PRESENTÃO para mulheres com 58 a 65 anos! Aposentadoria liberada nas regras de 2024

As mulheres com idade entre 58 a 65 anos ganharão um presente da Previdência Social. Entretanto, a obtenção da aposentadoria em 2024 requer atenção dos trabalhadores, pois as regras passam por atualizações de acordo com a Reforma da Previdência.

As mudanças que afetam diretamente as mulheres, incluem aumento no tempo de contribuição e na pontuação para o benefício no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A Emenda Constitucional introduziu a idade como critério principal para acessar a aposentadoria, fixando-a em 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.

Anteriormente, o modelo considerava o tempo de contribuição. Na regra de transição, denominada idade mínima progressiva, as exigências passam a ser 58 anos e seis meses para mulheres e 63 anos e seis meses para homens, com progressão até 2033, quando todos atingirão os 62 anos (mulheres) ou 65 anos (homens).

A transição inclui regras como a aposentadoria por idade progressiva, que estabelece um tempo mínimo de trabalho de 30 anos para mulheres e 35 anos para homens. Além disso, a regra de aposentadoria por idade apresenta uma contribuição mínima de 15 anos.

A transição, conforme previsto na reforma de 2019, beneficia aqueles que ainda não atingiram os critérios mínimos para aposentadoria na promulgação da proposta. Aqueles que já tinham direito na época podem optar pela regra antiga, sendo mais vantajosa.

Pedágio na aposentadoria das mulheres
Em meio às mudanças previdenciárias, as regras para a aposentadoria passam por transformações notáveis. As modalidades de pedágio, essenciais para quem estava prestes a se aposentar por tempo de contribuição em novembro de 2019, permanecem inalteradas.

O pedágio de 50%, destinado àqueles com dois anos ou menos para a aposentadoria em 2019, exige uma contribuição adicional de 50% sobre o tempo que faltava na época. Outra opção, o pedágio de 100%, possibilita a aposentadoria mediante contribuição dobrada em relação ao período que faltava em novembro de 2019.

Essas alternativas se aplicam a segurados que atingirem as idades mínimas de 60 anos para homens e 57 anos para mulheres. A solicitação do benefício deve ser feita pelo portal Meu INSS, onde é crucial atentar para a documentação correta, otimizando o processo de análise e evitando indeferimentos.

O acesso ao CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) pelo portal permite a verificação e correção de informações, caso necessário, contribuindo para uma transição mais suave no processo de aposentadoria.

Modelos de aposentadorias do INSS
O INSS oferece diversos tipos de aposentadorias e benefícios previdenciários, cada um com suas próprias regras e requisitos. A seguir, estão listados as principais opções:

Aposentadoria por idade: para trabalhadores urbanos com idade mínima de 65 anos para homens e 60 anos para mulheres, com pelo menos 15 anos de contribuição.

Aposentadoria por tempo de contribuição: para trabalhadores urbanos que tenham contribuído por 35 anos, se homem, ou 30 anos, se mulher.

Aposentadoria por idade rural: para trabalhadores rurais com idade mínima de 60 anos para homens e 55 anos para mulheres, com pelo menos 15 anos de contribuição.

Aposentadoria por tempo de contribuição do professor: para professores com 30 anos de contribuição, se homem, ou 25 anos, se mulher, desde que tenham exercido exclusivamente atividades de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou médio.

Aposentadoria por invalidez: para trabalhadores que ficaram permanentemente incapacitados para o trabalho em razão de doença ou acidente.

Aposentadoria especial: para trabalhadores expostos a agentes nocivos à saúde ou à integridade física, como ruído excessivo, produtos químicos, radiação, entre outros.

Aposentadoria por tempo de contribuição com pedágio: para trabalhadores que tenham atingido o tempo mínimo de contribuição na data de entrada em vigor da Reforma da Previdência (13 de novembro de 2019) e optem por cumprir um pedágio de 50% sobre o tempo que faltava para completar o tempo mínimo.

Salário-maternidade: benefício pago às mães trabalhadoras que se afastam do trabalho por motivo de licença-maternidade.

Auxílio-doença: benefício pago aos trabalhadores que ficam temporariamente incapacitados para o trabalho em razão de doença ou acidente.

Pensão por morte: benefício pago aos dependentes do segurado do INSS em caso de falecimento, desde que o segurado tenha contribuído por pelo menos 18 meses ou tenha sido vítima de acidente de trabalho.

Teto da aposentadoria do INSS em 2024
Para quem busca a aposentadoria do INSS por meio das regras de transição, o cálculo do benefício envolve 60% do valor integral após 15 anos de contribuição para mulheres e 20 anos para homens.

A cada ano adicional, acrescenta-se 2% a esse percentual. Embora esse coeficiente possa ultrapassar 100% do salário médio de contribuição, o valor é limitado ao teto do INSS, que em 2024 é R$ 7.786,01.

 

 

Conheça o Abono salarial PIS/Pasep! Veja quem tem direito a R$ 1.412,00!

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) começou a efetuar, na quinta-feira (15) de Fevereiro, o abono salarial referente ao ano de 2024 para aqueles que nasceram em janeiro. Essa ação levanta a questão entre os trabalhadores sobre a possibilidade de antecipação do recebimento deste benefício. No entanto, esse recurso não é possível porque o pagamento é organizado conforme um calendário fixo estabelecido.

Requisitos para ter direito ao Abono salarial

Para ter direito ao abono salarial em 2024, o profissional precisa estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, exercer atividade remunerada para pessoa jurídica durante pelo menos 30 dias em 2022, ter recebido remuneração média mensal de até dois salários mínimos durante esse mesmo ano, e ter seus dados informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)/eSocial.

Unificação das datas de pagamento do abono salarial em 2024

Para o ano de 2024, as datas de pagamento do abono salarial foram unificadas para os profissionais da iniciativa privada, que recebem pelo Programa de Integração Social (PIS), e os servidores públicos, beneficiados pelo Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Desta forma, o calendário de pagamentos leva em consideração a data de nascimento do trabalhador.

As próximas datas de pagamento são: 15 de março para os nascidos em fevereiro, seguindo até o dia 15 de agosto para os nascidos em dezembro. Cabe destacar que o abono permanecerá disponível para saque até o dia 27 de dezembro.

Mês de Nascimento Início do Pagamento
Fevereiro 15 de fevereiro
Março 15 de março
Abril 15 de abril
Maio 15 de maio
Junho 15 de junho
Julho 15 de julho
Agosto 15 de agosto
Setembro 15 de setembro
Outubro 15 de outubro
Novembro 15 de novembro
Dezembro 15 de dezembro

Formas de recebimento do abono salarial

A Caixa Econômica Federal será a instituição responsável por beneficiar 1.798.203 trabalhadores de empresas privadas inscritos no PIS. O valor total é de R$ 1.922.566.782,00, que será disponibilizado preferivelmente por crédito em conta da própria instituição, caso o trabalhador tenha conta-corrente ou poupança na Caixa. Da mesma maneira, o Banco do Brasil (BB) fará o pagamento de 234.574 servidores públicos inscritos no Pasep, num total de R$ 288.458.392,00.

Para 2024, o valor do benefício varia de R$ 118,00 a R$ 1.412,00. Esse montante é calculado multiplicando 1/12 do valor do salário mínimo vigente no ano de 2024 (R$ 1.412) pelo número de meses trabalhados pelo profissional no ano de 2022.

Consulta do abono PIS/Pasep

Desde o início de fevereiro, o MTE disponibilizou a consulta aos valores, datas e banco para pagamento do benefício. Essa informação pode ser acessada através do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, disponível para Android e iOS.

Conheça o carro da Chevrolet que faz 32 km/l e não paga IPVA

Transformando clássicos em modernidade: A saga do Chevrolet Kadett Híbrido

Segundo o site Quatro Rodas, a cena automobilística brasileira está testemunhando uma revolução silenciosa, mas poderosa, com a ascensão de veículos híbridos e elétricos. Nesse cenário de transformação, um nome se destaca: Caio Andreazzi Cintra, o engenheiro visionário por trás do único carro Chevrolet Kadett híbrido do mundo, que ainda por cima não paga IPVA. Uma proeza técnica que não apenas resgata o charme dos clássicos, mas também redefine os padrões de eficiência e sustentabilidade.

Do conceito à realidade: A Jornada do carro Kadett híbrido

A jornada de Andreazzi rumo à criação do Kadett híbrido que não paga IPVA começou com uma ideia simples: transformar um ícone do passado em uma obra-prima tecnológica do presente. Com sua oficina mecânica em São José dos Campos como laboratório, ele mergulhou de cabeça no desafio de fundir o DNA robusto do Chevrolet Kadett de 1998 com a mecânica híbrida flex do Toyota Corolla 2021.

Fusão de tecnologia e tradição: O carro Chevrolet Kadett híbrido na prática

A conversão exigiu uma série de adaptações meticulosas no carro, desde o reforço das estruturas até a integração de sistemas eletrônicos avançados. O resultado? Um carro que não apenas preserva a essência do Kadett, mas também oferece uma eficiência impressionante e ainda por cima não paga IPVA. Com uma autonomia notável de 1.100 km e médias de consumo de 32 km/l na cidade e 26 km/l na estrada, o Kadett híbrido desafia as expectativas e redefine os limites da economia de combustível. E o melhor de tudo? Não há necessidade de se preocupar com o IPVA, graças aos mais de 20 anos de história do Kadett.

Além do automóvel: O legado do Kadett híbrido e os planos para o futuro

Para Andreazzi, o Kadett híbrido é mais do que apenas um carro que não paga IPVA; é uma declaração de inovação e excelência técnica. Com olhos voltados para o futuro, ele já vislumbra novos desafios, como a adaptação da mecânica de um Audi A6 2013 em um Chevrolet Opala. Mas enquanto o futuro aguarda novas transformações, o Kadett híbrido permanece como um símbolo de como a paixão, engenhosidade e determinação podem redefinir os limites do possível no mundo automotivo.

Com um olhar para o passado e os olhos firmemente fixos no horizonte, Caio Andreazzi Cintra continua a escrever o próximo capítulo na história do automóvel brasileiro. E com cada conversão no carro, ele não apenas reinventa os clássicos, mas também redefine o que significa dirigir em direção ao futuro.

FONTE CLICK PETRÓLEO E GÁS

Impulsionado pela economia da criatividade, Carnaval em Minas Gerais movimenta mais de R$ 4,7 bilhões no estado

Com crescimento no fluxo de pessoas e iniciativas como sonorização de blocos e Palácio do Samba, estado se firma como um dos principais destinos do país para a folia

Minas Gerais sediou um Carnaval histórico, registrando número recorde de turistas e de impacto da festa na economia.

Conforme levantamento realizado pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais, foram mais de 557 mil visitantes de outros estados, com destaque para São Paulo, Distrito Federal e Bahia. A festa, impulsionada pela economia da criatividade, gerou R$ 4,7 bilhões.

Os resultados da folia no estado foram divulgados pelo Governo de Minas, nesta quinta-feira (15/2), no Palácio da Liberdade, durante coletiva de imprensa, que contou com a presença do governador Romeu Zema, secretários de estado e chefes das forças de segurança. A entrevista apresentou o balanço dos principais dados do Carnaval em Minas Gerais.

Em todo o estado, foram mais de 12 milhões de foliões, sendo 6,5 milhões no interior e 5,5 milhões em Belo Horizonte. Os números mostram o crescimento descentralizado da folia, além do registro de alta de 9% em relação ao ano passado. Durante o período, também foram criadas 100 mil novas vagas temporárias de trabalho no estado.

Cristiano Machado / Imprensa MG

O resultado demonstra os efeitos das ações do Governo de Minas, que tem reconhecido o Carnaval como uma importante política pública, com grande potencial de gerar emprego e renda, ao fortalecer o trabalho dos artistas, estruturar a festa, valorizando a experiência do público e dos turistas.

“As mudanças que nós tivemos aqui em BH se mostraram acertadas (…)  As pesquisas mostraram que estas ações foram importantes para que os turistas desejem voltar outras vezes”

Romeu Zema

Governador de Minas Gerais


Ao analisar os números do Carnaval no estado, o governador Romeu Zema enalteceu o trabalho realizado pelo Governo de Minas que fez do Carnaval de 2024 o maior da história de Minas.

“Tivemos um Carnaval da Liberdade e da Tranquilidade que fluiu muito bem. Podemos, sem querer exagerar, dizer que foi o maior e melhor Carnaval da história de Minas, com número recorde de foliões e a diminuição no número de criminalidade, mostrando que gestão dá resultado”, comemorou.

Números de Belo Horizonte

Entre os 5,5 milhões de foliões de Belo Horizonte, 312 mil foram turistas. O ticket médio de gasto do visitante foi de cerca de R$ 650, e do folião de aproximadamente R$ 250. Neste período, foram gerados 50 mil novos empregos.

Na capital, também houve aumento na ocupação hoteleira. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-MG), os hotéis da região Centro-Sul tiveram média de 82% de ocupação, de sábado (10/2) a terça-feira (13/2). Em todas as regionais da cidade, a diária-média cresceu 17% na comparação com 2023.

Cristiano Machado / Imprensa MG

Os dados mostram o bom desempenho e potencial de expansão durante o festejo. Segundo pesquisa realizada pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais, 19% dos turistas que vieram para Belo Horizonte no Carnaval se hospedaram em hotéis. A grande maioria (67%) ficou na casa de parentes ou amigos, enquanto 14% optaram por aluguéis de temporada.

O levantamento apontou, ainda, a oportunidade do feriado para o turismo nas cidades vizinhas, interesse revelado por 30% dos entrevistados. O fluxo de pessoas também foi intenso, tendo em vista que 76% dos turistas vieram para Belo Horizonte em grupo, sendo 32% em companhia de quatro pessoas ou mais. Segundo a pesquisa, 30% dos entrevistados se identificaram como LGBTQIAPN+.

“Quando 90% das pessoas  que vêm ao Carnaval de Minas Gerais querem voltar, significa muito (…) As pessoas que agora têm a oportunidade de conhecer o estado pelo festa do Carnaval querem voltar”

Leônidas de Oliveira

Secretário de Estado de Cultura e Turismo

O Carnaval da cidade foi muito bem avaliado. De acordo com o estudo, 88% dos foliões consideraram o festejo “ótimo”, atribuindo nota entre oito e dez (em uma escala de zero a dez), sendo que mais da metade (52,4%) deu nota dez. A maioria absoluta (90%) pretende passar novamente o Carnaval em Belo Horizonte em 2025.

Para o governador Romeu Zema os altos índices de aprovação no Carnaval da capital mineira se dá as ações implementadas pelo Estado, que garantiu mais conforto e segurança para o folião.

“As mudanças que nós tivemos aqui em BH se mostraram acertadas. A sonorização nas Avenidas Amazonas e dos Andradas a cada 30 metros mostrou que o Carnaval fica mais organizado, mais seguro e que não há tanta concentração de pessoas por metro quadrado. As pesquisas mostraram que estas ações foram importantes para que os turistas desejem voltar outras vezes”, avaliou.

Cristiano Machado / Imprensa MG

Interior de Minas

O interior recebeu 245 mil turistas, e, no total, 6,5 milhões de foliões brincaram nos quatro dias de festa. O número representa um aumento de 8% no fluxo em relação a 2023, que registrou 6 milhões de turistas. Isso contribuiu para gerar 50 mil empregos no período.

Dados do Observatório do Turismo de Minas Gerais mostram que 97% dos municípios identificaram aumento no fluxo de pessoas, na comparação com o último ano. Para 72% destes, o crescimento foi superior a 25%. A ocupação hoteleira ficou acima de 80% para metade das cidades, sendo que 60% destas chegaram a ter 100% de ocupação dos quartos.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas de Oliveira, comemorou o resultado obtido neste Carnaval para o turismo mineiro. Para ele, o sucesso se deu pela soma da organização da festa com os atrativos que turísticos e culturais que se encontram em Minas.

“Quando 90% das pessoas  que vêm ao Carnaval de Minas Gerais querem voltar, significa muito. Isso corrobora com pesquisas recentes que mostram que nós somos os melhores anfitriões, que algumas das nossas cidades estão entre as mais acolhedoras do planeta e que a gastronomia mineira é um forte fator. As pessoas que agora têm a oportunidade de conhecer o estado pelo festa do Carnaval querem voltar”, ressaltou.

Estradas, aeroportos e rodoviária

A pesquisa apontou que o carro foi o meio de transporte favorito dos foliões que se deslocaram para Belo Horizonte. Aproximadamente 45% utilizaram automóvel próprio ou carona, 35% utilizaram ônibus e 20% escolheram o avião.

Na Rodoviária de Belo Horizonte, a estimativa é a de que cerca de 260 mil pessoas terão transitado entre a quinta-feira (8/2) e a próxima segunda-feira (19/2). Para o período, estão previstas 5.961 chegadas de ônibus, um aumento de 5% em relação a 2023, com aproximadamente 128.750 pessoas desembarcando no terminal.

Nos ônibus metropolitanos, 678.625 passageiros embarcaram e desembarcaram nos quatro dias de Carnaval. Foram 34% no sábado (10/2), 18% no domingo (11/2), 27% na segunda-feira (12/2) e 21% na terça-feira (13/2). O tráfego aéreo também aumentou: o Aeroporto da Pampulha teve 420 movimentações de aeronaves, sendo 209 pousos e 211 decolagens.


Avenidas com sonorização

Uma das grandes novidades do Carnaval da Liberdade 2024 foi o sistema de sonorização implementado nas Avenidas dos Andradas e Amazonas.

As caixas de som distribuídas ao longo dos trajetos amplificaram a música dos artistas, garantindo uma melhor experiência para os 1,5 milhão de foliões que foram conferir os desfiles de 14 blocos entre os dias 10 e 13/2.

A iniciativa foi elogiada por músicos e pelo público. O fundador do bloco Baianas Ozadas, Geo Cardoso enalteceu a iniciativa da sonorização e destacou a participação do Estado na estruturação do Carnaval de Belo Horizonte.

“A experiência das avenidas sonorizadas no Carnaval funcionou bem demais e é um avanço para a festa da capital mineira que vive, há uma década, o ressurgimento do seu Carnaval através dos blocos de rua. Esta iniciativa que aconteceu este ano é fruto do diálogo entre o poder público e os organizadores dos blocos e gostaria de agradecer ao Governo do Estado por oferecer esta estrutura para que pudéssemos ter o nosso som chegando ao público com mais qualidade”, disse.

Cristiano Machado / Imprensa MG

Atrium da Liberdade ampliado

O Carnaval de Belo Horizonte, pela primeira vez, contou com o Atrium da Liberdade em dois espaços: na Praça da Liberdade, como na primeira edição, e na Praça Duque de Caxias, em Santa Tereza. De sábado a terça-feira (10 a 13/2), cerca de 600 mil pessoas passaram pelos dois ambientes abertos e gratuitos, concebidos para proporcionar um momento de descanso para os foliões entre um bloco e outro.

Com decoração especial, as praças ganharam diversas atrações, incluindo shows, aulas de dança, elaboração de penteados, maquiagem, além de apresentações musicais de artistas, grupos e DJs, totalizando 267 artistas contratados, com geração de mil empregos diretos e indiretos. O posto de informações registrou cerca de 6 mil atendimentos.

O Atrium da Liberdade é uma ação do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e Fundação Clóvis Salgado. Foi realizado com patrocínio da Gasmig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e apoio da CemigCodemge e Copasa, que distribuiu água para 280 mil foliões na Praça da Liberdade. A produção é da Nossa Senhora Produções.

Estreia do Palácio do Samba

Outra ação inédita do Carnaval da Liberdade foi o Palácio do Samba. Pela primeira vez na história, o Palácio da Liberdade foi aberto durante o Carnaval, servindo como lugar de preservação e valorização do samba.

Cerca de 15 mil pessoas acompanharam as oito apresentações no local. Diariamente, a programação contou com dois momentos: às 16h, uma roda de samba na entrada principal e, na sequência, um show de membros de velhas guardas do samba. Mestres-sala, porta-bandeiras, baianas e passistas também participaram dos espetáculos, que envolveram mais de 120 artistas no total.

Os portões do Palácio abriram às 12h para receber o público para o Circuito Gastronômico de Favelas. Chefs de diversas periferias prepararam pratos especiais. O resultado foi uma movimentação de R$ 85 mil pessoas nos quatro dias do Palácio do Samba. A iniciativa foi realizada com patrocínio da Gasmig, em parceria com a Casulo Cultura.

Cristiano Machado / Imprensa MG

FONTE AGÊNCIA MINAS

Turismo de Minas deve ter o maior crescimento do Brasil no Carnaval 2024

Estado deve ter o maior crescimento de atividade turística do país

O Carnaval vai além da festa e gera uma movimentação econômica bilionária no Brasil. A projeção para este ano é de R$ 9 bilhões, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É um crescimento de 10% em comparação a 2023.

A CNC também apurou o crescimento da movimentação de turistas no país. Nacionalmente, fevereiro deve ter um incremento de 10% em comparação ao último ano. Minas Gerais é o Estado com a maior alta prevista, de 20,2%. Destinos carnavalescos tradicionais devem ter um incremento menor, justamente por serem locais com um turismo já maduro. No Rio de Janeiro, espera-se uma alta de 9,8%. Na Bahia, de 3,6%.

O faturamento previsto no Estado é de R$ 5,2 bilhões, o terceiro maior do país, atrás de São Paulo (R$ 16,3 bilhões) e quase empatado com o Rio de Janeiro (R$ 5,3 bilhões). Em quarto lugar, está a Bahia (R$ 2,7 bilhões). A projeção da CNC está acima da estimativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), que prevê movimentação de R$ 1,8 bilhão, 20% a mais do que em 2023.

O governo de Minas investe para atrair turistas de outros Estados. Foram gastos R$ 6 milhões em uma campanha publicitária voltada especialmente para Rio e São Paulo a fim de promover o turismo em Belo Horizonte e outras cidades mineiras. A meta é aumentar o número de visitantes de outras partes do país em 30% na capital.

FONTE O TEMPO

27ª Mostra de Cinema de Tiradentes abriu o calendário audiovisual do Brasil, atraiu mais de 35 mil pessoas e injetou mais de 10 milhões na economia local

Exibição de filmes, rodas de conversa, formação, atrações artísticas, Conexão Brasil CineMundi, Fórum de Tiradentes e muito mais fizeram parte da programação gratuita, que atraiu um fluxo de turistas cinco vezes maior que a população da cidade histórica mineira

Em sua 27ª edição, a Mostra de Cinema de Tiradentes apresentou a força da cinematografia brasileira contemporânea e colocou a cidade mineira em destaque na cena audiovisual. Além da exibição de filmes, foram realizadas ações de formação, reflexão e difusão do cinema e da cultura brasileira. Durante seus nove dias, de 19 a 27 de janeiro, a Mostra reuniu vários atores da cadeia produtiva do audiovisual e atraiu um fluxo de turistas cinco vezes maior que a população da cidade promovendo um aporte significativo na economia local.

Para a realização do evento – que é o maior e mais longo dedicado exclusivamente ao cinema brasileiro no país – foram gerados cerca de 2.500 empregos diretos e indiretos; mais de 250 empresas mineiras foram contratadas e aproximadamente 180 pessoas atuaram na execução da Mostra. Em valores monetários, foram cerca de R$ 10 milhões em recursos injetados na economia local, vindos do público de 35 mil pessoas que passaram pela cidade, número cinco vezes maior que a população do município. “A Mostra Tiradentes trouxe mais uma vez uma programação cultural abrangente e gratuita, que é sinônimo de um trabalho coletivo e determinado.  Ao lado da mais relevante produção audiovisual, tivemos as participações fundamentais dos patrocinadores, dos parceiros, do poder público, das entidades de classe, dos profissionais da cultura, dos veículos de comunicação, do público e da comunidade. Além de todas as reflexões, experiências e encontros proporcionados, a Mostra deixa um importante legado para o desenvolvimento social, humano e econômico local,” destaca Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora geral da Mostra de Cinema de Tiradentes.

Nesta edição, a programação contou com uma seleção de 145 filmes, que incluiu 43 longas, 3 médias e 99 curtas-metragens de 20 estados: Alagoas (4), Bahia (3), Ceará (7), Distrito Federal (4), Espírito Santo (2), Goiás (5), Maranhão (1), Minas Gerais (45), Mato Grosso (1), Pará (3), Paraíba (1), Pernambuco (10), Paraná (4), Rio de Janeiro (22), Rio Grande do Norte (3), Roraima (1), Rio Grande do Sul (3), Santa Catarina (2), Sergipe (1) e São Paulo (32). As produções puderam ser conferidas em 61 sessões de pré-estreias e mostras temáticas, em três cinemas instalados na cidade: Cine-Praça, Cine-Tenda e Cine-Teatro. Além destas exibições, na plataforma do evento (mostratiradentes.com.br), o público pode assistir a 33 filmes online e acompanhar os debates que foram disponibilizados para acesso gratuito, de qualquer lugar do mundo.

Caminhos do cinema brasileiro

27º Seminário do Cinema Brasileiro foi a extensão fundamental da programação de curtas, médias e longas-metragens e reuniu mais de 100 profissionais ao longo de 40 debates, sendo 21 deles integrantes da série Encontros com os Filmes, nos quais críticos convidados discutiram com realizadores e público os títulos das mostras Aurora, Foco, e Olhos Livres. Além destes, aconteceram bate-papos pós-sessão de diversas outras mostras, quatro debates conceituais a partir da temática “As formas do tempo”, cinco rodas de conversa e um encontro internacional.

A Mostra realizou a 2ª edição do Fórum de Tiradentes – Encontros pelo Audiovisual Brasileiro, oferecendo um espaço de reflexões e buscando revisitar propositivamente a complexidade atual do audiovisual, com a participação de mais de 50 profissionais de diversos segmentos do audiovisual do país. Os trabalhos realizados no Fórum resultaram na Carta de Tiradentes, documento que reúne informações, diagnósticos, perspectivas e ideias para políticas públicas do setor e que está sendo encaminhado a jornalistas, autoridades do poder público e profissionais da área.  O Fórum de Tiradentes contou com a participação da Ministra da Cultura, Margareth Menezes, no evento de abertura.

Com a oferta de 247 vagas, o Programa de Formação da Mostra Tiradentes realizou 12 atividades para os públicos adulto e jovem. A iniciativa busca promover a formação e capacitação técnica para o mercado de cinema e oferecer oportunidades para a nova geração de atores e realizadores. Durante a Mostra, foram realizadas cinco oficinas para o público adulto e quatro para o público jovem, além de três laboratórios dentro da programação do CineMundi Lab.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Mostra Tiradentes recebeu o Conexão Brasil CineMundi, consolidado como o maior espaço de coprodução brasileira no cenário audiovisual do país. Nesta edição, cinco longas-metragens em finalização, categoria Work In Progress (WIP) – Corte Final, foram exibidos em sessões fechadas para uma platéia de profissionais da indústria audiovisual internacional e nacional composta por 15 convidados, representando festivais e instituições de 11 países, sendo Áustria, Alemanha, Argentina, Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, México, Portugal, e Suíça.

Visibilidade

Cerca de 400 veículos de imprensa – dentre emissoras de rádio e TV, portais e agências de notícias, revistas eletrônicas especializadas, jornais e revistas – realizaram a cobertura jornalística e divulgaram a Mostra de Cinema de Tiradentes. Foram credenciados 110 profissionais para cobertura presencial do evento, entre jornalistas e críticos de cinema

Nas redes sociais, o alcance foi de mais de 3,5 milhões de usuários, somando os perfis no Facebook e Instagram. Já as impressões (número de vezes que o usuário vê o conteúdo) ultrapassaram os 4 milhões. O site da Mostra teve mais 250 mil acessos oriundos de 66 países. E o Flickr do evento –  plataforma de hospedagem e compartilhamento de fotografias – teve um recorde de vizualizações nesta edição com mais de 70 mil acessos em um único dia.

Sustentabilidade

A 27ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes contou com uma solução de energia limpa e 100% brasileira da Tecnogera, empresa brasileira especialista no fornecimento de energia temporária, durante todos os dias do evento.A Mostra Tiradentes foi o primeiro evento público a não recorrer a geradores a diesel para a segurança energética, necessária para a projeção de seus filmes sem interrupção

A tecnologia consiste em um sistema de armazenamento de energia em baterias de lítio, que fornece energia sem emissão de poluentes. A solução reutiliza baterias usadas no setor de mobilidade – como as de veículos elétricos –, que estão em final de ciclo de vida.  No total, a Tecnogera forneceu aproximadamente 1 MWh de energia limpa para alimentar as cargas do Cine-Praça.

Acessibilidade

A Mostra Tiradentes trouxe 14 filmes brasileiros em pré-estreias com recursos de acessibilidade. Ao todo, seis curtas-metragens da programação apresentam legenda LSE disponíveis através de Opened Caption (legendas visíveis); e oito longas-metragens também  puderam ser assistidos com os recursos de audiodescrição, narração em Libras e legendas Closed Caption, através do aplicativo Mobi Load.  

Roteiro paralelo

Diversas atrações artísticas tomaram conta da cidade durante a Mostra que trouxe na programação música erudita, MPB rock, música regional, discotecagem, teatro, circo, performances, lançamento de livros, exposições, o tradicional Cortejo da Arte dentre outros. Ao todo, 26 atrações culturais foram apresentadas ao público nos dias do evento e seis novos livros sobre cinema foram lançados.

Mostra Tiradentes abraça a cidade

projeto Toque de Mãos, que oferece oficinas e atividades formativas nas comunidades periféricas e rurais de Tiradentes, teve destaque nesta edição da Mostra. A iniciativa atende a mais de 60 mulheres, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Três produções exibidas na Mostra tem relação direta com a iniciativa: “Ceramistas da Comunidade do Elvas” e “Bordadeiras de César de Pina”, curtas realizados por Elizabeth Ramos e Vitória Iabrudi; e “Tocar”, filme produzido de forma coletiva a partir de uma oficina oferecida em parceria com a Mostra Tiradentes e o Mãos do Morro, projeto idealizado por Elizabeth Ramos e Vitória Iabrudi. As produções enfatizam os trabalhos artesanais de mulheres que têm moldado uma nova narrativa por meio da expressão artística e da coletividade ao longo dos anos. Além disso, durante o evento, a praça principal de Tiradentes recebeu a Mostra Valores, uma instalação de painéis fotográficos que apresentam ao público as mulheres que integram o projeto social Toque de Mãos.

A valorização desta iniciativa local, segundo Sérvulo Filho, secretário Municipal de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer de Tiradentes, evidencia os talentos da comunidade e fortalece as expressões artísticas do município. “É com grande alegria que destacamos o sucesso da Mostra de Cinema de Tiradentes. Este ano, a mídia espontânea trouxe um holofote especial para nossa cidade, valorizando nossa cultura e atraindo atenção para nosso riquíssimo patrimônio cultural. Graças à Lei Dalma, tivemos avanços significativos. Esta legislação permitiu que projetos como o Mãos do Morro ganhassem vida, demonstrando o talento e a criatividade de nossa gente. Estas iniciativas, apoiadas pela prefeitura, não só fortalecem nossa identidade cultural, mas também reforçam Tiradentes como um destino turístico de relevância. Agradecemos a todos que contribuíram para transformar este evento em uma vitrine da nossa cultura, trazendo benefícios duradouros para a nossa comunidade”, destaca o secretário.

A cidade que, no período da Mostra, recebeu um número de turistas que equivale a cinco vezes o seu número de moradores, sente o impacto na economia local. “A Mostra de Cinema tem um efeito muito positivo na economia de Tiradentes. Antes da existência do evento nós não tínhamos essa ocupação e, que gera uma renda considerável e cria um ciclo de negócios que influência várias cadeias. As pousadas gastam nas lavanderias, nos supermercados, nas padarias, que por sua vez gastam com outros fornecedores e assim por diante”, explica Altamiro Gonçalves , gerente da pousada Encanto da Serra.

SOBRE A MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

PLATAFORMA DE LANÇAMENTO DO CINEMA BRASILEIRO

Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país e chega a sua 27ª edição de 19 a 27 de janeiro de 2024, em formato online e presencial. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais – uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.

O evento exibe 145 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas, presta homenagem a personalidades do audiovisual, promove seminário, debates, a série Encontro com os filmes, oficinas, Mostrinha de Cinema e atrações artísticas. Toda a programação é gratuita. Mais informações www.mostratiradentes.com.br

Mostra de Cinema de Tiradentes movimenta R$ 10 milhões na economia local e gera mais de 2.500 empregos da economia criativa

Setor audiovisual tem sido um dos principais responsáveis pela maior presença econômica da cultura no PIB nacional, gerando R$ 24 bilhões por ano e atraindo patrocinadores para eventos como a Mostra

Um relatório do Observatório Itaú Cultural divulgado em 2023 mediu a contribuição da cultura na economia brasileira e constatou que a área teve um crescimento no país maior do que o PIB entre 2012 e 2020. No período estudado, que deixa de fora os anos atípicos e mais graves da pandemia de COVID-19, o setor teve crescimento em números absolutos de 78%, enquanto o PIB aumentou 55%. Somente no ano de 2022, também alvo da pesquisa, a economia criativa gerou 7,4 milhões de empregos formais e informais no quarto trimestre do ano.

Mostra de Cinema de Tiradentes, que inicia no dia 19 de janeiro de 2024 sua 27a edição, é ilustrativa do impacto da economia criativa na movimentação econômica do setor cultural, em especial relacionado ao audiovisual. Só no evento deste ano, são mais de 2.500 empregos gerados, diretos e indiretos; mais de 250 empresas mineiras contratadas, mais de 180 pessoas atuando na execução do evento, que é o maior e mais longo dedicado exclusivamente ao cinema brasileiro no país. Em valores monetários, são aproximadamente R$ 10 milhões em recursos injetados na economia local, beneficiando 35 mil pessoas na realização presencial. Ao mesmo tempo, a Mostra mobiliza um enorme contingente, com 250 mil acessos na plataforma on line oriundos de 90 países, alcance de 2,5 milhões de pessoas nas redes sociais e 300 veículos de imprensa que realizam a cobertura jornalística.

Os números positivos, que atestam a importância econômica da atividade cultural no Brasil, atraem investidores interessados em se vincularem a um evento do porte da Mostra de Tiradentes, tão dedicada ao audiovisual brasileiro e à cultura local. É o caso, em 2024, da Arcor do Brasil, dona da marca Aymoré. “A Mostra de Cinema de Tiradentes é um patrimônio cultural de Minas Gerais, assim como a Aymoré, que há 100 anos constrói memórias e celebra a tradição mineira”, diz Anderson Freire, diretor de Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento da Arcor do Brasil. “Minas é um estado rico em arte e que respira história, por isso patrocinar a Mostra é uma forma de retribuir o carinho e confiança dos mineiros pela nossa marca. Assim fortalecemos o nosso propósito de desenvolver um futuro melhor para todos, com acesso à cultura de forma democrática e inclusiva”.

O audiovisual tem papel essencial no impacto da economia criativa no Brasil. Segundo pesquisa da Motion Picture Association (MPA) realizada no país em 2019 (ano escolhido por ser anterior à pandemia), o setor gerou R$ 24,5 bilhões no PIB interno e mais de 126 mil empregos. Em relação a impactos diretos, indiretos e induzidos do audiovisual, somaram-se R$ 55,8 bilhões no PIB, com 657 mil empregos gerados e R$ 3,4 bilhões em impostos arrecadados para o Estado, que sobem para mais de R$ 7 bilhões se forem somados impactos indiretos e induzidos. 

E não vai parar: a mais recente PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada em setembro de 2023, indica a estimativa de 8,4 milhões de trabalhadores na economia criativa até 2030, com um a cada quatro novos empregos criados nos próximos anos sendo em setores e ocupações da área.

SOBRE A MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES

PLATAFORMA DE LANÇAMENTO DO CINEMA BRASILEIRO

Maior evento do cinema brasileiro contemporâneo em formação, reflexão, exibição e difusão realizado no país e chega a sua 27ª edição de 19 a 27 de janeiro de 2024, em formato online e presencial. Apresenta, exibe e debate, em edições anuais, o que há de mais inovador e promissor na produção audiovisual brasileira, em pré-estreias mundiais e nacionais – uma trajetória rica e abrangente que ocupa lugar de destaque no centro da história do audiovisual e no circuito de festivais realizados no Brasil.

O evento exibe 145 filmes brasileiros em pré-estreias nacionais e mostras temáticas, presta homenagem a personalidades do audiovisual, promove seminário, debates, a série Encontro com os filmes, oficinas, Mostrinha de Cinema e atrações artísticas. Toda a programação é gratuita. Maiores informações www.mostratiradentes.com.br

SERVIÇO

27a MOSTRA DE CINEMA DE TIRADENTES | 19 a 27 de janeiro de 2024 | PROGRAMAÇÃO GRATUITA

LEI FEDERAL DE INCENTIVO À CULTURA

LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA

Patrocínio: CBMM, AYMORÉ, ITAÚ, CIMENTO NACIONAL, CSN, ANCINE, CEMIG, COPASA/GOVERNO DE MINAS GERAIS

Parceria Cultural e Educacional: SP CINE, SENAC E SESC EM MINAS, INSTITUTO UNIVERSO CULTURAL, CASA DA MOSTRA

Apoio: PREFEITURA DE TIRADENTES, TECNOGERA, CONECTA, CAFÉ 3 CORAÇÕES, EMBAIXADA DA FRANÇA NO BRASIL, INSTITUTO GOETHE, CTAV, CANAL BRASIL, CANAL LIKE, MISTIKA, FESTIVAL DE MÁLAGA, O2 PLAY, NAYMOVIE, DOT, THE END.

Idealização e realização: UNIVERSO PRODUÇÃO

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E TURISMO | GOVERNO DE MINAS GERAIS

MINISTÉRIO DA CULTURA – GOVERNO FEDERAL| UNIÃO E RECONSTRUÇÃO

Impulsionada pela cultura, economia da criatividade é um dos principais geradores de empregos em Minas Gerais

Descentralização dos recursos e recorde da Fundação Clóvis Salgado também marcaram a cultura no estado em 2023; área de fomento movimentou R$ 5,1 bilhões na economia criativa

Em 2023, a cultura pulsou em todas as regiões de Minas Gerais, mobilizando milhões de moradores, turistas e trabalhadores após o difícil período da covid-19, e foi motriz de geração de emprego, renda e desenvolvimento da economia criativa. Se 2022 significou a retomada, 2023 ficou marcado por números que não deixam dúvidas: a cultura está mais viva, forte, popular e descentralizada do que nunca em Minas Gerais.

No estado, cultura também é sinônimo de criação de postos de trabalho e crescimento. O setor é responsável por 360.357 empregos no estado, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (PDET – Programa de Disseminação das Estatísticas do Trabalho).

De dezembro de 2022 a setembro do ano passado, a economia da criatividade, impulsionada pela cultura e pelo turismo, áreas transversais, complementares e indissociáveis na atuação do Governo do Estado e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), gerou aproximadamente 50 mil empregos, número que corresponde a 26% de todos os 187.866 postos de trabalho criados em Minas Gerais até novembro, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), colocando a cultura e o turismo como dois dos principais geradores empregos no estado. 

“A economia da criatividade é responsável por mais de 691 mil empregos em toda Minas Gerais. A meta dos programas Mais Turistas e Minas Criativa é criar 100 mil empregos até o final de 2024, e estamos no caminho certo”, ressalta secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira. Em 2023, somente a atividade turística, essencialmente cultural, movimentou cerca de R$ 34 bilhões em Minas.

R$ 5,1 bilhões na economia criativa

No ano passado, o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, caminhou de forma ainda mais efetiva rumo a evitar a concentração dos recursos, com o objetivo de democratizar o acesso aos instrumentos de fomento à cultura e fazer com que os recursos cheguem nas mãos dos trabalhadores das mais diversas regiões do estado.

Em setembro, o governador Romeu Zema sancionou a lei Descentra Cultura, que altera o Sistema Estadual de Cultura e propõe uma série de mudanças na legislação do Sistema de Financiamento à Cultura para ampliar o acesso aos mecanismos do sistema estadual de financiamento cultural aos 853 municípios mineiros, promovendo a descentralização, regionalização e democratização dos recursos da cultura em todo o estado. O Descentra Cultura realizou 977 atividades artístico-culturais em todas as regiões do estado.

Até meados de dezembro do ano passado, 118 dos 132 projetos aprovados em dois editais do Fundo Estadual de Cultura (FEC) já haviam recebido R$ 2,9 milhões. Da lista dos projetos aprovados, as iniciativas com proponentes do interior significavam 86,46%. Ao todo, os três editais lançados via FEC – Luz no Patrimônio, Congadeiros e Afromineiridades – vão destinar R$ 8 milhões aos selecionados.

Outro dado importante e que mostra como a cultura faz a roda da economia criativa girar é que, até 13/12/2023, 285 propostas captaram, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LeiC), um valor total de R$ 129,2 milhões – valor dividido entre 155 projetos de BH, que somaram R$ 77,1 milhões em recursos captados, e 130 iniciativas de municípios do interior do estado, que chegaram a captar R$ 52,3 milhões. 

Especificamente no audiovisual, setor que viu, entre 2014 e 2021, o número de postos de trabalho aumentar 24,45% em Minas Gerais, 19 projetos captaram R$ 5,8 milhões via LeiC. Vale ressaltar que, nos últimos cinco anos, o Governo do Estado investiu em políticas de fomento no audiovisual e destinou recursos na ordem de R$ 96,5 milhões.

O Governo de Minas e a Secult têm importantes parceiros quando o objetivo é investir em cultura. Em 2023, a Cemig destinou, por meio de editais, patrocínios e outros incentivos, R$ 71 milhões a 157 projetos de 43 municípios mineiros. A Codemge, por sua vez, concedeu R$ 1,5 milhão em patrocínios a iniciativas culturais.

O ICMS Patrimônio Cultural, que cria políticas públicas de preservação do patrimônio, é mais um dispositivo que se destaca. De janeiro a setembro do ano passado, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) repassou R$ 106 milhões diretamente aos municípios. Vale ressaltar que, das 853 cidades do estado, cerca de 700 já possuem legislação própria de proteção ao patrimônio cultural.

A descentralização também se fez presente na Lei Estadual de Incentivo à Cultura. Dos 777 projetos aprovados na LeiC, 332 (ou 42,73%) vinham do interior. “A descentralização do acesso aos recursos é uma premissa da Secult, facilita a vida dos produtores, trabalhadoras e trabalhadores da cultura, sobretudo para os municípios que têm dificuldades em chegar aos recursos, compreende a cultura popular e tradicional e inclui e potencializa empresas que patrocinam a cultura. Assim, um maior contingente da população terá acesso aos recursos da cultura. Em Minas Gerais, cultura é sinônimo de desenvolvimento e geração de emprego e renda”, afirma Leônidas de Oliveira.

De acordo com estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), cada R$ 1 investido em arte e cultura gera R$ 13 em retorno econômico. Assim, em 2023, contando apenas as leis, instrumentos e ações de fomento à cultura, cerca de R$ 5,1 bilhões foram movimentados na economia criativa do estado.

Lei Paulo Gustavo espelha descentralização

A Lei Paulo Gustavo, que destina R$ 181,3 milhões aos trabalhadores da cultura em Minas Gerais e está na fase de publicação dos premiados, é prova incontestável da participação dos municípios e da descentralização estabelecida como meta pelo Governo do Estado. Fortalecidas pelas políticas públicas criadas nos últimos anos, as cidades do interior foram responsáveis por 63,4% das 5.403 propostas recebidas pela Secult nos editais 02 ao 11. E mais: 98,95% dos municípios (ou 844 dos 853) mineiros aderiram à LPG.

Em maio, foi a vez do Minas Literária entrar no hall das políticas públicas do Governo de Minas e da Secult para a cultura. O investimento inicial é de R$ 9 milhões até 2025. O valor será aplicado em diversas ações para o desenvolvimento cultural e socioeconômico em todo o estado, com foco na leitura, na literatura e nas bibliotecas.

Projeto cuja segunda edição aconteceu em 2023, a Noite Mineira de Museus e Bibliotecas também expandiu as ações culturais para o interior, onde tem importante envolvimento da população e dos agentes culturais. Em cinco edições no segundo semestre do ano passado, a iniciativa teve adesão de mais de 50 municípios. Equipamentos culturais de Barbacena, Campanha, Contagem, Fernandes Tourinho, Gouveia, Governador Valadares, Guarda-Mor, Ipatinga, Itaguara, Lagoa da Prata, Monte Santo de Minas, Patos de Minas, Piranga, São José do Alegre, Uberlândia e Varginha, entre outras cidades, receberam a programação.

Outro fato que merece destaque no cenário cultural de Minas Gerais em 2023 é a inauguração, em outubro, da unidade da Fundação de Artes de Ouro Preto (Faop) em Guaxupé, a segunda fora de sua cidade de origem. No ano em que completou 55 anos, a Faop, como parte da política de descentralização das ações, alcançou 82 municípios, por meio de cursos de formação e capacitação, visitas técnicas, seminários e parcerias para promoção, prestação de serviços e com protagonismo no projeto Minas Santa, concebido especialmente para valorizar a Semana Santa de Minas Gerais.

Dois mil e vinte e três também marcou o lançamento do edital Afromineiridades, que destina R$ 3 milhões a 113 projetos que contemplam festas populares, circulação de grupos, atividades de formação e de transmissão de conhecimento. O Afromineiridades foi criado em 2022 para promover uma série de ações para a proteção das manifestações culturais do povo negro em Minas, permeando e norteando uma importante política de divulgação da cultura popular.

A iniciativa mais recente do programa é a inclusão do hip-hop em um cadastro que mapeia expressões culturais no estado. Artistas, grupos e produtores de cidades como Belo Horizonte, Alfenas, Caratinga, Cataguases, Brasília de Minas, Açucena, Ervália, Andradas, Araguari, Conselheiro Lafaiete, Divinópolis e Córrego do Bom Jesus já se cadastraram. Vale lembrar também que, em janeiro de 2023, o Grande Teatro Cemig Palácio das Artes e a Praça da Liberdade sediaram a 2ª edição do Encontro Estadual das Afromineiridades, que reúne manifestações culturais de diversas cidades do estado.

Recorde de público

Outra marca da cultura em Minas Gerais no ano passado e que merece ser celebrada é o recorde atingido pela Fundação Clóvis Salgado (FCS). Os espaços culturais geridos pela instituição, como o Palácio das Artes e os 30 equipamentos que compõem o Circuito Liberdade, no entorno da Praça da Liberdade, receberam um público relevante em 2023: 7,4 milhões de pessoas respiraram cultura nesses locais. Pelo Palácio das Artes, passaram mais de 2,7 milhões de espectadores. Já o Circuito Liberdade, gerido há um ano pela FCS, recebeu cerca de 4,7 milhões de pessoas.

A publicitária Ellen Nascimento perdeu as contas de quantas vezes entrou e saiu de algum espaço cultural no Circuito Liberdade – foram pelo menos 20 visitas, sem contar os dias em que os cafés do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH) ou da Casa Fiat viraram seu local de trabalho. 

“Sempre recomendo o Circuito Liberdade. O Memorial Minas Gerais é, para mim, o segundo ponto cultural que recomendo a todos os turistas que conheço, atrás apenas do Inhotim. Adoro o clima da Praça da Liberdade, sou daquelas que senta no banquinho com uma pipoca e fica imaginando as histórias de quem está ali, as motivações, as dores e as superações de cada pessoa que está ali passeando com seu cachorro, pedindo dinheiro ou vendendo pipoca”, comenta a publicitária.

Apenas no período do Natal, o público que frequentou o Circuito Liberdade foi de 600 mil pessoas. Os números se devem às estratégias criadas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, pela Fundação Clóvis Salgado e pelas instituições parceiras nos museus e espaços culturais. Pela primeira vez aberto à visitação de forma permanente cinco dias por semana, o Palácio da Liberdade também se destacou e recebeu 220 mil pessoas.

A efervescência cultural traduzida em exposições, mostras de cinema, espetáculos de dança, música e artes cênicas, projetos de formação, residências artísticas e atividades de extensão ajudam a explicar o recorde alcançado pela Fundação Clóvis Salgado. Em 2023, foram investidos R$ 52,7 milhões para o desenvolvimento de mais de 2,7 mil atividades artístico-culturais, presenciais e virtuais.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Só 4 carros seminovos valorizaram no Brasil em 2023; veja quais

Estudo com mais de 150 modelos mostra também os veículos que tiveram a maior desvalorização no ano passado

Em 2023, carros seminovos tiveram, em média, uma desvalorização de 9,6%, de acordo com um estudo da Mobiauto. A título de comparação, a mesma pesquisa apontou, no início do ano passado, que os veículos da categoria tinham desvalorizado cerca de 5,4%.

Além disso, apenas quatro modelos se valorizaram no período. Para chegar nessa conclusão, a empresa pesquisou os preços de 159 automóveis fabricados em 2023, 2022 e 2021. Vale lembrar que, por definição, carros seminovos são aqueles produzidos até três anos atrás.

Desta forma, segundo o estudo, o carro seminovo mais valorizado é o Fiat Pulse 2023. O SUV, que tinha preço médio de R$ 98.150 em 2022, passou a ser vendido por mais de R$ 101 mil no ano passado. Portanto, um aumento de 3,5%.

Ao longo dos 12 meses de 2023, só Volkswagen Polo (1,8%), Hyundai Creta (1,3%) e Toyota SW4 (0,8%), ambos de 2021, também tiveram suas cotações valorizadas. Veja abaixo:

Os carros seminovos mais valorizados do Brasil em 2023

ModeloAnoPreço em dezembro de 2022Preço em dezembro em 2023Variação
Fiat Pulse2023R$ 98.150R$ 101.6193,5%
Volkswagen Polo2021R$ 81.694R$ 83.1261,8%
Hyundai Creta2021R$ 98.890R$ 100.1891,3%
Toyota SW42022R$ 396.598R$ 399.6800,8%

Fonte: Mobiauto

Desvalorizações

Por outro lado, alguns carros seminovos tiveram desvalorizações próximas e acima dos 20% em 2023. Este é o caso, por exemplo, das Chevrolet S10 cabine dupla de 2021 e 2022, que tiveram depreciações de até 28,2% no período. Vale ressaltar que a picape está passando por uma atualização e deve ser lançada ainda em 2024.

Chevrolet S10 cabine dupla foi o carro seminovo mais desvalorizado do Brasil em 2023 — Foto: Divulgação
Chevrolet S10 cabine dupla foi o carro seminovo mais desvalorizado do Brasil em 2023 — Foto: Divulgação

“Notamos que há o predomínio de picapes cabine dupla entre os dez piores do levantamento. Recentemente fizemos uma pesquisa e identificamos que esses veículos, principalmente nas versões a diesel, não foram bons negócios em 2023. Agora, entre os dez, nada menos do que cinco veículos integraram a lista dos dez mais desvalorizados”, aponta Sant Clair de Castro Jr., consultor automotivo e CEO da Mobiauto.

Fora as caminhonetes de cabine dupla, Hyundai Tucson 2022 e Jeep Renegade 2022 também entram na lista de carros que tiveram desvalorização acima dos 20%. Veja abaixo:

Os 10 carros seminovos mais desvalorizados do Brasil em 2023

ModeloAnoPreço em dezembro de 2022Preço em dezembro em 2023Variação
Chevrolet S10 CD2022R$ 229.008R$ 164.358-28,2%
Hyundai Tucon2022R$ 173.141R$ 127.223-26,5%
Chevrolet S10 CD2021R$ 242.437R$ 179.351-26%
Jeep Renegade2022R$ 147.292R$ 112.936-23,4%
Nissan Frontier2022R$ 225.106R$ 176.094-21,7%
Chevrolet Onix2023R$ 102.704R$ 80.935-21,2%
Ford Ranger CD2021R$ 220.972R$ 176.046,27-20,3%
Mitsubishi L200 Triton Sport2023R$ 247.085R$ 197.154,39-20,2%
Jeep Compass2021R$ 169.962R$ 136.725-19,6%
Mitsubishi Eclipse Cross2022R$ 188.042R$ 151.452-19,5%

Fonte: Mobiauto

FONTE AUTO ESPORTE

Reparação Brumadinho: fortalecimento da agricultura contribui com desenvolvimento econômico e qualidade de vida na região atingida

Ações incluem entrega de maquinário, distribuição de kits-feira, manutenção de estradas rurais, regularização de propriedade, apoio aos agricultores, entre outras

O impacto do rompimento das barragens da Vale S.A, em 2019, em Brumadinho na agricultura e demais atividades rurais está entre os focos prioritários do Acordo Judicial para a reparação dos danos causados à população e à região atingida. Ações socioeconômicas para os 26 municípios atingidos foram direcionadas especificamente para reparar os prejuízos nessas áreas, por meio de diversas medidas. O rompimento tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de danos sociais, econômicos e ambientais.

Para a agricultura e as atividades rurais, em 2023, as ações incluíram entrega de equipamentos, trabalhos para regularização de propriedade, realização de cursos de capacitação e atendimentos individuais a agricultores de Brumadinho. Outras iniciativas estão em andamento, voltadas, também, para o incremento da atividade econômica, melhoria da qualidade de vida e apoio aos pequenos agricultores, além de mais segurança jurídica, acesso às políticas públicas e preservação ambiental.

Entre os destaques, nessas áreas, estão os projetos de Distribuição de kits-feira e capacitações, que atendeu 23 municípios; Manutenção de Estradas Rurais e Trabalhos de Recuperação Ambiental, em 25 municípios; Equipamentos para Melhoria das Atividades da Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Esmeraldas; Regularização Fundiária Rural em 14 municípios; e o Programa Fomento Agro em Brumadinho.

Os investimentos para estas iniciativas são de aproximadamente R$ 113 milhões, recursos provenientes dos Anexos I.3 – Projetos para a Bacia do Paraopeba – e I.4 – Projetos para Brumadinho – do Acordo de Reparação ao rompimento.

Distribuição de kits-feira e capacitações

Ao longo de 2023 foram concluídas as entregas de 86 kits-feira com a distribuição de mais de oito mil itens, contemplando barracas, caixas-plásticas, carrinhos, balanças e jalecos. Quinhentos e quarenta e sete feirantes, dos 23 municípios que optaram pela adesão do projeto, foram formados nos cursos de capacitação.

Moradora de Mateus Leme, Débora Duarte foi uma das participantes da iniciativa. Ela é uma das integrantes da feira da agricultura e artesanato familiar da cidade.

“O projeto contribuiu em todos os sentidos, me ensinou através do curso, me cedeu o espaço e os equipamentos necessários para expor minha mercadoria. O curso mostrou procedimentos que precisamos colocar em prática em nosso dia a dia, como manipulação de alimentos e mercadorias, higienização, limpeza e organização do espaço em que iremos trabalhar. Também ensinou questões de visão administrativa, como custo e lucro nas vendas”, explica Débora.

O investimento total do projeto foi de R$ 3.925.752,80.

Máquinas para recuperação de estradas rurais

O projeto para recuperação de estradas rurais e recuperação ambiental foi realizado nos 25 municípios atingidos, contemplados pelo Anexo I.3 do Acordo de Reparação. Por meio do projeto, foram entregues 75 máquinas, sendo três por cidade, e realizados cursos de capacitação ao longo do último ano, possibilitando que os municípios possam atuar diretamente nas melhorias das estradas rurais, fundamentais para a mobilidade da população e escoamento das produções agrícolas.

O investimento total foi de R$ 52.350.125,98, sendo R$ 49.469.924,62 para a aquisição das máquinas e R$ 2.880.201,36 para as capacitações.

Participaram dos cursos 332 operadores municipais. Entre eles Cipriano Gontijo, de Igarapé, que assinala como o projeto já está contribuindo para melhorias das vias rurais no município e favorecendo a produção agrícola.

“Utilizamos os conhecimentos adquiridos no curso para a melhoria da estrada do Curralinho e também na Fazenda do Tatu. Os moradores do bairro Curralinho, da Fazenda do Tatu e do bairro Ouro Branco ficaram satisfeitos com as melhorias e elogiaram muito o trabalho”, relatou.

O foco ambiental é fator de destaque no projeto, conforme explica o superintendente de Logística e Infraestrutura Rural da Secretaria de Estado de Agricultura (Seapa), Ronaldo Lima Rodrigues. “Há um diferencial, na parte técnica, que contempla a capacitação dos operadores dessas máquinas no município, para a melhor execução possível, na prática, da recuperação de estradas. As estradas bem construídas, planejadas e estruturadas evitam o carreamento de solos, assoreamento de rios e nascentes”, explicou Rodrigues.

Secretaria fortalecida em Esmeraldas

A Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Esmeraldas recebeu 12 novas máquinas para fortalecer os serviços prestados pelo órgão, entre trituradores de galhos e troncos e de material de construção, caminhonetes cabine dupla, minicarregadeiras e caminhões basculante. Esmeraldas conta com uma extensa área rural e os novos equipamentos estão desempenhando um papel fundamental na aprimoração da mobilidade, gestão ambiental e no desenvolvimento local.

Com a iniciativa, a Prefeitura pretende agilizar atendimentos, visitas técnicas e fiscalizações ambientais e agrícolas em todo o município e proporcionar suporte à população durante períodos chuvosos. Além disso, os novos veículos e equipamentos complementam as ações já em curso, que estão sendo realizadas com o maquinário entregue no âmbito do projeto “Manutenção de Estradas Rurais”.

O projeto de Esmeraldas, “Compra de equipamentos para melhoria das atividades da Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”, foi definido na Consulta Popular, realizada em 2021. A iniciativa contou com o investimento de R$ 7.398.102,50.

Regularização de propriedade rural

Além de garantir a segurança jurídica dos imóveis onde as famílias vivem sem o registro de posse da terra, o projeto de Regularização Fundiária permite o acesso dos agricultores familiares à diversas políticas públicas, impactando na solução de conflitos sociais, com mais cidadania, garantia do direito à terra e a melhoria da qualidade de vida.

Em 2023, foram realizadas as primeiras audiências públicas para a mobilização e orientação de posseiros de imóveis rurais passíveis de regularização fundiária nos municípios de Caetanópolis, Paineiras, São Gonçalo do Abaeté e Fortuna de Minas. As próximas audiências serão realizadas a partir do início de 2024, conforme cronograma aprovado pela FGV.

Posteriormente, será realizado o cadastramento dos posseiros, seguido da execução do georreferenciamento e análises técnicas dos processos de regularização fundiária. Caso o posseiro se enquadre no programa, o título de propriedade rural será emitido e assinado pelo governador de Minas Gerais.

Ao longo de 2023, também foram entregues para a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), responsável pela proposição e pela orientação técnica e metodológica do projeto, 50 equipamentos para o apoio e fortalecimento das atividades de regularização de propriedade, entre eles drones, GPSs, computadores e veículos.

O valor estimado da iniciativa é R$ 7.726.443,68. A expectativa é que, ao fim do projeto, moradores dos municípios participantes tenham suas terras regularizadas. A iniciativa conta com 14 municípios que optaram pela adesão, sendo eles: Abaeté, Caetanópolis, Curvelo, Felixlândia, Fortuna de Minas, Maravilhas, Paineiras, Papagaios, Pequi, Pompeu, São Gonçalo do Abaeté, São Joaquim de Bicas, São José da Varginha e Três Marias.

Fomento Agro em Brumadinho

O projeto Fomento Agro conta com a participação de 192 produtores rurais de Brumadinho desde a ordem de início em 2022. As ações desenvolvidas contribuem para o fortalecimento da política agropecuária e dos serviços públicos rurais. Entre elas, destacam-se a elaboração e validação de projetos produtivos individuais e o fornecimento de materiais publicitários para todos os produtores; 12 capacitações realizadas; a participação em sete feiras e eventos, a implantação de rastreabilidade em 94 propriedades, 230 análises de solo e 560 análises de tecido vegetal realizadas.

A rastreabilidade da produção vegetal contribui para garantir a qualidade dos alimentos em conformidade com a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) e a análise de solo possibilita a otimização das práticas agrícolas, promovendo sustentabilidade e eficiência na produção. Além disso, a elaboração de materiais publicitários, como marcas e embalagens, atende às necessidades socioeconômicas locais, facilitando o acesso a novos mercados pelos agricultores.

A participação em feiras consolidadas e o assessoramento técnico fortalecem a estratégia de comercialização, dentro do objetivo de fomentar a agricultura local.

Em 2023, como resultado dos primeiros projetos produtivos individuais, foram instaladas 41 usinas fotovoltaicas nas propriedades rurais, promovendo a sustentabilidade ambiental, consolidando a política agropecuária local, com economia de tarifas e incremento ao crescimento econômico e à qualidade de vida na comunidade rural.

Um dos produtores que participa do projeto desde o início é Pascoal Moreira Filho. Para ele, a participação no Fomento Agro tem contribuído com a atividade rural que desempenha. “Sou produtor de leite, goiaba e doces. Minha propriedade fica em Aranha, distrito de Brumadinho. Recebi a fotovoltaica e com ela, já tive economia na conta de energia. No Fomento Agro, tivemos também treinamento de boas práticas com alimentos e diversos tipos de cursos”, destacou. 

Outro avanço, em novembro de 2023, foi a autorização, pelo Governo de Minas, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Ministério Público Federal (MPF) e Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), do início de mais uma fase do programa, de continuidade das entregas aos agricultores, relacionadas aos projetos produtivos individuais elaborados na fase anterior.

As iniciativas são baseadas em levantamentos de necessidades e foco no fortalecimento do serviço público, promoção de práticas sustentáveis e aumento do bem-estar da população. Por exemplo: as certificações e os projetos destinados a estufas e hidroponia elevam a qualidade dos produtos e reforçam a conformidade com regulamentações sanitárias, contribuindo com a segurança alimentar. As melhorias em propriedades, certificações e projetos sustentáveis impulsionam o desenvolvimento rural, enquanto os kits de manejo e irrigação otimizam a produção e poços artesianos asseguram o abastecimento hídrico.

O programa tem um investimento total previsto de R$ 42.880.446,09, divididos entre R$ 17.992.507,14 na primeira fase e R$ 24.887.938,95 na fase 2.

Outros projetos em agricultura

No âmbito da reparação socioeconômica outros quatro projetos na área da agricultura, voltados para quatro municípios, já foram iniciados, com entregas previstas para 2024:

  • Abaeté – Compra de Equipamentos para Recuperação de Estradas;
  • Curvelo – Núcleo de Apoio ao Pequeno Agricultor e Manutenção das Estradas Rurais – Compra de maquinário para obra;
  • Mário Campos – Diversidade da atividade econômica por meio do fortalecimento da agricultura;
  • Morada Nova de Minas – Compra de Equipamentos para recuperação de Estradas Vicinais para o município de Morada Nova de Minas.

Acompanhe o andamento da execução e veja mais informações no site da auditoria da FGV.

FONTE AGÊNCIA MINAS

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