MG: governo ensina prevenção a desastres nas escolas após chuva desabrigar 3 mil

Ação faz parte da prevenção de tragédias no Estado; Nova Lima e Rio Piracicaba serão as primeiras a receberem o programa escolar

período chuvoso 2023/2024 somou tragédias em Minas Gerais. A Defesa Civil Estadual divulgou, nesta quarta-feira (3 de abril), o balanço final de afetados pelas chuvas, que deixaram seis mortos e forçaram 3.232 mineiros a deixarem suas casas. A média é que, por mês, uma vítima morreu e 538 pessoas perderam suas moradias por enxurradas, alagamentos e tempestades no Estado. Dezessete residências foram afetadas diariamente. Após o balanço, a Defesa Civil lançou um programa nas escolas para ensinar formas de prevenção e proteção a desastres.

O levantamento soma ocorrências desde o dia 27 de setembro de 2023 até 31 de março deste ano. Ao todo, 2.833 mineiros foram desalojados, isto é, acolhidos na casa de família ou amigos, e 399 desabrigados, quando são levados a abrigos públicos.

Apesar das perdas, o órgão estadual comemorou a queda de mais de 70% no número de mortes e residências afetadas. No período chuvoso de 2022/2023, 22 morreram no Estado e 15.164 ficaram desalojados ou desabrigados.

Conforme o superintendente de Gestão de Desastres da Defesa Civil de Minas Gerais, Major Luís Antônio e Silva, a capacitação dada aos municípios desde abril do ano passado foi um dos fatores que ajudaram a reduzir o número de vítimas e afetados. O militar reforça que 561 municípios receberam a capacitação, isto é, 65% do Estado. “Foi o período em que tivemos o maior engajamento das cidades nestas ações”, ressalta.

Na iniciativa, agentes locais receberam treinamentos de como prevenir e agir em casos de tragédias. “Em parceria com a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), fizemos no ano passado, de forma inédita, o curso de formação de coordenadores municipais de Defesa Civil. O ente que faz a Defesa Civil é o município. É quem está mais próximo. Quando capacitamos esse agente local, damos conhecimento, e ele tende a replicar isso em ações preventivas”, argumenta.

Conforme o Major, outro fator que colaborou foi a conscientização e o engajamento da população das cidades nas medidas de proteção. “Lançamos campanhas educativas para ter engajamento da comunidade. Antes, estávamos em oitavo lugar. Agora, somos o terceiro estado com maior engajamento da população”, comemora.

Para receber alertas da Defesa Civil, basta enviar uma mensagem de SMS para o número 4099. Uma vez que o CEP é enviado, o cidadão passa receber alertas periódicos.

A previsão da Defesa Civil é que essas ações continuem, inclusive com mais cursos sendo ministrados para preparar os agentes municipais. “Todos os municípios são convocados a participar das ações”, diz o Major Luís Antônio e Silva.

Defesa Civil Estadual chega às escolas 

Uma nova ação de prevenção e conscientização está em andamento, conforme anunciado pelo governo de Minas. O programa Defesa Civil nas Escolas tem o objetivo de preparar as crianças para tomarem ações preventivas para reduzir o número de vítimas de desastres. O projeto, inicialmente, vai ser realizado nas cidades de Nova Lima e Rio Piracicaba. Ao menos 400 alunos serão beneficiados.

“Estamos iniciando agora, com crianças de 6º ao 9º ano, em Nova Lima (250 alunos) e Rio Piracicaba (150). Vamos preparar a criança para que ela tenha conhecimento de ações de Defesa Civil. Sabemos que a criança e o adolescente podem influenciar os lares”, explica o major do órgão estadual.

 

FONTE O TEMPO

AVANÇOS NA EDUCAÇÃO: 7 mil alunos recebem kits escolares em Congonhas (MG)

A entrega de kits escolares para cerca de 7 mil alunos pela Prefeitura de Congonhas visa apoiar o acesso à educação e garantir que os estudantes tenham os materiais necessários para uma aprendizagem eficaz. Os materiais contribuem para a promoção da igualdade de oportunidades educacionais. Além disso, essa entrega pode aliviar o ônus financeiro sobre as famílias e com isso permitir que direcionem recursos para outras necessidades.

Os kits escolares contêm uma variedade de materiais essenciais, como cadernos, lápis, canetas, borrachas, réguas, estojos, massas de modelar, colas branca e coloridas, canetas hidrográficas, agendas, aventais, apontadores, pincéis, tintas guaches, tesouras, garrafa de água squeeze, pastas plásticas, compasso, caneta marca texto e outros itens que são fundamentais para o desenvolvimento escolar dos alunos.

O prefeito de Congonhas, Cláudio Antônio de Souza, destacou que as ações de investimento na educação e o olhar voltado às famílias congonhenses é essencial. “Estamos atendendo nossos alunos de diversas formas e alcançando bons resultados, com entrega de uniformes, novos materiais didáticos, mochilas e kits escolares, garantindo a tranquilidade dos pais e familiares a respeito do bem-estar das crianças em nossas escolas”.

O secretário de educação, Rodrigo Mendes, reforça que “essa ação demonstra o compromisso com a educação e o bem-estar dos estudantes e da comunidade. Ao investir na distribuição de kits escolares, a Prefeitura está contribuindo significativamente para o sucesso educacional e o desenvolvimento futuro dos alunos. Essas iniciativas possuem impacto positivo duradouro”.

Por Letícia Tomaino / Fotos: SEMED

Monitor de ônibus é preso por abusar sexualmente de seis alunas

Um homem, de 48 anos, foi preso, nessa quarta-feira (13), suspeito de abusar sexualmente de seis adolescentes, com idades entre 12 e 15 anos, em Aguanil, região Oeste de Minas Gerais.

Conforme a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o suspeito era monitor de ônibus escolar e as vítimas eram alunas de escola pública da cidade. Investigações apontam que os crimes ocorreram em setembro de 2023 por dez vezes.

O inquérito foi concluído em 1º de março deste ano, com indiciamento do investigado por estupro de vulnerável, tentativa de estupro de vulnerável e importunação sexual.

O suspeito foi encaminhado ao sistema prisional.

Por que tentam excluir filosofia e sociologia do currículo escolar?

Sociólogo, Cesar Callegari é autor do parecer de 2008 que colocou as duas disciplinas como obrigatórias nas escolas. Também critica a reforma do ensino médio e orienta para a valorização da formação docente, que deveria atuar em um modelo similar ao adotado no Itamaraty

Proibidas nas escolas em 1971, na ditadura, e substituídas por educação moral e cívica, filosofia e sociologia voltaram em 1986 no Brasil como optativas, mas só em 2008, quase 40 anos depois, foram retomadas como matérias obrigatórias no ensino médio, após parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), sob a autoria de Cesar Callegari.

Recentemente, estão sendo novamente excluídas do currículo obrigatório, desta vez pelo novo ensino médio, aprovado no governo Temer e que, devido a críticas, está em processo de mudança no atual governo. Governos estaduais ajudam nesse equívoco, como o estado de SP que as tem excluídas.

Sociólogo, Cesar Callegari é presidente do Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada. Foi secretário de Educação Básica do MEC e secretário de Educação do município de São Paulo, entre outras funções que o colocam como especialista em políticas públicas. Membro por 12 anos do Conselho Nacional de Educação, presidiu a Comissão de Elaboração da Base Nacional Comum Curricular, contudo, deixou em 2018 o cargo por discordâncias no encaminhamento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Confira a entrevista:

Por que filosofia e sociologia são temidas, desvalorizadas e tidas como comunistas no Brasil e mundo?

Isso é uma visão atrasada do processo educacional. Nunca, em toda a história da humanidade, foi tão importante a construção de um pensamento crítico e competência criativa. Hoje há uma abundância de informações e temos de fazer um esforço em todo o processo educacional — infantil, fundamental, ensino médio, superior e educação ao longo da vida — para que as pessoas tenham consciência do contexto, origem das coisas, como se manifestam, os vários ângulos.

Em contraposição, há quem ache que a educação deve ser puramente instrumental, principalmente para as camadas populares, como se conhecimento, o aprendizado de língua portuguesa e matemática parasse em pé sozinho. É necessário ter significado e relevância, duas categorias que devem andar juntas, e exatamente quando se aprofunda em conhecimentos de filosofia e sociologia, o aprendiz mergulha nas origens tanto do pensamento, das forças sociais, culturais, políticas, voltando-se também à contextualização das informações do conhecimento e das atitudes em relação à vida. Isso é temido porque o conhecimento é libertário e meio conhecimento não é liberdade, não é autonomia. Ou seja, forças conservadoras que querem conservar seus privilégios para continuarem a exercer dominação social e política temem que uma visão mais crítica a elas possa contestar os elementos de status quo, daí o medo, por exemplo, do pensamento crítico.

Muitas aulas de filosofia e sociologia não eram lecionadas por professores(as) formados(as) nessas áreas — aos poucos isso vem mudando. Como fazer uma boa aplicação dessas aulas?

Todos os professores, não apenas de sociologia e filosofia, devem proporcionar que seus alunos sejam bons perguntadores: criar perguntas com fundamento, compreenderem que as dúvidas são próprias do processo de conhecimento e que não são ameaças ao próprio saber do professor, mas um caminho para a exploração. Então, os professores de filosofia e sociologia, ao tratarem da origem do conhecimento, dos grupos sociais, origem das diferenças dos conflitos de poder, devem dar elementos para que os estudantes possam construir boas perguntas sobre tudo — sobre as disciplinas, sobre a vida, sobre aquilo que está estabelecido, inclusive as relações de poder entre professor e aluno.

Já a formação de professores é deficiente no Brasil. Temos hoje um apagão do magistério em praticamente todas as áreas — falta professor de sociologia, química, matemática e filosofia. Sabemos que a maioria dos que estão se formando hoje para serem professores frequentam licenciaturas a distância de precaríssima qualidade na maior parte dos casos. Claro que há exceções de boas universidades e faculdades, mas a regra é um sistema que está funcionando há muito tempo sob os olhos fechados do Ministério da Educação, que permite a precariedade na formação inicial de professores. Além disso, a formação inicial e continuada precisa desenvolver não apenas propostas curriculares, mas proporcionar aos professores domínio dos métodos e técnicas de ensino e aprendizagem para aí sim eles compreenderem como incentivar os estudantes a fazerem perguntas.

Você é o autor do parecer de 2008 do CNE e aprovado no Congresso que coloca filosofia e sociologia como obrigatórias no ensino médio. Quase 10 anos depois, a BNCC as altera novamente. Como avalia avanços e retrocessos das políticas públicas?

O currículo sempre é um campo de disputa política e ideológica. Não há neutralidade em qualquer tipo de formulação curricular como não há neutralidade em absolutamente nada do conhecimento, muito menos no campo da educação escolar. Sendo um campo de disputa, as forças conservadoras, que ganharam espaços de poder nos últimos anos no Brasil e mundo, têm receio desse processo livre de questionamento e criatividade, o que explica alguns retrocessos na área da educação.

Tudo bem transformar as disciplinas em áreas do conhecimento, o problema na reforma do ensino médio é que as áreas do conhecimento vieram desprovidas propositalmente do cuidado essencial de trazer ao estudante os elementos teóricos e conceituais que são próprios de cada uma dessas disciplinas, oferecendo algo apenas genérico. Então, professores de biologia foram obrigados a darem aulas de química sem conhecimento, assim como os de filosofia pegaram informática para cumprirem a grade de aulas. A reforma se transformou em um festival de improvisos.

Quando era presidente da Comissão Bicameral encarregada da Base Nacional Comum Curricular do CNE, deixou o cargo em 2018 por discordâncias. Fale mais sobre o seu posicionamento

A reforma do ensino médio foi proposta pelo governo Michel Temer e veio com a característica reducionista de direitos de aprendizagem, esse talvez seja o principal ponto que me levou à oposição da BNCC do ensino médio e da reforma. A redução de 2.400 horas de um direito do estudante de conhecimento geral para 1.800 horas significa reduzir possibilidades de aprendizagem, o que é inaceitável. Com isso vem a pergunta: quais conhecimentos ficam de fora para espremer o currículo?

Já na Base Nacional Comum Curricular do ensino médio entregue ao Conselho Nacional de Educação, os problemas foram aprofundados, conforme detalhei na resposta anterior. O terceiro ponto são os itinerários formativos completamente vazios. Quando falamos da Base Nacional Comum Curricular desde a lei do Plano Nacional de Educação, inclusive eu sou autor desse trecho da lei, a BNCC era uma necessidade, porque deveria ser a expressão, a enunciação dos direitos e objetivos de aprendizagem do desenvolvimento das crianças, jovens e adultos brasileiros. Mas os itinerários formativos vieram ausentes desses direitos de aprendizagem, se tornando uma revogação de direitos.

Também sou contra que qualquer etapa da educação básica seja feita a distância, porque é na escola, no convívio, que se desenvolve uma série de valores próprios das necessidades de um mundo contemporâneo, como o respeito à diversidade, à capacidade de construir e trabalhar de maneira colaborativa.

Por isso que hoje os profissionais educacionais mais avançados são aqueles que trabalham com a educação baseada em projetos e colaborativa: fazer perguntas, construir hipóteses, buscar respostas em torno dessas hipóteses. É na educação básica que se deve aprender que nada se constrói sozinho e que há contradições nesse coletivo, porque as pessoas são diferentes. A educação mais avançada considera todas essas variáveis não como um problema, mas como uma grande vantagem e é isso que, às vezes, aqueles detentores do poder não querem, uma vez que aspiram por pessoas que consumam pequenos pacotinhos prontos de informação sem que processem isso na forma de conhecimento. Nós aprendemos quando criamos.

Cesar Callegari
Enem deveria se chamar Exame Nacional da Educação Básica, porque é ela inteira que precisa ser avaliada.
(FOTO: Gustavo Morita/ Revista Educação)

Filosofia, sociologia e artes foram reduzidas do currículo escolar 2024 do estado de SP e colocadas em itinerários formativos. Já português e matemática tiveram aumento de carga horária. Essa mudança tem ligação com as notas do Saeb e Ideb devido a uma preocupação com rankings ou é um olhar para a aprendizagem?

É uma visão rasa e pobre do processo educacional se o governo e gestores do estado de São Paulo estiverem guiados para ir bem na nota; rankings não podem de jeito nenhum nos guiar a respeito do compromisso do gestor público de proporcionar o direito a uma educação de qualidade consistente. Mas, aqui vejo uma concepção mais grave e perigosa: transformar a formação da educação básica jovem paulista numa educação pobre para os pobres, achando de maneira equivocada que apenas língua portuguesa e matemática são suficientes — já que a gente não consegue assegurar o conhecimento mais amplo, então para os pobres basta isso. Mas se continuar proporcionando educação pobre, o estado está condenando uma parcela significativa da população a uma cidadania precária em uma contemporaneidade que em qualquer tipo de ocupação se exige conhecimento cada vez mais profundo e crítico. É um projeto de dominação de poder das elites hegemônicas no Brasil, não todas as elites, mas as hegemônicas sempre se valeram da sonegação do direito à educação de qualidade como o direito de todos, com uma forma de controle social e de dominação política e de opressão. Temos de combater esse projeto.

Entre os reflexos das desigualdades brasileiras está o desestímulo e/ou impossibilidade do estudante de concluir o ensino médio. Em que tipo de política pública para a juventude acredita e como implantá-la?

Primeiro ponto é reconhecer que temos não uma juventude, mas juventudes, com muitas características, condições, anseios diferentes. Reconhecer essa diversidade entre os diferentes segmentos das juventudes é fundamental para a construção não de uma política, mas políticas que digam e que sejam significativas para essas várias juventudes. O segundo ponto é que o ensino médio tem de se tornar relevante para o estudante não na perspectiva de proporcionar acesso à educação superior e a um bom emprego. Tem de ser relevante para que o estudante se torne relevante, que ele se encontre, que tenha compreensão mais completa da sua origem e possibilidades, inclusive participação na sociedade e também na política, não partidária, mas de exercício do poder, condições e direitos ainda desiguais no Brasil. Para ter relevância, o ensino médio precisa ter, volto a dizer, uma estratégia de currículo que preconize a produção autoral e colaborativa desse estudante com base no experimentalismo, numa educação baseada em projetos e, claro, proporcionando condições de acordo com as necessidades de cada grupo social dessas juventudes.

Muitos jovens brasileiros precisam de suporte para poder estudar no ensino médio, só que apenas dar uma bolsa é importante, mas não suficiente. A suficiência vem da construção e implementação de um currículo que proporcione essa relevância coletiva dos diferentes segmentos da educação dos jovens brasileiros.

E a nova proposta do atual MEC para o novo ensino médio? Merece ser aprovada?

Merece, ainda que eu defenda alguns ajustes. O mais importante é que o governo se empodere da condição de liderança necessária para que os governos estaduais, que são os principais responsáveis pelo ensino médio, possam implementar essas mudanças com responsabilidade. Tem de ter força democrática.

O segundo ponto é investir, tem de dar condições materiais para que os estados avancem. Contudo, nenhuma educação de qualidade, do ensino infantil ao superior, vai progredir no Brasil se continuarmos a admitir a precarização da formação inicial dos professores brasileiros. O Brasil precisa tomar uma decisão corajosa e política de formar uma nova geração de professores. Temos condições para isso e essa nova geração precisa de um programa federal, com carreira federal, salários diferenciados, ou seja, criar na sociedade a condição de uma profissão que encante os melhores entre os melhores, é disso que o Brasil precisa. Mas qual é a coragem política de a gente se valer dos talentos que temos nas universidades? Seria algo parecido com a entrada no Itamaraty, que necessita de um concurso no Instituto Rio Branco, em que há um salário e visão a respeito do seu desenvolvimento. O Brasil precisa tomar essa decisão porque todo o resto é importante, mas é paliativo se não tomarmos a decisão estratégica e politicamente corajosa de construir já uma nova geração de professores no Brasil. Nós precisamos nesses próximos 10 anos formar 300 mil professores para a educação básica.

Camilo Santana afirmou que o Enem não mudará este ano. Nisso, há quem defenda uma entrada para o ensino superior similar à dos EUA, com nota pela soma da trajetória e não mais o atual modelo do Enem. O que acha?

O ideal é uma avaliação em processo durante todo o ensino médio. Aliás, ele deveria começar já no último ano do ensino fundamental, servindo de um ‘filme’ do processo evolutivo e de desenvolvimento do jovem que vai se submeter a um exame nacional no final da educação básica. Não deveria se chamar Exame Nacional do Ensino Médio, mas Exame Nacional da Educação Básica, porque é ela inteira que precisa ser avaliada. E é claro que um novo Enem precisa estar baseado na Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio.

O Enem exerceu até hoje posições positivas em sua essência. Ele é um farol, um ponto de chegada. A própria maneira como o Enem tem se organizado, proporcionando, exigindo ou cobrando dos alunos um processo cada vez mais de interligação de áreas do conhecimento acaba induzindo mudanças no processo de ensino e aprendizagem. Com isso, espera-se que a educação básica ofereça uma visão mais crítica, interpretativa e questionadora e essa etapa precisa proporcionar que as crianças e jovens sejam rebeldes com causa, porque é na causa que existe o conhecimento necessário para projetos coletivos.

FONTE REVISTA EDUCAÇÃO

Aluno é detido suspeito de esfaquear colega durante a merenda da escola em MG

A vítima foi atingida por golpes nas costas e socorrido para o hospital

Um estudante de 16 anos foi apreendido suspeito de esfaquear um colega, de 16, durante uma briga nessa quinta-feira (29), na Escola Estadual Rômulo Sales de Azevedo, em Janaúba, no Norte de Minas. A vítima foi atingida por golpes nas costas e socorrido para o hospital. 

De acordo com a Polícia Militar (PM), as guarnições foram acionadas para uma escola localizada no bairro Santo Antônio, onde um adolescente foi vítima de tentativa de homicídio. No local, a PM constatou que o crime ocorreu durante uma briga. Em dado momento, o suspeito teria pegado uma faca e desferido golpes contra o colega nas costas. Na sequência, ele foi contido por alunos e servidores da escola.

O Samu foi acionado e prestou os primeiros socorros à vítima, que foi encaminhada para o Hospital Regional de Janaúba, com uma lesão na mão esquerda e duas perfurações nas costas, onde ficou sob cuidados médicos. Não há informações sobre o estado de saúde do menor.

Questionado pela PM, o suspeito relatou que a vítima o importunava diariamente na escola com xingamentos e o havia agredido em data anterior com dois tapas na cabeça. Diante das desavenças, nessa quinta-feira ele levou uma faca para o colégio na intenção de matar o rival.

O suspeito contou que se aproximou do colega durante o intervalo, quando ele estava na fila da merenda. Ele então pediu a uma pessoa para que lhe cedesse um lugar logo atrás da vítima e, em seguida, desferiu as facadas nas costas do rival. Na sequência, ele foi contido por alunos e funcionários.

O suspeito foi apreendido e conduzido para a Delegacia de Polícia Civil (PCMG). A genitora do menor relatou ainda que ele é usuário de substâncias entorpecentes. 

A perícia da Polícia Civil compareceu ao local para os trabalhos de praxe. O caso será investigado.

FONTE O TEMPO

Zema diz ao STF que apresentação de cartão de vacina ‘nunca foi obrigatória’ para matrícula em MG

Ministro Alexandre de Moraes tinha dado cinco dias para que o governador de Minas Gerais explicasse declaração sobre não exigência de vacinação dos estudantes.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (19), que a apresentação do cartão de vacinação “nunca foi obrigatória” para a realização de matrícula na rede estadual de ensino.

O ministro Alexandre de Moraes tinha dado prazo de cinco dias para que o governador prestasse informações sobre o assunto. Em vídeo divulgado nas redes sociais no dia 5 de janeiro, ao lado do senador Cleitinho (Republicanos-MG) e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), Zema declarou que “todo aluno, independente de ter ou não vacinado, terá acesso às escolas”.

Na manifestação enviada ao ministro, o governador alegou que “limitou-se a afirmar que a administração educacional estadual não irá impor obstáculos burocráticos à efetivação da matrícula […] com fundamento em deficiências na comprovação da vacinação infantil”.

“Trata-se, com efeito, de manifestação singela e elucidativa, que visou a informar as famílias acerca da inexistência de impedimentos à matrícula escolar, decorrentes de eventuais retardos ou omissões no acompanhamento do calendário vacinal”, diz um trecho do documento.

Ainda segundo a manifestação, o cartão de vacina nunca foi obrigatório para a realização de matrícula e, atualmente, é solicitado para estudantes de até 10 anos “como forma de sensibilização aos pais/responsáveis sobre a importância dos cuidados com a saúde da criança”.

“Ao todo, em 2023 foram destinados recursos da ordem de R$ 64 milhões para incentivo a imunização e mais R$ 100 milhões em 2024”, diz o documento, assinado também pelo advogado-geral do estado, Sérgio Pessoa, pelo procurador Daniel Cabaleiro Saldanha e pelo procurador-chefe da Procuradoria de Demandas Estratégicas, Arthur Pereira De Mattos Paixão Filho.

Eles pediram que o STF negue os pedidos feitos pelos parlamentares do Psol, autores da ação, de remoção do vídeo e anulação de eventuais atos administrativos relacionados à dispensa de vacinas.

FONTE G1

Mais de 7 mil alunos da rede municipal de ensino de Congonhas recebem uniformes

Os mais de 7 mil alunos da rede municipal de ensino, desde os anos iniciais até a Educação de Jovens e Adultos (EJA) recebem os uniformes escolares de verão. Eles são parte importante da cultura escolar e desempenham um papel significativo no ambiente educacional. Vale ressaltar que também são confeccionados uniformes em tamanhos especiais, caso seja necessário.

Os kits distribuídos contemplam:

Berçário: 3 bodys mangas curtas; 1 calção mijão 100% algodão e 1 bermuda 100% algodão unissex.
Maternal I, II e III: 3 camisetas mangas curtas infantil e 1 bermuda helanca unissex infantil.
1° período ao 5° ano: 2 camisetas mangas curtas, 1 camiseta sem manga; 1 shorts-saia helanca para as meninas ou 1 bermuda tactel para os meninos.
6° ano ao 9° ano: 2 camisetas mangas curtas, 1 camiseta sem manga, 1 bermuda ciclista feminina (meninas) ou 1 bermuda tactel masculina (meninos).

Uniformes de inverno

No fim de 2023, o Governo Municipal fez a entrega de uniformes de inverno que também contemplou, de forma inédita, tênis e meias. De acordo com o secretário de Educação, Rodrigo Mendes, “o uso do uniforme desperta a sensação de pertencimento, sendo de igualdade, aumento da autoestima e confiança dos alunos. Também promove mais organização e segurança devido à identificação e possibilidade de melhor gestão do ambiente escolar. Para os pais traz tranquilidade e praticidade no cotidiano, além da certeza de que os filhos estão confortáveis e com maior possibilidade de concentração nos estudos”.

Por Letícia Tomaino / Fotos: SEMED

Minas aposta em programas de saúde mental para conter violências em escolas

Em 2024, governo de Minas prevê investimentos em programas socioemocionais para conter o avanço do bullying e da violência nas 3.425 escolas da rede estadual de ensino

O governo de Minas prevê investimentos em programas socioemocionais para conter o avanço do bullying e da violência nas 3.425 escolas da rede estadual de ensino. O projeto socioemocional terá início na próxima semana e tem como objetivo melhorar o clima escolar e as relações nas unidades de ensino. A previsão, conforme o secretário de Estado de educação, Igor Alvarenga, é que especialistas de educação sejam contratados para auxiliar nos trabalhos. O investimento para a iniciativa é de aproximadamente R$ 50 milhões. O número de contratações, no entanto, só será definido após o mapeamento das necessidades da rede. 

“A gente inicia com a aplicação de um questionário com os professores em fevereiro. A intenção é entender qual é o clima no ambiente escolar. Em seguida, após o Carnaval, esse questionário será respondido pelos estudantes. Após esse diagnóstico, vamos analisar qual a realidade de cada escola e quais possuem uma situação mais crítica para poderem receber esses profissionais, de imediato”, informou o secretário, durante um café com profissionais de imprensa nesta terça-feira (30 de janeiro). O segundo questionário tratará de perguntas mais relacionadas ao que atinge o aluno e como ele se sente naquele meio.

O programa tem como foco as competências socioemocionais previstas pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM-MG). Entre elas, a autoconsciência, a autogestão, a consciência social, habilidades de relacionamento e tomada de decisão responsável. Diante disso, será ofertada uma capacitação para os professores da rede estadual.

“A quantidade de profissionais contratados vai depender dos resultados desses questionamentos que iremos aplicar em fevereiro. Eu posso ter, por exemplo, respostas de que as escolas possuem uma baixa complexidade. Dentro disso, vou definir quais são as mais complexas e a partir disso organizar as ações, tanto dos planos a serem executados como para a contratação destes servidores”, acrescentou o secretário.

Matriz de risco

Para além do plano, o especialista em educação assumirá um papel de articulador e poderá, em conjunto com o corpo docente e a Polícia Militar, participar da elaboração de uma Matriz de Risco — documento que especificará as fragilidades de cada escola e definirá o que precisa ser fortalecido em cada unidade, como o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência).

Números da violência

Conforme publicado por O TEMPOentre janeiro e agosto de 2023, foram 1.474 registros de ocorrências policiais nas instituições públicas e privadas em Minas Gerais. O balanço, feito pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG) , considera somente casos de lesão corporal e agressões, ignorando outros tipos de violência como furto e roubo. A média é de 184 ocorrências por mês no período analisado. São dez casos a mais que a média de agressões ocorrida em 2022, com 174 casos mensais.

“O que nós temos hoje em nossas escolas é uma sensação de insegurança, muito em função destes casos que ocorreram pelo país. A nossa intenção é trabalhar de forma preventiva, de modo que esse tipo de violência não aconteça”, afirmou a secretária adjunta de Estado de educação, Geniana Faria.

Conforme a integrante da pasta, esses projetos são necessários para atuar na origem desses problemas. “É um desafio muito grande, mas sempre tenho como exemplo a escola de ensino fundamental. O professor passa 4h30 com o aluno. Então, se ele percebe que um estudante apresenta um comportamento diferente, ele sabe o que ocorreu. É esse tipo de conhecimento, de diagnóstico, que pretendemos ter com esse projeto”, acrescentou.

Ações contra a violência da SEE-MG

Além do programa socioemocional, que será lançado a partir de fevereiro, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) garante que desenvolve uma série de ações para conter violências nas escolas. Entre elas, a instalação de câmeras de segurança, atividades desenvolvidas pela Polícia Militar, como a Patrulha Escolar, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) e o Programa de Educação Ambiental (Progea). Outra iniciativa é o funcionamento dos Núcleos de Acolhimento Educacional (NAEs), que disponibilizam psicólogos e assistentes sociais para o atendimento à comunidade escolar.

Lançado em 2022, os NAEs contam com 460 psicólogos e assistentes sociais. Esses profissionais atuam de maneira itinerante, realizando palestras e oficinas junto à comunidade escolar. Eles são distribuídos para atender cerca de 230 núcleos, em regiões distintas do Estado, que contemplam as 3.425 unidades da rede estadual de ensino. Conforme o chefe da pasta, Igor Alvarenga, o programa não deverá ter a contratação de mais profissionais até o fim deste ano.

Em abril de 2023, especialistas ouvidos por O TEMPO avaliaram que esse número é insuficiente para suprir as demandas da comunidade escolar. Eles apontaram que cada unidade deveria contar com uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogos e assistentes sociais.

“Esses profissionais fazem um planejamento coletivo, os casos individuais são de responsabilidade da secretaria de saúde, que é um atendimento mais específico. Até, por isso, estamos apostando no projeto socioemocional. É algo que vem para somar a esse projeto, tudo isso na perspectiva da educação. É um programa que será reavaliado para que no final do ano possamos fazer alguma melhoria”, pontuou o secretário. Casos específicos são encaminhados para o atendimento clínico no SUS ou, até mesmo, para o Conselho Tutelar Municipal. 

Para a secretária Adjunta de Estado de Educação, Geniana Faria, embora não aumente o quadro de profissionais dos NAEs, a integração destes novos projetos poderá oferecer resultados eficientes, garantindo uma maior segurança nas unidades de ensino.

“Eu evito uma violência quando aquele estudante ou alguém do convívio dele não tenha alguma ação infracionária. Por isso, a importância de somar todos esses projetos, como aqueles que têm o apoio da polícia. A nossa obrigação enquanto escola é ensinar, e essas competências, que fazem parte do desenvolvimento deste aluno, também são responsabilidades nossas”, finaliza.

FONTE O TEMPO

Inscrições para vagas remanescentes do cadastro escolar terminam nesta sexta-feira (2/2)

Interessados devem acessar site para tentar mais uma oportunidade e garantir a continuidade dos estudos no ano letivo de 2024

Pais, responsáveis e estudantes que perderam o prazo para realizar o Cadastro Escolar 2024 na rede pública de ensino de Minas Gerais, o período de inscrições para as vagas remanescentes termina nesta sexta-feira (2/2). Os interessados devem acessar o site cadastroescolar.educacao.mg.gov.br para tentar mais uma oportunidade e garantir a continuidade dos estudos no ano letivo de 2024. 

Deve se inscrever no Sistema Único de Cadastro e Encaminhamento para Matrícula (Sucem) o estudante que pretende entrar na rede pública de ensino ou que deseja mudar de escola em 2024. Também podem se cadastrar os alunos matriculados em 2023 em escola pública, mas que a unidade de ensino não oferecerá em 2024 o nível de ensino ou ano de escolaridade subsequente a ser cursado pelo estudante.

Aqueles que pretendem retornar aos estudos no ensino fundamental ou ensino médio regular ou na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), também podem se cadastrar, lembrando que para ingresso na EJA é necessário que seja observada a idade mínima de 15 anos para o Ensino Fundamental e 18 anos para o Ensino Médio. Além disso, estão disponíveis vagas para quem estiver interessado em ingressar na Educação Profissional, Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI) ou Integral Profissional. Todas as orientações podem ser consultadas na Resolução SEE nº Nº 4.917/2023

Documentação

Para a efetivação da matrícula, os pais/responsáveis ou o próprio aluno, quando maior de idade, deverão apresentar a seguinte documentação:

– Documento de Identidade ou, na sua ausência, Certidão de Nascimento/Casamento do aluno, original e cópia;

– CPF do aluno, original e cópia, sendo obrigatória a apresentação se for maior de idade e facultativa se menor de idade;

– Comprovante de residência, original e cópia, no nome de um dos pais/responsáveis ou do aluno, quando maior de idade;

– Histórico Escolar ou Declaração de Transferência, com indicação do ano de escolaridade que o aluno está habilitado a cursar em 2022, ficando o documento original na escola;

– Histórico Escolar ou Declaração de Conclusão do Ensino Médio ou Parecer da Secretaria de Estado de Educação e publicação de Equivalência de Estudos, concluídos no exterior, ao Ensino Médio brasileiro, para o candidato/aluno que for ingressar no curso técnico na forma subsequente; ou

– Histórico Escolar ou Declaração de Escolaridade, comprovando matrícula no Ensino Médio, para o aluno que for ingressar no curso técnico na forma concomitante.

Para o aluno menor de idade é necessária, ainda, a apresentação de documento de identidade e do CPF, originais e cópias, de um dos pais/responsáveis.

Educação Profissional 

Dentre as vagas remanescentes à disposição, estão as direcionadas para os cursos da educação profissional oferecidos dentro das escolas estaduais. Ao todo, 662 escolas do estado disponibilizam 38 cursos distintos para os estudantes que desejam garantir um passo a mais em sua qualificação. 

Administração, agronegócio,recursos humanos, agente comunitário de Saúde, enfermagem, logística e informática são apenas algumas das diversas opções à disposição dos estudantes mineiros.  

FONTE AGÊNCIA MINA

Preços de materiais escolares têm variações de mais de 600% em sites

Pesquisa foi realizada pelo Procon do Rio de Janeiro

Levantamento de preços de 157 itens escolares mais procurados neste início de ano, realizado pelo Procon do Estado do Rio de Janeiro (Procon RJ), encontrou variações superiores a 600%, em dez sites pesquisados, entre produtos da mesma marca, como canetas, borrachas, lápis, corretivos, entre outros. Como a pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 5 deste mês, os valores podem ter sofrido alterações. O Procon RJ explicou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a sondagem foi feita no comércio eletrônico, buscando sempre o menor valor entre os fornecedores.

Os agentes do Procon RJ identificaram, por exemplo, variação de 639,13% para uma borracha branca. Outra borracha plástica com cinta custava, em um determinado site, R$ 1,38 e, em outro, R$ 9,90. As menores variações foram observadas para uma tesoura, que oscilou 3,16%, e um caderno de caligrafia de 48 folhas (3,41%).

O monitoramento constatou que as maiores médias de preços foram verificadas no compasso de precisão e em uma agenda. Já as menores foram encontradas em borrachas. O presidente da autarquia, Cássio Coelho, destacou que a realização desse levantamento de valores já é uma tradição no Procon RJ. “Observamos que ajuda o consumidor a economizar, pois comprovamos que, se houver pesquisa, é possível encontrar o mesmo produto, da mesma marca, em estabelecimentos diferentes, com grandes variações de preços”, afirmou.

Com o objetivo de esclarecer as principais dúvidas que pais e responsáveis têm nessa época do ano, o Procon RJ está divulgando cartilha com orientações sobre lista de material escolar, matrícula, rematrícula, reajuste, entre outros temas. A cartilha está disponível para os consumidores no site do Procon RJ.

Orientações

Uma das questões diz respeito à matrícula. O aluno já matriculado e adimplente tem direito de renovar sua matrícula. No entendimento do Procon RJ, a escola não pode restringir a renovação de matrícula de forma unilateral, salvo se houver justificativa razoável. No caso de inadimplência, a autarquia adverte que a escola não pode romper o contrato escolar enquanto transcorrer o ano letivo. E deixa claro que o aluno em débito não pode sofrer punições pedagógicas, como impedimento para assistir aulas ou fazer provas, retenção de documentos ou dificuldade em possível transferência de escola.

Em relação a alunos com deficiência, a cartilha explica que a instituição de ensino não pode negar matrícula. Esse aluno terá direito a acompanhamento e apoio especializados, com recursos de acessibilidade. A escola também não pode cobrar valor adicional, ou mensalidade maior, para o aluno com deficiência.

Outra dica importante é relativa a materiais solicitados pela escola. De acordo com o Procon RJ, a escola só poderá solicitar aos alunos materiais adequados e em quantidade necessária à realização das atividades previstas em seu plano pedagógico, que deverá estar acessível a quem solicitar. Não é permitida a determinação de marcas na lista de material escolar, sendo o responsável livre para comprar o produto solicitado da marca que lhe convier. É proibida também a solicitação de materiais de uso coletivo como, por exemplo, produtos de higiene e limpeza e tintas para a impressora da escola.

A cartilha indica ainda que o reajuste do valor da anuidade só pode ser aplicado uma vez por ano, no momento da renovação do contrato.

FONTE AGÊNCIA BRASIL

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