Empresário recebe PIX de R$ 690 mil por engano e devolve dinheiro: ‘Não pensei duas vezes’

Lealdo descobriu que o dinheiro seria usado para a compra de um apartamento e precisou devolvê-lo em parcelas após ter problemas com o banco.

Um empresário de Santos, no litoral de São Paulo, levou um susto ao receber um PIX de R$ 690 mil por engano. Ao g1, Lealdo dos Santos Souza, de 38 anos, contou que achou tratar-se de um golpe. No entanto, ao perceber a confusão, não pensou duas vezes antes de devolver a bolada.

“Na hora [do PIX] fiquei desesperado […]. Na minha cabeça, a primeira coisa que eu pensei era que fosse algum golpe, que os caras jogaram na minha conta por engano e depois iam vir me procurar”, afirmou o empresário, que tem um comércio no ramo de ar-condicionado automotivo.

Lealdo chegou, inclusive, a pensar que fosse o valor do resgate de algum sequestro. “Imaginei várias coisas”, relatou o homem, que aguardou 24 horas antes de tomar uma atitude e procurar a agência do banco de origem do dinheiro.

Neste período, o empresário recebeu “muitos conselhos” orientando-o a ficar com a bolada. “Só que minha cabeça e meu coração falaram que tinha que fazer a coisa certa. Eu não pensei duas vezes em devolver”, afirmou.

Ele entende que a decisão foi a melhor possível. “Fiquei mais feliz depois que eu consegui achar [o dono]. Vi que era um senhor, uma pessoa de boa índole que trabalhou pra caramba”, afirmou.

Lealdo encontrou o dono do dinheiro um dia após receber o PIX. Ele foi até a agência do banco de origem do dinheiro e falou com uma gerente, que localizou o proprietário da conta. “Ela ficou surpresa com a minha atitude e conseguiu entrar em contato com ele [dono do dinheiro]”, relembrou.

Bancário tinha PIX de empresário salvo

O empresário contou ao g1 que, em 15 minutos, o homem apareceu na agência junto com uma advogada.

“Era um bancário e estava comprando um apartamento. Então, ele estava dentro do cartório, preencheu o contrato da transferência e, quando foi finalizar o pagamento para o corretor, mandou o PIX para mim. Na hora tinha achado que fosse um novo golpe. Ia acabar com o sonho dele”, explicou.

Dias após se darem conta da confusão, os dois descobriram que o bancário tinha sido cliente do empresário um mês antes da confusão. “Fiz um trabalho no carro dele”, relatou Lealdo, dizendo que sua conta tinha ficado salva para realização de PIX pelo senhor, apesar de eles não se conhecerem.

Devolução

Com tudo esclarecido, Lealdo tentou fazer o estorno do dinheiro, mas foi bloqueado pelo seu banco, o C6 Banck (veja mais abaixo nota enviada pelo banco). “Tive um transtorno […]. Eles bloquearam a minha conta, não conseguia fazer nada”. Após resolver essa situação, só conseguiu devolver a quantia em parcelas.

O empresário fez PIX de R$ 100 mil por dia até chegar ao valor de R$ 690 mil, terminando de pagar nesta quinta-feira (16). Segundo Lealdo, ele mantém contato com o bancário por meio da advogada dele, pois o homem tinha passado por problemas de saúde recentemente.

“Acho que temos que fazer a coisa certa para nossa vida dar certo”, finalizou Lealdo.

Lealdo dos Santos Souza precisou devolver dinheiro em parcelas — Foto: Arquivo Pessoal
Lealdo dos Santos Souza precisou devolver dinheiro em parcelas — Foto: Arquivo Pessoal

Banco

Em nota, o C6 Bank informou que opera segundo as regras de funcionamento do PIX e, por isso, o saldo foi bloqueado depois do acionamento do sistema Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Banco Central. “A opção de devolver valores parciais foi uma escolha do cliente, e não imposição do banco”, informou, em nota.

FONTE G1

Empresário recebe PIX de R$ 690 mil por engano e devolve dinheiro: ‘Não pensei duas vezes’

Lealdo descobriu que o dinheiro seria usado para a compra de um apartamento e precisou devolvê-lo em parcelas após ter problemas com o banco.

Um empresário de Santos, no litoral de São Paulo, levou um susto ao receber um PIX de R$ 690 mil por engano. Ao g1, Lealdo dos Santos Souza, de 38 anos, contou que achou tratar-se de um golpe. No entanto, ao perceber a confusão, não pensou duas vezes antes de devolver a bolada.

“Na hora [do PIX] fiquei desesperado […]. Na minha cabeça, a primeira coisa que eu pensei era que fosse algum golpe, que os caras jogaram na minha conta por engano e depois iam vir me procurar”, afirmou o empresário, que tem um comércio no ramo de ar-condicionado automotivo.

Lealdo chegou, inclusive, a pensar que fosse o valor do resgate de algum sequestro. “Imaginei várias coisas”, relatou o homem, que aguardou 24 horas antes de tomar uma atitude e procurar a agência do banco de origem do dinheiro.

Neste período, o empresário recebeu “muitos conselhos” orientando-o a ficar com a bolada. “Só que minha cabeça e meu coração falaram que tinha que fazer a coisa certa. Eu não pensei duas vezes em devolver”, afirmou.

Ele entende que a decisão foi a melhor possível. “Fiquei mais feliz depois que eu consegui achar [o dono]. Vi que era um senhor, uma pessoa de boa índole que trabalhou pra caramba”, afirmou.

Lealdo encontrou o dono do dinheiro um dia após receber o PIX. Ele foi até a agência do banco de origem do dinheiro e falou com uma gerente, que localizou o proprietário da conta. “Ela ficou surpresa com a minha atitude e conseguiu entrar em contato com ele [dono do dinheiro]”, relembrou.

Bancário tinha PIX de empresário salvo

O empresário contou ao g1 que, em 15 minutos, o homem apareceu na agência junto com uma advogada.

“Era um bancário e estava comprando um apartamento. Então, ele estava dentro do cartório, preencheu o contrato da transferência e, quando foi finalizar o pagamento para o corretor, mandou o PIX para mim. Na hora tinha achado que fosse um novo golpe. Ia acabar com o sonho dele”, explicou.

Dias após se darem conta da confusão, os dois descobriram que o bancário tinha sido cliente do empresário um mês antes da confusão. “Fiz um trabalho no carro dele”, relatou Lealdo, dizendo que sua conta tinha ficado salva para realização de PIX pelo senhor, apesar de eles não se conhecerem.

Devolução

Com tudo esclarecido, Lealdo tentou fazer o estorno do dinheiro, mas foi bloqueado pelo seu banco, o C6 Banck (veja mais abaixo nota enviada pelo banco). “Tive um transtorno […]. Eles bloquearam a minha conta, não conseguia fazer nada”. Após resolver essa situação, só conseguiu devolver a quantia em parcelas.

O empresário fez PIX de R$ 100 mil por dia até chegar ao valor de R$ 690 mil, terminando de pagar nesta quinta-feira (16). Segundo Lealdo, ele mantém contato com o bancário por meio da advogada dele, pois o homem tinha passado por problemas de saúde recentemente.

“Acho que temos que fazer a coisa certa para nossa vida dar certo”, finalizou Lealdo.

Lealdo dos Santos Souza precisou devolver dinheiro em parcelas — Foto: Arquivo Pessoal
Lealdo dos Santos Souza precisou devolver dinheiro em parcelas — Foto: Arquivo Pessoal

Banco

Em nota, o C6 Bank informou que opera segundo as regras de funcionamento do PIX e, por isso, o saldo foi bloqueado depois do acionamento do sistema Mecanismo Especial de Devolução (MED) do Banco Central. “A opção de devolver valores parciais foi uma escolha do cliente, e não imposição do banco”, informou, em nota.

FONTE G1

Caso Rafaela Drumond: celular de escrivã da Polícia Civil vai ser devolvido para o pai

Aldair Divino, pai de Rafaela Drumond, foi autorizado pela Justiça e vai receber o celular da filha, encontrada morta em casa em junho, no interior de Minas

A Justiça mineira determinou que a Polícia Civil devolva o celular da escrivã Rafaela Drumond para o pai, Aldair Divino Drumond. O celular estava apreendido desde junho, após a agente ser encontrada morta na casa dos pais, distrito de Antônio Carlos, no interior de Minas.

Itatiaia teve acesso à íntegra da decisão, assinada pela juíza Marie Verceses da Silva Maia, da Comarca de Carandaí. O pedido para que o iPhone XR da escrivã fosse devolvido foi protocolado pelo próprio pai de Rafaela Drumond e teve “sinal verde” do Ministério Público, que não se opôs.

A juíza relembrou que a apreensão de bens tem o objetivo de descobrir detalhes de um fato e crime e que o objeto apreendido não pode ser devolvido enquanto for útil. Marie Verceses alegou que o aparelho já não precisa mais ficar apreendido, pois já passou por perícia e todo o conteúdo presente nele foi analisado.

Por fim, a Justiça autorizou que Aldair Divino Drumond receba o celular da filha de volta. Além disso, o pai de Rafaela Drumond ainda poderá requerer uma cópia do conteúdo encontrado no aparelho. A secretaria da Polícia Civil deve entrar em contato com ele para que a retirada seja combinada.

Relembre o caso

A escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, foi encontrada morta pelos pais no dia 9 de junho, na casa da família em um distrito de Antônio Carlos, no Campo das Vertentes. O caso foi registrado pela Polícia Civil como suicídio. O Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG) afirma que a escrivã já havia denunciado assédio moral e sexual no trabalho, além de pressão e sobrecarga. O sindicato realizou um protesto de 6 horas de silêncio no dia 15 de junho.

Em entrevista à Itatiaia, o pai de Rafaela Drummond classificou a morte da filha como “o maior sofrimento que um homem pode sentir” e disse que percebeu que a filha estava mais “quieta e calada” nos meses anteriores, mas não entendeu isso como um “sinal” de que algo estava errado.

Apesar do caso ter sido registrado como suicídio, conversas e publicações da vítima nas redes sociais levam à suspeita de que ela estaria sofrendo assédio moral e sexual dentro da instituição, o que poderia ter levado ao suicídio. Essa suspeita também é investigada pela Polícia Civil.

FONTE ITATIAIA

Caso Rafaela Drumond: celular de escrivã da Polícia Civil vai ser devolvido para o pai

Aldair Divino, pai de Rafaela Drumond, foi autorizado pela Justiça e vai receber o celular da filha, encontrada morta em casa em junho, no interior de Minas

A Justiça mineira determinou que a Polícia Civil devolva o celular da escrivã Rafaela Drumond para o pai, Aldair Divino Drumond. O celular estava apreendido desde junho, após a agente ser encontrada morta na casa dos pais, distrito de Antônio Carlos, no interior de Minas.

Itatiaia teve acesso à íntegra da decisão, assinada pela juíza Marie Verceses da Silva Maia, da Comarca de Carandaí. O pedido para que o iPhone XR da escrivã fosse devolvido foi protocolado pelo próprio pai de Rafaela Drumond e teve “sinal verde” do Ministério Público, que não se opôs.

A juíza relembrou que a apreensão de bens tem o objetivo de descobrir detalhes de um fato e crime e que o objeto apreendido não pode ser devolvido enquanto for útil. Marie Verceses alegou que o aparelho já não precisa mais ficar apreendido, pois já passou por perícia e todo o conteúdo presente nele foi analisado.

Por fim, a Justiça autorizou que Aldair Divino Drumond receba o celular da filha de volta. Além disso, o pai de Rafaela Drumond ainda poderá requerer uma cópia do conteúdo encontrado no aparelho. A secretaria da Polícia Civil deve entrar em contato com ele para que a retirada seja combinada.

Relembre o caso

A escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, foi encontrada morta pelos pais no dia 9 de junho, na casa da família em um distrito de Antônio Carlos, no Campo das Vertentes. O caso foi registrado pela Polícia Civil como suicídio. O Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep-MG) afirma que a escrivã já havia denunciado assédio moral e sexual no trabalho, além de pressão e sobrecarga. O sindicato realizou um protesto de 6 horas de silêncio no dia 15 de junho.

Em entrevista à Itatiaia, o pai de Rafaela Drummond classificou a morte da filha como “o maior sofrimento que um homem pode sentir” e disse que percebeu que a filha estava mais “quieta e calada” nos meses anteriores, mas não entendeu isso como um “sinal” de que algo estava errado.

Apesar do caso ter sido registrado como suicídio, conversas e publicações da vítima nas redes sociais levam à suspeita de que ela estaria sofrendo assédio moral e sexual dentro da instituição, o que poderia ter levado ao suicídio. Essa suspeita também é investigada pela Polícia Civil.

FONTE ITATIAIA

Uma das redes varejistas mais amadas fecha16 lojas em BH e devolverá imóveis ao DMA, donos do Epa

A rede francesa também vai vender todos os ativos dentro das lojas, como freezer, balcão e até os alimentos em estoque, segundo fontes ligadas ao caso

O Grupo Carrefour vai fechar 16 lojas em Belo Horizonte (MG) e devolver os imóveis alugados ao grupo DMA, o concorrente local que é dono das marcas Epa, Mineirão e Brasil Atacarejo. O DMA é o nono maior varejista do ramo de alimentos do Brasil, segundo ranking 2022 da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

A rede francesa também vai vender todos os ativos dentro das lojas, como freezer, balcão e até os alimentos em estoque, segundo fontes ligadas ao caso. A operação foi aprovada pela Superintendência-Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na última terça-feira, 10, e deve ocorrer em 15 dias, se não houver discordância entre os conselheiros e algum deles levar o caso ao tribunal. As informações são da Agência Estado.

Como a operação é de baixa complexidade, não é preciso julgamento, apenas o parecer da SG-Cade. Os valores envolvidos no processo estão em sigilo. As lojas são de propriedade da incorporadora imobiliária WRV, que pertence ao Grupo DMA. O Grupo opera em Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Rondônia e Rio de Janeiro e também possui postos de combustíveis nas bandeiras Mais Brasil e Petrobras-BR.

O Carrefour alugava as lojas do concorrente, mas havia uma longa discussão judicial envolvendo o contrato de locação, que será encerrada com a devolução das unidades, de acordo com notificação enviada ao órgão antitruste. No parecer, a SG-Cade diz que o intuito das partes é “encerrar o litígio entre si, estabelecendo uma adequação dos interesses comerciais”. Procurado, o Carrefour disse estar em período de silêncio e não deu detalhes.

A operação, segundo o Cade, não acarreta prejuízos concorrenciais e o DMA ficará com uma participação no mercado entre 20% e 50%. “A operação foi notificada porque o grupo DMA opera supermercados em Belo Horizonte. Então, quando o Carrefour deixa as lojas, é provável que o DMA vá usar as unidades em algum momento”, disse uma fonte com familiaridade no caso. Procurado, o DMA não enviou resposta para a agência de notícias até o fechamento deste texto. (Agência Estado)

Uma das redes varejistas mais amadas fecha16 lojas em BH e devolverá imóveis ao DMA, donos do Epa

A rede francesa também vai vender todos os ativos dentro das lojas, como freezer, balcão e até os alimentos em estoque, segundo fontes ligadas ao caso

O Grupo Carrefour vai fechar 16 lojas em Belo Horizonte (MG) e devolver os imóveis alugados ao grupo DMA, o concorrente local que é dono das marcas Epa, Mineirão e Brasil Atacarejo. O DMA é o nono maior varejista do ramo de alimentos do Brasil, segundo ranking 2022 da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

A rede francesa também vai vender todos os ativos dentro das lojas, como freezer, balcão e até os alimentos em estoque, segundo fontes ligadas ao caso. A operação foi aprovada pela Superintendência-Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na última terça-feira, 10, e deve ocorrer em 15 dias, se não houver discordância entre os conselheiros e algum deles levar o caso ao tribunal. As informações são da Agência Estado.

Como a operação é de baixa complexidade, não é preciso julgamento, apenas o parecer da SG-Cade. Os valores envolvidos no processo estão em sigilo. As lojas são de propriedade da incorporadora imobiliária WRV, que pertence ao Grupo DMA. O Grupo opera em Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Rondônia e Rio de Janeiro e também possui postos de combustíveis nas bandeiras Mais Brasil e Petrobras-BR.

O Carrefour alugava as lojas do concorrente, mas havia uma longa discussão judicial envolvendo o contrato de locação, que será encerrada com a devolução das unidades, de acordo com notificação enviada ao órgão antitruste. No parecer, a SG-Cade diz que o intuito das partes é “encerrar o litígio entre si, estabelecendo uma adequação dos interesses comerciais”. Procurado, o Carrefour disse estar em período de silêncio e não deu detalhes.

A operação, segundo o Cade, não acarreta prejuízos concorrenciais e o DMA ficará com uma participação no mercado entre 20% e 50%. “A operação foi notificada porque o grupo DMA opera supermercados em Belo Horizonte. Então, quando o Carrefour deixa as lojas, é provável que o DMA vá usar as unidades em algum momento”, disse uma fonte com familiaridade no caso. Procurado, o DMA não enviou resposta para a agência de notícias até o fechamento deste texto. (Agência Estado)

Prefeito reivindica retorno da conexão férrea Ouro Preto-Mariana: ‘Esperamos que a Vale devolva o trem’

O prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, reivindicou o retor do trem turístico que liga a cidade à Mariana. Em um evento que anunciou a restauração da estação de Chrockatt de Sá, ele cobrou a Vale pela reforma, que acontece desde 2020. O chefe do executivo da Cidade Patrimônio Mundial afirmou que a linha pode gerar mais empregos e mais turismo para as duas cidades.

Ele enfatizou a importância dessa restauração não apenas para o turismo na região, mas também para melhorar o transporte na área. Além disso, mencionou um projeto que visa reativar um trecho da linha férrea que ligava Cataguases a Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro.

“Sobre a restauração do trecho Ouro Preto-Mariana, é importante que possamos retomar toda essa linha como um trem turístico, facilitando também o transporte na região. Em 2006, quando eu era prefeito, o então presidente Lula inaugurou o trecho de 17 km entre Ouro Preto e Mariana, que hoje está em processo de reforma pela Vale. Nós esperamos que a Vale devolva logo a nossa conexão Ouro Preto-Mariana, pois o trem turístico é de extrema importância para as duas cidades, que são as duas primeiras cidades e capitais de Minas Gerais”disse o prefeito à Antônio Isidoro.

O prefeito de Ouro Preto também mencionou que existem várias tentativas de reativar trechos ferroviários em Minas Gerais, devido ao seu grande potencial turístico, citando exemplos como São João del-Rei, Tiradentes, Belo Horizonte e Brumadinho.

No entanto, o prefeito observou que, embora haja muitos projetos e intenções de reativação de linhas ferroviárias, a concretização desses planos tem sido desafiadora devido aos recursos financeiros necessários e à multa bilionária que a Vale enfrenta devido à extinção de algumas linhas ferroviárias. Ele também mencionou que o governo de Minas Gerais não conseguiu direcionar esses recursos em benefício do estado.

“Não há nada concreto porque esses são projetos caríssimos que demandam muitos recursos. A Vale está enfrentando uma multa vultosa bilionária nos tribunais federais devido à extinção de algumas linhas ferroviárias. No entanto, o governo de Minas Gerais não conseguiu garantir que esses recursos fossem direcionados em prol das ferrovias em Minas. Existe essa possibilidade, e o deputado João Leite desempenhou um papel importante na Assembleia nesse sentido. Houve audiências públicas em Ouro Preto nas quais participei, discutindo a possibilidade de trazer de volta o trem turístico. No entanto, devido à falta de sensibilização por parte do atual governo de Minas Gerais, não avançamos nesse assunto até o momento.”destacou Angelo.

Angelo destacou que a falta de sensibilização do governo de Minas Gerais e a falta de progresso nesse sentido têm sido obstáculos significativos para avançar com esses planos ferroviários. Para ele, a errovia pode ser uma alternativa para as rodovias, evitando acidentes provenientes do trânsito viário convencional.

A HISTÓRIA DO TREM TURÍSTICO DE OURO PRETO-MARIANA

Prefeito reivindica retorno da conexão férrea Ouro Preto-Mariana "Esperamos que a Vale devolva o trem"
Estação Ferroviária de Mariana em reforma (2022). Foto: Rebeca Oliveira da Silva

A história da estação remonta a 1914, quando foi inaugurada para conectar as cidades de Ouro Preto e Rio de Janeiro. Inicialmente, o trem era uma parte fundamental da economia local, transportando carga e passageiros.

Com o tempo, as mudanças nas preferências de transporte levaram ao declínio das ferrovias, e a estação foi abandonada nas décadas de 1980. Em 2006, a Vale concluiu a restauração de um trecho de 18 km da ferrovia entre Mariana e Ouro Preto, inaugurando novamente a rota de trem turístico. A empresa também introduziu o Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale, que tinha como objetivo preservar a memória e a história das cidades por meio de atividades culturais e educacionais.

No entanto, críticos argumentam que o programa foi mais voltado para a promoção da empresa do que para a preservação do patrimônio histórico e cultural. A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) também se envolveu com o programa, mas sua eficácia na promoção da cultura e da história local foi questionada.

De acordo com uma reportagem publicada pelo Jornal Lamparina, Em 2015, o Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale foi encerrado, devido à crise financeira enfrentada pela Vale. Os passeios turísticos de trem foram mantidos, mas a estação ainda não foi totalmente restaurada. A falta de progresso nas obras de restauração tem gerado frustração entre os moradores de Mariana, que sentem falta das atividades culturais e turísticas que a estação oferecia.

Atualmente, as obras de revitalização e restauração da estação estão em andamento, mas não há uma data definitiva para a conclusão. Para os moradores locais, a estação representa mais do que apenas um local histórico – ela é uma parte importante de sua identidade cultural e memória. Portanto, eles esperam que as obras sejam finalizadas em breve, para que possam retomar as atividades culturais e turísticas que tanto valorizam.

OBRA EMBARGADA POR DANOS Á RUA EM PASSAGEM DE MARIANA

Prefeito reivindica retorno da conexão férrea Ouro Preto-Mariana "Esperamos que a Vale devolva o trem"
Transtorno dos moradores da Rua João Batista. Foto: Igor Varejano

No dia 29 de junho, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, por meio da Guarda Ambiental Municipal, emitiu um embargo a uma obra da Vale na malha ferroviária do Trem Turístico próximo de Passagem de Mariana. A população do distrito havia relatado danos na estrutura das vias e impactos ambientais desde o início das intervenções. A empresa contratada pela Vale para a obra, Tecnosonda, não possuía a licença adequada, violando a legislação ambiental em vigor.

O embargo foi mantido após análises envolvendo várias secretarias municipais, devido aos danos e transtornos socioambientais causados pela obra. Os moradores da Rua João Batista, afetados pelos caminhões da obra, enfrentaram problemas como afundamento do asfalto e solicitaram a implementação de medidas mais rigorosas de controle de tráfego e obras abrangentes. A comunidade espera que uma reunião futura entre a Vale, o Poder Executivo e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) leve a melhorias e à responsabilização da Vale pelos problemas causados.

FONTE JORNAL GALILÉ

Prefeito reivindica retorno da conexão férrea Ouro Preto-Mariana: ‘Esperamos que a Vale devolva o trem’

O prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, reivindicou o retor do trem turístico que liga a cidade à Mariana. Em um evento que anunciou a restauração da estação de Chrockatt de Sá, ele cobrou a Vale pela reforma, que acontece desde 2020. O chefe do executivo da Cidade Patrimônio Mundial afirmou que a linha pode gerar mais empregos e mais turismo para as duas cidades.

Ele enfatizou a importância dessa restauração não apenas para o turismo na região, mas também para melhorar o transporte na área. Além disso, mencionou um projeto que visa reativar um trecho da linha férrea que ligava Cataguases a Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro.

“Sobre a restauração do trecho Ouro Preto-Mariana, é importante que possamos retomar toda essa linha como um trem turístico, facilitando também o transporte na região. Em 2006, quando eu era prefeito, o então presidente Lula inaugurou o trecho de 17 km entre Ouro Preto e Mariana, que hoje está em processo de reforma pela Vale. Nós esperamos que a Vale devolva logo a nossa conexão Ouro Preto-Mariana, pois o trem turístico é de extrema importância para as duas cidades, que são as duas primeiras cidades e capitais de Minas Gerais”disse o prefeito à Antônio Isidoro.

O prefeito de Ouro Preto também mencionou que existem várias tentativas de reativar trechos ferroviários em Minas Gerais, devido ao seu grande potencial turístico, citando exemplos como São João del-Rei, Tiradentes, Belo Horizonte e Brumadinho.

No entanto, o prefeito observou que, embora haja muitos projetos e intenções de reativação de linhas ferroviárias, a concretização desses planos tem sido desafiadora devido aos recursos financeiros necessários e à multa bilionária que a Vale enfrenta devido à extinção de algumas linhas ferroviárias. Ele também mencionou que o governo de Minas Gerais não conseguiu direcionar esses recursos em benefício do estado.

“Não há nada concreto porque esses são projetos caríssimos que demandam muitos recursos. A Vale está enfrentando uma multa vultosa bilionária nos tribunais federais devido à extinção de algumas linhas ferroviárias. No entanto, o governo de Minas Gerais não conseguiu garantir que esses recursos fossem direcionados em prol das ferrovias em Minas. Existe essa possibilidade, e o deputado João Leite desempenhou um papel importante na Assembleia nesse sentido. Houve audiências públicas em Ouro Preto nas quais participei, discutindo a possibilidade de trazer de volta o trem turístico. No entanto, devido à falta de sensibilização por parte do atual governo de Minas Gerais, não avançamos nesse assunto até o momento.”destacou Angelo.

Angelo destacou que a falta de sensibilização do governo de Minas Gerais e a falta de progresso nesse sentido têm sido obstáculos significativos para avançar com esses planos ferroviários. Para ele, a errovia pode ser uma alternativa para as rodovias, evitando acidentes provenientes do trânsito viário convencional.

A HISTÓRIA DO TREM TURÍSTICO DE OURO PRETO-MARIANA

Prefeito reivindica retorno da conexão férrea Ouro Preto-Mariana "Esperamos que a Vale devolva o trem"
Estação Ferroviária de Mariana em reforma (2022). Foto: Rebeca Oliveira da Silva

A história da estação remonta a 1914, quando foi inaugurada para conectar as cidades de Ouro Preto e Rio de Janeiro. Inicialmente, o trem era uma parte fundamental da economia local, transportando carga e passageiros.

Com o tempo, as mudanças nas preferências de transporte levaram ao declínio das ferrovias, e a estação foi abandonada nas décadas de 1980. Em 2006, a Vale concluiu a restauração de um trecho de 18 km da ferrovia entre Mariana e Ouro Preto, inaugurando novamente a rota de trem turístico. A empresa também introduziu o Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale, que tinha como objetivo preservar a memória e a história das cidades por meio de atividades culturais e educacionais.

No entanto, críticos argumentam que o programa foi mais voltado para a promoção da empresa do que para a preservação do patrimônio histórico e cultural. A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) também se envolveu com o programa, mas sua eficácia na promoção da cultura e da história local foi questionada.

De acordo com uma reportagem publicada pelo Jornal Lamparina, Em 2015, o Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale foi encerrado, devido à crise financeira enfrentada pela Vale. Os passeios turísticos de trem foram mantidos, mas a estação ainda não foi totalmente restaurada. A falta de progresso nas obras de restauração tem gerado frustração entre os moradores de Mariana, que sentem falta das atividades culturais e turísticas que a estação oferecia.

Atualmente, as obras de revitalização e restauração da estação estão em andamento, mas não há uma data definitiva para a conclusão. Para os moradores locais, a estação representa mais do que apenas um local histórico – ela é uma parte importante de sua identidade cultural e memória. Portanto, eles esperam que as obras sejam finalizadas em breve, para que possam retomar as atividades culturais e turísticas que tanto valorizam.

OBRA EMBARGADA POR DANOS Á RUA EM PASSAGEM DE MARIANA

Prefeito reivindica retorno da conexão férrea Ouro Preto-Mariana "Esperamos que a Vale devolva o trem"
Transtorno dos moradores da Rua João Batista. Foto: Igor Varejano

No dia 29 de junho, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, por meio da Guarda Ambiental Municipal, emitiu um embargo a uma obra da Vale na malha ferroviária do Trem Turístico próximo de Passagem de Mariana. A população do distrito havia relatado danos na estrutura das vias e impactos ambientais desde o início das intervenções. A empresa contratada pela Vale para a obra, Tecnosonda, não possuía a licença adequada, violando a legislação ambiental em vigor.

O embargo foi mantido após análises envolvendo várias secretarias municipais, devido aos danos e transtornos socioambientais causados pela obra. Os moradores da Rua João Batista, afetados pelos caminhões da obra, enfrentaram problemas como afundamento do asfalto e solicitaram a implementação de medidas mais rigorosas de controle de tráfego e obras abrangentes. A comunidade espera que uma reunião futura entre a Vale, o Poder Executivo e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) leve a melhorias e à responsabilização da Vale pelos problemas causados.

FONTE JORNAL GALILÉ

Ex-prefeito de cidade do interior terá que devolver quase R$ 1,5 milhão

Justiça também determinou que Cássio Rosa Assunção, ex-prefeito de Carneirinho, cidade do Triângulo Mineiro, fique inelegível até 2027

Após empregar durante o mandato de 2005 a 2008 as duas filhas e os dois sobrinhos, o ex-prefeito de Carneirinho, no Triângulo Mineiro, Cássio Rosa Assunção, foi condenado nesta segunda-feira (17/8) pela Justiça por nepotismo. Ele terá que devolver R$ 1.499.234,42 milhão aos cofres públicos e ficará inelegível até 2027. 

A condenação aconteceu após ação civil pública movida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e que tramitava na Justiça há cerca de 18 anos. Durante esse período houve condenações em três instâncias.

Segundo informações da decisão judicial, as filhas e os dois sobrinhos do ex-prefeito de Carneirinho terão que devolver cerca de R$ 342 mil.

Ex-prefeito ignorou recomendação do MPMG 

Durante o mandato do político, o MPMG, atento aos princípios de moralidade administrativa, declarou que recomendou a Assunção que exonerasse dos cargos comissionados suas filhas e sobrinhos. “Mas mesmo assim, o apontamento foi ignorado”, declarou o MPMG, por meio de nota.

A reportagem tentou contato com Assunção, mas não obteve resposta.

FONTE ESTADO DE MINAS

Ex-prefeito de cidade do interior terá que devolver quase R$ 1,5 milhão

Justiça também determinou que Cássio Rosa Assunção, ex-prefeito de Carneirinho, cidade do Triângulo Mineiro, fique inelegível até 2027

Após empregar durante o mandato de 2005 a 2008 as duas filhas e os dois sobrinhos, o ex-prefeito de Carneirinho, no Triângulo Mineiro, Cássio Rosa Assunção, foi condenado nesta segunda-feira (17/8) pela Justiça por nepotismo. Ele terá que devolver R$ 1.499.234,42 milhão aos cofres públicos e ficará inelegível até 2027. 

A condenação aconteceu após ação civil pública movida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e que tramitava na Justiça há cerca de 18 anos. Durante esse período houve condenações em três instâncias.

Segundo informações da decisão judicial, as filhas e os dois sobrinhos do ex-prefeito de Carneirinho terão que devolver cerca de R$ 342 mil.

Ex-prefeito ignorou recomendação do MPMG 

Durante o mandato do político, o MPMG, atento aos princípios de moralidade administrativa, declarou que recomendou a Assunção que exonerasse dos cargos comissionados suas filhas e sobrinhos. “Mas mesmo assim, o apontamento foi ignorado”, declarou o MPMG, por meio de nota.

A reportagem tentou contato com Assunção, mas não obteve resposta.

FONTE ESTADO DE MINAS

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