Travessia da Lapinha ao Tabuleiro: jornada de aventura ecológica em Minas

Que tal curtir uma trilha bem perto de BH, da Lapinha da Serra à Cachoeira do Tabuleiro, que oferece aos caminhantes imersão e relaxamento junto à natureza?

No caminho, flores exóticas: candeias, canelas de ema, sempre-vivas, toda uma paisagem estonteante, integração com a natureza, comunidade local. Tudo isso com ponto de partida a 142 quilômetros da capital mineira –  a travessia Lapinha da Serra à Cachoeira do Tabuleiro, ou Lapinha X Tabuleiro. Considerada uma das mais famosas do país, o percurso é uma opção acessível para toda a família, mas, é fundamental ter um guia especializado para fazer a caminhada. Essa trilha é perfeita para quem quer aproveitar o final das férias e, de quebra, conhecer o cerrado mineiro na Cordilheira do Espinhaço, na Região Central do estado.

A reportagem do Jornal Estado de Minas percorreu, durante dois dias, os 33 quilômetros que separam dois lugares icônicos na Serra do Cipó. A travessia começa na estonteante Lapinha da Serra, distrito de Santana do Riacho até a parte alta da Cachoeira do Tabuleiro, já em Conceição do Mato Dentro. No percurso, uma jornada através dos cânions, até chegar no ponto da queda, com os seus 273 metros de altura – a terceira maior do Brasil e a maior do estado –, finalizando o passeio na portaria do Parque do Tabuleiro, a 175 quilômetros de BH.

Flores de sempre-vivas guiam o caminho

 A trilha é considerada de grau médio de dificuldade, já que, além de andar por caminhos leves, o visitante vai encarar escaladas acidentadas, passando por picos, campos rupestres, cachoeiras e matas de galerias, com vista panorâmica para toda a Serra do Cipó. Mesmo assim, ela é segura quando feita com a orientação de um guia de referência. A travessia é ainda ótima opção para final das férias escolares, podendo ser feita em três ou mais dias para contemplar por mais tempo. No caso da nossa experiência, que foi de apenas dois dias, vimos uma criança de 8 anos completar o trajeto, a pequena Maria Flor Rennó.

1º dia de travessia 

Sob os cuidados do guia Bruno David Prudencio, da Bambú Aventuras, baseado na Lapinha da Serra com 15 anos de experiência, saímos em um grupo de 18 pessoas do ponto marcado na agência, após café da manhã reforçado no restaurante Bistrô, que serviu de apoio e promotor da caminhada. “O inverno, agora no período de seca, é a melhor época para se fazer percurso passando pelo alto Tabuleiro sem risco de tromba d ‘água”, orienta Bruno, que confere e ajusta a distribuição de peso em cada mochila. “Detalhe importante para facilitar o trajeto de 17 quilômetros no primeiro dia”, completa. Subimos o morro da Lapinha e seguimos a mesma trilha feita por antigos tropeiros que levavam, entre outros produtos, cebola roxa para ser comercializada em Diamantina, centro urbano referência no século 19. 

Qualquer pessoa, independente da idade, pode se aventurar na trilha

Contornando a montanha do pico do Breu, passamos por campos de altitude até a baixada onde está o Rio Parauninha, de águas cristalinas, que já vale a primeira arrancada, que é íngreme e exige concentração. Subindo o vale até os limites do Parque da Serra o Intendente, chegamos ao anoitecer no ponto de apoio da família do “Seu” Chico Niquinho. Na ‘pousada improvisada’, o local oferece aos caminhantes uma estrutura de quarto compartilhado, área  de camping e um jantar digno de se orgulhar de ser de Minas Gerais – frango com quiabo, carne de porco ensopada, salada de horta própria, arroz e feijão. Tudo preparado no fogão a lenha. “O povo chega cansado e nós, que já estamos sabendo, deixamos tudo pronto para receber viajantes”, conta Chico.

Travessia é aquele momento de repensar a vida, desacelerar e apreciar belas paisagens

Ele comenta que continuou a construção do pouso dos viajantes de seu avô naquele pedaço de planície. “Já até morei na cidade, mas hoje não saio daqui mais não”, dispara o dono de quatro cães pastores e que mora ali com o filho e a esposa.

2º dia de travessia

Café da manhã reforçado e alongamento inauguraram o segundo dia de caminhada. Foram 6 quilômetros até a parte alta da Cachoeira do Tabuleiro, onde se encontram as várias piscinas naturais formadas entre cânyons, que são mais seguras para visitar nesta época, que é de seca. “No período chuvoso, ao menor sinal de chuva, o caminho se torna arriscado por conta da tromba d’água, pois não tem para onde correr“, alerta Bruno David, que também é brigadista voluntário e faz este caminho desde 2009. 

A Serra do Cipó, na Cordilheira do Espinhaço, oferece aos visitantes uma experiência única:

Do alto da Cachoeira do Tabuleiro, a adrenalina acelera só de se chegar perto do ponto da queda. “Este é um momento que todos devem observar as medidas de segurança, dado o perigo de queda”, alerta Bruno, ao lado dos outros guias da expedição Cauã e Cristiano Reis, líder da brigada Guardiões da Serra. Com eles, deu para “botar reparo” em muitas coisas nas quais não se veria estando lá sozinho, sem conhecer a região. Vale ressaltar que eu não era um tropeiro de primeira viagem por essas trilhas. Em 2018, junto com o colega Mateus Parreiras, fiz a mesma travessia. Só que no caminho inverso: da Cachoeira do Tabuleiro até Lapinha da Serra.

Após um banho revigorante nas piscinas naturais, voltamos à   caminhada, agora de 9 quilômetros, até à portaria do Parque do Tabuleiro, que durou até o anoitecer. Lá, uma van esperava o grupo, que foi levado para o Restaurante da Família, com self-service à vontade de comida mineira. O guia Bruno agradeceu a presença de todos e fez o discurso de despedida do grupo: “O mais importante no trajeto é fazê-lo com segurança. Importante a presença de uma guia,  já que sabemos de muitos detalhes referentes à natureza, ao relevo e às condições de tempo no dia em que for atravessar. Portanto, saiba quem estará te guiando antes de se aventurar, pois o que deve ser divertido também pode se tornar um passeio perigoso para desavisados”, finaliza Bruno.

Serviço

  • Travessia Lapinha X Tabuleiro
  • Distância percorrida: 33 kms 
  • Guia: Bruno David Prudêncio
  • Agência Bambu Aventuras
  • Contato: (31)- 987977851 
  • instagram: @bambuaventura
  • www.bambuaventura.com.br 
  • Restaurante da Família: (31) 995806562 
  • Restaurante Bistrô: (31) 98237481

FONTE ESTADO DE MINAS

Travessia da Lapinha ao Tabuleiro: jornada de aventura ecológica em Minas

Que tal curtir uma trilha bem perto de BH, da Lapinha da Serra à Cachoeira do Tabuleiro, que oferece aos caminhantes imersão e relaxamento junto à natureza?

No caminho, flores exóticas: candeias, canelas de ema, sempre-vivas, toda uma paisagem estonteante, integração com a natureza, comunidade local. Tudo isso com ponto de partida a 142 quilômetros da capital mineira –  a travessia Lapinha da Serra à Cachoeira do Tabuleiro, ou Lapinha X Tabuleiro. Considerada uma das mais famosas do país, o percurso é uma opção acessível para toda a família, mas, é fundamental ter um guia especializado para fazer a caminhada. Essa trilha é perfeita para quem quer aproveitar o final das férias e, de quebra, conhecer o cerrado mineiro na Cordilheira do Espinhaço, na Região Central do estado.

A reportagem do Jornal Estado de Minas percorreu, durante dois dias, os 33 quilômetros que separam dois lugares icônicos na Serra do Cipó. A travessia começa na estonteante Lapinha da Serra, distrito de Santana do Riacho até a parte alta da Cachoeira do Tabuleiro, já em Conceição do Mato Dentro. No percurso, uma jornada através dos cânions, até chegar no ponto da queda, com os seus 273 metros de altura – a terceira maior do Brasil e a maior do estado –, finalizando o passeio na portaria do Parque do Tabuleiro, a 175 quilômetros de BH.

Flores de sempre-vivas guiam o caminho

 A trilha é considerada de grau médio de dificuldade, já que, além de andar por caminhos leves, o visitante vai encarar escaladas acidentadas, passando por picos, campos rupestres, cachoeiras e matas de galerias, com vista panorâmica para toda a Serra do Cipó. Mesmo assim, ela é segura quando feita com a orientação de um guia de referência. A travessia é ainda ótima opção para final das férias escolares, podendo ser feita em três ou mais dias para contemplar por mais tempo. No caso da nossa experiência, que foi de apenas dois dias, vimos uma criança de 8 anos completar o trajeto, a pequena Maria Flor Rennó.

1º dia de travessia 

Sob os cuidados do guia Bruno David Prudencio, da Bambú Aventuras, baseado na Lapinha da Serra com 15 anos de experiência, saímos em um grupo de 18 pessoas do ponto marcado na agência, após café da manhã reforçado no restaurante Bistrô, que serviu de apoio e promotor da caminhada. “O inverno, agora no período de seca, é a melhor época para se fazer percurso passando pelo alto Tabuleiro sem risco de tromba d ‘água”, orienta Bruno, que confere e ajusta a distribuição de peso em cada mochila. “Detalhe importante para facilitar o trajeto de 17 quilômetros no primeiro dia”, completa. Subimos o morro da Lapinha e seguimos a mesma trilha feita por antigos tropeiros que levavam, entre outros produtos, cebola roxa para ser comercializada em Diamantina, centro urbano referência no século 19. 

Qualquer pessoa, independente da idade, pode se aventurar na trilha

Contornando a montanha do pico do Breu, passamos por campos de altitude até a baixada onde está o Rio Parauninha, de águas cristalinas, que já vale a primeira arrancada, que é íngreme e exige concentração. Subindo o vale até os limites do Parque da Serra o Intendente, chegamos ao anoitecer no ponto de apoio da família do “Seu” Chico Niquinho. Na ‘pousada improvisada’, o local oferece aos caminhantes uma estrutura de quarto compartilhado, área  de camping e um jantar digno de se orgulhar de ser de Minas Gerais – frango com quiabo, carne de porco ensopada, salada de horta própria, arroz e feijão. Tudo preparado no fogão a lenha. “O povo chega cansado e nós, que já estamos sabendo, deixamos tudo pronto para receber viajantes”, conta Chico.

Travessia é aquele momento de repensar a vida, desacelerar e apreciar belas paisagens

Ele comenta que continuou a construção do pouso dos viajantes de seu avô naquele pedaço de planície. “Já até morei na cidade, mas hoje não saio daqui mais não”, dispara o dono de quatro cães pastores e que mora ali com o filho e a esposa.

2º dia de travessia

Café da manhã reforçado e alongamento inauguraram o segundo dia de caminhada. Foram 6 quilômetros até a parte alta da Cachoeira do Tabuleiro, onde se encontram as várias piscinas naturais formadas entre cânyons, que são mais seguras para visitar nesta época, que é de seca. “No período chuvoso, ao menor sinal de chuva, o caminho se torna arriscado por conta da tromba d’água, pois não tem para onde correr“, alerta Bruno David, que também é brigadista voluntário e faz este caminho desde 2009. 

A Serra do Cipó, na Cordilheira do Espinhaço, oferece aos visitantes uma experiência única:

Do alto da Cachoeira do Tabuleiro, a adrenalina acelera só de se chegar perto do ponto da queda. “Este é um momento que todos devem observar as medidas de segurança, dado o perigo de queda”, alerta Bruno, ao lado dos outros guias da expedição Cauã e Cristiano Reis, líder da brigada Guardiões da Serra. Com eles, deu para “botar reparo” em muitas coisas nas quais não se veria estando lá sozinho, sem conhecer a região. Vale ressaltar que eu não era um tropeiro de primeira viagem por essas trilhas. Em 2018, junto com o colega Mateus Parreiras, fiz a mesma travessia. Só que no caminho inverso: da Cachoeira do Tabuleiro até Lapinha da Serra.

Após um banho revigorante nas piscinas naturais, voltamos à   caminhada, agora de 9 quilômetros, até à portaria do Parque do Tabuleiro, que durou até o anoitecer. Lá, uma van esperava o grupo, que foi levado para o Restaurante da Família, com self-service à vontade de comida mineira. O guia Bruno agradeceu a presença de todos e fez o discurso de despedida do grupo: “O mais importante no trajeto é fazê-lo com segurança. Importante a presença de uma guia,  já que sabemos de muitos detalhes referentes à natureza, ao relevo e às condições de tempo no dia em que for atravessar. Portanto, saiba quem estará te guiando antes de se aventurar, pois o que deve ser divertido também pode se tornar um passeio perigoso para desavisados”, finaliza Bruno.

Serviço

  • Travessia Lapinha X Tabuleiro
  • Distância percorrida: 33 kms 
  • Guia: Bruno David Prudêncio
  • Agência Bambu Aventuras
  • Contato: (31)- 987977851 
  • instagram: @bambuaventura
  • www.bambuaventura.com.br 
  • Restaurante da Família: (31) 995806562 
  • Restaurante Bistrô: (31) 98237481

FONTE ESTADO DE MINAS

Prefeitura inova com a Capina Elétrica: Eficaz e Ecológica

A CAPINA ELÉTRICA já é uma realidade em ruas e bairros  na cidade de Itabirito.  É um método inovador pois não usa herbicida e é mais eficaz do que a capina manual.

A nova tecnologia, além de evitar contaminações do solo ou quaisquer outros impactos ambientais negativos no ecossistema, também permite a destruição de plantas até a raiz, com um efeito que seria mais duradouro e eficiente.

Por não utilizar herbicidas, a máquina elétrica é ecologicamente correta, fazendo uso de descargas elétricas de alta potência para eliminar as ervas daninhas, uma tecnologia inovadora chamada Electroherb. É uma tecnologia segura, eficiente, viável e necessária para um mundo livre de herbicidas.

A nova tecnologia, além de evitar contaminações do solo ou quaisquer outros impactos ambientais negativos no ecossistema, também permite a destruição de plantas até a raiz, com um efeito que seria mais duradouro e eficiente…

Veja alguns dos benefícios da capina elétrica:

As descargas atingem folhas, seiva e as raízes das plantas daninhas, eliminando-as de uma forma mais eficiente e econômica
  1. A higienização das ruas e avenidas são essenciais contra o próprio coronavirus e outrasAs descargas atingem folhas, seiva e as raízes das plantas daninhas, eliminando-as de uma forma mais eficiente e econômica.doenças que infectam ruas e avenidas;
  2. É mais barato e econômico –  métodos manuais ou com a antiecológica capina química, nestes a limpeza dura cerca de 20 dias, a elétrica chega a ficar 90 dias sem precisar de outro repasse, a economia de 5 a 10 vezes por custo/h
  3. Toda a parte liquida da planta é eliminada. O choque elétrico pode atingir ate 1,5m de profundidade.
  4. Rapidez e economia – A tecnologia que não polui o meio ambiente é a nova solução para a limpeza das cidades.
A tecnologia da capina elétrica permite o controle de plantas daninhas, respeitando as restrições de órgãos reguladores como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ao uso de herbicidas nocivos ao ambiente urbano e rural.

Na rede social do facebook o Prefeito Orlando Caldeira assim expressou: Acompanhei o início de um novo método de capina no município. O equipamento de capina elétrica propicia mais economia, além de ser sustentável pois não utiliza agentes químicos ou herbicidas. Com agilidade e eficiência, manteremos nossa cidade sempre limpa!A Zasso é a companhia que remodelou o paradigma mundial de capina. Originalmente desenvolvida no Brasil, a tecnologia patenteada é sistêmica, controlando os sistemas aéreos e radiculares das plantas. Possui escritórios em Zug (Suíça), Indaiatuba (Brasil), Aachen (Alemanha) e Paris (França).

FONTE POPO FM LAMIM

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