Por que a dipirona é aceita no Brasil e vetada nos EUA? Descubra

Normas sobre insumos médicos são diferentes nos dois países. Entenda!

No Brasil, existem alguns remédios que se tornaram muito conhecidos da população em geral, e isso se deve ao seu uso generalizado para tratar diversas moléstias. A dipirona é um exemplo perfeito disto, sendo um composto muito procurado para aliviar febres e dores de cabeça.

Mas, o que muitos não sabem é que em alguns países a substância é simplesmente proibida, como acontece hoje nos EUA e em certas nações europeias. Porém, quais seriam as razões para sustentar esse tipo de decisão?

Motivos da proibição do remédio em território norte-americano

A proibição motivou-se devido à possibilidade de um grave efeito colateral denominado como agranulocitose, uma alteração sanguínea bastante séria. Segundo alguns médicos, esse quadro é marcado pela queda na quantidade de algumas células defensivas.

Até os anos de 1960 e 1970, o remédio era disponibilizado em grande parte do mundo conhecido sem qualquer tipo de restrição. No entanto, isso mudaria por conta da publicação de uma interessante pesquisa em 1964.

O texto revelou que uma a cada 127 pessoas que consumiam aminopirina sofriam com a agranulocitose. Esse insumo possui uma composição extremamente semelhante à da dipirona, e isso foi suficiente para que os autores afirmassem que as informações também se aplicavam a ela.

Portanto, tendo essa e outras evidências como apoio, a agência reguladora de medicamentos nos EUA (FDA) achou por bem proibir a venda do medicamento no país em 1977. Pouco tempo depois, o Japão, Austrália, Reino Unido e partes da União Europeia seguiriam pelo mesmo caminho.

Nos anos de 1980, apareceram dados que afirmavam que a substância era segura. Conforme o Estudo Boston, conduzido em oito localidades e contando com mais de 22 milhões de voluntários, a ocorrência do referido quadro grave em usuários de dipirona era muito baixa (1,1 caso para cada 1 milhão de indivíduos).

Aqui no Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) conduziu um evento falando sobre a segurança do item em 2001 e no encontro a sua eficácia foi concluída, além de se afirmar que os riscos eram extremamente pequenos.

FONTE: CAPITALIST

Conheça a última área a ser mapeada nos EUA por ser inacessível

Descubra os encantos e a história do Monumento Nacional Grand Staircase-Escalante, o último lugar mapeado nos EUA. Explore as magníficas paisagens, aprenda sobre a cultura nativa e admire os deslumbrantes desfiladeiros desta região inexplorada e fascinante.

O Monumento Nacional Grand Staircase-Escalante, localizado no sul do Estado de Utah, é um dos lugares mais desafiadores e inacessíveis dos Estados Unidos. Este maravilhoso cenário de montanhas, planaltos, rochedos e escarpas ainda guarda partes imapeadas e inexploradas no panorama geral do país.

As montanhas Henry: O último a serem nomeadas

A identificação agráfica deste monumento se deu tardiamente nos anos de 1870, sendo esta a última cordilheira da América a receber um nome, as montanhas Henry. O local era evitado devido a sua periculosidade e dificuldade de acesso.

Uma Jornada Recortada por Desfiladeiros

Ainda hoje se calcula a existência de centenas de desfiladeiros inexplorados no imenso Monumento Nacional Grand Staircase-Escalante. A geografia desse local se assemelha a uma escada colossal que leva do Planalto do Colorado até o Grand Canyon e por suas linhas, apresenta um labirinto antigo de paredes recortadas e mesas ameaçadoras.

Um Monumento Político e de Ciência

A destinação do monumento nacional foi politicamente debatida, tendo passado por redução de extensão na gestão do ex-presidente Donald Trump e posterior recuperação na gestão do atual presidente Joe Biden. Além disso, a área também é local de ricos estudos científicos. O local já revelou muitas descobertas paleontológicas e serve para estudar aspectos de nosso meio ambiente e da história terrestre.

Uma História Ancentral Entre as Rochas

Além da magnificência de sua formação rochosa e de seu caráter científico, o Grand Staircase-Escalante também guarda em seu terreno acidentado relatos da cultura e folclore dos povos nativos americanos. O local, apesar de difícil para a sobrevivência, foi habitado pelo povo Anasazi, que prosperou ali ao redor do ano 200 a.C.

Passeios Deslumbrantes

Nos dias atuais, a área do monumento tem sido explorada pelos ávidos por seu turismo. Trilhas que levam a desfiladeiros como Peek-a-boo e Spooky, e a paisagens deslumbrantes como a cachoeira Lower Calf Creek Falls encantam os viajantes e passam a descoberta a cada novo visitante. Pode-se aprendar sempre algo novo com a natureza única do Monumento Nacional Grand Staircase.

FONTE O ANTAGONISTA

Estados Unidos aguardam por ‘apocalipse das cigarras’, fenômeno que deve infestar ruas do país

Esse tipo de evento ocorre a cada 221 anos, sendo o último registrado em 1803

Um ‘apocalipse de cigarras’ está prestes a infestar as ruas do Centro-Oeste e Sudeste dos Estados Unidos, um evento que ocorre a cada 221 anos.

Segundo informações do Daily Mail, durante aproximadamente seis semanas, quatro espécies da ninhada XIX no sul e três espécies da ninhada XIII no norte irão se reproduzir, depositar ovos e morrer. Embora seja matematicamente raro, é previsto que ambas as ninhadas apareçam simultaneamente em maio deste ano.

Em um alerta feito por um professor da Tennesse Tech University, a infestação está prevista para atingir 16 Estados, causando danos irreparáveis a centenas de árvores.

Professor, entomologista e especialista em cigarras da Mount St. Joseph University, Gene Kritsky disse ao Daily Mail que a emergência dupla é um evento que acontece 12 vezes a cada 221 anos, mas esta é a primeira vez desde 1803 que essas ninhadas surgirão juntas.

Segundo Kristky, os Estados do sul vão testemunhar o surgimento das cigarras na última semana de abril, seguidos por partes de Missouri, Kentucky, Carolina do Norte e Virgínia em maio. “Na terceira semana de maio, os insetos começaram a aparecer em Illinois e Missouri, Wisconsin e Iowa”, acrescentou Kritsky.

As cigarras passam a maior parte de suas vidas como larvas vivendo debaixo da terra e se alimentando da seiva das raízes das árvores. Após vários anos de crescimento, elas emergem do solo como adultos, trocam de pele e voam em busca de um parceiro. Essa fase adulta dura apenas algumas semanas, período em que se reproduzem antes de morrerem.

FONTE TERRA

Suspeito de abusar da própria filha durante quatro anos nos EUA, é preso em Minas Gerais

Homem foi localizado e preso pela Polícia Civil na cidade de Itinga, no Vale do Rio Doce

Um homem de 56 anos foi preso em Itinga, no Vale do Rio Doce, suspeito de abusar sexualmente da própria filha durante 4 anos nos Estados Unidos (EUA). Segundo informações da Polícia Civil de Minas Gerais, o homem estava sendo procurado pela polícia norte-americana e também pela Interpol.

Em julho deste ano, a equipe da Delegacia Especializada na Proteção à Criança e Adolescente em Belo Horizonte, iniciou as investigações e pediu a prisão preventiva do suspeito. O homem fugiu para o Brasil em abril de 2022 e vivia uma vida normalmente em Conselheiro Pena.

Delegado do caso, Diego Lopes, explica que “embora o crime tenha sido cometido em outro país, ele pode cumprir a pena no Brasil”, disse.

Ainda de acordo com o delegado, o homem era foragido de dois estados americanos, Massachusetts e Rhode Island. “Então eventualmente a gente não sabe determinar o quanto de pena é estabelecido nos Estados Unidos, até porque a legislação de lá varia de estado para estado e ele era foragido em dois estados distintos”, explica.

No Brasil, o crime de estupro de vulnerável, cometido contra uma pessoa menor de 14 anos, está previsto no artigo 217-A do Código Penal Brasileiro e prevê pena de 8 a 15 anos de prisão.

De acordo com a polícia, os abusos foram cometidos nos Estados Unidos quando a vítima tinha entre 10 e 14 anos. A delegada que também está no caso, Larissa Mayerhofer, acrescentou que durante todo esse tempo, o pai da menina coagia a vítima. “Ele ameaçava a filha, tanto que a mãe não tinha conhecimento desses abusos. Ele dava presentes e dinheiro para a vítima como forma de silenciá-la e até também desacreditá-la”, frisou.

Segundo a PC, agora ele ficará preso no Brasil e vai responder diante das leis brasileiras, enquanto a mãe, que é brasileira, e a filha, nascida nos EUA, permanecem fora do país.

FONTE ITATIAIA

A incrível cachoeira da chama eterna, onde fica e como fica acesa?

A Cachoeira da Chama Eterna é um lugar surpreendente e cheio de mistério: diz-se que o fogo nunca se apaga. Aqui contamos onde está e qual o segredo por trás desse fenômeno.

Às vezes a natureza nos oferece espetáculos que à primeira vista parecem retirados de um mundo fictício. Hoje falaremos sobre um deles que está localizado no coração do belo Chestnut Ridge Park no condado de Erie estado de Nova York (Estados Unidos). Pode parecer uma contradição, mas aqui se fundem dois elementos naturais completamente opostos, a água e o fogo.

Ali, em uma pequena gruta situada numa cascata de nove metros, arde uma chama solitária que emerge da rocha sem lenha ou outros elementos artificiais para a alimentar, razão pela qual nos encontramos num dos locais mais únicos do mundo. A lenda urbana difundiu a ideia de que o fogo está presente desde a chegada dos primeiros habitantes da região, o que lhe deu o nome pelo qual é conhecido atualmente: a cachoeira da chama eterna.

Como é possível que haja fogo numa cachoeira?

A chama atinge cerca de 15-20 centímetros, mas não fica acesa o tempo todo. Na verdade, quando ela dispara há sempre um visitante que aproveita para acendê-la novamente. Claro que é um processo que deve ser feito com cautela, pois o solo é muito escorregadio, e deve-se levar em consideração outro fator que explicaremos a seguir, pois… como é possível que esse fogo exista em uma cachoeira?

Há alguns anos, um grupo de geólogos da Universidade de Indiana decidiu investigar por que esse fenômeno ocorria e o impacto que poderia ter no efeito estufa. E descobriram que a origem da cachoeira da chama eterna é um vazamento de hidrocarbonetos de um reservatório subterrâneo. Os hidrocarbonetos passam por diferentes camadas do subsolo, empurrados pela pressão e passando por pequenas fendas e fissuras.

Em última análise, o que vem à superfície é uma mistura de gases etano, propano e metano. Os geólogos explicaram que estes gases teriam origem no Devoniano Superior, há cerca de 380 milhões de anos, e que o depósito seria encontrado a uma profundidade de cerca de 400 metros, algo que até agora não foi confirmado.

Não é a única chama “eterna” do planeta, mas é uma das mais conhecidas. Além disso, no inverno a combinação com neve e gelo é mágica.

Por outro lado, afirmam que não é o único vazamento no Chestnut Ridge Park, com um grande número de microvazamentos encontrados em toda a área; daí o cheiro característico que muitas pessoas que visitam a área percebem. Na cachoeira existem diversas fissuras, mas a maior delas é a gruta onde fica a chama eterna, que é responsável por proteger o fogo do vento e da água, para que ele possa permanecer aceso por muito tempo.

Qual é a melhor época para visitá-la?

Se você estiver nos arredores e quiser visitar este lugar fascinante, você deve ter várias coisas em mente. A primeira é que a torrente só flui após chuvas abundantes. A melhor época para admirá-la é no início da primavera e após o período das chuvas, quando a vazão diminui e é perfeita para avistar essa chama solitária. E se você for ao entardecer, a foto ficará maravilhosa.

Na estação seca o vento pode apagar o fogo. Por outro lado, quando desce muita água pela cachoeira ela fica praticamente imperceptível. Além disso, o caminho não é exatamente uma caminhada, já que é preciso percorrer um caminho de 2,5 quilômetros que pode ser perigoso devido à erosão do solo, raízes de árvores e chuva, por isso é fácil escorregar ou cair. Mas o esforço merece a tristeza.

Chestnut Ridge Park, um lugar ideal para desfrutar do ar livre

Para completar a visita, saiba que o Chestnut Ridge Park é um espaço repleto de natureza, fauna e flora local, abrangendo uma área de 465 hectares. Foi criado em 1925 para preservar cada detalhe da paisagem, e atualmente dispõe de espaços adequados à prática de diversos desportos como caminhadas, BTT, esqui aquático, pesca, atrações infantis e zonas adaptadas para desfrutar de piqueniques.

FONTE TEMPO

A incrível cachoeira da chama eterna, onde fica e como fica acesa?

A Cachoeira da Chama Eterna é um lugar surpreendente e cheio de mistério: diz-se que o fogo nunca se apaga. Aqui contamos onde está e qual o segredo por trás desse fenômeno.

Às vezes a natureza nos oferece espetáculos que à primeira vista parecem retirados de um mundo fictício. Hoje falaremos sobre um deles que está localizado no coração do belo Chestnut Ridge Park no condado de Erie estado de Nova York (Estados Unidos). Pode parecer uma contradição, mas aqui se fundem dois elementos naturais completamente opostos, a água e o fogo.

Ali, em uma pequena gruta situada numa cascata de nove metros, arde uma chama solitária que emerge da rocha sem lenha ou outros elementos artificiais para a alimentar, razão pela qual nos encontramos num dos locais mais únicos do mundo. A lenda urbana difundiu a ideia de que o fogo está presente desde a chegada dos primeiros habitantes da região, o que lhe deu o nome pelo qual é conhecido atualmente: a cachoeira da chama eterna.

Como é possível que haja fogo numa cachoeira?

A chama atinge cerca de 15-20 centímetros, mas não fica acesa o tempo todo. Na verdade, quando ela dispara há sempre um visitante que aproveita para acendê-la novamente. Claro que é um processo que deve ser feito com cautela, pois o solo é muito escorregadio, e deve-se levar em consideração outro fator que explicaremos a seguir, pois… como é possível que esse fogo exista em uma cachoeira?

Há alguns anos, um grupo de geólogos da Universidade de Indiana decidiu investigar por que esse fenômeno ocorria e o impacto que poderia ter no efeito estufa. E descobriram que a origem da cachoeira da chama eterna é um vazamento de hidrocarbonetos de um reservatório subterrâneo. Os hidrocarbonetos passam por diferentes camadas do subsolo, empurrados pela pressão e passando por pequenas fendas e fissuras.

Em última análise, o que vem à superfície é uma mistura de gases etano, propano e metano. Os geólogos explicaram que estes gases teriam origem no Devoniano Superior, há cerca de 380 milhões de anos, e que o depósito seria encontrado a uma profundidade de cerca de 400 metros, algo que até agora não foi confirmado.

Não é a única chama “eterna” do planeta, mas é uma das mais conhecidas. Além disso, no inverno a combinação com neve e gelo é mágica.

Por outro lado, afirmam que não é o único vazamento no Chestnut Ridge Park, com um grande número de microvazamentos encontrados em toda a área; daí o cheiro característico que muitas pessoas que visitam a área percebem. Na cachoeira existem diversas fissuras, mas a maior delas é a gruta onde fica a chama eterna, que é responsável por proteger o fogo do vento e da água, para que ele possa permanecer aceso por muito tempo.

Qual é a melhor época para visitá-la?

Se você estiver nos arredores e quiser visitar este lugar fascinante, você deve ter várias coisas em mente. A primeira é que a torrente só flui após chuvas abundantes. A melhor época para admirá-la é no início da primavera e após o período das chuvas, quando a vazão diminui e é perfeita para avistar essa chama solitária. E se você for ao entardecer, a foto ficará maravilhosa.

Na estação seca o vento pode apagar o fogo. Por outro lado, quando desce muita água pela cachoeira ela fica praticamente imperceptível. Além disso, o caminho não é exatamente uma caminhada, já que é preciso percorrer um caminho de 2,5 quilômetros que pode ser perigoso devido à erosão do solo, raízes de árvores e chuva, por isso é fácil escorregar ou cair. Mas o esforço merece a tristeza.

Chestnut Ridge Park, um lugar ideal para desfrutar do ar livre

Para completar a visita, saiba que o Chestnut Ridge Park é um espaço repleto de natureza, fauna e flora local, abrangendo uma área de 465 hectares. Foi criado em 1925 para preservar cada detalhe da paisagem, e atualmente dispõe de espaços adequados à prática de diversos desportos como caminhadas, BTT, esqui aquático, pesca, atrações infantis e zonas adaptadas para desfrutar de piqueniques.

FONTE TEMPO

Por que Chicago é considerada a Minas Gerais dos Estados Unidos?

Com cara e tamanho de cidade grande, mas hospitalidade de cidade do interior: Chicago conquista corações

Se você não conhece Chicago , depois deste relato, com certeza vai colocar o destino na sua lista de viagens. Cercada de encantos, ela tem cara de cidade grande, receptividade de interior, orla de rio, é rica em cultura e entretenimento, e oferece muita comida deliciosa.

Fã do Brasil , o americano Jeff Kazmierczak, guia turístico nascido em Chicago, arriscou fazer uma comparação. “Tem uma região aqui nos Estados Unidos conhecida como ‘The Midwest’, é tipo  Minas Gerais para mim. Chicago seria Belo Horizonte , por ser a maior cidade dessa parte do pais”, explicou. “Aqui somos mais amigáveis e solícitos, diferente das pessoas de Nova York, por exemplo. Também temos comidas deliciosas, outra semelhança”, apontou.

No início do mês, a cidade foi eleita pelo sétimo ano como “Melhor Grande Cidade dos EUA”, pela renomada premiação Readers’ Choice Awards , da Condé Nast Traveler,  com mais de 500 mil votos. Tornando Chicago a única capital com esse título. A publicação destaca a cidade como “um destino de classe mundial conhecido por sua arquitetura impressionante, museus de primeira linha, chefs brilhantes e um enorme cenário cervejeiro”. Eles ainda dizem que são necessárias várias visitas para explorar todos os cantinhos dos 77 bairros.

Na minha primeira passagem pela cidade, eu estava com muitas expectativas. Minha referência era uma Chicago dos anos 80, 90, que serviu como pano de fundo para as histórias de “Punky, a Levada da Breca”, ou as aventuras de Kevin, de “Esqueceram de Mim”, meus preferidos. Mas o que encontrei foi uma cidade moderna, agitada e que sabe aproveitar bem o verão. 

Depois de cinco dias rodando por Chicago, e caminhar mais de 50 quilômetros a pé, conheci novos lugares, me encantei com a história da arquitetura e vivi muitas aventuras únicas, que só esse lugar poderia proporcionar. Nos próximos parágrafos, você vai descobrir alguns cantinhos desta cidade musical, colorida, cheia de cultura e muita tecnologia.

“The Bean” no Millennium Park

Comecei o passeio pelo famoso e surrealista Millennium Park. É aqui que está um dos cartões postais mais famosos da cidade, o Cloud Gate, conhecido como “The Bean” (“O Feijão”), do artista indiano de Anish Kapoor, uma estrutura impressionante que atrai visitantes de todo o mundo. 

O exterior do The Bean é feito inteiramente de aço inoxidável. Foi criado com tecnologia de computador para cortar com precisão 168 placas de aço maciças, que foram então encaixadas e soldadas para um acabamento completamente sem costura. Anish deu seu nome! E todo mundo ama uma foto neste lugar. Desde agosto de 2023, a escultura teve seu entorno fechado para uma revitalização. A ideia é inaugurá-la na primavera de 2024. Ainda assim, apesar de alguns tapumes, dá para garantir umas fotos. 

Felipe Abílio
“The Bean” no Millennium Park

Ali mesmo, aproveite para visitar o diferentão Jay Pritzker Pavilion, um anfiteatro sem teto, ao ar livre conhecido por sua arquitetura impressionante, projetada por Frank Gehry. É neste palco que acontecem os shows do icônico Chicago Blues Festival, que completa 30 anos em 2024, e acontece no mês de junho.

Andando um pouco mais, você vai dar de cara com a Crown Fountain, uma instalação artística do espanhol Jaume Plensa. Composta por duas torres de 15 metros, elas projetam imagens de rostos de residentes de Chicago. A ideia faz referência às fontes clássicas que usavam gárgulas, com carinhas de criaturas míticas, soltando águas por suas bocas abertas, simbolizando a vida. Durante o verão – visitei a cidade no final de agosto –, as torres jogam água nos visitantes, que se divertem no espelho d’água em torno. 

Na região também estão o Grand Park, com a grandiosa Fonte Buckingham, o Museu de História Natural, o Instituto de Arte de Chicago e o Aquário Shedd, todos passeios imperdíveis. Eu comprei um City Pass da cidade por US$134 com cinco atrações inclusas e achei vantajoso.

Skydeck

Uma das atrações mais populares em Chicago, o Sky Deck rende adrenalina e ótimas fotos. Aqui você faz uma viagem pela história da cidade e conhece detalhes, como gastronomia, arquitetura, e as grandes personalidades. Depois, você sobe os 103 andares da Willis Tower para ter uma vista 360 da cidade, acima de todos os prédios. E se você for corajoso, dá para experimentar a cápsula de vidro, que foi construída para fora do edifício. Tudo para que os turistas possam apreciar melhor a vista.

O Grande Incêndio

Por onde você anda, os prédios de Chicago são enormes e imponentes, e isso não é por acaso. A cidade alavancou a modificação da arquitetura de cidades no mundo inteiro. E tudo começou com uma vaca. 

A história conta que no dia 8 de outubro de 1871, o animal teria tropeçado numa lamparina dentro de um estábulo na região sul, dando início a dois dias infernais de fogo. O incêndio destruiu cerca de 17 mil casas, tirando a vida de 300 pessoas e deixando mais de 100 mil desabrigados. Boa parte das construções de madeira, inclusive o centro da cidade, viraram pó.

Esse evento ficou conhecido como O Grande Incêndio. A partir desta catástrofe, o país investiu em um grande desenvolvimento econômico para reerguer a cidade, reunindo os principais arquitetos e engenheiros do país, desenvolvendo novos materiais para construção civil, como vidro, aço e gesso. 

Foi nessa época que Chicago apresentou ao mundo o conceito de prédios com muitos andares, conhecidos como os grandes arranha-céus. Por onde você olha, Chicago imprime um pouco do antigo e do moderno em suas construções.

Passeio de barco pela arquitetura 

Para conhecer essa história com detalhes, eu recomendo fazer um dos passeios mais tradicionais da cidade, o Chicago Architecture Foundation Center River Cruise, eleito o Melhor Passeio de Barco da América do Norte (Prêmio Escolha dos Leitores do USA Today 2021). A viagem pelo rio Chicago começa na esquina da Avenida Michigan e Wacker Drive, e segue até próximo ao Pier Navy. Ali você aprende sobre o incêndio, e conhece a história de cada um dos edifícios que chamam mais a atenção no skyline da cidade. Os passeios custam a partir de US$ 57 na bilheteria.


Caiaque no rio

Se você faz a linha mais radical, também dá para passear com um caiaque individual. Neste passeio, você sente a adrenalina de disputar espaço com o tráfego movimentado de barcos, ferries e iates do rio Chicago. A volta de 1 quilômetro e meio de caiaque é guiada por um instrutor. Aula rápida de remo e vamos pra água! Dá para contemplar as belezas da orla e ver detalhes de perto, como patinhos descansando. Foi uma grata experiência poder navegar em um rio de uma grande cidade que foi despoluído. Eu fiz com o pessoal da Urban Kayaks, com preços a partir de US$65 na bilheteria. 

Caiaque no rio
Felipe AbílioCaiaque no rio

Museus tecnológicos

Conhecida como uma das 10 cidades Global Alpha, que representa grande influência na economia mundial, Chicago se destaca também quando o assunto é atrações tecnológicas como o WNDR Museum. Presente em algumas cidades dos EUA, cada canto do WNDR é uma jornada multissensorial. Você pode ver, tocar, ouvir e sentir a arte de uma maneira que nunca imaginou. Não somos apenas espectadores olhando. Todos nós somos artistas e fazemos parte da obra quando interagimos com ela.

No tecnológico WDNS Musum você vira o próprio artista
Felipe AbílioNo tecnológico WDNS Musum você vira o próprio artista

​O Ice Cream Museum é altamente recomendado para toda a família, principalmente se tiver crianças. Além de uma viagem lúdica pela história do sorvete, a cada nova sala você também prova um sabor de sorvete. Pensa num passeio que você não quer que acabe? Além de vários jogos interativos durante a visita, você acaba em uma piscina de confetes gigantes. O convite sai a partir de US$23, dependendo do dia.

Ice Cream Museum
Felipe AbílioIce Cream Museum

Festivais de música

A história de Chicago com a música começa logo após a A Grande Migração (1910 a 19449) que levou milhões de afro-americanos do sul rural para Chicago, tornando-a um importante centro de blues. A gravadora Chess Records, fundada em 1950, gravou lendas como Chuck Berry, Muddy Waters e Rolling Stones. As antigas instalações do estúdio agora abrigam o Willie Dixon’s Blues Heaven Foundation, com um museu e apresentações.

Ao longo do ano, Chicago tem uma vasta lista de festivais, como o Festival de Ópera de Chicago, Lollapalooza, Chicago Jazz Festival. Eu cheguei no fim de semana do Market Days, em agosto, que há 40 anos celebra a diversidade de Chicago com um festival vibrante de música ao ar livre. Com cinco palcos, o festival LGBTQIAPN+  leva cerca de 100 mil pessoas às ruas do bairro histórico de Northalsted/Lakeview, a primeira vila gay reconhecida da América do Norte e um marco para a cidade.

Com quase um quilômetro de extensão, esse festival reúne cerca de 250 barracas de comidas e bebidas, além de expositores e todos os bares da região. É uma celebração de amor para toda a família. O Market Days está entre os 10 melhores festivais da cidade, de acordo com a premiação Biz Bash. A entrada tinha uma doação sugerida de US$20. E eu precisei remarcar um jantar porque o festival estava muito bom.

Onde se hospedar


Saint Claire Hotel

Bem localizado, próximo a Michigan Avenue e todas as principais atrações, este hotel é confortável, tem lavanderia, academia, restaurante. A decoração é moderna e o atendimento é ótimo com toda a equipe. Fiquei hospedado nele durante a minha passagem e tive um ótimo custo-benefício com diárias de US$114. 


Godfrey Chicago

Perto de alguns pontos turísticos famosos de Chicago, como United Center e Lincoln Park, este hotel oferece a combinação de bom preço e conforto com quartos espaçosos e modernos, com SPA, academia, bar & rooftop. Tem quartos a partir de US$99. 


The Peninsula

Sofisticado e premiado, este hotel cinco estrelas garante aos visitantes uma hospedagem inesquecível. Com decoração moderna e quartos muito confortáveis, ele ganhou recentemente o prêmio de Melhor Hotel da Cidade nos EUA Continental do Travel + Leisure ‘s World’ s Best Awards 2023. Também é referência pela excelência de seus serviços. Tem SPA numa vibe bem zen, bar refinado várias referências em homenagem às raízes orientais da marca. Encontrar celebridades por lá não é incomum. As diárias começam a partir de US$900.

Como se locomover

O transporte público da cidade como ônibus e metrôs é bem completo e dá para se virar bem. Os bilhetes custam entre US$2,25 a US$2,50. Também tem oferta de carros por aplicativo.

É segura?

Chicago já foi famosa por ter sido o ponto de partida do crime organizado e por ser o quartel-general das maiores gangues americanas desde os anos 50, mas em 2004 houve uma grande transformação com a integração das forças policiais.

Me senti seguro andando pelo centro da cidade, tanto de dia, quanto de noite. Mas é bem importante ficar atento para onde anda e não se arriscar em lugares desconhecidos, afinal, Chicago também é uma grande capital.

No próximo texto, vou contar a experiência gastronômica que vivi na cidade. Um sabor diferente do outro.

Como chegar em Chicago?

Eu voei pela United Airlines em um voo direto noturno partindo de São Paulo. A experiência foi tranquila e confortável. Na pesquisa, a menor tarifa para o trajeto nos próximos meses sai a partir de R$4138, incluindo taxas de embarque. Além disso, o Aeroporto Internacional O’Hare é um dos principais hubs do país, com conexões para o mundo todo.

Instagram: https://www.instagram.com/goabilio/

FONTE IG

Por que Chicago é considerada a Minas Gerais dos Estados Unidos?

Com cara e tamanho de cidade grande, mas hospitalidade de cidade do interior: Chicago conquista corações

Se você não conhece Chicago , depois deste relato, com certeza vai colocar o destino na sua lista de viagens. Cercada de encantos, ela tem cara de cidade grande, receptividade de interior, orla de rio, é rica em cultura e entretenimento, e oferece muita comida deliciosa.

Fã do Brasil , o americano Jeff Kazmierczak, guia turístico nascido em Chicago, arriscou fazer uma comparação. “Tem uma região aqui nos Estados Unidos conhecida como ‘The Midwest’, é tipo  Minas Gerais para mim. Chicago seria Belo Horizonte , por ser a maior cidade dessa parte do pais”, explicou. “Aqui somos mais amigáveis e solícitos, diferente das pessoas de Nova York, por exemplo. Também temos comidas deliciosas, outra semelhança”, apontou.

No início do mês, a cidade foi eleita pelo sétimo ano como “Melhor Grande Cidade dos EUA”, pela renomada premiação Readers’ Choice Awards , da Condé Nast Traveler,  com mais de 500 mil votos. Tornando Chicago a única capital com esse título. A publicação destaca a cidade como “um destino de classe mundial conhecido por sua arquitetura impressionante, museus de primeira linha, chefs brilhantes e um enorme cenário cervejeiro”. Eles ainda dizem que são necessárias várias visitas para explorar todos os cantinhos dos 77 bairros.

Na minha primeira passagem pela cidade, eu estava com muitas expectativas. Minha referência era uma Chicago dos anos 80, 90, que serviu como pano de fundo para as histórias de “Punky, a Levada da Breca”, ou as aventuras de Kevin, de “Esqueceram de Mim”, meus preferidos. Mas o que encontrei foi uma cidade moderna, agitada e que sabe aproveitar bem o verão. 

Depois de cinco dias rodando por Chicago, e caminhar mais de 50 quilômetros a pé, conheci novos lugares, me encantei com a história da arquitetura e vivi muitas aventuras únicas, que só esse lugar poderia proporcionar. Nos próximos parágrafos, você vai descobrir alguns cantinhos desta cidade musical, colorida, cheia de cultura e muita tecnologia.

“The Bean” no Millennium Park

Comecei o passeio pelo famoso e surrealista Millennium Park. É aqui que está um dos cartões postais mais famosos da cidade, o Cloud Gate, conhecido como “The Bean” (“O Feijão”), do artista indiano de Anish Kapoor, uma estrutura impressionante que atrai visitantes de todo o mundo. 

O exterior do The Bean é feito inteiramente de aço inoxidável. Foi criado com tecnologia de computador para cortar com precisão 168 placas de aço maciças, que foram então encaixadas e soldadas para um acabamento completamente sem costura. Anish deu seu nome! E todo mundo ama uma foto neste lugar. Desde agosto de 2023, a escultura teve seu entorno fechado para uma revitalização. A ideia é inaugurá-la na primavera de 2024. Ainda assim, apesar de alguns tapumes, dá para garantir umas fotos. 

Felipe Abílio
“The Bean” no Millennium Park

Ali mesmo, aproveite para visitar o diferentão Jay Pritzker Pavilion, um anfiteatro sem teto, ao ar livre conhecido por sua arquitetura impressionante, projetada por Frank Gehry. É neste palco que acontecem os shows do icônico Chicago Blues Festival, que completa 30 anos em 2024, e acontece no mês de junho.

Andando um pouco mais, você vai dar de cara com a Crown Fountain, uma instalação artística do espanhol Jaume Plensa. Composta por duas torres de 15 metros, elas projetam imagens de rostos de residentes de Chicago. A ideia faz referência às fontes clássicas que usavam gárgulas, com carinhas de criaturas míticas, soltando águas por suas bocas abertas, simbolizando a vida. Durante o verão – visitei a cidade no final de agosto –, as torres jogam água nos visitantes, que se divertem no espelho d’água em torno. 

Na região também estão o Grand Park, com a grandiosa Fonte Buckingham, o Museu de História Natural, o Instituto de Arte de Chicago e o Aquário Shedd, todos passeios imperdíveis. Eu comprei um City Pass da cidade por US$134 com cinco atrações inclusas e achei vantajoso.

Skydeck

Uma das atrações mais populares em Chicago, o Sky Deck rende adrenalina e ótimas fotos. Aqui você faz uma viagem pela história da cidade e conhece detalhes, como gastronomia, arquitetura, e as grandes personalidades. Depois, você sobe os 103 andares da Willis Tower para ter uma vista 360 da cidade, acima de todos os prédios. E se você for corajoso, dá para experimentar a cápsula de vidro, que foi construída para fora do edifício. Tudo para que os turistas possam apreciar melhor a vista.

O Grande Incêndio

Por onde você anda, os prédios de Chicago são enormes e imponentes, e isso não é por acaso. A cidade alavancou a modificação da arquitetura de cidades no mundo inteiro. E tudo começou com uma vaca. 

A história conta que no dia 8 de outubro de 1871, o animal teria tropeçado numa lamparina dentro de um estábulo na região sul, dando início a dois dias infernais de fogo. O incêndio destruiu cerca de 17 mil casas, tirando a vida de 300 pessoas e deixando mais de 100 mil desabrigados. Boa parte das construções de madeira, inclusive o centro da cidade, viraram pó.

Esse evento ficou conhecido como O Grande Incêndio. A partir desta catástrofe, o país investiu em um grande desenvolvimento econômico para reerguer a cidade, reunindo os principais arquitetos e engenheiros do país, desenvolvendo novos materiais para construção civil, como vidro, aço e gesso. 

Foi nessa época que Chicago apresentou ao mundo o conceito de prédios com muitos andares, conhecidos como os grandes arranha-céus. Por onde você olha, Chicago imprime um pouco do antigo e do moderno em suas construções.

Passeio de barco pela arquitetura 

Para conhecer essa história com detalhes, eu recomendo fazer um dos passeios mais tradicionais da cidade, o Chicago Architecture Foundation Center River Cruise, eleito o Melhor Passeio de Barco da América do Norte (Prêmio Escolha dos Leitores do USA Today 2021). A viagem pelo rio Chicago começa na esquina da Avenida Michigan e Wacker Drive, e segue até próximo ao Pier Navy. Ali você aprende sobre o incêndio, e conhece a história de cada um dos edifícios que chamam mais a atenção no skyline da cidade. Os passeios custam a partir de US$ 57 na bilheteria.


Caiaque no rio

Se você faz a linha mais radical, também dá para passear com um caiaque individual. Neste passeio, você sente a adrenalina de disputar espaço com o tráfego movimentado de barcos, ferries e iates do rio Chicago. A volta de 1 quilômetro e meio de caiaque é guiada por um instrutor. Aula rápida de remo e vamos pra água! Dá para contemplar as belezas da orla e ver detalhes de perto, como patinhos descansando. Foi uma grata experiência poder navegar em um rio de uma grande cidade que foi despoluído. Eu fiz com o pessoal da Urban Kayaks, com preços a partir de US$65 na bilheteria. 

Caiaque no rio
Felipe AbílioCaiaque no rio

Museus tecnológicos

Conhecida como uma das 10 cidades Global Alpha, que representa grande influência na economia mundial, Chicago se destaca também quando o assunto é atrações tecnológicas como o WNDR Museum. Presente em algumas cidades dos EUA, cada canto do WNDR é uma jornada multissensorial. Você pode ver, tocar, ouvir e sentir a arte de uma maneira que nunca imaginou. Não somos apenas espectadores olhando. Todos nós somos artistas e fazemos parte da obra quando interagimos com ela.

No tecnológico WDNS Musum você vira o próprio artista
Felipe AbílioNo tecnológico WDNS Musum você vira o próprio artista

​O Ice Cream Museum é altamente recomendado para toda a família, principalmente se tiver crianças. Além de uma viagem lúdica pela história do sorvete, a cada nova sala você também prova um sabor de sorvete. Pensa num passeio que você não quer que acabe? Além de vários jogos interativos durante a visita, você acaba em uma piscina de confetes gigantes. O convite sai a partir de US$23, dependendo do dia.

Ice Cream Museum
Felipe AbílioIce Cream Museum

Festivais de música

A história de Chicago com a música começa logo após a A Grande Migração (1910 a 19449) que levou milhões de afro-americanos do sul rural para Chicago, tornando-a um importante centro de blues. A gravadora Chess Records, fundada em 1950, gravou lendas como Chuck Berry, Muddy Waters e Rolling Stones. As antigas instalações do estúdio agora abrigam o Willie Dixon’s Blues Heaven Foundation, com um museu e apresentações.

Ao longo do ano, Chicago tem uma vasta lista de festivais, como o Festival de Ópera de Chicago, Lollapalooza, Chicago Jazz Festival. Eu cheguei no fim de semana do Market Days, em agosto, que há 40 anos celebra a diversidade de Chicago com um festival vibrante de música ao ar livre. Com cinco palcos, o festival LGBTQIAPN+  leva cerca de 100 mil pessoas às ruas do bairro histórico de Northalsted/Lakeview, a primeira vila gay reconhecida da América do Norte e um marco para a cidade.

Com quase um quilômetro de extensão, esse festival reúne cerca de 250 barracas de comidas e bebidas, além de expositores e todos os bares da região. É uma celebração de amor para toda a família. O Market Days está entre os 10 melhores festivais da cidade, de acordo com a premiação Biz Bash. A entrada tinha uma doação sugerida de US$20. E eu precisei remarcar um jantar porque o festival estava muito bom.

Onde se hospedar


Saint Claire Hotel

Bem localizado, próximo a Michigan Avenue e todas as principais atrações, este hotel é confortável, tem lavanderia, academia, restaurante. A decoração é moderna e o atendimento é ótimo com toda a equipe. Fiquei hospedado nele durante a minha passagem e tive um ótimo custo-benefício com diárias de US$114. 


Godfrey Chicago

Perto de alguns pontos turísticos famosos de Chicago, como United Center e Lincoln Park, este hotel oferece a combinação de bom preço e conforto com quartos espaçosos e modernos, com SPA, academia, bar & rooftop. Tem quartos a partir de US$99. 


The Peninsula

Sofisticado e premiado, este hotel cinco estrelas garante aos visitantes uma hospedagem inesquecível. Com decoração moderna e quartos muito confortáveis, ele ganhou recentemente o prêmio de Melhor Hotel da Cidade nos EUA Continental do Travel + Leisure ‘s World’ s Best Awards 2023. Também é referência pela excelência de seus serviços. Tem SPA numa vibe bem zen, bar refinado várias referências em homenagem às raízes orientais da marca. Encontrar celebridades por lá não é incomum. As diárias começam a partir de US$900.

Como se locomover

O transporte público da cidade como ônibus e metrôs é bem completo e dá para se virar bem. Os bilhetes custam entre US$2,25 a US$2,50. Também tem oferta de carros por aplicativo.

É segura?

Chicago já foi famosa por ter sido o ponto de partida do crime organizado e por ser o quartel-general das maiores gangues americanas desde os anos 50, mas em 2004 houve uma grande transformação com a integração das forças policiais.

Me senti seguro andando pelo centro da cidade, tanto de dia, quanto de noite. Mas é bem importante ficar atento para onde anda e não se arriscar em lugares desconhecidos, afinal, Chicago também é uma grande capital.

No próximo texto, vou contar a experiência gastronômica que vivi na cidade. Um sabor diferente do outro.

Como chegar em Chicago?

Eu voei pela United Airlines em um voo direto noturno partindo de São Paulo. A experiência foi tranquila e confortável. Na pesquisa, a menor tarifa para o trajeto nos próximos meses sai a partir de R$4138, incluindo taxas de embarque. Além disso, o Aeroporto Internacional O’Hare é um dos principais hubs do país, com conexões para o mundo todo.

Instagram: https://www.instagram.com/goabilio/

FONTE IG

Mineradora mineira processa Vale nos EUA

No mais recente desenvolvimento de uma longa disputa, a Itabiriçu Nacional Pesquisa Mineral, uma mineradora com sede em Minas Gerais, Brasil, entrou com um processo contra a gigante mineradora Vale nos Estados Unidos. A ação alega que a Vale comercializou ilegalmente 108,5 milhões de toneladas de minério de ferro de baixa qualidade, extraídas de uma área no complexo de Itabira, também em Minas Gerais, que estava sob a responsabilidade da empresa Itabiriçu para pesquisas geológicas.

De acordo com o site Pipeline Valor, a disputa de longa data entre as duas empresas tomou um novo rumo quando a Itabiriçu moveu a ação legal no estado do Texas, EUA, alegando que a Vale extraiu e vendeu minério de ferro de baixa qualidade de uma pilha de resíduos contendo itabirito compacto da mina de Conceição da Vale desde 2015. Segundo a documentação apresentada pela Itabiriçu, a Vale vendeu essa produção a duas subsidiárias do grupo siderúrgico austríaco Voestalpine e à ArcelorMittal, através do porto de Corpus Christi, nos Estados Unidos.

A Itabiriçu incluiu as importadoras no processo judicial contra a Vale, buscando indenização pela venda de volumes de minério de ferro extraído de áreas nas quais detinha licenças de exploração. Essa disputa já se arrasta por quase uma década.

O jornal Vida de Utopia publicou que conflito teve início em 2014, quando a Itabiriçu obteve uma licença para realizar pesquisas em uma área de 480,87 hectares, que incluía parte da barragem de rejeitos da Vale e uma pilha de produtos estéreis antigos da mina Conceição. A Vale, no entanto, após estudar a área e alegar que não havia minério explorável economicamente, permitiu que o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) licitasse a área, sem dar oportunidade à Itabiraçu de realizar pesquisas.

Nesse contexto, a Itabiraçu argumentou nos autos do processo que documentos expedidos pela Agência Nacional de Mineração (ANM) comprovavam que a Vale estava extraindo minério de ferro da pilha de resíduos e enviando o produto para a usina Conceição 2. Além disso, a empresa alegou que a Vale relatou vendas de minério de ferro para o mercado norte-americano em seu relatório anual.

Essa nova reviravolta na disputa legal entre a Itabiriçu Nacional Pesquisa Mineral e a Vale promete manter a atenção de observadores do setor mineral, pois as implicações podem ser significativas para ambas as empresas. A batalha nos tribunais dos Estados Unidos deverá esclarecer a questão da alegada exploração ilegal de recursos minerais, enquanto as partes envolvidas aguardam o veredito final.

FONTE JORNAL GALILÉ

Mineradora mineira processa Vale nos EUA

No mais recente desenvolvimento de uma longa disputa, a Itabiriçu Nacional Pesquisa Mineral, uma mineradora com sede em Minas Gerais, Brasil, entrou com um processo contra a gigante mineradora Vale nos Estados Unidos. A ação alega que a Vale comercializou ilegalmente 108,5 milhões de toneladas de minério de ferro de baixa qualidade, extraídas de uma área no complexo de Itabira, também em Minas Gerais, que estava sob a responsabilidade da empresa Itabiriçu para pesquisas geológicas.

De acordo com o site Pipeline Valor, a disputa de longa data entre as duas empresas tomou um novo rumo quando a Itabiriçu moveu a ação legal no estado do Texas, EUA, alegando que a Vale extraiu e vendeu minério de ferro de baixa qualidade de uma pilha de resíduos contendo itabirito compacto da mina de Conceição da Vale desde 2015. Segundo a documentação apresentada pela Itabiriçu, a Vale vendeu essa produção a duas subsidiárias do grupo siderúrgico austríaco Voestalpine e à ArcelorMittal, através do porto de Corpus Christi, nos Estados Unidos.

A Itabiriçu incluiu as importadoras no processo judicial contra a Vale, buscando indenização pela venda de volumes de minério de ferro extraído de áreas nas quais detinha licenças de exploração. Essa disputa já se arrasta por quase uma década.

O jornal Vida de Utopia publicou que conflito teve início em 2014, quando a Itabiriçu obteve uma licença para realizar pesquisas em uma área de 480,87 hectares, que incluía parte da barragem de rejeitos da Vale e uma pilha de produtos estéreis antigos da mina Conceição. A Vale, no entanto, após estudar a área e alegar que não havia minério explorável economicamente, permitiu que o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) licitasse a área, sem dar oportunidade à Itabiraçu de realizar pesquisas.

Nesse contexto, a Itabiraçu argumentou nos autos do processo que documentos expedidos pela Agência Nacional de Mineração (ANM) comprovavam que a Vale estava extraindo minério de ferro da pilha de resíduos e enviando o produto para a usina Conceição 2. Além disso, a empresa alegou que a Vale relatou vendas de minério de ferro para o mercado norte-americano em seu relatório anual.

Essa nova reviravolta na disputa legal entre a Itabiriçu Nacional Pesquisa Mineral e a Vale promete manter a atenção de observadores do setor mineral, pois as implicações podem ser significativas para ambas as empresas. A batalha nos tribunais dos Estados Unidos deverá esclarecer a questão da alegada exploração ilegal de recursos minerais, enquanto as partes envolvidas aguardam o veredito final.

FONTE JORNAL GALILÉ

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