham um gasto com alimentação acima dos R$ 620, que seriam esses 22% do salário mínimo atual”, afirma. Apenas em 2022, a inflação de alimentos foi de 11,64%.

Segundo o Ipead, em BH, no último ano, as refeições em restaurantes ficaram até 11% mais caras, enquanto a alimentação dentro de casa subiu menos de 1%, devido à queda nos preços das carnes e do gás de cozinha mais barato. 

“As famílias, em geral, já têm um gasto com alimentação que não é o ideal; não é o que gostariam. Para aquelas de menor renda, a alimentação em casa não é só por ser mais saudável: é uma forma de economizar”, explica Diogo Santos. 

Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o consumo nos lares brasileiros aumentou 3,09% de 2022 para 2023. Em dezembro, o consumo cresceu 18% e registrou o maior percentual dos últimos 24 meses na comparação mês x mês anterior. A menor inflação dos preços dos alimentos para consumo no domicílio na comparação com o consumo fora do lar foi um fator essencial para esse crescimento, segundo a Abras.

Um levantamento da Kantar também apontou que os salgados prontos passaram de 11% da preferência em 2019 para 15% em 2022, especialmente para as classes D e E. Enquanto isso, as refeições completas caíram de 7% para 4%, respectivamente. “Não é por acaso que tem tantas lanchonetes no Brasil. Comer um lanche é mais barato se você vai precisar comer na rua de qualquer jeito”, explica Diogo. 

Aprenda a preparar um prato com arroz, feijão e carne moída
Consumo de arroz e feijão vem caindo nos últimos anos no país. Foto: Alexandre Mota/O Tempo

Arroz e feijão: uma combinação extremamente nutritiva

Nos últimos anos, a dobradinha arroz e feijão vem encontrando menos espaço no prato do brasileiro. De 2008-2009 a 2017-2018, a frequência de consumo de feijão caiu de 72,8% para 60,0% e de arroz de 84,0% para 76,1%, segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares, do IBGE, divulgada em 2019.  

Para Renata Rodrigues de Oliveira, de 43 anos, nutricionista especializada no tratamento da obesidade do Instituto Mineiro de Endocrinologia, a mistura do arroz e feijão, além da questão cultural, é extremamente nutritiva. “Tem carboidrato e a combinação, para quem não tem acesso a uma proteína animal, que é sempre superior em termos de qualidade, fornece alguns aminoácidos essenciais para o consumo”, explica. 

A nutricionista explica que, ao cozinhar em casa, é possível garantir um maior controle da forma e qualidade do preparo. “Você pode usar um tempero mais natural, uma gordura de qualidade, como azeite ou uma pequena quantidade de manteiga… Fora o preço: além de ser mais saudável, é imensamente mais barato”, detalha. 

Renata lembra que o crescimento da taxa de obesidade na população é cada vez mais alarmante. Segundo o Atlas Mundial, a projeção é que, em 2035, 41% dos adultos brasileiros estejam obesos. “Os riscos são imensos: diabetes, hipertensão e doenças associadas à obesidade. Tem que cuidar do que consome, diminuir os ultraprocessados e tentar manter uma alimentação mais natural possível”, diz. 

A nutricionista, porém, evita demonizar os industrializados e acredita que o consumo saudável passa pela boa escolha: passata de tomate, iogurte natural e temperos naturais a granel são exemplos de produtos que, segundo ela, podem sim facilitar o preparo das refeições.  

“A alternativa para poder otimizar [o preparo], deixar a alimentação mais saudável e também ter um pouco mais de praticidade, seria ter certos alimentos ou preparações já congeladas. Uma carne moída com molho de tomate, por exemplo, é muito versátil: pode ser a proteína do dia, você pode colocar num sanduíche, pode fazer uma massa ou colocar numa crepioca”, exemplifica. Para ela, tendo o básico – arroz, feijão e carnes congelados – metade do caminho já está adiantado.

FONTE O TEMPO

STF inicia debate sobre repercussão geral em vínculo de emprego de motoristas de aplicativo

Decisão da Corte pode pode encerrar divergências na Justiça sobre a ‘uberização’ do trabalho

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início nesta sexta-feira ao debate sobre a existência de repercussão geral na discussão sobre o vínculo de emprego entre motoristas e entregadores de aplicativo e as plataformas que prestam esses serviços. O julgamento teve início durante a madrugada e ocorre em plenário virtual.

Embora o tema já venha sendo objeto de debates anteriores, ainda não há uma decisão definitiva sobre o assunto na Justiça. A possível aceitação da repercussão geral pelo STF implicaria na elaboração de diretrizes para orientar disputas de casos semelhantes em instâncias inferiores, pacificando a questão e evitando entendimentos divergentes.

A questão ficou conhecida na última década como “uberização” do trabalho. De um lado, os trabalhadores defendem que as plataformas arquem com os benefícios e implicações estabelecidos pela legislação trabalhista do trabalho. De outro, as empresas alegam que os trabalhadores são contratados como prestadores de serviço, e tem a opção de aceitar ou não as corridas e pedidos.

Se esse primeiro passo sobre a repercussão geral for dado, a Corte ainda deverá marcar uma data para discutir o mérito do processo. O primeiro a se manifestar é o relator, Edson Fachin, e depois os demais ministros terão seis dias úteis para se posicionar no sistema eletrônico do tribunal.

Antes de avançar para essa etapa, o relator do caso pode optar por realizar audiências públicas, ouvir os interessados e suspender processos relacionados ao tema em todo o país.

FONTE ITATIAIA

Gerdau promove encontro com instituições públicas, escolas e ONGs para debater o tema diversidade e inclusão

Evento ocorreu dentro da usina da empresa em Ouro Branco, de 22 a 26 de maio

Durante a programação da Semana da Diversidade, promovida pela Gerdau na usina de Ouro Branco, a empresa recebeu 37 convidados, como representantes das prefeituras, SENAI, Sine, escolas e ONGs, que puderam conhecer as práticas de diversidade, equidade e inclusão da empresa e ficaram por dentro sobre o programa Pertencer Gerdau, que oferece capacitação e emprego a pessoas com deficiência da região.

A ação teve como foco atividades para os colaboradores e comunidade, durante toda a semana. Segundo Marcos Nazário, gerente de Desenvolvimento de Pessoas da Gerdau, o evento foi uma oportunidade para dialogar sobre a importância da diversidade e inclusão. “A presença e aproximação com as instituições que realizam os trabalhos de inclusão e formação de pessoas na nossa região, reforça o nosso propósito de Empoderar Pessoas que Constroem o Futuro, contribui para mais discussões e avanço da mentalidade de inclusão na Gerdau e na sociedade. Nós também tivemos a oportunidade de apresentar para elas o nosso programa de formação profissional para pessoas com deficiência, assim como conhecer através das ações destas instituições, cases que estão promovendo um futuro mais diverso e inclusivo para a nossa região”, destaca.

“Participar de um evento como esse, quando várias instituições puderam mostrar seu trabalho de inclusão, nos enche de orgulho e mostra que estamos caminhando na direção certa. Nós, do SESI/SENAI de Ouro Branco, compactuamos com o propósito e a missão de fortalecer um ambiente de trabalho cada vez mais respeitoso e inclusivo. Ampliar a consciência, combater o preconceito e multiplicar o conhecimento contribui não só para empresas mais justas e sustentáveis, como para um mundo que respeita e valoriza cada vez mais as diferenças”, disse o supervisor do SENAI de Ouro Branco, Ramon Silva Dutra.

A programação da Semana da Diversidade contou ainda com rodas de conversa, webinar e dinâmicas voltados para o público interno.

Sobre a Gerdau 

Com 122 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,89 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex). 

Eleições 2024: Dr. Júlio e Aloísio Rezende se encontram para debater cenário eleitoral e uma possível aliança

O ex-prefeito, Júlio César de Almeidas Barros e o empresário Aloísio Rezende se encontraram recentemente para discutir a conjuntura municipal já visando as articulações para 2024.
No cardápio das discussões estavam a eleição municipal de 6 de outubro do ano que vem. A conversa em tom amistoso girou em torno de projetos e programas para Lafaiete. “Foi um encontro salutar e deixamos de lado nossas diferenças políticas e ideológicas visando o bem de nossa cidade. O nosso interesse é colocar Lafaiete acima das disputas e convergir para uma pauta comum para um grande projeto de desenvolvimento econômico e social para Lafaiete”, analisou Rezende.
Dr. Júlio também fez uma análise positiva do encontro. “Lafaiete está em primeiro plano e estamos com disposição para o diálogo permanente com todas as forças e grupos que comungam com a nossa proposta de mudanças e um projeto para soerguer a cidade. Para isso, estamos dispostos a uma discussão ampla com todos os setores”.

Causa Autista é debatida em Assembleia da AMALPA em Senhora de Oliveira

No dia 28/04, foi realizada no município de Senhora de Oliveira a 254ª Assembleia Ordinária da AMALPA. Compuseram a mesa de honra o Prefeito Municipal de Ouro Branco e Presidente da AMALPA Hélio Márcio Campos, O Prefeito Anfitrião José Aureliano Silva, o Prefeito Municipal de Conselheiro Lafaiete e Presidente do ECOTRES Mário Marcus Leão Dutra, o Prefeito Municipal de Casa Grande e Presidente do CISAP Luiz Otávio Gonçalves, o  Primeiro Suplente de Deputado Federal e Ex-Deputado Estadual Glaycon Moreira Franco, o Comandante da 65ª Companhia da Polícia Militar de Ouro Branco que integra o 31º Batalhão da Polícia Militar de Conselheiro Lafaiete André Luiz Rezende Silva, o Coordenador Regional da EMATER – MG Deonir Dallpai e o Rodrigo Bueno da empresa Deja Estratégia.

O Presidente da AMALPA e Prefeito de Ouro Branco Hélio Márcio Campos cumprimentou e agradeceu a todos pela presença que deu início a um assunto de suma importância que é o autismo consciente da qual participou de uma conferência onde a cada trinta e seis crianças uma é autista, então os prefeitos precisam se mobilizar e organizar pois entra em uma mudança pedagógica necessitando de maior capacitação de profissionais tanto na área da saúde quanto na área da educação, uma vez que existem poucos neuropediatras na região que é o necessário para fazer o acompanhamento das crianças.

O Prefeito Anfitrião José Aureliano agradeceu a presença de todos e falou sobre o prazer de sediar a assembleia da AMALPA: “É um prazer recebê-los, desejo boas vindas a todos e que busquemos realmente no associativismo a força de que tanto precisamos”.

O Prefeito Municipal de Brás Pires Domingos Rivelli Teixeira Nogueira apresentou com os dois lados da situação, uma vez que é Prefeito e pai de uma criança autista, que exige um número muito grande de profissionais e é necessário recursos para qualificar a equipe inteira que faz o acompanhamento dessas crianças, necessitando de um estudo muito complexo, extenso e individual, visando somente o bem estar e qualidade de vida das mesmas.

O Prefeito Municipal de Conselheiro Lafaiete Mário Marcus Leão Dutra deu sequência no assunto do autismo, do qual exemplificou a comissão criada no município de Conselheiro Lafaiete com profissionais qualificadas onde é feita uma avaliação individual de necessidade de acompanhamento de monitor para crianças autistas em sala de aula e ainda expos a necessidade da criação de cargos que necessitam de aprovação da Câmara Municipal para a contratação desses monitores.

O Primeiro Suplente de Deputado Federal e Ex-Deputado Estadual Glaycon Moreira Franco destacou a importância de falar sobre o autismo e frisou a necessidade de levar essa pauta para a AMM – Associação dos Municípios Mineiros, pois é necessário buscar soluções burocráticas para os municípios e qualidade de vida e segurança para as crianças.

O Coordenador Regional da EMATER – MG Deonir Dallpai palestrou sobre a atuação no agronegócio regional no ano de 2022, onde realizaram atendimento a 806 cerca de 360 mil agricultores, sendo o maior objetivo da Emater levar o conhecimento ao produtor rural auxiliando no desenvolvimento contando com o apoio de uma rede de parcerias com o Governo de Minas Gerais, prefeituras, câmaras municipais, entre outros, a principal metodologia de trabalho é estar junto do produtor para buscar sempre as melhores soluções, acompanhando de perto o dia a dia.

O Presidente da AMALPA Hélio Campos falou sobre a Mandala ODS que é um aplicativo disponibilizado aos gestores públicos municipais e à sociedade que possibilita diagnosticar, monitorar e avaliar o desempenho dos municípios brasileiros quanto ao nível do alcance da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da qual foi elaborada para cada município e entregue aos prefeitos presentes e em sequência convidou o palestrante Rodrigo Bueno da empresa Deja Estratégia, para falar sobre a importância da inovação e comunicação na gestão pública, apresentando um aplicativo desenvolvido para facilitar o acompanhamento das demandas atendendo os cidadãos, os turistas e os servidores públicos

O Comandante da 65ª Companhia da Polícia Militar de Ouro Branco que integra o 31º Batalhão da Polícia Militar de Conselheiro Lafaiete André Luiz Rezende Silva destacou o quão gratificante é ver a união dos prefeitos independentemente de partido, buscando sempre melhorias e destacou alguns dados comparativos entre os anos de 2022 e 2023, no mesmo período, onde neste ano houve uma redução de 22% em crimes violentos e 8% em furtos e um aumento de 18% em prisões de crimes violentos, 28% de prisões em flagrante e 7% de apreensão de armas de fogo, onde a Polícia Militar vem sempre batalhando para a segurança pública e fazer uma Minas Gerais melhor.

Estiveram presentes os prefeitos de Brás Pires Domingos Rivelli, de Rio Espera Juliano Benicio, de Queluzito Danilo Albuquerque, de Cristiano Otoni Carlos Roberto de Rezende, de Conselheiro Lafaiete Mário Marcus Dutra e de Casa Grande Luiz Otávio. E os Vice-Prefeitos de Conselheiro Lafaiete Marco Antônio e de Ouro Branco Celso Roberto.

Deputado Leleco Pimentel(PT) propõem a realização de um seminário para debater sobre a Educação do Campo em Minas Gerais na ALMG

Foi encaminhado nesta quinta-feira (12/4) à Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais-ALMG, oficio 19/2013 de autoria do Deputado Leleco Pimentel (PT), solicitando a realização de um seminário para debater sobre a realidade Educação do Campo no estado de Minas Gerais  e a minuta do PL 276/2023 da deputada Maria Clara(PSDB) que dispõe sobre a política estadual de educação de campo  no meio rural. Leleco aproveitou também para anexar, o PL 511/2023 de sua autoria que cria o Marco Regulatório da Educação do Campo, das Águas, das Florestas que trabalham com a Pedagogia da Alternância e equiparando as Escolas Famílias Agrícolas às escolas públicas. Segundo Leleco, foi criado um grupo de trabalho para auxiliar nas tratativas na  construção do  seminário.

João Vicente, presidente da Associação Regional da Escola Família Agricola-AREFA

Para João Vicente, presidente da Associação Regional da Escola Família Agricola-AREFA, entidade mantenedora da EFA-Dom Luciano, escola localizada na comunidade Boa Vista, zona rural de Catas Altas da Noruega, a realização de um seminário para debater a Educação do Campo e a Pedagogia de Alternância a nível estadual é de suma importância para as EFAs em Minas Gerais que vem sofrendo com o descaso do Estado em não reconhecer o papel pedagógico e social que as Escolas Famílias Agrícolas jogam na formação das crianças e jovens do campo e parabeniza o  Deputado Leleco Pimentel pela iniciativa.

Municípios mineradores exigem obras

A Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (Amig) está pleiteando recursos para infraestrutura no debate da repactuação do acordo de Mariana para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, ocorrido em 2015, na região Central de Minas Gerais.

 A ideia, segundo o consultor de relações institucionais e desenvolvimento econômico da entidade, Waldir Salvador, é que uma parcela significativa dos valores seja usada em ações que visem dotar os municípios mineradores e afetados de melhor infraestrutura para que eles possam efetivar políticas de diversificação econômica. Ele ressalta que acessos melhores aos municípios afetados vão ajudar a melhorar a competitividade dessas localidades.

Salvador frisa que os municípios mineradores devem ser envolvidos nas negociações por terem sido diretamente afetados pelo incidente. A solicitação para colaborar com as negociações foi feita Amig e atendida pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), durante reunião realizada na última semana.

Ele conta que a Amig assumiu o compromisso de elencar os problemas de infraestrutura nos modais rodoviários dos municípios mineradores impactados pela atividade, para que essas solicitações entrem nas discussões da repactuação. O documento será enviado à Seplag, nos próximos dias.  

Para  o presidente da Amig e prefeito de Conceição do Mato Dentro, José Fernando Aparecido de Oliveira, as cidades mineradoras de Minas Gerais contribuem com a geração de riqueza para o Estado, mas são relegadas a um segundo plano, no momento de discussão e efetivação de políticas públicas, principalmente aquelas relacionadas à infraestrutura, como a implementação de modais logísticos, infraestrutura aeroportuária, acesso rodoviário compatível, entre outras. 

“Não podemos permitir que aconteça novamente o mesmo descaso que houve na tramitação do acordo global da Vale S.A, firmado entre o Estado de Minas Gerais e a mineradora, em 2021, e liderado pelo Ministério Público de Minas Gerais”, diz o dirigente.

Ele ressalta que, apesar de ter sido uma conquista inédita, os territórios diretamente envolvidos e impactados pelo incidente na barragem de Brumadinho não foram ouvidos na discussão. “A Amig ainda identificou que não houve destinação de parte dos recursos para a dinamização e o desenvolvimento das cidades e regiões mineradoras afetadas”, alertou.

O prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo, ressaltou o descaso das mineradoras com o impacto de suas atividades nos municípios. “A Estrada Colonial que liga Antônio Pereira, Mariana, Catas Altas, Santa Bárbara e Barão de Cocais, por exemplo, foi esquecida pela Samarco. Firmamos um acordo com a empresa para fazer o recapeamento da via e, até então, nada foi feito. A Samarco não cumpre com seus compromissos. Acrescentar as cidades mineradoras afetadas nesse acordo é uma indenização moral, social, econômica e ambiental”, frisa.

FONTE DIARIO DO COMÉRCIO

População poderá debater políticas de saúde e melhorias nos serviços nas Pré-Conferências a partir do dia 13/2

A partir da próxima segunda-feira (13) começam as Pré-Conferências Municipais de Saúde de Congonhas, que têm como objetivo reunir a comunidade para conversar sobre os trabalhos em andamento e propor diretrizes para a construção de políticas de saúde e melhorias a serem feitas no serviço municipal.
A participação é gratuita e sem a necessidade de inscrição. As pré-conferências serão realizadas em escolas e Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Os encontros serão preparatórios para a 8ª Conferência Municipal de Saúde que vai acontecer nos dias 9 e 10/3. Também acontecerá nestes encontros as inscrições dos delegados da Conferência Municipal.
“A conferência é um amplo fórum de debates que conta com a participação da sociedade civil, representantes do governo, prestadores de serviços e profissionais com a finalidade de discutir, planejar e definir as ações e diretrizes que melhorem a qualidade dos serviços de saúde pública. Esperamos levantar as sugestões de melhorias junto à comunidade para que possamos compilá-las e levá-las para o encontro de março”, explica Camila Rates, Diretora de Atenção Primária da Prefeitura de Congonhas.
Confira os locais e horários das Pré-Conferências

Terça-feira (13/02)

• Horário: 18h às 20h
• Local: UBS Campinho

Quarta-feira (14/02)

• Horário: 17h às 19h
• Local: Escola Odorico Martinho (Pires)

• Horário: 19h30 às 21h30
• Local: UBS Dom Oscar

Quinta-feira (15/02)

• Horário: 18h às 20h
• Local: Escola Maria Augusta

• Horário: 19h30 às 21h30
• Local: Escola Jair Elias

Sexta-feira (16/02)

• Horário: 17h às 19h
• Local: Telecentro do Murtinho

• Horário: 19h30 às 21h30
• Local: UBS Jardim Profeta

Venha dar suas sugestões de melhorias para a Saúde da nossa cidade.

Texto e foto por Reinaldo Silva – Comunicação Prefeitura de Congonhas

Audiência Pública debate o processo de relicitação da BR 040

A reunião ordinária da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle aprovou requerimento doo Deputado Federal Padre João (PT) para Audiência Pública para debater d processo de relicitação da BR 040, que liga Brasília ao Rio de Janeiro. A Via 040, empresa do Grupo Invepar, devolveu a BR sem obras previstas no contrato. Mesmo assim, ainda continua cobrando pedágio, no trecho da concessão entre Brasília e Juiz de Fora. O trecho de Juiz de Fora ao Rio de Janeiro, também foi devolvido, sem obras de duplicação, mas as praças de pedágio continuam em operação. Entre Belo Horizonte e Barbacena é onde está o maior gargalo. Sem duplicação, incluindo pontes e viadutos, há um grande fluxo de carretas e caminhões por causa das mineradoras e siderúrgicas que operam na região. “São muitos os acidentes, atropelamentos, mortes e mutilações. Um caos para moradores e para os usuários da rodovia. Isto precisa ser resolvido urgentemente. Por isso vamos debater mais uma vez este processo que já em andamento”, disse o deputado.

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Audiência Pública sobre TEA na Câmara Municipal

Políticas públicas municipais voltadas para o Transtorno do Espectro Autista em debate

Amanhã, dia 9 de novembro, às 15h, no Plenário da Câmara Municipal, acontecerá Audiência Pública com o tema “Transtorno do Espectro Autista (TEA): políticas
públicas municipais”. A audiência foi um pedido de munícipes à Casa Legislativa.
Ouro Branco conta com a Lei Municipal nº 2495, de 19 de agosto de 2021, que institui sobre políticas públicas do município de Ouro Branco para garantia, proteção
e ampliação dos direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus familiares. O projeto que deu origem à lei foi uma iniciativa de um munícipe,
que teve sua ideia acolhida e aprovada por todos os vereadores.
Pela Lei Municipal nº 2495, é garantido no município de Ouro Branco a promoção de campanhas para conscientização sobre o TEA; atenção integral às necessidades de saúde deste público; estímulo à formação e à inserção no mercado de trabalho; promoção de um censo e de um cadastro para identificação das pessoas com o transtorno em Ouro Branco; garantia de acesso a diagnóstico precoce pelo município; direito a vagas exclusivas de estacionamento; passe livre para autistas carentes; carteira de identificação gratuita; instituição do uso do “colar do girassol” ou do “laço quebra-cabeça” como instrumento auxiliar de orientação de pessoas com deficiência não visível; entre outras.
O acesso a tratamentos adequados e políticas públicas eficientes podem fazer a diferença no desenvolvimento de quem possui o transtorno. Também é necessário
fazer valer as leis já existentes para uma melhor qualidade de vida dos pacientes e suas famílias.
Estarão presentes na Audiência, conselheiros municipais da ONDA (Organização Neurodiversa pelos Direitos dos Autistas), representantes do TEAR (Grupo de pais e
de autistas de Ouro Branco), Dra. Débora Pereira, vice-presidente da OAB Seção Ouro Branco, os secretários municipais de Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e o Procurador Municipal, além dos vereadores, anfitriões do evento.

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