Minas Gerais tem 1 novo caso de dengue a cada 12 segundos

Com equivalência a cerca de cinco registros por minuto no ano de 2024 e 1 novo caso da doença a cada 12 segundos, o estado de Minas Gerais vive sua maior epidemia de dengue da história. De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, em 71 dias, há um montante de 514.830 possíveis casos de dengue, ou seja, mais de 7.200 casos por dia. Os dados foram divulgados nesta terça-feira durante uma coletiva de imprensa.

Numa tentativa de conter o crescimento da arbovirose, o governo anunciou estratégias de vacinação, com um novo Dia D marcado para o próximo dia 23.

— Ainda estamos na fase dos dados chegarem, mas certamente já batemos 2016 falando de um ano inteiro —, disse Baccheretti. A referência de oito anos atrás é feita pelo período ter sido considerado o pior ano epidêmico até o presente momento, com cerca de 520 mil casos.

Dengue: casos crescem 315% em relação a 2023, mostra novo boletim do Ministério da Saúde. — Foto: Informe Semanal do Ministério da Saúde de 20/02/2024.

Atualmente, Minas Gerais tem 185.690 casos de dengue confirmados, com 66 mortes pela doença e 308 sob investigação. De acordo com informações oficiais, o pico da arbovirose no Estado ocorreu entre fevereiro e março, no entanto, os serviços de atendimento ainda devem sofrer com alta procura.

Na última sexta-feira, começou a vacinação contra a dengue para o público de 12 a 14 anos, em Belo Horizonte. O grupo para ser imunizado é formado por cerca de 120 mil pessoas.

Em meio ao recorde de casos de dengue na capital mineira e a grande procura por atendimento médico, apenas um terço das crianças de 10 e 11 anos tomaram a vacina contra a doença na capital. Cerca de uma semana após o início da vacinação, apenas 15 mil doses foram aplicadas no público alvo, segundo o município.

FONTE O GLOBO

MG enfrenta a pior epidemia de dengue da sua história, diz secretário de saúde

Conforme o titular da pasta, são 1,4 mil casos confirmados diariamente; o estado já registrou 18 mortes pela doença em 2024

Minas Gerais enfrenta a pior epidemia de dengue de toda a sua história. A informação foi repassada pelo secretário de Saúde do estado, Fábio Baccheretti, durante a manhã desta sexta-feira (16 de fevereiro). Conforme o titular da pasta, são 1,4 mil casos confirmados diariamente. Conforme o painel de monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), são 18 mortes provocadas pela dengue e 67.592 casos confirmados da doença. Outros 194.801 casos e 105 óbitos estão em investigação.

“Nunca vivenciamos uma inclinação tão grande de dengue. Nosso recorde era um pouco menos de 600 mil casos prováveis em 2016, que é a nossa base de comparação já que nem todos os casos da doença são confirmados, mas vamos ultrapassar isso. Não temos dúvidas que esse será o pior ano de dengue da história de Minas. O Sul de Minas, a região Norte e do Triângulo devem começar a ter aumento de casos”, informou o secretário de Saúde do estado.

De acordo com Baccheretti, os casos tendem a diminuir a partir da segunda quinzena de março, com o fim do verão. “Vamos continuar tendo muitos casos, mas o pico de atendimentos deve diminuir no próximo mês. Este ano nos preocupa porque esse aumento de pacientes está mais precoce”, acrescentou.

Ainda segundo o secretário, o momento aleta as autoridades de saúde. Ele justifica a preocupação por causa da circulação dos novos sorotipos, especialmente o 2 e 3. “A maior parte da população está suscetível aos sorotipos em circulação porque passamos anos com apenas o tipo 1 em circulação. Por isso temos que focar no atendimento, a maior parte das mortes são evitáveis. O tratamento é o a hidratação do paciente”, afirmou.

Vacinação

Minas Gerais deve iniciar a aplicação da vacina contra a dengue em março. As primeiras doses serão para imunizar crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, residentes nas cidades de maior incidência das arboviroses.

A aplicação deve contemplar 22 municípios da Grande BH e do Vale do Aço. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (16) pelo secretário Fábio Baccheretti, que prevê que o estado tenha doses suficientes no próximo mês.

Mortes em Minas

Nesta quinta-feira (15 de fevereiro), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou mais sete mortes causadas pela dengue em Minas Gerais. O número já chega a 18, conforme a pasta. O Estado só teve menos mortes que o Distrito Federal, onde 23 pessoas já perderam a vida por causa da dengue. O Estado de São Paulo tem o terceiro maior número de óbitos do país: 11 vítimas em 2024.

Esse atual cenário não é um movimento exclusivo do Brasil, em todo o mundo os casos estão aumentando. A forma de proliferação do mosquito não mudou, mas o que dificulta é que estamos com dois anos consecutivos de dengue. E, agora, um fato nosso são as altas temperaturas com o índice de chuva, o que favorece a proliferação do mosquito”, avaliou.

Dia D

O estado vai realizar o Dia D de combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, da chikungunya e da zika, no dia 24 de fevereiro. O movimento já foi aderido por 160 dos 853 municípios mineiros. A ideia é que as cidades realizam simultaneamente mutirões comunitários para eliminar os focos do vetor.

Também estão planejadas ações de mobilização para orientar e conscientizar a população que a responsabilidade diária de manter ambientes dentro das casas é também do cidadão.

FONTE O TEMPO

Cidade de Minas terá que pagar multa por não combater epidemia de dengue

A cidade de Viçosa, na Zona da Mata, terá que pagar multa de R$ 100 mil por danos morais coletivo e descumprimento das obrigações em 2017, 2018 e 2019.

O Tribunal de Justiça confirmou a sentença na qual o município de Viçosa, na Zona da Mata mineira, terá que pagar multa de R$ 100 mil por não combater da maneira correta a epidemia de dengue nos anos de 2017, 2018 e 2019.

Conforme o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o valor é referente aos danos morais coletivos e descumprimento de obrigações estabelecidas.

“As decisões foram proferidas no âmbito de Ação Civil Pública, com pedido de tutela de urgência, ajuizada no MPMG”, explica.

A sentença vem, após a baixa cobertura, rendimento e produtividade dos setores responsáveis pelo combate às epidemias do Aedes aegypti não agirem na prevenção e combate ao mosquito e às doenças transmitidas por ele.

“Em razão disso, foi proposta a ação, que passou a tramitar na 2ª Vara Cível da Comarca de Viçosa”, conta.

Em 2019, uma liminar já obrigava o município à adequação das metas do Programa de Monitoramento das Ações de Vigilância em Saúde e Diretrizes Nacionais.

Nesta segunda-feira (15/5), o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) mostrou que Viçosa teve 401 e casos de dengue e dois de chikungunya.

FONTE ESTADO DEMINAS

Congonhas descarta quase 83% de casos suspeitos

A Secretaria Municipal de Saúde de Congonhas informou que nesta segunda-feira (27) foram registrados 448 casos prováveis de infecção pelo coronavírus. Esse número compreende pessoas que procuraram o call center ou os serviços de saúde com sintomas de febre e/ou qualquer sintoma respiratório.

Desses, estão sendo monitorados 77 casos da doença. Já foram descartados 329 casos, baseado em critério clínico ou encerramento do período de monitoramento. Outros 42 foram descartados por meio de resultado de exame negativo. Um óbito foi descartado e nenhum está em investigação. Nenhum caso foi confirmado. Isso demonstra que a cidade já descartou quase 83% de todos os suspeitos.

Acesse o informe completo: Informe Epidemiológico – 27-04

Call center:

Ao sentir os sintomas da doença, antes de procurar os serviços de saúde, ligue para os números de telefone 3732-1919 ou 3732-1948. Equipes da Secretaria de Saúde e profissionais da área, como médicos e enfermeiros, estão preparados para atender as ligações e orientar os pacientes.

Taxa de mortalidade infantil vive montanha russa, mas cai pela metade em Lafaiete

Em uma década, Conselheiro Lafaiete reduziu a mais da metade sua taxa de mortalidade infantil. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde em resposta a ofício do Conselho Municipal de Saúde. De acordo com os números, em 2009, de cada mil lafaietenses nascidos vivos, 20.62% morriam antes de completar um ano de idade. Em 2018, esta taxa caiu para 9,02%.

Taxa de mortalidade infantil de 2009 a 2018 no município

Mesmo que tenha ocorrido uma redução das mortes, os dados repassados pela Saúde mostram que aconteceram diversas oscilações nos últimos anos. Em 2010, foi verificada uma queda, chegando a 13,23%. Desde então, o índice vive uma verdadeira montanha-russa. Em 2011, subiu para 14,82. No ano seguinte voltou a cair para 13,28% e cresceu, novamente em 2013, alcançando a taxa de 14,84%.

A partir de 2014, o índice de mortalidade infantil iniciou uma trajetória continua de queda. Naquele ano, a taxa foi 9,23%, passando a 9,04% e chegando ao menor patamar da série, em 2016, quando registrou 8,36%. Para surpresa, o índice quase dobrou em 2017, saltando para 15,69%, mas fechou 2018 em forte baixa, registrando 9,02%.

Essa variação torna incerta a eficácia das políticas públicas adotadas no período. Entre os fatores que contribuíram para a redução das mortes em bebês está a assistência ao pré-natal. A imunização também é um dos fatores que contribui para a redução da mortalidade infantil. Além disso, o Ministério da Saúde instituiu uma estratégia de Saúde da Família dando prioridade para a Atenção Básica e melhorando a assistência das crianças em todo o Brasil. Por outro lado, um estudo da Fiocruz aponta que o limite de gastos, imposto pelo ajuste fiscal do governo Michel Temer afetaram o Bolsa Família e Estratégia de Saúde da Família, tendo impacto direto na mortalidade de milhares crianças, o que poderia.

Os pesquisadores também se basearam em outra nota, do Banco Mundial, que recomendou um aumento no orçamento do Bolsa Família em 2017 para fazer frente aos brasileiros que entraram na faixa da pobreza pela severa crise econômica.

Lafaiete vive “epidemia” de cesarianas e só uma a cada três crianças nascem de parto normal

Dados fornecidos pelo Hospital Queluz, referência em obstetrícia em Lafaiete, mostram que a cidade vive uma epidemia de cesarianas. As informações são ainda mais preocupantes, uma vez que a porcentagem de crianças que vem ao mundo por intervenção cirúrgica é cada vez maior e já ultrapassa os 70%.

Do total de nascimentos registrados na unidade de saúde, durante o ano de 2016, 67% se deram por parto normal. O índice foi ainda maior em 2017, quando chegou a marca de 70%. O cenário não mudou em 2018, quando o hospital registrou 73% cesarianas e parece que não será revertido nesse ano, já que nos quatro primeiros meses, as cesarianas já respondem por R$ 72,2 % dos partos.

Fonte: Hospital Queluz

Os números de Lafaiete são, absurdamente, superiores ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabelece em até 15% a proporção de cesáreas. O índice também supera a media nacional, cujo percentual chega a 57%, ocupando o segundo lugar no mundo em número de cesarianas.
Especialistas afirmam que a cesariana ajuda a salvar vidas, como nos casos em que há risco de hemorragia ou quando a placenta está obstruindo a saída do útero, por exemplo. Quando a mulher opta pela cesariana por fatores como medo ou dor, a médica aponta que programas de preparo para o parto e a indicação de medicamentos podem ajudar. O treinamento para o enfrentamento dos medos e da insegurança ajuda a evitar a indicação da cesárea sem real necessidade.

Muita gente desconhece que a via de nascimento deve ser uma opção da mulher e da família, e não uma imposição médica, a menos que haja fatores de risco no parto natural. O Unicef ressalta que cada semana a mais de gestação, até a 42ª, aumenta as chances de a criança nascer saudável.
Apesar de considerar a cesariana um avanço da medicina que ajuda a salvar vidas, o que se observa é que há uma epidemia dessas cirurgias.

Sensibilização

Fonte: Hospital Queluz

O Unicef afirma que os direitos da criança começam antes mesmo do nascimento. Para tanto, é fundamental que as mulheres tenham acesso ao pré-natal de qualidade e recebam todas as orientações para que seus filhos possam nascer no momento certo e de forma humanizada.

Já a Organização Mundial da Saúde publicou novas recomendações sobre padrões de tratamento e cuidados relacionados às grávidas, com o intuito de reduzir intervenções médicas desnecessárias.

Com o objetivo de aumentar a diferença de cesarianas em favor do parto normal e evitar partos cirúrgicos desnecessários, o Ministério da Saúde criou um sistema de monitoramento on-line para acompanhar a quantidade de cesáreas feitas no Sistema Único de Saúde (SUS). Desde março de 2018, ele pode ser acompanhado por gestores e usuários do SUS, por meio do site da Secretaria de Vigilância em Saúde.

Na contramão

Apesar de todo o trabalho de especialistas da área para conscientizar em relação ao parto normal, já existe um projeto de lei que vai na contramão desse esforço. Apresentado no Legislativo paulista a proposta determina que gestantes do SUS possam optar por cesárea, mesmo sem indicação médica. O projeto de lei de Janaina Paschoal (PSL) tem gerado discussão e se tornou uma polêmica, que pode, inclusive, contaminar assembleias legislativas de outros estados.

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