Deputados vão visitar comunidades abastecidas com caminhão pipa pela escassez de água provocada pela fábrica da Coca-Cola

Comunidades de Suzano e Campinho estariam usando caminhão-pipa porque fábrica da Coca-Cola teria reduzido cursos d´água.

Nesta segunda-feira (8/4/24), a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)  visita duas comunidades de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), para verificar as condições de abastecimento de água potável. São elas Suzano e Campinho.

Os moradores estariam dependendo de caminhão-pipa porque a exploração do aquífero Cauê pela Coca-Cola teria afetado a vazão de água, prejudicando o abastecimento. A ida às comunidades para verificar a situação foi pedida pelas deputadas Beatriz Cerqueira (PT) e Bella Gonçalves (Psol) e terá início às 9h30, com ponto de encontro na Rua Hum, 740, Comunidade Campinho.

A visita técnica desta segunda (8) é um desdobramento de visita anterior, realizada em outubro do ano passado também a pedido das duas deputadas, para verificar como estava a preservação ambiental do Monumento Natural Estadual Serra da Moeda em função da mineração.

A serra abrange além de Moeda também municípios como Brumadinho e Itabirito e na ocasisão participantes criticaram autorizações dadas a empreedimentos que demandam grande volume de água da região, mencionando entre eles a fábrica de bebidas Coca-Cola Femsa, em Itabirito.

Presentes à visita ainda destacaram que nascentes situadas na Serra da Moeda contribuem para o volume de córregos que abastecem a RMBH, mas que têm perdido sua vazão, incluindo cursos d´água que desaguam no Rio Paraopeba, que abastece os principais reservatórios da área metropolitana, incluindo Brumadinho.

As comunidades que vamos visitar têm sobrevivido à base de caminhões-pipa e outras soluções precárias e caras para a população, o que tem dificultado a vida, a economia e a agricultura nesses territórios. Discutir as medidas reparatórias para o acesso à água, assim como o cumprimento da previsão de universalização do saneamento feita pela Vale junto com a Copasa, são pontos centrais”.
Dep. Bella Gonçalves

Para esta nova visita foram convidados representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Brumadinho, da direção do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), do Serviço Geológico do Brasil e do Ministério Público.

A fábrica da Coca-Cola em questão foi instalada em 2015 e, desde então, entidades ambientais e organizações não governamentais vêem alegando que poços perfurados para abastecer a fábrica extraem água do aquífero Cauê, resultando em problemas no abastecimento para comunidades.

 

FONTE ALMG

Câmara dos Deputados aprova lei que confere título nacional ao artesanato de Resende Costa

Resende Costa está mais perto de se tornar oficialmente a “Capital Nacional do Artesanato Têxtil”. A Câmara dos Deputados acaba de aprovar o projeto de lei da deputada Ana Pimentel (PT/MG) que confere o título ao município mineiro, que se localiza na microrregião do Campo das Vertentes com sede em São João del-Rei. E que faz parte do circuito histórico e turístico Trilha dos Inconfidentes que inclui Tiradentes, Prados e Lagoa Dourada, entre outras cidades. 

A atividade de tecelagem, desde os tempos coloniais, é uma das principais fontes de renda das famílias resende-costenses e também uma das mais relevantes atrações turísticas da região, diz o texto do projeto. “A história do tear no Brasil perpassa momentos contraditórios. Em 1785, D. Maria I, pressionada pelas indústrias da Inglaterra e pelo medo de que os agricultores trocassem o trabalho do campo e da extração de minérios pelas indústrias manufatureiras, assinou o Alvará de Proibição de Fábricas e Manufaturas no Brasil, impedindo as atividades de fiação e tecelagem. Como consequência, fábricas de tecidos, que se encontravam em forte expansão, foram fechadas, estabelecendo a clandestinidade da produção que resistia aos efeitos do alvará, notadamente no interior do Brasil. Com a retomada da legalidade em 1808, a tecelagem ganha impulso novamente e a tradição, que havia sido mantida no município de Resende Costa, até então nomeado Arraial da Lage, fortaleceu-se ainda mais.”

Um levantamento de 1831 mostra que, das 587 mulheres residentes na vila, 377 estavam envolvidas com a produção têxtil. E que “a manutenção dos saberes tradicionais manteve-se pela transmissão desses conhecimentos de geração em geração, em especial de mulheres idosas para suas filhas e netas. Em 1981, a inauguração da MGC-383, de Belo Horizonte a Resende Costa, facilitou o acesso à cidade, conectando-a a importantes rodovias do país, como a BR-040 e a BR-381”. Isto “permitiu a ampliação do trânsito de turistas e revendedores de outras regiões. Hoje a cidade possui em torno de 100 lojas que comercializam o artesanato, números impactantes quando se verifica que a população estimada do município é de cerca de 11 mil habitantes”. 

Nas últimas décadas, a fabricação doméstica têxtil expandiu-se ainda mais, tornando-se a principal atividade econômica do município, prossegue o texto do projeto. “Atualmente, cerca de 70% da população local tem sua atividade produtiva relacionada de alguma forma ao setor, gerando empregos diretos (artesãos) e indiretos (vendedores, donos de pousadas e restaurantes,  produtores culturais etc). De acordo com o censo de 2010, da população economicamente ativa (PEA) da cidade, composta por 5.361 pessoas, ao menos 1.305 pessoas trabalhavam diretamente com atividades relacionadas ao setor têxtil, dentre elas: operadores de máquinas de branqueamento, tingimento e limpeza de tecidos; operadores de teares e outras máquinas de tecelagem; artesãos de tecidos, couros e materiais semelhantes e artistas plásticos.” 

Na atualidade, os ofícios artesanais possuem importâncias tanto intangíveis e simbólicas quanto econômicas e mercantis, acrescenta o texto. O resultado é a materialização de uma cultura local “mas, também, um bem econômico criativo local. Além disso, a produção artesanal está vinculada à vida cotidiana das pessoas, sendo uma ação artística difusora da cultura de um povo, de grande importância para sua memória e identidade”.

Mais do que uma homenagem, o titulo “Representa, acima de tudo, estabelecer uma referência oficial a um município que se destaca no difícil segmento da produção têxtil, que sofre pela desigual concorrência com fabricantes nacionais e exteriores de diversos portes”. Por isso, o projeto é uma forma de incentivar e promover “uma produção nacional, marcada pela tradição e compartilhamento de saberes, e voltada à criação de novas oportunidades de emprego e renda, com o fomento do turismo comercial. Tal designação vem somar-se a outras já conferidas à cidade”. 

O projeto deve seguir para aprovação do Senado e sanção presidencial. Tudo indica que os próximos passos devam ser dados no início de 2024, embora a etapa mais difícil já tenha sido superada.  

FONTE JORNAL DAS LAJES

Deputados de MG tentam pela terceira vez alterar limites de área ambiental protegida

Deputados da Assembleia de Minas Gerais tentam pela terceira vez alterar os limites do Monumento Natural Estadual da Serra da Moeda, uma área de proteção ambiental localizada nos municípios de Moeda e Itabirito, na Grande Belo Horizonte.

Três projetos de lei nesse sentido foram apresentados por três parlamentares em 2020, 2021 e, o mais recente, em agosto de 2023. O monumento foi criado em 2010.

Os dois primeiros textos, dos deputados Antonio Carlos Arantes (PSDB) e Thiago Cota (PDT), respectivamente, falharam no propósito e foram retirados de pauta depois de pressão de ambientalistas.

O de 2023, do deputado Noraldino Júnior (PSB), está na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) aguardando emissão de parecer.

Parlamentares contrários à alteração e ambientalistas dizem que a mudança tem o objetivo de retirar do monumento a área que é rica em minério de ferro e permitir a sua exploração.

A empresa interessada na alteração, afirmam, seria a Gerdau, que explorou mina de minério ao lado da área de proteção e estaria planejando novo empreendimento na região.

Para isso, ainda segundo os ambientalistas e deputados contrários ao projeto, a mineradora teria o apoio da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais).

A Gerdau, por sua vez, afirma que os projetos de lei anteriores tinham relação com “oportunidades de desenvolvimento da empresa”. Já o apresentado pelo deputado Noraldino, segundo a companhia, não.

A Gerdau diz ainda desconhecer “qualquer projeto de lei, em tramitação atualmente na Assembleia, que retire parte da área protegida do Monumento Natural da Serra da Moeda”.

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, diz que a entidade endossa todo investimento em Minas Gerais que atenda à legislação e que represente benefício para a população, como é, segundo o dirigente, o caso desse, pelo tamanho da área e por haver contrapartidas para a população.

Para Roscoe, a exploração de minério na área do monumento traria pouco impacto ambiental por já existir uma estrutura para mineração perto. “Além disso é muito relevante para a cidade de Moeda, por haver obras de contrapartida”, afirma.

“Os ambientalistas deveriam, na verdade, defender esse projeto”, diz Roscoe, citando a proposta de compensação ambiental de sete a oito vezes o tamanho da área desafetada a ser explorada.

A área de interesse para a mineração, segundo os ambientalistas, tem 128 mil m2, o equivalente a cerca de 13 campos de futebol, e é estratégica por concentrar nascentes.

“É uma área com nascentes importantes da bacia do rio Paraopeba, já impactada pela Vale em Brumadinho”, afirma o ambientalista Marcus Vinícius Polignano, coordenador do projeto Manuelzão.

“Se formos para cima das unidades de conservação, não vai sobrar nada”, acrescenta o ambientalista.

Segundo a deputada federal Beatriz Cerqueira (PT), contrária às alterações no monumento, os projetos sobre a Serra da Moeda apresentados à Assembleia têm como estratégia acrescentar uma área ao monumento e retirar outra de interesse econômico.

“O esquema é ampliar a área de proteção e, ao mesmo tempo, retirar da proteção a área que se quer minerar”, diz.

O integrante da ONG Abrace a Serra da Moeda, Cleverson Ulisses Vidigal, reitera a importância da região para a recarga da bacia do Paraopeba e que a área em jogo é o “filé” do que interessa para a mineração.

“Em troca vão acrescentar uma área que não tem a mesma riqueza ambiental”, afirma. “Nossa proposta é que o deputado retire a tramitação do projeto e que o governador de Minas faça um decreto incorporando essas áreas que estão oferecendo. Se existe boa intenção nisso, então que faça desse jeito.”

Newsletter Folha Minas Receba no seu email reportagens, previsão do tempo e programação cultural de MG; aberta para não assinantes. *** O deputado Noraldino diz que o objetivo da apresentação do projeto é proporcionar uma discussão na sociedade, com participação da Fiemg, ambientalistas e a população. Afirma ainda que o texto fala apenas de áreas a serem anexadas. “O texto cumpre o papel de bloquear uma discussão que não seja feita às claras”, avalia.

O Monumento Natural Estadual da Serra da Moeda está sob responsabilidade do estado, hoje governado por Romeu Zema (Novo). O Palácio Tiradentes afirma que não comenta a tramitação de projetos de lei e que respeita a autonomia do Poder Legislativo para discutir temas de interesse público.

A Serra da Moeda tem formações de mata atlântica e cerrado. Há árvores ameaçadas de extinção e protegidas por lei como o pequizeiro, o jacarandá-da-bahia e a braúna, além de espécies de importância medicinal como a arnica. Entre os animais encontrados na região estão o tamanduá-mirim, lobo-guará e onça-parda.

FONTE ACESSA.COM

Deputados de MG tentam pela terceira vez alterar limites de área ambiental protegida

Deputados da Assembleia de Minas Gerais tentam pela terceira vez alterar os limites do Monumento Natural Estadual da Serra da Moeda, uma área de proteção ambiental localizada nos municípios de Moeda e Itabirito, na Grande Belo Horizonte.

Três projetos de lei nesse sentido foram apresentados por três parlamentares em 2020, 2021 e, o mais recente, em agosto de 2023. O monumento foi criado em 2010.

Os dois primeiros textos, dos deputados Antonio Carlos Arantes (PSDB) e Thiago Cota (PDT), respectivamente, falharam no propósito e foram retirados de pauta depois de pressão de ambientalistas.

O de 2023, do deputado Noraldino Júnior (PSB), está na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) aguardando emissão de parecer.

Parlamentares contrários à alteração e ambientalistas dizem que a mudança tem o objetivo de retirar do monumento a área que é rica em minério de ferro e permitir a sua exploração.

A empresa interessada na alteração, afirmam, seria a Gerdau, que explorou mina de minério ao lado da área de proteção e estaria planejando novo empreendimento na região.

Para isso, ainda segundo os ambientalistas e deputados contrários ao projeto, a mineradora teria o apoio da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais).

A Gerdau, por sua vez, afirma que os projetos de lei anteriores tinham relação com “oportunidades de desenvolvimento da empresa”. Já o apresentado pelo deputado Noraldino, segundo a companhia, não.

A Gerdau diz ainda desconhecer “qualquer projeto de lei, em tramitação atualmente na Assembleia, que retire parte da área protegida do Monumento Natural da Serra da Moeda”.

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, diz que a entidade endossa todo investimento em Minas Gerais que atenda à legislação e que represente benefício para a população, como é, segundo o dirigente, o caso desse, pelo tamanho da área e por haver contrapartidas para a população.

Para Roscoe, a exploração de minério na área do monumento traria pouco impacto ambiental por já existir uma estrutura para mineração perto. “Além disso é muito relevante para a cidade de Moeda, por haver obras de contrapartida”, afirma.

“Os ambientalistas deveriam, na verdade, defender esse projeto”, diz Roscoe, citando a proposta de compensação ambiental de sete a oito vezes o tamanho da área desafetada a ser explorada.

A área de interesse para a mineração, segundo os ambientalistas, tem 128 mil m2, o equivalente a cerca de 13 campos de futebol, e é estratégica por concentrar nascentes.

“É uma área com nascentes importantes da bacia do rio Paraopeba, já impactada pela Vale em Brumadinho”, afirma o ambientalista Marcus Vinícius Polignano, coordenador do projeto Manuelzão.

“Se formos para cima das unidades de conservação, não vai sobrar nada”, acrescenta o ambientalista.

Segundo a deputada federal Beatriz Cerqueira (PT), contrária às alterações no monumento, os projetos sobre a Serra da Moeda apresentados à Assembleia têm como estratégia acrescentar uma área ao monumento e retirar outra de interesse econômico.

“O esquema é ampliar a área de proteção e, ao mesmo tempo, retirar da proteção a área que se quer minerar”, diz.

O integrante da ONG Abrace a Serra da Moeda, Cleverson Ulisses Vidigal, reitera a importância da região para a recarga da bacia do Paraopeba e que a área em jogo é o “filé” do que interessa para a mineração.

“Em troca vão acrescentar uma área que não tem a mesma riqueza ambiental”, afirma. “Nossa proposta é que o deputado retire a tramitação do projeto e que o governador de Minas faça um decreto incorporando essas áreas que estão oferecendo. Se existe boa intenção nisso, então que faça desse jeito.”

Newsletter Folha Minas Receba no seu email reportagens, previsão do tempo e programação cultural de MG; aberta para não assinantes. *** O deputado Noraldino diz que o objetivo da apresentação do projeto é proporcionar uma discussão na sociedade, com participação da Fiemg, ambientalistas e a população. Afirma ainda que o texto fala apenas de áreas a serem anexadas. “O texto cumpre o papel de bloquear uma discussão que não seja feita às claras”, avalia.

O Monumento Natural Estadual da Serra da Moeda está sob responsabilidade do estado, hoje governado por Romeu Zema (Novo). O Palácio Tiradentes afirma que não comenta a tramitação de projetos de lei e que respeita a autonomia do Poder Legislativo para discutir temas de interesse público.

A Serra da Moeda tem formações de mata atlântica e cerrado. Há árvores ameaçadas de extinção e protegidas por lei como o pequizeiro, o jacarandá-da-bahia e a braúna, além de espécies de importância medicinal como a arnica. Entre os animais encontrados na região estão o tamanduá-mirim, lobo-guará e onça-parda.

FONTE ACESSA.COM

SINDCOMERCIO CL e FECOMERCIO MG, contra o aumento do ICMS, buscam apoio de Deputados

O SINDCOMERCIO CL – representante dos empresários do comercio de bens e serviços de Conselheiro Lafaiete, juntamente com a Fecomércio MG e demais sindicatos patronais do Estado, encaminhou, no último dia 22/09, carta a todos os deputados estaduais, pedindo a imediata suspensão de tramitação do PL 1295/2023 por representar mais uma ameaça ao Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais, e aumento de preço de vários produtos predicando todos os mineiros.

Os representantes do setor terciário, que possui mais de 740 mil empresas no Estado, manifestaram grande apreensão com o risco de aprovação do PL 1295/2023 que, sob o argumento de taxar o comércio de “supérfluos”, ameaça inviabilizar o funcionamento de uma vasta rede de comércio de bens e serviços em Minas Gerais.

Argumentaram que a sociedade não suporta mais aumento de impostos. As empresas, ainda apresentam alta mortalidade e estão atravessando dificuldades de crédito ainda oneradas pelo pagamento das dívidas referentes ao período da pandemia. Os consumidores, impactados pelo desempenho fraco da economia, apresentam altos níveis de endividamento.

Lembraram ainda aos deputados que não é momento para aumento de impostos, porque o país está em meio às discussões sobre a Reforma Tributária, já aprovada na Câmara dos Deputados, e que todo aumento de tributos reduz o poder de compra, tornando-se lesivo ao consumidor.

Concluíram citando prejuízos para a economia mineira, caso o Projeto de Lei 1295/2023 seja aprovado, como a perda de competitividade das empresas e a redução do investimento produtivo.  E que o momento é de racionalização, de busca por eficiência, produtividade e gestão e não aumento de impostos.

Reiteraram aos deputados, ao final, que o aumento de tributos, apesar de parecer uma solução mais cômoda para o Estado, tornará a caminhada dos consumidores e empresários mineiros ainda mais difícil e poderá frustrar o pretenso aumento de arrecadação pelo impacto negativo nos negócios.

 Assim também o SINDCOMERCIO CL, se posicionou, deixando claro que é totalmente contra qualquer o aumento do ICMS, e de qualquer outro tributo, ciente que a carga tributária é extremamente elevada, penalizando empresários e toda a sociedade.

SINDCOMERCIO CL e FECOMERCIO MG, contra o aumento do ICMS, buscam apoio de Deputados

O SINDCOMERCIO CL – representante dos empresários do comercio de bens e serviços de Conselheiro Lafaiete, juntamente com a Fecomércio MG e demais sindicatos patronais do Estado, encaminhou, no último dia 22/09, carta a todos os deputados estaduais, pedindo a imediata suspensão de tramitação do PL 1295/2023 por representar mais uma ameaça ao Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais, e aumento de preço de vários produtos predicando todos os mineiros.

Os representantes do setor terciário, que possui mais de 740 mil empresas no Estado, manifestaram grande apreensão com o risco de aprovação do PL 1295/2023 que, sob o argumento de taxar o comércio de “supérfluos”, ameaça inviabilizar o funcionamento de uma vasta rede de comércio de bens e serviços em Minas Gerais.

Argumentaram que a sociedade não suporta mais aumento de impostos. As empresas, ainda apresentam alta mortalidade e estão atravessando dificuldades de crédito ainda oneradas pelo pagamento das dívidas referentes ao período da pandemia. Os consumidores, impactados pelo desempenho fraco da economia, apresentam altos níveis de endividamento.

Lembraram ainda aos deputados que não é momento para aumento de impostos, porque o país está em meio às discussões sobre a Reforma Tributária, já aprovada na Câmara dos Deputados, e que todo aumento de tributos reduz o poder de compra, tornando-se lesivo ao consumidor.

Concluíram citando prejuízos para a economia mineira, caso o Projeto de Lei 1295/2023 seja aprovado, como a perda de competitividade das empresas e a redução do investimento produtivo.  E que o momento é de racionalização, de busca por eficiência, produtividade e gestão e não aumento de impostos.

Reiteraram aos deputados, ao final, que o aumento de tributos, apesar de parecer uma solução mais cômoda para o Estado, tornará a caminhada dos consumidores e empresários mineiros ainda mais difícil e poderá frustrar o pretenso aumento de arrecadação pelo impacto negativo nos negócios.

 Assim também o SINDCOMERCIO CL, se posicionou, deixando claro que é totalmente contra qualquer o aumento do ICMS, e de qualquer outro tributo, ciente que a carga tributária é extremamente elevada, penalizando empresários e toda a sociedade.

Juntos na luta pela melhoria da BR-040

A BR-040 é uma das maiores rodovias que passam por Minas Gerais. Com mais de 1.100 quilômetros de extensão, a via literalmente corta o estado, indo do Noroeste mineiro até a Zona da Mata e Campo das Vertentes, passando por cidades como Belo Horizonte, Sete Lagoas, Conselheiro Lafaiete, Juiz de Fora, entre outras. 

A rodovia tem um papel importante para o desenvolvimento econômico e social do estado e do país, pois atende regiões com grande atividade da indústria automobilística, moveleira, metalúrgica, cimenteira, têxtil, produtoras de papel e papelão, além da agroindústria. A BR também dá acesso a municípios reconhecidos mundialmente por suas atrações históricas e turísticas, que atraem milhares de visitantes anualmente. 

Mas, essa via grandiosa e importante para Minas Gerais está repleta de problemas e com trechos extremamente perigosos, como é o caso do que liga Belo Horizonte a Conselheiro Lafaiete, na região central do estado. Entre os principais problemas apontados estão os altos índices de acidentes e de vítimas; os danos causados pela poeira; a falta de fiscalização; a necessidade de duplicação; e a preocupação com o próximo modelo de concessão e com a tarifa de pedágio.

O deputado federal Padre João e o deputado estadual Leleco Pimentel, por meio do projeto Juntos Para Servir, estão entre as autoridades empenhadas em melhorar as condições da BR-040. Eles têm apresentado propostas na Câmara e na Assembleia Legislativa de Minas Gerais para que os problemas da rodovia sejam sanados o mais rápido possível, além de realizar mobilizações com a sociedade e instituições para chamar a atenção para a situação. 

A luta dos parlamentares vem de muitos anos que fizeram protestos, celebraram missa no meio da rodovia, além de cobrar soluções do poder público soluções. No último mês, Padre João realizou uma audiência pública na Câmara dos Deputados para debater “a elevação dos valores da tarifa de “pedágios” cobrada aos usuários da rodovia BR 040 pelas concessionárias ‘Via 040’ e ‘Concer’ e analisar a possibilidade de implementação de sistema de cobrança menos oneroso”, 

E no dia 8 de maio, o deputado federal participou da audiência pública promovida pelo  Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com apoio do Consórcio Público para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba (Codap), com o objetivo de discutir a grave situação da rodovia BR-040, no trecho entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete. O encontro, realizado em Conselheiro Lafaiete, proporcionou o diálogo entre o MPMG, demais instituições públicas, empresas privadas e cidadãos na busca por soluções que envolvem o problema e seus reflexos na vida das pessoas. 

Padre João destaca que “o desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais passa pelas rodovias que cortam o estado. Por isso, lutamos incansavelmente para que as vias sejam seguras e com estruturas de qualidade, mas sem esquecer do bem-estar da população que vive no entorno ou que necessita passar por esses espaços. Esse é um compromisso meu e do deputado estadual Leleco Pimentel, no projeto Juntos Para Servir”.

O maior problema da BR-040 é que quase todas as obras e mudanças estão em estudo, ou nova licitação ou em processo de judicialização, que tem feito com que o processo demore mais do que o esperado. Mas, a pressão, os requerimentos e ofícios continuam sendo feitos para que a rodovia se transforme em um lugar melhor e mais seguro. 

Presidente do TJMG recebe deputado federal e prefeitos

Foram apresentados pleitos referentes às regiões dos municípios de Poté e Belo Vale

O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, recebeu, nesta sexta-feira (5/5), o deputado federal Rodrigo de Castro e lideranças dos municípios de Poté, na região do Jequitinhonha/Mucuri, e Belo Vale, na Região Central de Minas Gerais. A finalidade foi discutir a possibilidade de atendimento de demandas das populações locais. 

Participaram do encontro o prefeito de Poté, pertencente á Comarca de Teófilo Otoni, Gildésio Sampaio de Oliveira; o secretário de Governo, Mário Sérgio Santos; e o advogado Francisco Galvão de Carvalho, além do juiz auxiliar da Presidência do TJMG Thiago Colnago Cabral e do secretário de Governança e Gestão Estratégica, Guilherme Augusto Mendes do Valle.

Prefeito de Belo Vale, Waltenir Liberato Soares (esq.), também esteve com o presidente José Arthur Filho  (Crédito: Euler Junior/TJMG)

Pelo município de Belo Vale, que é sede da comarca e abrange o município de Moeda, compareceu o prefeito Waltenir Liberato Soares.

O presidente José Arthur Filho afirmou que vai avaliar as solicitações apresentadas.

FONTE TJMG

Só 28 dos 513 deputados se elegeram apenas com os próprios votos. Veja a lista

Apenas um em cada 18 deputados federais eleitos no último domingo (2) conseguiu se eleger ou renovar o mandato somente com os próprios votos. De acordo com levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), 28 deputados ultrapassaram o quociente eleitoral, ou seja, não dependeram dos votos totais obtidos por seu partido ou por sua federação.

Em 2018, 27 foram eleitos apenas com a própria votação. Em 2014, 35, e em 2010, 36.

A eleição para a Câmara é proporcional, isto é, nem sempre os mais votados são eleitos. O quociente eleitoral é resultado da divisão dos votos válidos (excluídos os nulos e os brancos) pela quantidade de cadeiras atribuída a cada estado. As vagas são rateadas entre as legendas conforme o número de vezes em que elas alcançam esse quociente. Os mais votados nessas siglas são eleitos.

Veja a lista dos eleitos apenas com os próprios votos:

FONTE CONGRESSO EM FOCO

Raio-X da nova câmara: conheça o perfil dos novos deputados

A legislatura eleita para assumir a Câmara dos Deputados a partir de 2023 em muito diverge da atual. Com as federações partidárias funcionando a todo vapor, o novo plenário concentra parlamentares ao redor de dois grandes blocos: um formado pela Federação Brasil Esperança (PT-PCdoB-PV), com 80 parlamentares, e outro formado pelo PL, com 99. Trata-se de uma Câmara com a direita fortalecida e com ligeiro crescimento dos partidos de centro e centro-direita, mas com enfraquecimento das siglas mais tradicionais da política brasileira.

Exemplo disso foi o caso do PSDB, um dos partidos mais antigos da nova república, que caiu de 22 para 13 deputados, com outros cinco federados pelo Cidadania, partido já com 30 anos, chegando assim ao pior momento dos dois partidos. O PDT, atuante desde os últimos anos do regime militar, também entra em momento de crise, passando de 28 para 17 parlamentares. O PSB, fundado ainda na Era Vargas, foi eleito em 2018 com a segunda maior bancada da oposição, com 32 deputados. Na janela partidária, caiu para 24, e finalmente chegou ao fim das eleições com apenas 14 parlamentares na Câmara.

Já para o MDB, partido mais antigo com registro contínuo no Brasil, a nova Câmara chega com um momento de leve alívio: sua bancada, que em 2018 era de 34 deputados, passa a contar com 42. Também cresceram os principais partidos coligados ao PL, de Jair Bolsonaro: o Republicanos passou de 30 para 41 deputados e o PP, de Arthur Lira (AL), passou de 38 para 47 cadeiras. O PTB e o PSC já saíram prejudicados: o primeiro passou de 10 para um deputado, e o segundo de oito para seis.

Na centro-direita, o PSD foi o principal vencedor, passando dos 35 deputados de 2018 para 42, empatando assim com o MDB. Já o União Brasil, caiu em relação à formação original e cresceu em relação ao final da legislatura anterior: nascido no início do ano, o partido somava os quadros dos antigos DEM e PSL, que reuniam 81 deputados. Com a janela partidária, esse número caiu para 51, que passam a ser 59 após as eleições.

A nova Câmara diverge pouco da atual quanto ao quadro demográfico, mas de forma mais inclusiva: o percentual de declarados pretos e pardos subiu de 24% para 26%. As mulheres, que antes representavam 15% da Casa, passam a ser 18%. Pela primeira vez, a Câmara passa a contar com duas parlamentares trans: as deputadas Erika Hilton (Psol-SP) e Duda Salabert (PDT-MG).

Confira a seguir os números relativos à nova formação da Câmara dos Deputados:

Por partido

Por Coligação

Por reeleição

Reeleição por partido

Auto declaração de cor e raça

Por faixa etária

Patrimônio

FOTNE CONGRESSO EM FOCO

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