Prefeitura de Itaverava faz demissões em massa e crise já afeta serviços

Demissões, incertezas e atraso nos salários. Esta é a realidade vivida na simpática Itaverava. Em diversas reportagens já antecipávamos a situação de crise financeira da Prefeitura. Agora a bomba estourou!
As informações apontam para mais de 50 contratados foram demitidos nas últimas semanas e a crise financeira já afeta serviços públicos essenciais como a saúde, a educação, dentre outros. Dezenas de pessoas envolvidas na limpeza urbana foram dispensadas.
Na educação, os veículos terceirizados para o transporte públicos suspenderam o serviço por falta de pagamento afetando a vida diária dos estudantes. Na saúde, somente na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Distrito de Monsenhor Isidro foram 13 demitidos entre médico, enfermeiro, recepcionista, fisioterapeuta, motoristas, farmacêutica dentre outros afetando por completo o serviço aos moradores. “Fico com pena daqueles que realmente precisam do serviço. Serão os maiores prejudicados”, disse um internauta da localidade a nossa reportagem.
Em outros relatos, há falta de medicamentos, serviços públicos precários e riscos de mais demissões. “A gente não sabe se vamos receber nossos salários”, disse desesperado um funcionário a nossa reportagem, pedindo que a prefeitura venha público explicar a população a real situação financeira da cidade.
Na sala de vacinação, segundo informações, estaria sem profissionais. Nossa reportagem fez contato com a prefeitura para explicar a realidade financeira do Município e seu reflexos na vida dos moradores, mas até fechamento não recebeu as respostas.

Veja 6 sinais de que você está praticando a “demissão silenciosa”

Você sabe o que é a demissão silenciosa? Isso já pode estar acontecendo contigo! O fenômeno é mundial e divide opiniões. Entenda para escolher um lado.

A chamada de “demissão silenciosa” é uma nova tendência que tem sido vista no mercado do trabalho. É a cultura contrária ao excesso. Isso não quer dizer deixar de trabalhar, hein? Mas diz respeito à decisão de manter uma vida além do emprego. Conheça seis sinais de que você tem praticado os hábitos originados desse fenômeno mundial.

A pandemia da Covid-19 fez muitas pessoas ressignificarem a vida e também os empregos. Algumas situações deixaram de fazer sentido, então teve quem percebeu que viver apenas para o trabalho não garante felicidade. É hora de encarar a carreira de um jeito diferente. O movimento leva o nome de quiet quitting ou demissão silenciosa.

Demissão silenciosa

Em um primeiro momento, essa ideia pode parecer ruim, mas é preciso entender todo o contexto que envolve essa nova forma de relação com o trabalho. A postura parece justa para alguns. Para outros, fazer apenas o básico pode prejudicar as carreiras. Seja qual for a sua opinião, veja alguns sinais de que você já pratica esse tipo de dispensa.

1. Menos engajado nas atividades

Isso não quer dizer que esteja fazendo menos do que deveria. É o contrário disso: você apenas não faz além daquilo que foi contratado para fazer. Faz o seu trabalho com qualidade, sem horas extras, portanto, não deixa a vida pessoal de lado para ser reconhecido pelos chefes. Em outras palavras, não se dedica além do que o necessário.

Por exemplo: prefere ver um bom filme e descansar do que participar dos eventos da empresa que não são relevantes para o desempenho do seu trabalho. Isso ou você costuma ignorar as mensagens dos colegas fora do expediente.

2. Não é mais tão proativo

Outro sinal de que já pratica a demissão é quando deixa de ser proativo. Você deixa de ser tão participativo em alguns projetos da empresa. E fala menos! Só o necessário e de acordo com as suas funções e obrigações.

3. Interage menos com a equipe

Estar na turminha do trabalho deixa de ser tão interessante. Prefere fazer o seu trabalho e separar bem as coisas. Por exemplo: se diverte mais ao dedicar um tempo aos amigos de fora da empresa do que aos colegas do trabalho.

4. O que eu estou fazendo aqui?

Se questiona mais! Quer entender aonde pretende estar nos próximos anos e busca sentido naquilo que toma tanto tempo dos seus dias. Você questiona a necessidade de tantas reuniões, principalmente aquelas que não dão em nada.

5. Minha vida pessoal em primeiro lugar

A sua prioridade passa a ser o equilíbrio entre trabalho e família, pois não acredita mais que precisa ocupar a maior parte do seu dia com o seu emprego. É alguém que percebeu a importância da dosagem de cada coisa.

6. Você pode estar sendo demitido silenciosamente

Do mesmo jeito que pode praticar a demissão silenciosa, a empresa também pode! Você deixa de receber os novos projetos, o seu superior deixa de dar o feedback… Nem vamos entrar no mérito do salário, pois deve ser o mesmo desde que entrou na firma.

FONTE EDITAL CONCURSOS

Trabalho aos domingos e teste de gravidez na demissão estão entre as propostas da Nova Reforma Trabalhista

O governo Jair Bolsonaro encomendou um estudo que propõe realizar mudanças na CLT e na Constituição, levando Brasil à nova reforma trabalhista.

A última reforma trabalhista (Lei 13.467/2017) completou quatro anos no último dia 11 de novembro deste ano. As mudanças na CLT promovidas pelo governo de Michel Temer ainda geram muitas discussões no Supremo Tribunal Federal (STJ). Agora, a notícia de que o então presidente Jair Bolsonaro (PL) planeja promover novas alterações deixa muitos apreensivos.

Ao mesmo tempo que os autores do estudo dizem que as mudanças poderão estimular o empreendedorismo, a geração de emprego e a desburocratização, sindicalistas rejeitam os argumentos e preveem precarização.

As mudanças terão como base um estudo de 262 páginas, elaborado pelo Grupo de Altos Estudos do Trabalho (Gaet). O texto foi dividido em quatro esferas:

  • Economia e trabalho;
  • Direito do Trabalho e segurança jurídica;
  • Trabalho e previdência;
  • Liberdade sindical.

Alterações propostas sobre Direito do Trabalho

Com respeito ao Direito do Trabalho, o estudo propõe 330 alterações em dispositivos da CLT que vão desde a inclusão de 110 regras, a alteração de 180 e a revogação de 40 delas. Veja alguns dos pontos mais importantes.

Motoristas e entregadores via aplicativos

Um dos pontos mais sensíveis regula o trabalho via aplicativos de economia compartilhada. O grupo defende que o artigo 3º da CLT determine expressamente que essa modalidade de serviço prestado entre trabalhador e empresas de tecnologia não constitui vínculo empregatício.

O objetivo é quebrar definitivamente o vínculo entre prestadores de serviços (motoristas e entregadores, por exemplo) e plataformas digitais (aplicativos). A ideia é barrar decisões judiciais que reconheçam o vínculo e os direitos previstos na CLT.

Trabalho aos domingos

Atualmente, para se trabalhar aos domingos, é preciso estar na lista de atividades autorizadas pela Secretaria Especial do Trabalho, ou possuir autorização da entidade sindical ou acordo coletivo. Também é necessário que, em atividades comerciais, o trabalho aos domingos não viole legislações municipais.

Conforme o estudo, isso é uma barreira injustificada ao trabalho aos domingos. O GAET sugere a alteração do artigo 67 da CLT para determinar que “não há vedação ao trabalho em domingos, desde que ao menos uma folga a cada sete semanas do empregado recaia nesse dia”.

“Certo é que em uma sociedade digital em crescente movimento, cada vez mais, as pessoas esperam que as empresas atendam suas expectativas de bem-estar, moldando seus serviços e horários de atendimento às suas necessidades”, diz trecho da justificativa.

FGTS e seguro desemprego

Outra mudança proposta é o fim do pagamento de multa rescisória de 40% do FGTS, em caso de demissão do trabalhador, e também a criação de um fundo único, composto pelo FGTS e o seguro desemprego.

A justificativa inclui que, ao invés de ser pago após a demissão, os recursos passariam a ser depositados ao longo dos primeiros 30 meses de trabalho do empregado.

A pesquisa acrescenta uma alteração na faixa de contribuição do FGTS para quem recebe um salário-mínimo, passando de 8% para 16% do valor recebido. Os especialistas defendem que este subsidio público, se bem focalizado, vai beneficiar exclusivamente os trabalhadores em situação mais vulnerável e contribuir, dessa forma, para a redução na desigualdade de renda.

Trabalho e Previdência: aspectos estudados

O estudo também prevê mudanças nas esferas de:

  • Insalubridade e periculosidade;
  • Regras de notificação de acidentes de trabalho;
  • Nexo técnico epidemiológico;
  • Efeitos previdenciários de decisões da Justiça do Trabalho; e
  • Direitos do trabalhador decorrentes de benefícios previdenciários.

Proteção aos bens dos sócios em dívidas trabalhistas

Hoje, o patrimônio do sócio pode ser usado para pagar dívida da empresa, de acordo com regras previstas no Código Civil, mais limitado, ou no CDC (Código de Defesa do Consumidor), mais abrangente.

O grupo Gaet recomenda que fique expresso em lei a aplicação apenas do Código Civil, estendendo somente a casos de dissolução irregular de uma empresa. Isso vai limitar o uso de bens pessoais de um sócio de uma empresa para pagamento de dívidas trabalhistas do próprio negócio.

O estudo afirma que a ação incentivaria o empreendedorismo, e consequente estimularia a criação de empregos.

“Legalização da fraude”

Já o assessor jurídico da CUT (Central Única dos Trabalhadores), o advogado José Eymard Loguercio critica a proposta. “O Gaet dificulta a desconsideração da personalidade jurídica”, afirma.

“Daqui a pouco isso também chega ao consumidor. Tudo o que foi conquistado de direitos e garantias começa a ser entendido apenas como custo. O custo social pode ser bem maior”, diz Loguercio ao Jornal de Brasilia.

Através de seu site, a CUT se posiciona contra o novo conjunto de medidas, afirmando que ele precariza o trabalho, cria insegurança jurídica e tira dos sindicatos a tarefa legítima de representação coletiva da classe trabalhadora

Para o presidente da CUT, Sérgio Nobre, trata-se da “legalização da fraude”. “Hoje, 90% das ações dos trabalhadores que vão à Justiça são porque verbas rescisórias não são pagas corretamente.”

No relatório da Gaet, foi observado que “deve-se ressalvar, que os documentos não contam, necessariamente, com a concordância, integral ou parcial, deste Ministério do Trabalho e Previdência ou mesmo do governo federal”.  Isso quer dizer que as medidas apresentadas não representam o posicionamento do governo. A pasta afirma ainda que atuará em diálogo com a sociedade.

Outras mudanças polêmicas

O estudo prevê ainda a autorização na Constituição para a criação de um regime trabalhista simplificado, alternativo à CLT, a ser definido em lei. Segundo o Jornal de Brasília, estas mudanças incluem:

  • Responsabilização do empregado, quando treinado e equipado, pela falta de uso do equipamento de proteção individual em caso de acidente de trabalho;
  • Previsão de teste de gravidez antes da dispensa da trabalhadora. Ideia é garantir emprego e não se considerar dispensa arbitrária o fim de contrato por prazo determinado, de experiência, temporário ou intermitente;
  • Ajustes nas regras do trabalho intermitente;
  • Limitação da chamada substituição processual aos associados de um sindicato;
  • Quitação de acordo extrajudicial seria completa, e o juiz, proibido de homologá-lo parcialmente;
  • Indenização por danos morais com o teto dos benefícios do INSS como parâmetro, em vez do salário do trabalhador, como previa a reforma de 2017;
  • Aplicação do IPCA-E (índice de inflação medido pelo IBGE) em vez da TR, como previa a reforma de 2017, ou da Selic em correção monetária de créditos trabalhistas;
  • Aplicação de leis trabalhistas novas aos contratos vigentes a fim de evitar questionamentos como os feitos em relação à reforma de 2017.

FONTE NOTICIAS CONCURSOS

STF deve anular portaria que proíbe demissão para quem recusar vacina

Corte julga a portaria nesta sexta-feira; especialista avalia que a medida deve cair

O Supremo Tribunal Federal (STF) julga em plenário virtual, nesta sexta-feira, a portaria do Ministério do Trabalho e Previdência que impede as empresas de exigirem o comprovante de vacinação dos trabalhadores e de demitir por justa causa quem recusar a imunização.

Na avaliação do advogado especialista em Direito do Trabalho Empresarial Fernando Kede, o Supremo deve confirmar a liminar do ministro e relator das ações, Luís Roberto Barroso, que suspendeu trechos da portaria permitindo que os empregadores exijam o documento e desliguem os funcionários que recusarem a vacina mesmo sem contraindicações médicas. “Tudo indica que os demais julgadores deverão anular a portaria confirmando a decisão do ministro”, afirma.

A portaria foi assinada pelo ministro responsável pela pasta Onyx Lorenzoni no começo de novembro sob a justificativa de que a exigência do comprovante de vacinação é discriminatória. Kede afirma que o argumento não se aplica a esse caso. “Não é correto alegar ato discriminatório na exigência do comprovante de vacinação, pois trata-se de um interesse coletivo para garantir a saúde pública. O empregador pode e deve buscar medidas para evitar a propagação do vírus, garantindo assim a saúde de seus colaboradores”, diz o especialista.

O advogado especialista em Direito do Trabalho
Empresarial Fernando Kede

Segundo Kede, a portaria é inconstitucional. “O Ministério do Trabalho não pode legislar sobre o Direito do Trabalho, apenas regulamentar as leis já existentes”, pontua. “No entanto, até ser julgado, os empregadores estão expostos a riscos jurídicos e podem sofrer sanções com base na medida por falta de entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre o assunto”, completa.

Por esse motivo, o especialista orienta que as empresas tenham cautela. “Conforme orientação do Ministério Público do Trabalho (MPT), o empregador pode exigir o comprovante de vacinação e aplicar justa causa em caso de recusa, mas é preciso buscar orientação jurídica antes de qualquer decisão para evitar sofrerem penalizações aplicadas com base na portaria, ainda vigente”, alerta.

Sou MEI e fui demitido, tenho direito ao seguro desemprego?

Quem é MEI e também trabalha de carteira assinada pode receber o seguro desemprego em caso de demissão. Veja como garantir o benefício

Se você é Microempreendedor Individual (MEI) e também trabalha de carteira assinada pode ter o seguro desemprego cancelado em caso de demissão. Mas, ainda é possível garantir o benefício. Veja como.

Em tempos de tantas dificuldades para os brasileiros, ter o seguro desemprego se tornou ainda mais essencial. Mesmo para quem é MEI é possível ter essa garantia. Mas, é preciso ter alguns cuidados.

Isso acontece porque, segundo o governo federal, a pessoa que tem alguma renda mesmo quando é demitida não fica desamparada. Ou seja, por isso, pode ter o seguro desemprego cancelado se for MEI.

Apesar disso, ainda é possível receber o seguro desemprego se você for MEI e comprovar que isso não é o bastante para garantir uma renda mensal.

MEI e seguro desemprego

Primeiramente é importante lembrar que todo trabalhador de carteira assinada tem direito ao seguro desemprego.

Para isso, não pode ter sido demitido por justa causa. O pagamento do seguro desemprego é feito pelo período de três a cinco meses.

Mas, se o empregado de carteira assinada também tiver um MEI em seu nome, precisa comprovar que apesar do CNPJ ativo não existe nenhuma renda. Dessa forma, volta a ter direito ao seguro desemprego mesmo como MEI.

Dessa forma, para provar que não tem lucros com o MEI é só mostrar como está a situação nos últimos três meses. Ou seja, comprovar que não houve remuneração apesar do MEI estar ativo.

Veja com o contador da sua microempresa os documentos necessários RG, Carteira de Trabalho e Previdência Social, além do PIS/Pasep. É preciso também apresentar as guias do seguro desemprego fornecidas pela empresa.

Por outro lado, se o MEI estiver inativo é só apresentar um recurso administrativo que comprove isso. O pedido do recurso pode ser feito pelo aplicativo Sine Fácil.

FONTE CAPITALIST

Ex-funcionários do Hospital de Campanha ainda estão sem receber seus acertos e direitos e ameaçam acionar a Justiça

“A gente se doou, corremos o risco do contágio e fomos surpreendidos com as demissões de um dia para o outro. Foi uma falta de respeito conosco e tivemos uma colega de profissão que por pouco não foi entubada”.

Assim expressou um grupo de ex-funcionários do Hospital de Campanha, em Lafaiete, insatisfeito de foram como está está sendo tratado pela administração municipal.

A indignação é motivada por ainda não receberem o acerto e os direitos trabalhistas como férias, 13º etc. Eles alegam que exatos 30 dias em que foram demitidos sequer os contratos ainda foram rescindidos. “Estamos numa situação de penúria, com um tratamento indigno, falta de reconhecimento pelo nosso trabalho desempenhado no hospital e corríamos grande risco de contágio. São dezenas de profissionais, como faxineiras, enfermeiros, que ainda não recebem seus direitos. E pior não temos previsão”, assinalaram os ex-funcionários.

Ato da devolução da entrega das chaves a diretoria do Hospital São Camilo/ARQUIVO

Eles relataram a nossa reportagem que foram dispensados sem quaisquer informações sobre o pagamento do acerto colocando muitos profissionais em situação financeira delicada. “Caso a prefeitura não regularize a situação e nos trate com respeito que merecemos vamos acionar a Justiça do Trabalho com uma causa coletiva”, ameaçaram os ex-funcionários revoltados com a má vontade em resolver a situação. “É um direto e parece que estamos mendigando. Isso é de uma injustiça e um absurdo pelos profissionais que salvaram vidas”, finalizaram a entrevista.

Nossa reportagem enviou nesta manhã (5) diversos questionamentos a assessoria de comunicação das Prefeitura e aguarda as respostas sobre a situação dos ex-profissionais do Hospital de Campanha.

O Conselho Municipal de Saúde, após a provocação da nossa reportagem, solicitou ao Fundo Municipal da Saúde manifestação sobre o assunto.

Demissão pelo WhatsApp? Casos crescem no Brasil e Justiça diz que prática é permitida

O distanciamento social imposto pela pandemia da Covid-19 fez com que diversas empresas se adaptassem para que o maior número de funções possíveis fossem realizadas à distância e ferramentas digitais, incluindo serviços de mensagens, foram cruciais para isso. Mas será que demissão por WhatsApp pode ser considerada como desrespeito? Segundo decisões judiciais recentes, desde que o funcionário não sofra humilhação nas mensagens, a prática é permitida.

Em São Paulo, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) negou o pedido de uma funcionária que foi demitida da escola particular onde trabalhava há seis meses após ter sido contratada e teve sua recisão informada pelo aplicativo. Segundo o tribunal, o mais importante nesses casos é como a empresa age ao comunicar a saída.

Em Campinas, por exemplo, uma doméstica conseguiu uma indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil. A justificativa é que a patroa agiu de forma desrespeitosa na demissão ao enviar a mensagem “bom dia, você está demitida. Devolva as chaves e o cartão da minha casa. Receberá contato em breve para assinar documentos” no WhatsApp.

Demissão pelo WhatsApp

A plataforma Data Lawyer Insights, que faz levantamentos sobre decisões judiciais, disse que desde março de 2020 mais de 103 mil processos com as palavras demissão e WhatsApp ou derivados foram registrados no Brasil. Os casos ainda cresceram durante a pandemia. Entre novembro de 2018 e 2019, foram acumulados 23.351 processos sobre o tema. Já entre 2019 e 2020 foram 49.988. Indicando um aumento de 115%.

Recentemente, em entrevista ao Olhar Digital, o advogado Thiago do Val disse que as ferramentas digitais são como extensões do escritório e o comportamento nessas plataformas precisa ser o mesmo adotado presencialmente a menos que a empresa crie regras específicas para o trabalho à distância.

O TST explica que o mensageiro é uma ferramenta permitida nas relações de trabalho atualmente e que a demissão pelo WhatsApp possui validade jurídica, mesmo que o mensageiro também seja um app de uso pessoal.

FONTE OLHAR DIGITAL

Demissão: Quem recebeu o seguro-desemprego terá direito ao auxílio de R$600

Sobre o cidadão que recebeu a última parcela do seguro-desemprego em junho, após cumprir todos os requisitos da lei, ele receberá as parcelas de julho e de agosto

Quem recebeu a última parcela do seguro-desemprego no mês de junho e realizou o cadastro do auxílio emergencial de R$600 até o prazo limite, 2 de julho, terá direito a mais duas parcelas do auxílio emergencial de R$600. A confirmação é da Caixa Econômica Federal.

As duas últimas parcelas compõe o acréscimo anunciado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

“Sobre o cidadão que recebeu a última parcela do seguro-desemprego em junho, após cumprir todos os requisitos da lei, ele receberá as parcelas de julho e de agosto”, informou a assessoria, em nota.

O trabalhador que cumprir todos os requisitos para recebimento do auxílio emergencial possui chance de receber os recursos. As parcelas vão ser pagas conforme os calendários, divulgados pela instituição bancária. Mas quem ainda não solicitou o auxílio de R$600 dentro do prazo de cadastro (até 2 de julho) não possui mais o direito.

auxílio emergencial de R$600 é uma das medidas adotadas pelo governo para amenizar os impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus.

Novos aprovados no auxílio emergencial

Os novos cadastrados no auxílio emergencial e que não contavam com o programa do seguro-desemprego farão jus as cinco parcelas. Isso não depende da data de aprovação do benefício.

No entanto, quem teve o benefício negado e identifique que a avaliação não está correta, ainda não será possível contestar. Após contestação, a análise continuar a mesma. No entanto, se o beneficiário considerar apto a receber os recursos, pode buscar auxílio na Defensoria Pública da União. (Notícias Concursos0

Motorista demitido após acidente com ônibus da Presidente, relata omissão, desumanidade e desrespeito da empresa

Senhor Dodô confirma que carro perdeu os freios, sofreu apagão e atingiu o poste

Eram por volta das 14:55 horas, do dia 15 de maio, quando o motorista Vicente Salvador Guimarães, conhecido carinhosamente por Dodô, como de costume, fazia a linha entre o Morro da Mina ao Paulo VI. Na descida da Rua Ruth de Sousa, no Bairro Museu, ele sentiu que apenas uma das rodas traseiras teria correspondido, percebendo que o ônibus estava com problemas mecânicos.

Motorista Dodô lamentou a posição da empresa na sua demissão inesperada/CORREIO DE MINAS

Em seguida, o veículo ao sofrer um apagão, desviou seu curso e bateu de frente de com um poste. O impacto foi de grande intensidade que ele partiu ao meio. Menos de 15 passageiros estavam no ônibus. “Eu não joguei o ônibus contra o poste. Aliás quem jogou foi Deus, caso contrário não estaria aqui conversando com você. Dos males, o menor”, relatou Dodô a nossa reportagem, 37 dias depois do acidente que poderia ter se transformado em uma tragédia. Com 22 anos de motorista passando antes pela Lafaietense e São Miguel, Dodô conta que sofreu um susto, mas revelou que ficou tranquilo. “Um dos passageiros quebrou várias costelas”, afirmou.

Foi o próprio Dodô que acionou o SAMU e os Bombeiros. Ele conta que sequer recebeu socorro ou mesmo fora levado ao hospital para avaliar a sua saúde após o acidente “Não me deram qualquer socorro ou ajuda psicológica. Foi um acidente de trabalho e como tal no dia seguinte poderia ter passado mal”, salientou. Além da omissão, o motorista conta que a empresa não respeitou o profissional de mais de 22 anos dedicados de forma exemplar sem qualquer ato que desabonasse sua conduta. A partir do acidente, as coisas mudaram e a Viação Presidente lhe comunicou que ficasse descansando em sua casa até que fosse novamente que fosse convocado ao trabalho.

Dias depois, o motorista recebeu as passagens para ir a Belo Horizonte na sede da empresa, quando lá lhe comunicaram, sem qualquer justificativa plausível, seu imediato desligamento. “Não tenho mágoa da empresa, mas ela não valorizou o profissional que ela tinha. Ela não foi humana comigo e me desrespeitou”, salientou. “O que eu perdi foi a amizade que lá deixei”, afirmou. Sua demissão caiu como uma bomba revoltando a grande maioria dos lafaietense. “Recebi apoio e carinho de inúmeras pessoas. A cidade inteira esteve ao meu lado e isso me comoveu muito”, disse.

Ao ser questionado se ele conhecia os motivos de sua demissão, Dodô não titubeou: “Acredito que eles querem lançar sobre mim a responsabilidade que é da empresa”, sentenciou. Dodô disse que ainda não teve acesso a perícia, mas revelou que os pneus do ônibus estavam “carecas”. “Não tenho dúvidas que foi um problema mecânico”, confirmou. Segundo ele, a frota da Presidente está em processo avançado de deterioração e acredita que a empresa apenas aguarda o fim da concessão, em 2021, para deixar Lafaiete.

A família

Sr. Dodô é uma figura simples e carismática. Morando no Bairro Bellavinha, ele é natural de Itaverava. Ele tem 3 filhos e 4 netos. O filho Marco Antônio, de 23 anos, é especial e a joia da família. “Falaram tanto que iam me arrumar um emprego, mas até agora ainda não recebi um convite”, cobrou Dodô que tem menos de 2 anos para se aposentar. “Cumpri meu dever”, finalizou Dodô.

Médicos do SUS são demitidos por descumprirem horário de trabalho

Cinco médicos foram demitidos após uma auditoria comprovar que eles não cumpriam o horário de trabalho determinado em contrato. Os profissionais faziam parte das equipes que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade.

De acordo com o Secretário Municipal de Saúde, José Orleans, os profissionais deveriam cumprir uma carga horária de oito horas de trabalho diariamente. A auditoria, no entanto, apontou que eles trabalhavam até três horas a menos que o determinado.

Quatro dos profissionais atuavam na área de clínica médica e uma delas como psiquiatra. Os médicos tinham contratos renováveis e com um salário de R$ 8.600.

A demissão dos médicos já causa impacto no atendimento nas unidades de Saúde da cidade e cidadãos reclamam das dificuldades para conseguir atendimento.

“Eles estavam me falando que não tem médico e que o que tem está vindo só duas vezes por semana. Ninguém está conseguindo atendimento fácil por aqui, está é difícil demais”, afirmou o servente, David Leonel, que buscava atendimento no posto do Bairro Nova Suiça.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que está fazendo entrevistas para contratação de novos médicos para substituírem os que foram demitidos. Não foi confirmada, no entanto, a data para que os novos profissionais comecem a atuar na cidade.

O caso não aconteceu em Lafaiete, mas na vizinha Barbacena. Se moda pega…

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