35 mil pessoas podem ser demitidas em massa por empresas famosas no Brasil

Devido à queda nos lucros registrados, grandes empresas do varejo decidiram encerrar as operações de mais de 750 lojas em todo país.

Uma das maiores lojas do Brasil tem prejuízo de R$ 1 Bilhão e promove demissão em massa

No quarto trimestre de 2023, a Casas Bahia reportou um prejuízo líquido de R$ 1 bilhão, conforme anunciado em seu balanço financeiro nesta segunda-feira (25). Esse resultado negativo é consideravelmente maior do que o prejuízo de R$ 163 milhões registrado no mesmo período do ano anterior.

A receita líquida da companhia no período mencionado foi de R$ 7,4 bilhões, indicando uma queda de 11,8% em comparação ao mesmo trimestre de 2022.

Ao longo de todo o ano passado, o prejuízo líquido acumulado pela empresa alcançou R$ 2,6 bilhões. A receita líquida anual foi de R$ 28,8 bilhões, representando uma diminuição de 4% em relação a 2022, ano em que o prejuízo líquido foi de R$ 324 milhões.

Durante a divulgação dos resultados, foi destacado que a empresa reduziu seu quadro de funcionários em 8.600 pessoas de dezembro de 2022 a dezembro de 2023 e cortou 42% dos cargos de alta liderança. Ou seja, uma verdadeira demissão em massa.

Além disso, a Casas Bahia fechou 55 lojas durante o ano, sendo 17 delas no último trimestre de 2023, e conseguiu reduzir seus estoques em R$ 1,2 bilhão.

Em termos de vendas, a empresa registrou uma diminuição de 12,4% na receita bruta das lojas físicas e uma queda de 20,8% nas vendas online.

A situação é grave!

 

FONTE JORNAL DA CIDADE ONLINE 

Rede Dia, Carrefour, Americanas e outras: fechamento de lojas de gigantes do varejo pode levar a 35 mil demissões

Gigantes do varejo brasileiro anunciaram que vão fechar mais de 750 lojas no País

Gigantes do varejo como Carrefour, Americanas, Dia, Marisa e Casas Bahia estão passando por uma crise e estão fechando mais de 750 lojas no País. Essa redução de lojas deve promover demissões em massa.

Com base nos balanços divulgados pela varejistas, Metrópoles fez uma estimativa que ocorra 35 mil cortes.

A rede Dia, que entrou em recuperação judicial na última quinta-feira, 21, vai fechar 343 lojas do total de 587 pontos de vendas existentes em todo o País. A Casas Bahia, que amarga prejuízo há pelo menos dois anos, fechou 55 pontos de venda em 2023. A varejista demitiu 8,6 mil funcionários entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023.

Já a Americanas, que é um dos casos mais conhecidos, continua fechando lojas e demitindo funcionários. Em recuperação judicial desde janeiro de 2023, quando foi descoberta a fraude contábil de R$ 25,2 bilhões, a empresa já fechou 152 lojas, segundo dados apresentados pela companhia na quinta-feira, 21. Entre janeiro de 2023 e fevereiro de 2024, a Americanas demitiu 10.435 funcionários.

Carrefour informou em fevereiro que fecharia 123 estabelecimentos, sendo 16 hipermercados, 94 lojas da rede Todo Dia e 13 das marcas Nacional e Bom Preço. Embora não tenha divulgado o número de demissões, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) o número de cortes pode chegar a 12,5 mil pessoas.

Na semana passada, a Marisa, em fato relevante divulgado ao mercado com uma prévia do balanço, confirmou o fechamento de 91 lojas em 2023. Também com base em dados da SBVC, as demissões nesse processo podem chegar a 2,4 mil funcionários.

 

FONTE TERRA

Unilever anuncia a demissão de 7,500 funcionários e cisão do setor de sorvetes, que inclui Ben & Jerry’s

Medidas fazem parte de um plano de restruturação do conglomerado britânico e devem economizar 800 milhões de euros nos próximos três anos

A Unilever, conglomerado britânico dono de marcas como Ben & Jerry’s, Dove e Hellmann’s, anunciou na terça-feira (19) que irá cortar 7.500 empregos, principalmente em seus escritórios, em todo o mundo.

A demissão em massa faz parte de um plano de restruturação que inclui a cisão de seu negócio de sorvetes, que também inclui a marca Magnum. A empresa informou que investirá em tecnologia para “encontrar eficiência e evitar duplicação”, o que deve economizar 800 milhões de euros nos próximos três anos.

Sediada em Londres e com mais de 128 mil funcionários, a Unilever disse que o seu negócio de gelados tem “características distintas” das suas outras marcas e irá se beneficiar da separação. Segundo a empresa, a divisão deve ser concluída até o final do próximo ano.

Essa é a segunda demissão em massa da empresa, que, em 2022, demitiu 1.500 funcionários.

 

FONTE SBT NEWS

Fim decretado? Americanas fecha lojas e demite mais de 10 mil funcionários

A Americanas divulgou dados após o primeiro ano de recuperação judicial enfrentado pela empresa.

Um ano após o início de sua crise financeira, a Americanas fechou 132 lojas e demitiu 10.435 funcionários. As informações foram divulgadas por meio dos relatórios dos administradores judiciais da empresa, o escritório de advocacia Zveiter e a empresa Preserva Ação. Dessa forma, o número de trabalhadores sob regime CLT na empresa baixou de 43.123 colaboradores, em janeiro de 2023, para 32.248 em janeiro de 2024.

No entanto, o balanço divulgado no dia 18 de fevereiro mostrou que a Americanas contratou novos colaboradores. Assim, o quadro subiu de 32.248 para 32.688, diminuindo o número de demissões para 10.435. Em relação às lojas, o total passou de 1.880 para 1.754 entre janeiro de 2023 e 2024. O número representa uma queda de 7% na quantidade total de lojas.

Em janeiro de 2023, a Americanas divulgou o início da grande crise financeira. A empresa encontrou distorções em suas contas, assumidas posteriormente como fraudes. O prejuízo total ficou avaliado em R$ 25,2 bilhões. Para evitar o encerramento das atividades, a Americanas entrou com um processo de recuperação judicial ainda em janeiro de 2023, com uma dívida estimada em R$ 42,5 bilhões.

Desenvolvimento financeiro em 2023

Os relatórios divulgados acompanham o balanço parcial da Americanas em 2023. Segundo a empresa, 99 lojas foram fechadas entre janeiro e setembro de 2023, ocorrendo de forma mais concentrada no Sudeste. Contudo, o fechamento das unidades ocorreu em todo o país. “Um ponto a ser destacado é que aproximadamente 70% das lojas fechadas estavam localizadas em cidades nas quais o grupo possuía mais de uma unidade”, afirma o boletim divulgado.

A Americanas anunciou também uma queda de 2,9% nas vendas nos primeiros nove meses do ano. Contudo, as vendas foram melhorando com o passar do ano, chegando ao crescimento de 3,6% no terceiro trimestre de 2023. “Esse resultado se deve em parte ao trabalho de otimização do nosso parque de lojas, com o encerramento de 99 unidades que não apresentavam rentabilidade adequada e redução de aproximadamente 49 mil metros quadrados de área”, justificou a análise.

Por fim, a empresa afirmou ainda que as vendas cresceram em alguns setores das lojas, como a bomboniere. Essa foi a seção com maior avanço em comparação às demais das lojas Americanas. Assim, mesmo com a redução da oferta das empresas na Páscoa de 2023, as vendas realizadas durante este período se manteve em alinhamento com os resultados de 2022.

FONTE EDITAL CONCURSOS BRASIL

Caos no Carrefour! Hipermercados fechando: Saiba o que está acontecendo!

Entenda os motivos do fechamento súbito dos hipermercados Carrefour em meio a um cenário caótico e inesperado.

O hipermercado Carrefour enfrentou uma situação emergencial no Rio Grande do Sul, antecipando o fechamento de 20 filiais devido à escassez de estoque pós-promoções. Originalmente programado para encerrar operações nesta quarta-feira (31), o Carrefour tomou a decisão abrupta diante do rápido esvaziamento das prateleiras desde o início da segunda quinzena do mês de janeiro.

As promoções agressivas, com descontos de até 70%, resultaram em uma demanda sem precedentes, superando a capacidade de reposição dos estoques. Nesse sentido, a medida visa mitigar os impactos da falta de produtos nas lojas.

As promoções variavam de alimentos a roupas e atraíram um grande número de clientes, resultando em filas longas e no esgotamento do estoque antes do prazo. “Eles fecharam antes da data porque não tinham mais produtos para vender. O que sobrou estava estragado”, disse à Agência GBC o vigilante de uma das unidades. Esta permanece aberta por conta de uma galeria de lojas localizada no edifício.

As filiais fechadas do grupo Carrefour no Rio Grande do Sul incluem locais em várias cidades. Dessa forma, as lojas de hipermercados Carrefour fechadas encontram-se na Porto Alegre, Esteio, São Leopoldo, Santa Cruz do Sul e Rio Grande.

Enquanto isso, as filiais do Nacional Supermercados em Guaíba, Ijuí, Imbé e Xangri-Lá também foram fechadas. As lojas do TodoDia Supermercados em Alvorada, Campo Bom, Igrejinha, Novo Hamburgo, Parobé, Porto Alegre, Rio Pardo, Sapucaia do Sul (duas lojas), São Leopoldo e Taquara também foram afetadas.

Centenas de funcionários afetados pelo fechamento

O encerramento precoce das lojas geraram consequências graves para os funcionários. Muitos deles agora enfrentam iminente demissão. A quantidade exata de afetados e as medidas de apoio ainda não foram esclarecidas.

A redução do Carrefour no Rio Grande do Sul segue uma tendência mais ampla de pulverização do setor de supermercados, à medida que mais consumidores recorrem às compras online e serviços de entrega à domicílio.

FONTE SEU CRÉDITO DIGITAL

Demissão em Massa: gigante transportadora cortará 12 mil postos de trabalho

A United Parcel Service (UPS) está elaborando planos para reduzir 12.000 cargos de gerência e avaliar a possibilidade de vender sua divisão de corretagem de caminhões, Coyote. Essas medidas estão sendo implementadas pela CEO, Carol Tomé, como uma resposta à diminuição da demanda e aos crescentes custos trabalhistas associados aos sindicatos.

As reduções de empregos, cerca de 14% dos 85.000 gerentes em tempo integral e parcial, economizarão US$ 1 bilhão este ano e mais nos anos seguintes, disse Tomé em uma teleconferência de resultados com analistas nesta terça-feira (30). Ela também disse que a empresa planejava pedir aos trabalhadores que retornassem ao escritório cinco dias por semana em 2024.

“Vamos adequar nossa organização à nossa estratégia e alinhar nossos recursos com o que é extremamente importante”, disse Tomé na teleconferência de resultados. Ela disse que, mesmo depois que os volumes de remessa crescerem, esses empregos não voltarão, pois “é uma mudança na forma como trabalhamos”.

As ações da UPS sofreram uma queda de 8,3% nesta manhã de terça-feira (30) em Nova York.

Após registrar uma redução de 9,3% nas vendas anuais, a UPS projetou um modesto aumento de 1,1% em 2024. A fraca demanda na Europa e nos EUA resultou em uma diminuição geral de 7,5% nos volumes de entrega do quarto trimestre.

Custos de mão de obra mais elevados e uma menor demanda por pacotes contribuíram para vendas no quarto trimestre e previsões para 2024 que ficaram aquém das expectativas dos analistas. A UPS está explorando estratégias alternativas para seu negócio de corretagem de caminhões, o qual experimentou uma queda nas vendas em meio a uma recessão no transporte, caracterizada por tarifas em declínio e excesso de capacidade.

Tomé mencionou que a UPS conseguiu recuperar quase 60% do volume de remessas perdido durante as disputadas negociações sindicais no ano passado. A demanda por remessas também diminuiu, pois as pessoas optaram por fazer mais compras de fim de ano nas lojas após a pandemia, e a inflação reduziu o poder de compra.

As remessas para a Amazon.com representaram 11,8% da receita do ano passado, em comparação com 11,3% em 2022, revertendo a tendência de redução da dependência da UPS de seu maior cliente, que normalmente negocia descontos. O aumento da participação da Amazon nas vendas foi impulsionado por uma redução mais acentuada de outros grandes clientes, e a empresa ainda busca uma “redução gradual” na receita proveniente da Amazon, conforme afirmou o diretor financeiro Brian Newman durante a teleconferência. A UPS tem direcionado seus esforços para pequenas empresas e clientes do setor de saúde, que possuem margens mais elevadas.

Tomé já havia alertado anteriormente que o novo acordo trabalhista para os 340.000 membros do sindicato da UPS afetaria os lucros da empresa no primeiro semestre, pois grande parte dos aumentos salariais ocorre no primeiro ano. Na terça-feira (30), ela enfatizou que a UPS está concentrada em aumentar a eficiência e migrar para entregas mais lucrativas, como as de suprimentos médicos.

Demanda fraca

As vendas para 2024 devem ficar entre US$ 92 bilhões e US$ 94,5 bilhões, disse a UPS. Esse valor é menor do que o ponto médio das estimativas de US$ 95,7 bilhões de 30 analistas consultados pela Bloomberg News. Os efeitos combinados do acordo trabalhista, que entrou em vigor em 1º de agosto, e as perspectivas de vendas reduzirão o lucro — a UPS prevê que a margem operacional ajustada será de 10% a 10,6% para o ano, abaixo dos 10,9% de 2023 e das opiniões dos analistas de 11,3% para 2024.

A UPS reduziu os voos devido à fraca demanda no frete aéreo, especialmente na Europa, e ao excesso de capacidade resultante da expansão das programações internacionais das companhias aéreas. Não está claro se as recentes interrupções no transporte marítimo no Canal de Suez, causadas pelos ataques dos rebeldes Houthi, e a seca que está afetando a movimentação de navios no Canal do Panamá levarão a uma transferência adicional de negócios para o transporte aéreo.

Tomé pretende estabelecer metas de longo prazo durante uma reunião com investidores agendada para março.

Com informações de Valor Econômico

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS

Professor de instituto federal que foi detido por suspeita de induzir estudantes ao suicídio em MG é demitido

Informação consta no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (2). Fabrício Avelino, que atuava no Campus do IF Sudeste Barbacena, chegou a ser detido em junho.

O professor Fabrício Júnior de Oliveira Avelino, que ocupava o cargo de professor no Campus Barbacena do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG), foi demitido.

A informação, assinada pelo reitor André Diniz de Oliveira, consta na publicação do Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (2).

O docente de 48 anos chegou a ser detido em junho de 2022 e encaminhado até a sede da Polícia Federal em Juiz de Fora, por suspeita de indução ao suicídio contra estudantes da instituição.

Conforme a publicação no Diário Oficial, Fabrício Avelino foi demitido pela prática da infração capitulada no art. 132, V, da Lei nº 8.112/1990, relacionado à incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição.

g1 não conseguiu contato com o professor.

A assessoria do IF Sudeste informou que vai aguardar o trânsito em julgado da decisão administrativa para se posicionar oficialmente. Ainda segundo a instituição, o processo ainda está em prazo para Pedido de Reconsideração por parte do acusado, que é de 30 dias a partir da publicação da portaria.

Relembre

Segundo registro policial, os estudantes teriam relatado que o professor teria os induzido ao suicídio dizendo que eles “não irão dar em nada” e que seria melhor “fazerem como a escrivã da Polícia Civil”, referindo-se à Rafaela Drumond, encontrada morta na casa dos pais após cometer suicídio.

Uma outra estudante, de 18 anos, relatou que o docente, por diversas vezes, teria a ofendido diretamente, “alegando que era melhor que ela fosse prostituta, do que iniciar uma graduação, devido a sua capacidade reduzida de aprendizagem”.

Ainda conforme o boletim de ocorrência, vários alunos se sentiram fragilizados com a situação. Uma das alunas apresentou crises de ansiedade durante o ato, se retirando de sala em prantos.

Para a PM, o professor disse que em momento algum teve a intenção de induzir os alunos ao suicídio e que é “totalmente contra todo e qualquer ato que fomente ações dessa natureza”.

Na versão apresentada por ele, houve um desencontro de opiniões durante a aula. Ainda segundo informações do Reds, “o docente chegou a avaliar que a situação poderia ter sido resolvida no âmbito do educandário, mas que não iria se defender acusando nenhum aluno e nem mesmo seria a favor de impedir a expressão dos reclamantes”.

A publicação da demissão também informa que o cargo está vago.

FONTE G1

Gerdau demite e reduz produção para reagir à importação de aço

Siderúrgica cortou 700 postos de trabalho e diminui volume produzido para enfrentar alta de 58% na entrada de aço no mercado nacional

A Gerdau já demitiu 700 trabalhadores e está reduzindo a produção das suas usinas no Brasil, com exceção da siderúrgica de Ouro Branco, para reagir ao aumento da importação de aço pelo país, segundo informou nesta terça-feira (7/11) o diretor-presidente da Gerdau, Gustavo Werneck, ao divulgar os resultados da companhia no terceiro trimestre.

“Nós desligamos 700 colaboradores e cortamos produção do Ceará ao Rio Grande do Sul e o único local onde não há redução é em Ouro Branco” afirmou Werneck.

De acordo com ele, as importações de aço pelo Brasil, principalmente da China, cresceram 58% de janeiro a setembro deste ano, totalizando 3,7 milhões de toneladas em importações diretas de aço. Com isso, as importações, que historicamente, segundo Werneck, responderam por 12% do consumo aparente no Brasil, hoje representam 23%.

“Esse ano nós estamos falando numa importação de 5 milhões de toneladas de aço da China, da Rússia, da Coreia do Sul e da Turquia e esse é o maior volume desde 2010, quando o PIB do Brasil cresceu 7% e as importações somaram 4,2 milhões de toneladas de aço”, detalhou o diretor-presidente da Gerdau.

De acordo com ele, o volume de importação de aço este ano equivale à produção de duas usinas siderúrgicas integradas atualmente. “O setor sempre competiu, mas não tem como competir com o aço da Ásia, que têm preços inferiores aos custos de produção.

Falando em nome do setor siderúrgico, Gustavo Werneck afirmou que, a exemplo do que já fizeram outros países, defende a elevação da tarifa de importação de aço para 25%, como forma de proteger o parque siderúrgico brasileiro e afastar o processo de desindustrialização. “Em toda a cadeia são 3 milhões de pessoas direta e indiretamente sob risco se essa situação se prolongar, acelerando a desindustrialização” afirmou o executivo.

Segundo o diretor-financeiro da Gerdau, Rafael Japur, hoje é cobrada uma tarifa comum de importação pelos países do Mercosul, de 12%, sendo que há uma lista de 100 produtos que podem ter uma tarifa diferenciada – menor para garantir abastecimento e maior para proteger setores – e o que as siderúrgicas pleiteiam junto ao governo é a inclusão do aço nessa lista e a elevação da tarifa para 25%¨.”O Brasil precisa decidir se quer exportar minério de ferro para a China e importar aço, gerando emprego e renda na China, ou se quer gerar emprego e renda aqui”, afirmou Japur.

Werneck preferiu não detalhar onde foram feitos os cortes de produção, alegando questões estratégicas, mas no início do mês passado as operações de duas usinas no Ceará, em Maracanaú e Caucaia, que juntas têm capacidade para produzir 600 mil toneladas de laminados e 150 mil toneladas de aço, foram suspensas com os cerca de 600 trabalhadores colocados em regime de layoff, com a suspensão dos contratos de trabalho por cinco meses.

“No Brasil, mesmo com dificuldades, com o custo Brasil alto, o setor sempre foi competitivo, mas a competição com o aço importado é desleal e esse problema se agravou com o crescimento significativo das importações”, disse Gustavo Werneck. “A China não segue as recomendações da OMC e isso atinge de forma intensa a indústria do aço.

Segundo os executivos da Gerdau, Estados Unidos, Canadá e México têm tarifas de proteção ao aço importado da China, o que deixa o Brasil exposto e como alvo das exportações chinesas que enfrentam restrições em outros mercados. “O setor precisa de medidas urgentes sobre o aço da China que está entrando no Brasil e que estão impedindo o pagamento de mais impostos e geração de emprego e renda”, afirmou Gustavo Werneck reforçando que esse volume de importação de aço previsto para este ano pode impactar 250 mil empregos.

Impacto nos resultados

O maior volume de importação de aço se refletiu no balanço da Gerdau no terceiro trimestre. As vendas de produtos entre julho e setembro no mercado interno somaram 1,26 milhão de toneladas, o que representou uma queda de 6,3% em relação ao segundo trimestre e de 5,3% sobre igual período do ano passado. Com uma maior competição no mercado nacional houve pressão de preços. No terceiro trimestre a receita liquida da Gerdau no Brasil foi de R$ 6,63 bilhões, o que representou uma queda 8,3% em relação ao segundo trimestre e de 21,8% em relação a igual período do ano passado, quando a receita líquida chegou a R$ 8,48 bilhões.

FONTE ESTADO DE MINAS

Gerdau demite e reduz produção para reagir à importação de aço

Siderúrgica cortou 700 postos de trabalho e diminui volume produzido para enfrentar alta de 58% na entrada de aço no mercado nacional

A Gerdau já demitiu 700 trabalhadores e está reduzindo a produção das suas usinas no Brasil, com exceção da siderúrgica de Ouro Branco, para reagir ao aumento da importação de aço pelo país, segundo informou nesta terça-feira (7/11) o diretor-presidente da Gerdau, Gustavo Werneck, ao divulgar os resultados da companhia no terceiro trimestre.

“Nós desligamos 700 colaboradores e cortamos produção do Ceará ao Rio Grande do Sul e o único local onde não há redução é em Ouro Branco” afirmou Werneck.

De acordo com ele, as importações de aço pelo Brasil, principalmente da China, cresceram 58% de janeiro a setembro deste ano, totalizando 3,7 milhões de toneladas em importações diretas de aço. Com isso, as importações, que historicamente, segundo Werneck, responderam por 12% do consumo aparente no Brasil, hoje representam 23%.

“Esse ano nós estamos falando numa importação de 5 milhões de toneladas de aço da China, da Rússia, da Coreia do Sul e da Turquia e esse é o maior volume desde 2010, quando o PIB do Brasil cresceu 7% e as importações somaram 4,2 milhões de toneladas de aço”, detalhou o diretor-presidente da Gerdau.

De acordo com ele, o volume de importação de aço este ano equivale à produção de duas usinas siderúrgicas integradas atualmente. “O setor sempre competiu, mas não tem como competir com o aço da Ásia, que têm preços inferiores aos custos de produção.

Falando em nome do setor siderúrgico, Gustavo Werneck afirmou que, a exemplo do que já fizeram outros países, defende a elevação da tarifa de importação de aço para 25%, como forma de proteger o parque siderúrgico brasileiro e afastar o processo de desindustrialização. “Em toda a cadeia são 3 milhões de pessoas direta e indiretamente sob risco se essa situação se prolongar, acelerando a desindustrialização” afirmou o executivo.

Segundo o diretor-financeiro da Gerdau, Rafael Japur, hoje é cobrada uma tarifa comum de importação pelos países do Mercosul, de 12%, sendo que há uma lista de 100 produtos que podem ter uma tarifa diferenciada – menor para garantir abastecimento e maior para proteger setores – e o que as siderúrgicas pleiteiam junto ao governo é a inclusão do aço nessa lista e a elevação da tarifa para 25%¨.”O Brasil precisa decidir se quer exportar minério de ferro para a China e importar aço, gerando emprego e renda na China, ou se quer gerar emprego e renda aqui”, afirmou Japur.

Werneck preferiu não detalhar onde foram feitos os cortes de produção, alegando questões estratégicas, mas no início do mês passado as operações de duas usinas no Ceará, em Maracanaú e Caucaia, que juntas têm capacidade para produzir 600 mil toneladas de laminados e 150 mil toneladas de aço, foram suspensas com os cerca de 600 trabalhadores colocados em regime de layoff, com a suspensão dos contratos de trabalho por cinco meses.

“No Brasil, mesmo com dificuldades, com o custo Brasil alto, o setor sempre foi competitivo, mas a competição com o aço importado é desleal e esse problema se agravou com o crescimento significativo das importações”, disse Gustavo Werneck. “A China não segue as recomendações da OMC e isso atinge de forma intensa a indústria do aço.

Segundo os executivos da Gerdau, Estados Unidos, Canadá e México têm tarifas de proteção ao aço importado da China, o que deixa o Brasil exposto e como alvo das exportações chinesas que enfrentam restrições em outros mercados. “O setor precisa de medidas urgentes sobre o aço da China que está entrando no Brasil e que estão impedindo o pagamento de mais impostos e geração de emprego e renda”, afirmou Gustavo Werneck reforçando que esse volume de importação de aço previsto para este ano pode impactar 250 mil empregos.

Impacto nos resultados

O maior volume de importação de aço se refletiu no balanço da Gerdau no terceiro trimestre. As vendas de produtos entre julho e setembro no mercado interno somaram 1,26 milhão de toneladas, o que representou uma queda de 6,3% em relação ao segundo trimestre e de 5,3% sobre igual período do ano passado. Com uma maior competição no mercado nacional houve pressão de preços. No terceiro trimestre a receita liquida da Gerdau no Brasil foi de R$ 6,63 bilhões, o que representou uma queda 8,3% em relação ao segundo trimestre e de 21,8% em relação a igual período do ano passado, quando a receita líquida chegou a R$ 8,48 bilhões.

FONTE ESTADO DE MINAS

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