Estátua de Buda encontrada no Egito Antigo pode mudar tudo o que sabemos

O objeto tem 71 centímetros e mostra Buda vestido com um manto e uma auréola na cabeça

O budismo é uma religião indiana adotada há milhares de anos. No entanto, uma estátua de Buda, principal figura da doutrina, foi encontrada em meio às ruínas do Egito Antigo. Como ela foi parar lá?

O objeto foi achado em um sítio arqueológico perto do Mar Vermelho e foi a primeira vez que um artefato desses foi encontrado no Egito. A estimativa é que ele tenha sido esculpido no país durante o Império Romano por conta negociações comerciais entre egípcios e indianos.

Estátua de buda no Egito

De acordo com o Ministério das Antiguidades do Egito, a estátua foi encontrada na antiga cidade portuária de Berenice. O objeto tem 71 centímetros e mostra Buda vestido com um manto e uma auréola na cabeça. O lado direito do corpo está sem braços nem pernas.

Buda no Egito (Imagem: Ministério de Antiguidades do Egito)

A estátua de Buda foi feita de pedra provavelmente extraída da região ao sul da atual Istambul (Turquia) e deve ter sido esculpida localmente em Berenice e dedicada ao templo por um ou mais ricos mercadores da ÍndiaMariusz Gwiazda, arqueóloga que participou do achado

Pode parecer estranho um objeto do budismo encontrado no Egito. No entanto, ele mostra como nessa época a integração global já era algo recorrente. O país africano estava no meio de uma importante rota comercial romana. A índia era estratégica no comércio de especiarias.

Essa é a maior evidência do budismo encontrada no Egito Antigo e abre portas para que mais investigações aconteçam sobre a prática da religião no país durante o período do Império Romano.

FONTE OLHAR DIGITAL

O que os faraós do Egito antigo guardavam nas Pirâmides?

No Egito Antigo, os faraós eram conhecidos por viver no luxo, mas também por partirem para o outro mundo em grande estilo. Você duvida? Então você provavelmente nunca ouviu falar das pirâmides.

Os egípcios são parte de uma das civilizações mais importantes da História e, como tal, sempre atraíram a atenção tanto do mundo acadêmico como de leigos interessados em conhecer um pouco mais sobre o mundo antigo.

Um dos aspectos que se destaca é a relação estabelecida entre a vida e a morte. Essa é uma crença que fez parte do cotidiano de cidadãos comuns e de faraós de forma semelhante.

Itens do cotidiano

Sim, existem tesouros nas pirâmides. Isso não é novidade considerando o estilo de vida luxuoso do que essas figuras lendárias viviam. Além dos sarcófagos, muitas tumbas escondiam artigos de cerâmica, móveis e adornos usados por faraós ou sacerdotes.

(Fonte: Shutterstock/Reprodução)
(Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Além disso, há tesouros esculpidos e pintados nas paredes. Os hieróglifos encontrados nos corredores e nas próprias tumbas são um registro histórico com escritos que relembram momentos importantes da vida do faraó e, em alguns casos, feitiços usados em rituais religiosos.

Tesouros inestimáveis

Você já deve ter visto algum filme do Indiana Jones, onde um arqueólogo supera armadilhas em busca de tesouros dos povos antigos. Se você tem interesse apenas no aspecto histórico, vai dizer que o verdadeiro tesouro é a descoberta de sítios arqueológicos ainda intactos.

(Fonte: Shutterstock/Reprodução)
(Fonte: Shutterstock/Reprodução)

A tumba de Tutankamon, por exemplo, continha um trono, máscara mortuária e, até mesmo, sandálias feitas de ouro. Os exploradores que desbravaram o Egito nos últimos 300 anos tiveram a sorte de encontrar inúmeras relíquias. Esses tesouros nos ajudam a entender um pouco sobre essa cultura e ajudam a conservar a memória de uma das civilizações mais importantes da história.

Memórias do passado

Não só de esconder relíquias viviam os antigos egípcios. As crianças dos tempos antigos tinham uma coisa em comum com as crianças modernas: elas se divertiam com diversos tipos de brinquedos, inclusive alguns semelhantes aos que temos hoje.

Esses são achados valiosos que revelam que haviam pessoas engenhosas que esculpiam madeira ou moldavam em cerâmica em formas como animais e bonecas. Vale lembrar que essa não é uma exclusividade do povo egípcio. Desde os nórdicos até as civilizações indo-americanas brinquedos são encontrados em excelentes condições de conservação.

Morte na cultura egípcia tem um significado muito específico. Segunda essa crença, a morte era processo que resultava na separação entre a alma e o corpo. Portanto, havia uma grande preocupação em conservar o corpo até que a alma fizesse a transição para a próxima vida.

Com isso, a técnica de mumificação foi desenvolvida para essa finalidade. Essa tradição também explica porque as pirâmides eram preenchidas com tesouros, lembranças e itens pessoais. Como resultado, o faraó teria acesso a todas as regalias com as quais estava acostumado na sua próxima encarnação.

FONTE MEGA CURIOSO

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