El Niño: estiagem prolongada e ondas de calor até março

O fenômeno El Niño, que provoca o aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, deve continuar influenciando o tempo em Santa Catarina

fenômeno El Niño, que provoca o aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, deve continuar influenciando o tempo em Santa Catarina até março.

De acordo com o monitoramento da Secretaria de Proteção e Defesa Civil do estado, as chuvas devem ficar dentro ou até abaixo da média a depender da região do estado, enquanto as temperaturas devem ficar acima da média para todo o trimestre.

“A partir de março, abril a gente começa a entrar já na estação do outono. É esperado que algumas frentes frias, algumas massas de ar frio comecem a ingressar e a influenciar o tempo aqui no nosso estado. A partir desse período já é normal que tenhamos uma diminuição das temperaturas com relação aos meses anteriores e partindo pro outono e pro inverno com as massas de ar ficando inclusive mais frequentes”, explica o meteorologista-chefe da Secretaria, Felipe Theodorovitz.

O El Niño e a La Niña são fenômenos de escala global que trazem algum tipo de impacto para todas as regiões do globo terrestre. Isso mexe com padrões de temperatura e de chuvas.

O El Niño age tornando as águas do Oceano Pacífico Equatorial mais aquecidas e também altera o padrão de circulação dos ventos na atmosfera.

Já na La Niña ocorre justamente o contrário: as águas do Oceano Pacífico Equatorial ficam mais frias. E esse resfriamento também altera o padrão de circulação do dos ventos na atmosfera.

Nos últimos anos foi justamente isso que aconteceu. O La Niña causou estiagem prolongada no grande Oeste Catarinense entre 2019 e 2023.

“E já ao longo do ano de 2023 nós passamos por um período de transição em que as águas do Oceano Pacifico Equatorial voltaram ao periodo de neutralidade, voltaram ao normal. E a partir do mês de junho, julho, os oceanos voltaram a ficar mais aquecidos e a influência aqui pra região Sul do Brasil e Santa Catarina começou a ser sentida já no segundo semestre de 2023. Não por acaso, no mês de outubro e novembro nós tivemos grandes volumes de chuva sendo observados durante um período prolongado de quase dois meses de chuvas, bastante volumosas e frequentes no nosso estado”, finalizou o meteorologista.

FONTE CANAL RURAL

Super El Niño: pico de calor pode acontecer em dezembro e janeiro

O clima no mundo segue registrando recordes com o aquecimento global e o “Super El Niño” em 2023

2023 foi um ano histórico para o clima, mas no mau sentido. O aquecimento global combinado com o Super El Niño trouxeram recordes de temperatura em todo o mundo no período que deve fechar como o mais quente já registrado. Mas ainda não acabou e o Brasil pode esperar mais temperaturas astronômicas nos próximos dias.

De acordo com a Metsul Meteorologia, a previsão é que o pico de calor no país ocorra entre o fim de dezembro e o mês de janeiro. O verão deve contar ainda com “temperaturas muito acima da média na maior parte do Brasil”.

A primeira grande onda de calor do verão climático (trimestre dezembro a fevereiro) se registra neste momento com temperaturas altíssimas no Oeste, Norte e no Nordeste da Argentina, no Paraguai, na Bolívia, e nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, onde as máximas superam os 40ºC.Metsul

Até novembro de 2023, oito ondas de calor atingiram o Brasil, com destaque para a onda de calor que atuou entre os dias 8 e 19/11 devido ao número de dias consecutivos e ao recorde de temperatura de 44,8°C, ocorrido em Araçuaí (MG), no dia 19, sendo a maior temperatura já registrada nas estações meteorológicas do Inmet, superando os 44,7°C, ocorridos em Bom Jesus (PI), em 2005.

Super El Niño: novembro mais quente da história

Pelo sexto mês consecutivo o mundo bateu recordes de temperatura. De acordo com o anúncio do observatório europeu Copernicus, novembro de 2023 foi o mais quente da história.

O mundo vem registrando esses recordes de forma consecutiva desde junho. Aliás, por conta disso, 2023 já é considerado o ano mais quente já registrado. O caso também não é isolado, já que os últimos oito anos formam o período mais quente da história.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou durante a abertura da COP-28 que estes recordes de temperatura deveriam “fazer os líderes mundiais suarem frio”. “Isto é mais do que apenas estatísticas”, completou ainda Taalas. “Corremos o risco de perder a corrida para salvar nossas geleiras e frear o aumento do nível do mar”, disse ele.

A temperatura média do ar em novembro foi de 14,22°C, 0,85°C acima da média de novembro de 1991-2020 e 0,32°C acima do novembro mais quente anterior, em 2020.

O que é El Niño?

É um fenômeno que ocorre quando as águas do Pacífico, próximas à Linha do Equador, passam por um aquecimento acima do normal por um período de no mínimo seis meses. Ele altera a formação de chuvas, a circulação dos ventos e a temperatura.

Quais os efeitos do El Niño no Brasil?

Na região Norte, o fenômeno causa secas (de moderadas a intensas), enquanto no Nordeste a estiagem atinge diversas intensidades. No Sudeste, o El Niño aumenta a média de temperaturas, principalmente no verão e no inverno. Já nas regiões Centro-Oeste e Sul, o fenômeno causa chuvas acima da média (e, no caso da primeira, temperaturas mais altas).

FONTE OLHAR DIGITAL

El Niño causará verão super intenso com chuvas irregulares em diversas regiões do Brasil

Previsão do INMET aponta temperaturas acima da média em todo o país durante a estação; Nordeste enfrentará calor intenso enquanto chuvas retornam a outras áreas

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) anuncia um verão marcado por temperaturas acima da média em todo o Brasil para a temporada de 2023-2024, impulsionado pelo fenômeno El Niño, cujo pico é previsto para ocorrer entre dezembro e janeiro. As regiões nordeste e partes do norte do país estarão especialmente impactadas.

De acordo com as projeções do INMET, o sudeste em sua totalidade, algumas áreas do centro-oeste e partes do sul enfrentarão chuvas ligeiramente acima da média já em dezembro.

A previsão para o mês inclui um panorama das condições climáticas, destacando a influência de um Vórtice Ciclônico em Altos Níveis (VCAN) no Nordeste. Tal fenômeno deverá limitar as precipitações na Bahia, Tocantins, Maranhão e sul do Piauí, enquanto provocará o surgimento de nuvens carregadas no Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, destaca o jornal O Globo.

Na região Norte, áreas como nordeste e noroeste do Pará, norte de Roraima e oeste do Amazonas devem enfrentar chuvas abaixo da média. Por outro lado, o Centro-Oeste e o Sudeste deverão apresentar índices pluviométricos acima da média na maior parte do território. No sul, Paraná e Santa Catarina terão um volume de precipitação ligeiramente elevado, com o Rio Grande do Sul sendo a exceção.

As temperaturas, conforme a previsão do INMET para dezembro, apontam calor acima da média em grande parte do país, especialmente no Tocantins, Piauí, norte da Bahia e oeste de Pernambuco. O termômetro nessas regiões continuará a registrar valores superiores a 40°C, acompanhados de umidade abaixo de 20%, condições consideradas perigosas pelo instituto.

O INMET prevê um verão seco no Nordeste, Tocantins e Pará, enquanto o Rio Grande do Sul e partes do norte voltarão a registrar chuvas acima da média.

FONTE BRASIL 247

Dezembro deve ter calor acima da média, chuvas fortes e El Niño em seu máximo

Pancadas de fim de tarde serão comuns nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, segundo análise da MetSul Meteorologia; veja como receber alertas da Defesa Civil

Minas Gerais e boa parte do Brasil enfrentaram altas temperaturas com a onda de calor sentida entre outubro e novembro. Apesar do relativo alívio nas temperaturas nas últimas semanas, a previsão é que dezembro também seja um mês de calor e de “El Niño em seu máximo”, de acordo com a previsão da MetSul Meteorologia. 

De acordo com a meteorologista Estael Sias, o fenômeno, caracterizado pelo aumento da temperatura das águas no Oceano Pacífico, deve atingir seu ápice entre dezembro e janeiro. Com isso, grande parte do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil deve ter temperaturas acima da média para o período. Mapas do Centro Meteorológico Europeu mostram que a situação deve afetar, principalmente, cidades de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Já no Sul do Brasil, os termômetros devem ficar na média ou até mesmo abaixo da média para dezembro. Os primeiros dias do mês devem, inclusive, ser marcados por “pulsos de ar frio” que podem deixar o clima bem agradável em algumas cidades mais próximas da Argentina.

Chuva em dezembro

Enquanto as temperaturas ficam acima da média no Centro-Oeste e Sudeste, as cidades desta região devem registrar um volume de chuvas perto ou ligeiramente abaixo do histórico para o mês. Os famosos temporais de fim de tarde causados pelo calor e pela umidade podem acontecer, e algumas regiões específicas podem ter altos volumes de chuva com vendaval em curto período de tempo, o que aumenta o risco de desastres naturais.

Alertas de chuva em BH

Os moradores de Belo Horizonte vão ganhar mais uma opção para receber alertas de chuva, risco de alagamento, deslizamento ou outros fenômenos meteorológicos. A Defesa Civil da capital vai passar a enviar os comunicados por meio de um canal no Whatsapp. Para receber os alertas sobre chuvas fortes, granizo, tempestades, vendavais, alagamentos, risco de deslizamento ou qualquer outro fenômeno meteorológico, basta clicar neste link (pelo celular) ou procurar por “Defesa Civil de Belo Horizonte” na aba de “Canais” do Whatsapp.

A emissão de alertas meteorológicos por SMS segue funcionando normalmente. Para se cadastrar, basta enviar uma mensagem de texto com o CEP da sua rua para o número 40199 e uma mensagem de confirmação será enviada na sequência. O serviço é totalmente gratuito. Além disso, a Defesa Civil também publica alertas no Instagram, X (Twitter), Facebook e pelo canal público do Telegram no endereço: defesacivilbh.

FONTE ITATIAIA

Dezembro deve ter calor acima da média, chuvas fortes e El Niño em seu máximo

Pancadas de fim de tarde serão comuns nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, segundo análise da MetSul Meteorologia; veja como receber alertas da Defesa Civil

Minas Gerais e boa parte do Brasil enfrentaram altas temperaturas com a onda de calor sentida entre outubro e novembro. Apesar do relativo alívio nas temperaturas nas últimas semanas, a previsão é que dezembro também seja um mês de calor e de “El Niño em seu máximo”, de acordo com a previsão da MetSul Meteorologia. 

De acordo com a meteorologista Estael Sias, o fenômeno, caracterizado pelo aumento da temperatura das águas no Oceano Pacífico, deve atingir seu ápice entre dezembro e janeiro. Com isso, grande parte do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil deve ter temperaturas acima da média para o período. Mapas do Centro Meteorológico Europeu mostram que a situação deve afetar, principalmente, cidades de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Já no Sul do Brasil, os termômetros devem ficar na média ou até mesmo abaixo da média para dezembro. Os primeiros dias do mês devem, inclusive, ser marcados por “pulsos de ar frio” que podem deixar o clima bem agradável em algumas cidades mais próximas da Argentina.

Chuva em dezembro

Enquanto as temperaturas ficam acima da média no Centro-Oeste e Sudeste, as cidades desta região devem registrar um volume de chuvas perto ou ligeiramente abaixo do histórico para o mês. Os famosos temporais de fim de tarde causados pelo calor e pela umidade podem acontecer, e algumas regiões específicas podem ter altos volumes de chuva com vendaval em curto período de tempo, o que aumenta o risco de desastres naturais.

Alertas de chuva em BH

Os moradores de Belo Horizonte vão ganhar mais uma opção para receber alertas de chuva, risco de alagamento, deslizamento ou outros fenômenos meteorológicos. A Defesa Civil da capital vai passar a enviar os comunicados por meio de um canal no Whatsapp. Para receber os alertas sobre chuvas fortes, granizo, tempestades, vendavais, alagamentos, risco de deslizamento ou qualquer outro fenômeno meteorológico, basta clicar neste link (pelo celular) ou procurar por “Defesa Civil de Belo Horizonte” na aba de “Canais” do Whatsapp.

A emissão de alertas meteorológicos por SMS segue funcionando normalmente. Para se cadastrar, basta enviar uma mensagem de texto com o CEP da sua rua para o número 40199 e uma mensagem de confirmação será enviada na sequência. O serviço é totalmente gratuito. Além disso, a Defesa Civil também publica alertas no Instagram, X (Twitter), Facebook e pelo canal público do Telegram no endereço: defesacivilbh.

FONTE ITATIAIA

Super El Niño: fenômeno pode causar estragos em dezembro; confira

Mais chuvas no Sul e Sudeste do Brasil, além de seca no Norte. O clima em dezembro com o El Niño

O El Niño em 2023 está sendo considerado um dos mais intensos já registrados e seus efeitos ainda vão ser sentidos em dezembro após uma intensa onda de calor. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) revelou seu mais novo boletim sobre o fenômeno mostrando os resultados de novembro e o que esperar do próximo mês.

De acordo com o boletim, o fim de novembro e as primeiras semanas de dezembro devem ser marcados justamente por tempestades resultantes do El Niño nas regiões Sul, Sudeste e parte da Centro-Oeste. No restante do Brasil, a seca deve prevalecer.

O que você precisa saber?

  • Após uma intensa onda de calor, o El Niño ainda não acabou;
  • Em dezembro o fenômeno deve trazer chuvas para partes do Brasil;
  • Além do calor e aquecimento do Oceano Pacífico.

Super El Niño vai trazer ainda mais chuvas

O Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram os principais estados atingidos pelas chuvas nas últimas semanas e a situação deve continuar crítica em dezembro. “Considerando-se a previsão de anomalia de precipitação para o período de 1 mês (15 de novembro a 14 de dezembro de 2023), há indicação de condições mais úmidas do que o normal em partes do norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, centro-sul de Mato Grosso do Sul, São Paulo, sul de Minas Gerais e em parte do norte do Pará e Amapá”, diz o Inmet.

Apesar das chuvas intensas nessa parte do país, o Norte e Nordeste vem sofrendo com a seca, cenário que também deve se manter. “Para as demais regiões do país, a previsão indica o predomínio de condições mais secas do que o normal, com destaque para a região amazônica, principalmente, no setor mais central e sul da região”, diz outro trecho do relatório.

Além das mudanças nas precipitações, o documento ainda analisa a temperatura do Oceano Pacífico Equatorial, que está com uma temperatura em média 3°C acima do normal, causando o surgimento de nuvens profundas que desencadeiam em chuvas nas regiões citadas do Brasil.

O que é El Niño?

É um fenômeno que ocorre quando as águas do Pacífico, próximas à Linha do Equador, passam por um aquecimento acima do normal por um período de no mínimo seis meses. Ele altera a formação de chuvas, a circulação dos ventos e a temperatura.

Quais os efeitos do El Niño no Brasil?

Na região Norte, o fenômeno causa secas (de moderadas a intensas), enquanto no Nordeste a estiagem atinge diversas intensidades. No Sudeste, o El Niño aumenta a média de temperaturas, principalmente no verão e no inverno. Já nas regiões Centro-Oeste e Sul, o fenômeno causa chuvas acima da média (e, no caso da primeira, temperaturas mais altas).

FONTE OLHAR DIGITAL

Super El Niño: fenômeno pode causar estragos em dezembro; confira

Mais chuvas no Sul e Sudeste do Brasil, além de seca no Norte. O clima em dezembro com o El Niño

O El Niño em 2023 está sendo considerado um dos mais intensos já registrados e seus efeitos ainda vão ser sentidos em dezembro após uma intensa onda de calor. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) revelou seu mais novo boletim sobre o fenômeno mostrando os resultados de novembro e o que esperar do próximo mês.

De acordo com o boletim, o fim de novembro e as primeiras semanas de dezembro devem ser marcados justamente por tempestades resultantes do El Niño nas regiões Sul, Sudeste e parte da Centro-Oeste. No restante do Brasil, a seca deve prevalecer.

O que você precisa saber?

  • Após uma intensa onda de calor, o El Niño ainda não acabou;
  • Em dezembro o fenômeno deve trazer chuvas para partes do Brasil;
  • Além do calor e aquecimento do Oceano Pacífico.

Super El Niño vai trazer ainda mais chuvas

O Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram os principais estados atingidos pelas chuvas nas últimas semanas e a situação deve continuar crítica em dezembro. “Considerando-se a previsão de anomalia de precipitação para o período de 1 mês (15 de novembro a 14 de dezembro de 2023), há indicação de condições mais úmidas do que o normal em partes do norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, centro-sul de Mato Grosso do Sul, São Paulo, sul de Minas Gerais e em parte do norte do Pará e Amapá”, diz o Inmet.

Apesar das chuvas intensas nessa parte do país, o Norte e Nordeste vem sofrendo com a seca, cenário que também deve se manter. “Para as demais regiões do país, a previsão indica o predomínio de condições mais secas do que o normal, com destaque para a região amazônica, principalmente, no setor mais central e sul da região”, diz outro trecho do relatório.

Além das mudanças nas precipitações, o documento ainda analisa a temperatura do Oceano Pacífico Equatorial, que está com uma temperatura em média 3°C acima do normal, causando o surgimento de nuvens profundas que desencadeiam em chuvas nas regiões citadas do Brasil.

O que é El Niño?

É um fenômeno que ocorre quando as águas do Pacífico, próximas à Linha do Equador, passam por um aquecimento acima do normal por um período de no mínimo seis meses. Ele altera a formação de chuvas, a circulação dos ventos e a temperatura.

Quais os efeitos do El Niño no Brasil?

Na região Norte, o fenômeno causa secas (de moderadas a intensas), enquanto no Nordeste a estiagem atinge diversas intensidades. No Sudeste, o El Niño aumenta a média de temperaturas, principalmente no verão e no inverno. Já nas regiões Centro-Oeste e Sul, o fenômeno causa chuvas acima da média (e, no caso da primeira, temperaturas mais altas).

FONTE OLHAR DIGITAL

O pior está por vir: El Niño vai agravar o clima extremo no Brasil em dezembro; ENTENDA

O pior ainda está por vir, dizem os cientistas: haverá agravamento dos extremos climáticos no Brasil à medida que o El Niño avança para o pico de sua atividade, em dezembro. Os especialistas preveem que a seca na Amazônia se aprofundará, além de haver mais calor no Centro-Oeste e Sudeste e fortes chuvas no Sul. Preocupa a situação do Nordeste, já que a estiagem severa é dada como certa na região no início de 2024.

‘A situação está perigosa’

O alerta foi dado nesta quinta-feira no evento “Crise climática e desastres como consequência do El Niño 2023-2024: impactos observados e esperados no Brasil”, que reuniu na Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio, alguns dos maiores climatologistas do país.

— A situação está perigosa. A chuva já deveria ter começado na Amazônia Central, mas veio muito fraca. Teremos o prolongamento e acentuação da seca no Norte. Também no Nordeste, já há sinais de que a chuva vai atrasar, e haverá seca. Estamos avisando há meses, o cenário só piora. Os governos já deveriam estar preparados — salientou José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Extremos climáticos simultâneos no país

O ano de 2023 caminha para ser o com mais extremos climáticos simultâneos no país, com uma onda de calor no Centro-Oeste, Sudeste e parte do Nordeste; seca no Norte e fortes chuvas no Sul. Também deverá ser o mais quente dos últimos 125 mil anos, segundo a Organização Mundial de Meteorologia (OMM).

Marengo lembrou que não é só a intensificação do El Niño que distorce o clima. O Atlântico Norte permanece muito quente, em pleno inverno do Hemisfério Norte, influenciando as condições climáticas na Amazônia e no Nordeste.

Cientistas frisam que o Brasil atravessa extremos que, em anos de El Niño, costumavam acontecer no verão. A antecipação é um provável resultado da combinação do fenômeno com as mudanças climáticas.

Pacífico mais quente

Professora de oceanografia e clima da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenadora de desastres naturais da Rede Clima, Regina Rodrigues sublinhou que este já é um dos El Niños mais fortes. O Pacífico tropical, onde nasce o fenômeno, está mais quente 1,8 °C. É o suficiente para pôr o El Niño na categoria de intenso a muito intenso.

— Este El Niño começou a se manifestar no Brasil com um calor maior generalizado e chuvas torrenciais no Sul. A seca na Amazônia era esperada no verão e começou no fim do inverno. Deve continuar a piorar e atingir com força o Nordeste no início de 2024, com falha na estação chuvosa, que normalmente começaria em março — advertiu Regina.

Solo ressecado no Norte e semiárido do Nordeste

A pesquisadora observou que o solo está muito ressecado no Norte e no semiárido do Nordeste, aumentando a gravidade da seca. A face mais visível na Amazônia é a dos rios secos, incluindo o Amazonas, o maior do mundo em vazão, o Negro e o Madeira, nos menores níveis da História.

O climatologista Carlos Nobre, copresidente do Painel Científico para a Amazônia, apresentou dados que mostram que a própria floresta definha, com a combinação de seca e queimadas, e é previsto um aumento de 300% na mortalidade de árvores.

Nobre alerta para o risco no Nordeste e diz que em 2012 e 2013, quando houve seca grave no semiárido, o governo ajudou a minimizar o impacto com medidas como o programa de cisternas.

— Os programas foram sendo paralisados e precisam ser retomados. Ou teremos graves problemas sociais — avisa.

A gravidade da situação também se mede no número de ondas de calor. Nobre mostrou um estudo publicado em 2021 na revista “Science”, que estimava que uma pessoa nascida em 1960 passaria por pelo menos sete ondas ao longo da vida. No Brasil de 2023, as ondas já somam oito este ano.

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS/O GLOBO

O pior está por vir: El Niño vai agravar o clima extremo no Brasil em dezembro; ENTENDA

O pior ainda está por vir, dizem os cientistas: haverá agravamento dos extremos climáticos no Brasil à medida que o El Niño avança para o pico de sua atividade, em dezembro. Os especialistas preveem que a seca na Amazônia se aprofundará, além de haver mais calor no Centro-Oeste e Sudeste e fortes chuvas no Sul. Preocupa a situação do Nordeste, já que a estiagem severa é dada como certa na região no início de 2024.

‘A situação está perigosa’

O alerta foi dado nesta quinta-feira no evento “Crise climática e desastres como consequência do El Niño 2023-2024: impactos observados e esperados no Brasil”, que reuniu na Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio, alguns dos maiores climatologistas do país.

— A situação está perigosa. A chuva já deveria ter começado na Amazônia Central, mas veio muito fraca. Teremos o prolongamento e acentuação da seca no Norte. Também no Nordeste, já há sinais de que a chuva vai atrasar, e haverá seca. Estamos avisando há meses, o cenário só piora. Os governos já deveriam estar preparados — salientou José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Extremos climáticos simultâneos no país

O ano de 2023 caminha para ser o com mais extremos climáticos simultâneos no país, com uma onda de calor no Centro-Oeste, Sudeste e parte do Nordeste; seca no Norte e fortes chuvas no Sul. Também deverá ser o mais quente dos últimos 125 mil anos, segundo a Organização Mundial de Meteorologia (OMM).

Marengo lembrou que não é só a intensificação do El Niño que distorce o clima. O Atlântico Norte permanece muito quente, em pleno inverno do Hemisfério Norte, influenciando as condições climáticas na Amazônia e no Nordeste.

Cientistas frisam que o Brasil atravessa extremos que, em anos de El Niño, costumavam acontecer no verão. A antecipação é um provável resultado da combinação do fenômeno com as mudanças climáticas.

Pacífico mais quente

Professora de oceanografia e clima da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenadora de desastres naturais da Rede Clima, Regina Rodrigues sublinhou que este já é um dos El Niños mais fortes. O Pacífico tropical, onde nasce o fenômeno, está mais quente 1,8 °C. É o suficiente para pôr o El Niño na categoria de intenso a muito intenso.

— Este El Niño começou a se manifestar no Brasil com um calor maior generalizado e chuvas torrenciais no Sul. A seca na Amazônia era esperada no verão e começou no fim do inverno. Deve continuar a piorar e atingir com força o Nordeste no início de 2024, com falha na estação chuvosa, que normalmente começaria em março — advertiu Regina.

Solo ressecado no Norte e semiárido do Nordeste

A pesquisadora observou que o solo está muito ressecado no Norte e no semiárido do Nordeste, aumentando a gravidade da seca. A face mais visível na Amazônia é a dos rios secos, incluindo o Amazonas, o maior do mundo em vazão, o Negro e o Madeira, nos menores níveis da História.

O climatologista Carlos Nobre, copresidente do Painel Científico para a Amazônia, apresentou dados que mostram que a própria floresta definha, com a combinação de seca e queimadas, e é previsto um aumento de 300% na mortalidade de árvores.

Nobre alerta para o risco no Nordeste e diz que em 2012 e 2013, quando houve seca grave no semiárido, o governo ajudou a minimizar o impacto com medidas como o programa de cisternas.

— Os programas foram sendo paralisados e precisam ser retomados. Ou teremos graves problemas sociais — avisa.

A gravidade da situação também se mede no número de ondas de calor. Nobre mostrou um estudo publicado em 2021 na revista “Science”, que estimava que uma pessoa nascida em 1960 passaria por pelo menos sete ondas ao longo da vida. No Brasil de 2023, as ondas já somam oito este ano.

FONTE TERRA BRASIL NOTÍCIAS/O GLOBO

O pior está por vir: El Niño vai agravar o clima extremo no Brasil em dezembro; entenda

Previsão de cientistas é que seca se intensifique na Amazônia, assim como o calor no Sudeste e Centro-Oeste e as enchentes no Sul

O pior ainda está por vir, dizem os cientistas: haverá agravamento dos extremos climáticos no Brasil à medida que o El Niño avança para o pico de sua atividade, em dezembro. Os especialistas preveem que a seca na Amazônia se aprofundará, além de haver mais calor no Centro-Oeste e Sudeste e fortes chuvas no Sul. Preocupa a situação do Nordeste, já que a estiagem severa é dada como certa na região no início de 2024.

‘A situação está perigosa’

alerta foi dado nesta quinta-feira no evento “Crise climática e desastres como consequência do El Niño 2023-2024: impactos observados e esperados no Brasil”, que reuniu na Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio, alguns dos maiores climatologistas do país.

— A situação está perigosa. A chuva já deveria ter começado na Amazônia Central, mas veio muito fraca. Teremos o prolongamento e acentuação da seca no Norte. Também no Nordeste, já há sinais de que a chuva vai atrasar, e haverá seca. Estamos avisando há meses, o cenário só piora. Os governos já deveriam estar preparados — salientou José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Extremos climáticos simultâneos no país

O ano de 2023 caminha para ser o com mais extremos climáticos simultâneos no país, com uma onda de calor no Centro-Oeste, Sudeste e parte do Nordeste; seca no Norte e fortes chuvas no Sul. Também deverá ser o mais quente dos últimos 125 mil anos, segundo a Organização Mundial de Meteorologia (OMM).

Marengo lembrou que não é só a intensificação do El Niño que distorce o clima. O Atlântico Norte permanece muito quente, em pleno inverno do Hemisfério Norte, influenciando as condições climáticas na Amazônia e no Nordeste.

Cientistas frisam que o Brasil atravessa extremos que, em anos de El Niño, costumavam acontecer no verão. A antecipação é um provável resultado da combinação do fenômeno com as mudanças climáticas.

Pacífico mais quente

Professora de oceanografia e clima da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordenadora de desastres naturais da Rede Clima, Regina Rodrigues sublinhou que este já é um dos El Niños mais fortes. O Pacífico tropical, onde nasce o fenômeno, está mais quente 1,8 °C. É o suficiente para pôr o El Niño na categoria de intenso a muito intenso.

— Este El Niño começou a se manifestar no Brasil com um calor maior generalizado e chuvas torrenciais no Sul. A seca na Amazônia era esperada no verão e começou no fim do inverno. Deve continuar a piorar e atingir com força o Nordeste no início de 2024, com falha na estação chuvosa, que normalmente começaria em março — advertiu Regina.

Solo ressecado no Norte e semiárido do Nordeste

A pesquisadora observou que o solo está muito ressecado no Norte e no semiárido do Nordeste, aumentando a gravidade da seca. A face mais visível na Amazônia é a dos rios secos, incluindo o Amazonas, o maior do mundo em vazão, o Negro e o Madeira, nos menores níveis da História.

O climatologista Carlos Nobre, copresidente do Painel Científico para a Amazônia, apresentou dados que mostram que a própria floresta definha, com a combinação de seca e queimadas, e é previsto um aumento de 300% na mortalidade de árvores.

Nobre alerta para o risco no Nordeste e diz que em 2012 e 2013, quando houve seca grave no semiárido, o governo ajudou a minimizar o impacto com medidas como o programa de cisternas.

— Os programas foram sendo paralisados e precisam ser retomados. Ou teremos graves problemas sociais — avisa.

A gravidade da situação também se mede no número de ondas de calor. Nobre mostrou um estudo publicado em 2021 na revista “Science”, que estimava que uma pessoa nascida em 1960 passaria por pelo menos sete ondas ao longo da vida. No Brasil de 2023, as ondas já somam oito este ano.

FONTE O GLOBO

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