Ex-funcionários podem ter cometido incêndio criminoso que causou prejuízo de R$ 5 milhões em distribuidora de gás em MG

Essa é uma das linhas de investigação que estão sendo apuradas pela polícia em Passos (MG); por enquanto ninguém foi preso.

A Polícia Civil continua com as investigações para encontrar os responsáveis pelo incêndio criminoso que atingiu um depósito de gás em Passos (MG). Uma das suspeitas é que ex-funcionários possam ter causado o incêndio que deixou prejuízo de R$ 5 milhões.

Quinze dias após o incêndio, o cenário ainda é de destruição. Dos veículos, só sobraram as carcaças. Mais de três mil botijões de gás foram queimados e o escritório da empresa também ficou completamente destruído.

Aos poucos, os materiais vão chegando para tentar reerguer a distribuidora. O prejuízo, segundo o proprietário, pode chegar a R$ 5 milhões.

“Eu estava dormindo, a empresa que faz o monitoramento ligou informando que havia um arrombamento e no momento até assustou falando que estava iniciando um princípio de fogo, que ia ligar para a polícia e bombeiros. Eu imediatamente corri para cá, mas não deu tempo de fazer mais nada, não conseguimos conter a situação e destruiu tudo”, disse o dono da distribuidora de gás, Paulo Fernandes Teixeira.

Ex-funcionários podem ter cometido incêndio criminoso que causou prejuízo de R$ 5 milhões em distribuidora de gás em MG — Foto: Reprodução EPTV

A distribuidora funcionava na cidade há sete anos. Além da unidade principal incendiada em Passos, o empresário tem outras filiais que também tiveram a rede de distribuição afetada.

“Afetou muito porque o abastecimento principal é por aqui, através daqui que é distribuído para outras filiais e principais clientes de atacado, está uma dificuldade muito grande para restabelecer, mas estamos conseguindo, em um período curto a gente vai conseguir restabelecer o atendimento normal”, disse o empresário.

Na madrugada do dia 1º de fevereiro, imagens do circuito de segurança registraram o momento em que dois homens entram no estabelecimento e colocam fogo em um dos caminhões carregados com gás. Em poucos segundos, as chamas se espalham. O incêndio e a fumaça foram vistos de várias partes da cidade. Seis caminhões e um carro foram consumidos pelo fogo.

A Polícia Civil trabalha com duas linhas de investigação, que buscam descobrir quem colocou o fogo, a motivação e as circunstâncias do crime. Uma delas aponta para a possível participação de ex-funcionários.

“Nós estamos ainda com as duas linhas, porque nenhuma delas pode ser totalmente descartada e uma das linhas eu posso dizer que realmente ela nos leva à questão de possíveis ex-funcionários”, disse o delegado Paulo Queiroz.

O delegado que investiga o caso alerta para possíveis golpes que empresários de distribuidoras de gás têm sofrido na cidade após o crime.

Homens invadem e ateiam fogo a distribuidora de gás em Passos — Foto: Reprodução EPTV

“Os comerciantes estão recebendo ligações em seus locais de trabalho e tem a pessoa exigindo que elas contribuam com algum dinheiro, senão vai ser colocado fogo no estabelecimento comercial deles também, sob alegação de que nós havíamos prendido alguém que estava envolvido e que precisam desse dinheiro para pagar advogado, cada vez eles inventam uma conversa, uma forma diferente de enrolar, infelizmente nós sabemos que algumas pessoas acabaram depositando o dinheiro”, disse o delegado.

As investigações continuam e enquanto os responsáveis não são encontrados, o dono da distribuidora tenta recomeçar.

“Muito triste, desanimador, mas aí a gente lembra que tem famílias que dependem disso, não só a minha, mas famílias de funcionários que precisam do emprego, aí a gente busca força para seguir”, completou o dono da distribuidora.

FONTE G1

Ex-funcionários do Hospital de Campanha ainda estão sem receber seus acertos e direitos e ameaçam acionar a Justiça

“A gente se doou, corremos o risco do contágio e fomos surpreendidos com as demissões de um dia para o outro. Foi uma falta de respeito conosco e tivemos uma colega de profissão que por pouco não foi entubada”.

Assim expressou um grupo de ex-funcionários do Hospital de Campanha, em Lafaiete, insatisfeito de foram como está está sendo tratado pela administração municipal.

A indignação é motivada por ainda não receberem o acerto e os direitos trabalhistas como férias, 13º etc. Eles alegam que exatos 30 dias em que foram demitidos sequer os contratos ainda foram rescindidos. “Estamos numa situação de penúria, com um tratamento indigno, falta de reconhecimento pelo nosso trabalho desempenhado no hospital e corríamos grande risco de contágio. São dezenas de profissionais, como faxineiras, enfermeiros, que ainda não recebem seus direitos. E pior não temos previsão”, assinalaram os ex-funcionários.

Ato da devolução da entrega das chaves a diretoria do Hospital São Camilo/ARQUIVO

Eles relataram a nossa reportagem que foram dispensados sem quaisquer informações sobre o pagamento do acerto colocando muitos profissionais em situação financeira delicada. “Caso a prefeitura não regularize a situação e nos trate com respeito que merecemos vamos acionar a Justiça do Trabalho com uma causa coletiva”, ameaçaram os ex-funcionários revoltados com a má vontade em resolver a situação. “É um direto e parece que estamos mendigando. Isso é de uma injustiça e um absurdo pelos profissionais que salvaram vidas”, finalizaram a entrevista.

Nossa reportagem enviou nesta manhã (5) diversos questionamentos a assessoria de comunicação das Prefeitura e aguarda as respostas sobre a situação dos ex-profissionais do Hospital de Campanha.

O Conselho Municipal de Saúde, após a provocação da nossa reportagem, solicitou ao Fundo Municipal da Saúde manifestação sobre o assunto.

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