Anvisa: 28% dos alimentos industrializados têm sódio em excesso

Entre as categorias consideradas críticas estão muçarela e requeijão

Relatório divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aponta que 28% dos produtos industrializados monitorados por autoridades brasileiras em 2020 e 2021 não atingiram as metas estabelecidas para redução de sódio. De acordo com a Anvisa, as categorias classificadas como críticas são biscoito salgado, bolos prontos sem recheio, hambúrgueres, misturas para bolo aerado, mortadela conservada em refrigeração, pães de forma, queijo muçarela e requeijão.

O relatório cita, entretanto, “alentador progresso” observado em algumas categorias, como o caso de biscoitos doces tipo maria e maisena, indicando “uma tendência positiva”. “Ao ponderarmos sobre a oscilação nas amostras de batatas fritas e palhas industrializadas e a conformidade consistente dos cereais matinais, torna-se evidente que diferentes categorias demandam abordagens específicas”, pontuou a Anvisa.

Já a análise das categorias caldos em pó e em cubo, temperos em pasta, temperos para arroz e demais temperos, segundo o relatório, aponta dificuldades e avanços no monitoramento do teor de sódio em alimentos industrializados, com algumas categorias mantendo a conformidade e outras exigindo esforços adicionais.

“No cenário mais amplo, identificamos tanto progressos quanto desafios persistentes na redução do teor de sódio em alimentos industrializados. A análise abrangente do panorama brasileiro revela que o país enfrenta obstáculos significativos para atingir as metas regionais estabelecidas na diminuição do consumo de sódio, apresentando a menor adesão em comparação com outros países da América Latina e do Caribe.”

“Isso sublinha a urgência de reavaliar e aprimorar as estratégias atualmente em vigor. A colaboração contínua entre órgãos reguladores, a indústria alimentícia e a sociedade civil permanece fundamental para atingir as metas preestabelecidas e incentivar hábitos alimentares mais saudáveis”, destacou a agência.

O monitoramento se pautou na determinação do teor de sódio de amostras de produtos industrializados coletados em estabelecimentos comerciais e agrupadas conforme categorias pactuadas em acordos estabelecidos entre o Ministério da Saúde e o setor regulado.

A coleta e análise das amostras ocorreram de janeiro de 2020 a dezembro de 2021. Nesse processo, um fiscal da vigilância sanitária estadual foi responsável pela coleta em locais estratégicos, como mercados e estabelecimentos de venda de alimentos industrializados, seguindo um plano amostral nacional.

As amostras foram enviadas aos laboratórios centrais de Saúde Pública (Lacen) e ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), onde foram realizadas análises de sódio conforme metodologias oficiais, além da verificação da rotulagem.

Açúcar

A Anvisa divulgou ainda uma análise detalhada do monitoramento do teor de açúcares em alimentos industrializados no ano de 2021. Entre as 11 categorias avaliadas, constatou-se que 81,8% exibiram um teor médio de açúcares dentro dos limites definidos. As duas categorias que não atingiram as metas estabelecidas foram biscoitos doces sem recheio e biscoitos tipo wafers.

De acordo com o relatório, categorias como refrigerantes, néctares e refrescos estão em conformidade com os padrões estabelecidos, sugerindo uma tendência positiva no setor. Além disso, as categorias biscoitos maria e maisena e biscoitos recheados apresentaram 100% de conformidade com os limites estabelecidos para o teor de açúcares, destacando “uma aderência satisfatória por parte dos fabricantes”.

“No entanto, é crucial destacar que o segmento de biscoitos da indústria alimentícia ainda carece de melhorias significativas, uma vez que biscoitos sem recheio e do tipo wafer excederam os limites estabelecidos para teor de açúcares, indicando um menor nível de adesão às diretrizes regulatórias em comparação com outras categorias analisadas.”

“É fundamental reforçar a importância de políticas públicas eficazes voltadas para a redução do consumo de açúcares e a promoção de uma alimentação saudável. A implementação de estratégias educativas e de conscientização, aliada à regulamentação e fiscalização, desempenha um papel crucial na proteção da saúde da população e na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis”, concluiu a Anvisa.

O monitoramento baseou-se na quantificação dos níveis de açúcares presentes em amostras de alimentos coletados em estabelecimentos comerciais e categorizados conforme acordo voluntário estabelecido entre o Ministério da Saúde e o setor regulado. Os resultados das análises foram documentados no Sistema de Gerenciamento de Amostras Laboratoriais.

A condução desse processo foi realizada de forma colaborativa pela Anvisa e vigilâncias sanitárias estaduais, municipais e do Distrito Federal. No período compreendido entre janeiro e dezembro de 2021, foram conduzidas atividades de coleta e análise de amostras alimentares em conformidade com um plano amostral nacional preestabelecido. As amostras obtidas foram posteriormente encaminhadas aos laboratórios oficiais de saúde pública.

 

FONTE AGÊNCIA BRASIL

ALERTA GERAL: os piores óleos para sua saúde: conheça e se cuide!

Descubra por que alguns óleos podem ser extremamente prejudiciais para a sua saúde e saiba como fazer escolhas mais saudáveis na cozinha.

A escolha dos óleos que usamos em nossa alimentação desempenha um papel extremamente importante em nossa saúde. Alguns vilões, sendo um deles mais notório que os outros quando falamos sobre os impactos negativos na saúde, são: o uso excessivo de óleos, independentemente do tipo, e a banha de porco.

Apesar de muitos considerarem a banha de porco como uma opção mais saudável para cozinhar, a verdade pode não ser bem assim. Vamos entender por que esses ingredientes estão na lista para observar e ter cautela, além de descobrir como fazer escolhas mais sábias na cozinha.

Os segredos dos óleos

Banha de porco: uma gordura saturada

A banha de porco é uma gordura saturada de origem animal. Embora já tenha sido amplamente usada na culinária, evidências científicas modernas indicam que o consumo excessivo desse tipo de gordura está associado a doenças cardíacas, obesidade e outros problemas de saúde.

A alta quantidade de gordura saturada na banha de porco pode elevar os níveis de colesterol LDL, também conhecido como “colesterol ruim”, e aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

  • Alternativa mais saudável: opte por óleos vegetais mais saudáveis, como azeite de oliva, óleo de abacate ou óleo de coco extravirgem, que são ricos em gorduras monoinsaturadas ou poli-insaturadas, conhecidas por seus benefícios à saúde.

Uso excessivo de óleos: o problema das calorias

Não importa o tipo de óleo que você usa, o consumo excessivo desse produto pode ser prejudicial graças ao seu alto teor calórico. Uma única colher de sopa de óleo pode conter cerca de 120 calorias. Adicionar óleo em excesso às refeições pode contribuir significativamente para o ganho de peso e a obesidade.

  • Alternativa mais saudável: use óleos com moderação ao cozinhar e ao temperar suas refeições. Opte por métodos de cozimento mais saudáveis, como grelhar, assar ou cozinhar no vapor, que exigem menos ou nada de óleo.

Fazer escolhas alimentares mais saudáveis é uma parte essencial de cuidar da nossa saúde. Lembre-se sempre de equilibrar sua dieta com uma variedade de alimentos frescos e nutritivos para obter o melhor benefício para a sua saúde.

FONTE CAPITALIST

ALERTA GERAL: os piores óleos para sua saúde: conheça e se cuide!

Descubra por que alguns óleos podem ser extremamente prejudiciais para a sua saúde e saiba como fazer escolhas mais saudáveis na cozinha.

A escolha dos óleos que usamos em nossa alimentação desempenha um papel extremamente importante em nossa saúde. Alguns vilões, sendo um deles mais notório que os outros quando falamos sobre os impactos negativos na saúde, são: o uso excessivo de óleos, independentemente do tipo, e a banha de porco.

Apesar de muitos considerarem a banha de porco como uma opção mais saudável para cozinhar, a verdade pode não ser bem assim. Vamos entender por que esses ingredientes estão na lista para observar e ter cautela, além de descobrir como fazer escolhas mais sábias na cozinha.

Os segredos dos óleos

Banha de porco: uma gordura saturada

A banha de porco é uma gordura saturada de origem animal. Embora já tenha sido amplamente usada na culinária, evidências científicas modernas indicam que o consumo excessivo desse tipo de gordura está associado a doenças cardíacas, obesidade e outros problemas de saúde.

A alta quantidade de gordura saturada na banha de porco pode elevar os níveis de colesterol LDL, também conhecido como “colesterol ruim”, e aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

  • Alternativa mais saudável: opte por óleos vegetais mais saudáveis, como azeite de oliva, óleo de abacate ou óleo de coco extravirgem, que são ricos em gorduras monoinsaturadas ou poli-insaturadas, conhecidas por seus benefícios à saúde.

Uso excessivo de óleos: o problema das calorias

Não importa o tipo de óleo que você usa, o consumo excessivo desse produto pode ser prejudicial graças ao seu alto teor calórico. Uma única colher de sopa de óleo pode conter cerca de 120 calorias. Adicionar óleo em excesso às refeições pode contribuir significativamente para o ganho de peso e a obesidade.

  • Alternativa mais saudável: use óleos com moderação ao cozinhar e ao temperar suas refeições. Opte por métodos de cozimento mais saudáveis, como grelhar, assar ou cozinhar no vapor, que exigem menos ou nada de óleo.

Fazer escolhas alimentares mais saudáveis é uma parte essencial de cuidar da nossa saúde. Lembre-se sempre de equilibrar sua dieta com uma variedade de alimentos frescos e nutritivos para obter o melhor benefício para a sua saúde.

FONTE CAPITALIST

Atenção: excesso de veículos provoca congestionamento na BR 040

Para quem está em viagem em direção do Rio de Janeiro deve ficar atento e com muita paciência.
Perto do Km 615 da rodovia BR 040 apresenta lentidão de 3 km no trecho de estreitamento sobre as duas pontes, em Congonhas.
A causa é o excesso de veículos devido a saída para o ano novo. Sentido Belo Horizonte, trânsito livre.

Planeta casa vez mais insustentável

Em 2021, a humanidade excedeu sua cota anual de recursos regeneráveis em 29 de julho, três semanas antes do que em 2020. Seriam necessárias 1,7 Terras para satisfazer nossas necessidades de consumo.

Após um adiamento temporário devido à pandemia em 2020 – quando o Dia da Sobrecarga da Terra foi em 22 de agosto – em 2021 a data em que a humanidade esgotou todos os recursos biológicos que a Terra regenera ao longo de um ano acontece três semanas antes, neste 29 de julho. No Brasil, a cota foi esgotada dois dias antes, em 27 de julho.

“Apesar de nos restar quase meio ano, já esgotamos nossa cota de recursos biológicos para 2021”, advertiu Susan Aitken, líder do Conselho Municipal de Glasgow, onde lideranças mundiais se reunirão em novembro para a cúpula climática COP26. “Se precisamos lembrar que estamos sob uma emergência climática e ecológica, o Dia da Sobrecarga da Terra é a ocasião para isso”, lembrou. 

Como grande parte do mundo estava vivendo sob lockdowns impostos devido ao coronavírus no ano passado, o Dia da Sobrecarga aconteceu quase um mês depois do recorde de 2018, quando foi em 25 de julho.

Mas mesmo que as emissões de carbono causadas por viagens aéreas e transporte rodoviário ainda estejam abaixo dos altos índices de 2019, a economia global em ascensão está empurrando as emissões e o consumo de volta para cima.

“Em vez de reconhecer isto como oportunidade para recomeçar, os governos estão ansiosos para voltar a fazer negócios como de costume. As emissões globais já estão voltando aos níveis pré-pandêmicos”, alertou Stephanie Feldstein, diretora de população e sustentabilidade do Centro de Diversidade Biológica (CBD, do nome em inglês), um grupo ambiental baseado nos Estados Unidos.

Em um e-mail para a DW, ela apontou que, apesar da menor movimentação no ano passado, os gases de efeito estufa diminuíram 6,4% em 2020 – uma queda substancial, que representa cerca de duas vezes as emissões anuais do Japão, mas não o suficiente para mudar a situação.

Infografik Earth Overshootday PT

“Perdemos oportunidades quando fundos de resgate foram dados a grandes poluidores climáticos, como a aviação e a indústria da carne, sem nenhuma exigência de recuperação verde”, disse Feldstein. “E continuamos a perder oportunidades todos os dias em que as autoridades se recusam a reconhecer as crises climáticas e de extinção como emergências – assim como a pandemia.” 

Como é estipulada a data

O Dia da Sobrecarga da Terra existe desde 2006. A Global Footprint Network (GFN), organização de pesquisa que apresenta a data a cada ano junto com o grupo ambiental WWF, compara o cálculo a um extrato bancário que rastreia receitas em relação aos gastos. Ele considera milhares de dados da ONU sobre recursos como florestas biologicamente produtivas, pastagens, terras de cultivo, áreas de pesca e áreas urbanas. Esse cálculo é então medido em relação à demanda desses recursos naturais, entre eles alimentos de origem vegetal, madeira, gado, peixe e a capacidade das florestas de absorver emissões de dióxido de carbono.

Hoje, a humanidade consome 74% a mais do que o que os ecossistemas globais podem regenerar. Para continuar vivendo nos padrões atuais, precisaríamos dos recursos de cerca de 1,7 planetas. E isso não parece mudar tão cedo. De acordo com a Agência Internacional de Energia, as emissões de CO2 relacionadas à energia — particularmente combustíveis fósseis como o carvão — deverão crescer 4,8% este ano sobre os níveis de 2020.

Impulsionar a bioeconomia  

Feldstein, no entanto, vê algumas razões para ser otimista. “Os sinais mais esperançosos estão vindo de comunidades ao redor do mundo que estão levando a crise climática a sério, repensando o consumo e o crescimento, e integrando a equidade e a proteção ambiental em suas políticas”, salientou.  

Entre elas estão comunidades que buscam explorar a bioeconomia, trocando uma economia baseada em combustíveis fósseis por uma “de base biológica ou de base renovável”, ao mesmo tempo em que enfrenta os desafios da sociedade, conforme delineado em um relatório de dezembro de 2019 do Instituto Ambiental de Estocolmo (SEI).

Rocio Diaz-Chavez, vice-diretora do SEI África, em Nairóbi, no Quênia, e autora do relatório, disse que a mudança para uma bioeconomia pode ajudar a preservar os recursos naturais para as gerações futuras, enquanto trabalha para criar indústrias sustentáveis. Ela destacou grupos regionais, como a Comissão Econômica da ONU para a América Latina e o Caribe, ou BioInnovate Africa, no Quênia, organizações que estão trabalhando para promover a bioeconomia e o desenvolvimento sustentável em suas regiões.

Diaz-Chavez disse à DW que a pandemia poderia ser a oportunidade para estas regiões explorarem alternativas à economia tradicional que “contribuiriam para a criação de empregos e melhorariam a subsistência, ao produzir alternativas aos produtos de combustíveis fósseis”. 

Hoje, a humanidade consome 74% a mais do que o que os ecossistemas globais podem regenerar

Um exemplo: reduzir a dependência do Sul Global de pesticidas e fertilizantes derivados de combustíveis fósseis importados do exterior em favor de biofertilizantes produzidos localmente. “Isto teria uma série de contribuições para a saúde humana e para o meio ambiente”, assinalou, acrescentando que esta mudança também poderia ajudar a desenvolver cadeias alternativas de fornecimento para outros produtos sustentáveis. 

Ela enfatizou, no entanto, que o desenvolvimento da bioeconomia depende da existência da infraestrutura necessária ou da melhoria das cadeias de abastecimento para apoiar e comercializar tais produtos, especialmente na África subsaariana.

Em busca de soluções 

A “ecologização” de nossas economias não é a única maneira de nos trazer de volta ao equilíbrio com a Terra. Em seu site, sob o lema #MoveTheDate (mude a data), a Global Footprint Network destaca outras formas de aproximar essa data de 31 de dezembro. 

Reflorestar uma área do tamanho da Índia, por exemplo, adiaria a data em oito dias, de acordo com a GFN. Reformas de edifícios e indústrias com tecnologias para economizar energia, como atualizações de sistemas, controles de conservação de água, sensores que controlam a iluminação com precisão, a temperatura e a qualidade do ar, atrasariam a data em 21 dias.

Infografik Overshoot Day Planeten PT

Os alimentos são outra área importante — segundo a GFN, metade da biocapacidade da Terra é usada apenas para nos manter alimentados. Mas muito desse alimento é perdido devido a ineficiências durante o processo de produção, ou desperdício. Estima-se que 30% a 40% dos alimentos nos EUA acabem em aterros sanitários a cada ano. 

Eliminando a perda e o desperdício de alimentos, reduzindo o consumo de carne e escolhendo alimentos cultivados com práticas agrícolas mais sustentáveis e menos dependentes de combustíveis fósseis, outro mês poderia ser adicionado à conta de biocapacidade da Terra. Mudar para dietas mais baseadas em vegetais, por exemplo, poderia ajudar a reduzir as emissões relacionadas aos alimentos em até 70% até 2050, de acordo com um recente relatório preliminar divulgado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.

“Enquanto precisamos fazer a transição da agricultura industrial como um todo, não podemos resolver este problema simplesmente ajustando a forma como os alimentos são produzidos — devemos mudar o que é produzido”, disse Feldstein, acrescentando que, enquanto os combustíveis fósseis são responsáveis por mais emissões em geral, a produção de carne e laticínios também é uma das principais causas da perda de habitats pelo mundo. “Os governos podem acelerar esta mudança, ao apoiar a agricultura e dietas baseadas em vegetais, e acabando com os subsídios para carne e laticínios”.

FONTE DW.COM

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.