Mineradora Inglesa recebe aval da ANM para seguir com exploração de ferro na Chapada Diamantina

As duas aprovações concedidas pela agência são referentes a uma área que impacta a nascente do córrego do Bebedouro, essencial para o abastecimento de água pela comunidade durante a estiagem.

A mineradora inglesa Brazil Iron recebeu aprovação da Agência Nacional de Mineração (ANM) para dois relatórios que confirmam a presença de jazidas de ferro no município de Piatã. O aval não regulariza as atividades de extração do minério devido à falta de autorização do órgão ambiental do governo baiano. No entanto, ações da empresa já comprometem recursos naturais e a qualidade de vida de moradores da região.

Há aproximadamente quatro anos, a região tornou-se palco de conflitos devido aos impactos sobre as comunidades quilombolas locais. Conforme divulgado pela Repórter Brasil em maio do ano passado, residentes alegam que as atividades de prospecção da mineradora causaram danos significativos, incluindo rachaduras em residências, destruição de plantações e assoreamento da nascente do córrego Bebedouro, crucial para o fornecimento de água durante a estação seca.

Desde outubro, a Brazil Iron enfrenta um processo na Justiça da Inglaterra movido por um escritório de advocacia britânico, representando 80 famílias das comunidades de Bocaina e Mocó, localizadas na zona rural de Piatã.

Uma liminar emitida pela Justiça inglesa, como decisão provisória, proibiu os representantes da mineradora de se comunicarem com os moradores. Advogados britânicos alegam que funcionários da empresa assediaram e intimidaram os quilombolas para que desistissem da ação judicial.

No ano passado, a Defensoria Pública da União (DPU) ingressou com outra ação buscando a suspensão das atividades da Brazil Iron, processo que está atualmente em tramitação na Justiça Federal, na capital Salvador. Gabriel César, defensor regional dos Direitos Humanos da DPU na Bahia, afirma: “Vamos notificar as autoridades e tomar as medidas necessárias” em relação à aprovação da ANM.

A ANM, ao ser contatada, esclarece em comunicado que “a avaliação e decisão sobre os relatórios finais de pesquisa não estão condicionadas à obtenção de licença ambiental”. Enquanto isso, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), órgão ambiental estadual, não forneceu respostas às indagações da reportagem.

Detonações da mineradora causam rachaduras em residências da região | FOTO: Reprodução/Fernando Martinho |

A Brazil Iron, por meio de sua assessoria de imprensa, emitiu uma nota na qual “nega categoricamente todas as acusações feitas pelo escritório Leigh Day” e alega que os advogados britânicos estão “se aproveitando do interesse questionável de duas ou três pessoas na região e da boa fé de dezenas de famílias”.

A mineradora ainda classifica a ação movida pelo escritório como “abusiva e repugnante”, argumentando: “Isso representa um ataque contra uma região que tanto necessita de investimento e emprego”, conforme declarado no comunicado enviado à reportagem.

Denúncias de assoreamento de nascente

As duas aprovações concedidas pela ANM referem-se a uma área que impacta a nascente do córrego do Bebedouro, essencial para o abastecimento de água pela comunidade durante a estiagem. Durante a fase de pesquisa, a movimentação de terra realizada pela Brazil Iron teria causado o assoreamento da nascente, conforme relatam os moradores. Catarina Silva, líder quilombola, detalha: “Eles [Brazil Iron] começaram a degradar no topo do morro, e o rejeito de minério desceu até a nascente.”

Em março do ano passado, Catarina conduziu a equipe da Repórter Brasil até o local para evidenciar os efeitos do assoreamento causado pela mineração, conforme documentado em um vídeo. Esse problema foi também confirmado pelo departamento técnico do Inema e utilizado como uma das razões para a interdição das atividades da Brazil Iron pelo órgão ambiental em abril do mesmo ano.

A Repórter Brasil teve acesso à íntegra da ação judicial movida pela Defensoria Pública da União contra a Brazil Iron. No documento, a DPU se baseia em um estudo solicitado pelas comunidades, denominado “Impactos nos Recursos Hídricos do Alto Rio de Contas pela Mineradora Brazil Iron em Piatã-Bahia”. Concluído em junho de 2022, o estudo documenta, com fotos e depoimentos da comunidade, os impactos na nascente.

Em sua resposta, a Brazil Iron afirmou compreender a preocupação da comunidade em relação aos relatórios de pesquisa aprovados pela ANM, mas “assegura” que não haverá impacto sobre a nascente do Bebedouro. A empresa afirma manter um “programa ativo de conservação das nascentes do entorno do empreendimento”.

O texto também destaca: “Qualquer atividade futura obrigatoriamente seguirá a legislação vigente, que é cuidadosa com esse tipo de corpo hídrico, e respeitará todas as instruções dos órgãos reguladores, o que garante a preservação da nascente.”

Rachaduras e poeira excessiva

Além da nascente assoreada, os quilombolas relataram impactos em várias frentes durante os anos em que a mineradora inglesa conduziu perfurações e explosões para explorar a existência de minério na região.

As comunidades expressaram preocupações com o barulho gerado pelo uso de dinamites, as rachaduras nas paredes das casas e a excessiva poeira resultante da movimentação de caminhões — fatores que teriam contribuído para problemas respiratórios em algumas pessoas.

Em março do ano passado, os jornalistas da Repórter Brasil, durante sua visita a Piatã, dirigiram-se à sede da empresa para solicitar uma entrevista com um representante da mineradora sobre as queixas dos moradores.

Entretanto, em vez de dialogar com a equipe de reportagem, o então gerente de logística e atual vice-presidente da Brazil Iron chamou a polícia. Esse incidente gerou protestos de diversas entidades, incluindo a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ).

Após a tentativa de intimidação da reportagem, o Inema realizou uma fiscalização nas instalações da mineradora e optou por interditá-la em abril do ano passado. A medida foi justificada por pelo menos 15 irregularidades, incluindo a falta de previsão de recursos para a recuperação das casas rachadas na comunidade.

Em resposta, a Brazil Iron minimiza os impactos em comunicado, afirmando que apenas três casas podem ser afetadas pela poeira da mineração, devido à topografia da região. O texto destaca: “A empresa disponibiliza frequentemente caminhões-pipa para umedecer as vias, tornando essa tese ainda mais implausível”.

‘Eles controlam o que acontece na Bahia’

A Justiça inglesa estabeleceu um prazo até abril do próximo ano para que seja apresentado um relatório abrangente com todos os danos que a Brazil Iron teria causado às comunidades quilombolas na Chapada Diamantina, explicou o advogado Jonny Buckley, do escritório Leigh Day, que representa as comunidades no processo. Somente após essa avaliação será possível determinar o montante de uma eventual indenização, caso o processo prossiga.

Buckley destaca que a ação judicial está em curso na Justiça da Inglaterra devido à sede das empresas controladoras da Brazil Iron estar no país britânico. “Elas controlam o que acontece na Bahia”, argumenta o advogado. Outro motivo, segundo Buckley, é a dificuldade de os quilombolas conseguirem acesso à Justiça no Brasil. “São comunidades rurais e remotas, e a mineradora tem muito poder, pois é a principal fonte de renda da região”, avalia.

Duas quilombolas, Ana Joana Bibiana Silva e Leonisia Maria Ribeiro, entrevistadas pela Repórter Brasil em 2022, faleceram nesse intervalo de tempo sem acesso a qualquer tipo de indenização. Leonisia compartilhou seu medo da casa desabar devido às explosões de minério, enquanto mostrava as rachaduras na parede.

A Brazil Iron é a subsidiária brasileira da holding inglesa Brazil Iron Trading Limited. Fundada após a aquisição de direitos minerários na Chapada Diamantina em 2011, a empresa tem 45 pedidos de pesquisa mineral protocolados na ANM, abrangendo diversos municípios da Chapada Diamantina.

Antes da interdição pelo Inema, a companhia tinha autorização para extrair 600 mil toneladas de minério por ano, ainda no estágio de pesquisa e exploração. Em relação ao processo movido pelo escritório inglês, a empresa considera a ação desproporcional, destacando que está sem operar há mais de um ano.

Caso retorne às atividades, a Brazil Iron possui planos ambiciosos, incluindo a construção de uma planta de pelotização com capacidade para processar 10 milhões de toneladas por ano. Além disso, pretende estabelecer uma ferrovia até o litoral baiano para exportação do minério. A estimativa da empresa é investir cerca de R$ 16 bilhões, gerando aproximadamente 50 mil empregos diretos e indiretos, segundo sua assessoria de imprensa.Jornal da Chapada com informações do portal Repórter Brasil.

FONTE JORNAL DA CHAPADA

Explorando a liberdade sexual: por que algumas mulheres optam pelo sexo casual

Especialista explica razões de cada vez mais um grande número de mulheres tem optado por relações informais

A busca por experiências sexuais sem compromisso emocional ou romântico é a principal vantagem do sexo casual para a jornalista Luiza Ferreira, 24. “Sexo é mais do que uma condição de relacionamento, sexo tem a ver com autodescoberta, entender seu corpo, o que te dá prazer e suas preferências”, comenta.

Luiza atualmente é casada, mas possui um relacionamento aberto, o que lhe permite ter relações casuais com outras pessoas. Ela explica que foi necessário entender sua sexualidade e também se entender dentro da própria experiência sexual, e isso melhorou sua confiança e autoestima, porque após esse processo tudo ficou mais claro e prazeroso. “Muitas mulheres se reprimem por conta de questões sociais e religiosas, e o sexo casual é uma forma de se libertar e ter um momento íntimo, prazeroso e livre”, comenta Luiza. 

A experiência da jornalista justifica um crescente número de mulheres que optam por relações sexuais mais, digamos, informais. Segundo um levantamento realizado pelo C-date, site exclusivo para encontros casuais, quase 60% das mulheres adultas estão insatisfeitas com a vida sexual em relacionamentos ou casamentos.

E quase 40% das usuárias optam pelo relacionamento casual por não haver amarras. Já 23,05% das entrevistadas afirmaram que não evitam um relacionamento sério, mas que têm outras prioridades, como vida social, profissional, família, saúde física e mental. 

Segundo o psicólogo e sexólogo Rodrigo Torres, existem dois fatores para a insatisfação das mulheres com a vida sexual em relacionamentos. O primeiro está relacionado a uma “ditadura” machista, em que o prazer é voltado para a satisfação do homem. O outro fator apontado pelo sexólogo é que as mulheres em relações de longa duração têm menos desejo sexual espontâneo, ou seja, um desejo responsivo.

Dessa forma, para que a mulher mantenha o desejo sexual, é necessário que a relação seja provocativa e cultivada. “Os homens costumam ter desejo sexual espontâneo e monótono, menos preocupado com o prazer feminino, e com isso ocorre um afastamento natural” explica Torres.

O profissional também esclarece que existem várias motivações para as mulheres optarem pelo sexo casual atualmente, como a liberdade sexual, a busca pelo próprio prazer e a quebra de paradigmas patriarcais em relação à sexualidade. “A ideia da causalidade é sair da rotina e da monotonia, as pessoas tendem a buscar um padrão, mas ele ainda não é pautado no prazer feminino”, afirma o sexólogo.

Muitas mulheres, quando estão à procura de um relacionamento, escolhem a causalidade com o objetivo de conhecer o parceiro e entender se ele atende às expectativas sexuais, entende Rodrigo Torres. É o caso de Juliana (nome fictício), 22. Ela conta que optava por relacionamentos casuais justamente por não ter as amarras e o compromisso com o parceiro, mas que acabou se apaixonando em um dos relacionamentos.

Juliana explica que, apesar de estar em um relacionamento monogâmico, considera relevante as mulheres optarem pelo sexo casual: “Você tem a oportunidade de se conhecer e buscar seu prazer, isso é muito importante, principalmente por não precisar se preocupar com um relacionamento”, diz.

Rodrigo Torres explica que ainda existe o preconceito em relação às mulheres que transam no primeiro encontro e o controle e julgamento sobre a sexualidade feminina, mas, hoje, o uso de aplicativos e sites facilita o encontro de pessoas que desejam o mesmo tipo de relação. O sexo casual, por si só, não é uma quebra desses padrões, pois é importante que o homem também se preocupe com a resposta e o desejo sexual da mulher. 

Sexo seguro

Para o Ministério da Saúde, a camisinha (preservativo) é o método mais eficaz para se prevenir contra as infecções sexualmente transmissíveis, como o HIV/Aids, hepatites B e C e a sífilis, além de evitar também a gravidez.

Em nota, afirma: “Quem tem relação sexual desprotegida pode contrair uma IST. Não importa idade, estado civil, classe social, identidade de gênero, orientação sexual, credo ou religião. A pessoa pode estar aparentemente saudável, mas pode estar infectada por uma IST”. Sobre o sexo casual e os riscos para a saúde, o sexólogo Rodrigo Torres comenta: “Estar num relacionamento sério com alguém não significa estar protegido contra ISTs, visto que pode existir infidelidade. O ideal é se prevenir”.

Sob supervisão de Fabiano Fonseca

FONTE O TEMPO

Explorando a liberdade sexual: por que algumas mulheres optam pelo sexo casual

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A busca por experiências sexuais sem compromisso emocional ou romântico é a principal vantagem do sexo casual para a jornalista Luiza Ferreira, 24. “Sexo é mais do que uma condição de relacionamento, sexo tem a ver com autodescoberta, entender seu corpo, o que te dá prazer e suas preferências”, comenta.

Luiza atualmente é casada, mas possui um relacionamento aberto, o que lhe permite ter relações casuais com outras pessoas. Ela explica que foi necessário entender sua sexualidade e também se entender dentro da própria experiência sexual, e isso melhorou sua confiança e autoestima, porque após esse processo tudo ficou mais claro e prazeroso. “Muitas mulheres se reprimem por conta de questões sociais e religiosas, e o sexo casual é uma forma de se libertar e ter um momento íntimo, prazeroso e livre”, comenta Luiza. 

A experiência da jornalista justifica um crescente número de mulheres que optam por relações sexuais mais, digamos, informais. Segundo um levantamento realizado pelo C-date, site exclusivo para encontros casuais, quase 60% das mulheres adultas estão insatisfeitas com a vida sexual em relacionamentos ou casamentos.

E quase 40% das usuárias optam pelo relacionamento casual por não haver amarras. Já 23,05% das entrevistadas afirmaram que não evitam um relacionamento sério, mas que têm outras prioridades, como vida social, profissional, família, saúde física e mental. 

Segundo o psicólogo e sexólogo Rodrigo Torres, existem dois fatores para a insatisfação das mulheres com a vida sexual em relacionamentos. O primeiro está relacionado a uma “ditadura” machista, em que o prazer é voltado para a satisfação do homem. O outro fator apontado pelo sexólogo é que as mulheres em relações de longa duração têm menos desejo sexual espontâneo, ou seja, um desejo responsivo.

Dessa forma, para que a mulher mantenha o desejo sexual, é necessário que a relação seja provocativa e cultivada. “Os homens costumam ter desejo sexual espontâneo e monótono, menos preocupado com o prazer feminino, e com isso ocorre um afastamento natural” explica Torres.

O profissional também esclarece que existem várias motivações para as mulheres optarem pelo sexo casual atualmente, como a liberdade sexual, a busca pelo próprio prazer e a quebra de paradigmas patriarcais em relação à sexualidade. “A ideia da causalidade é sair da rotina e da monotonia, as pessoas tendem a buscar um padrão, mas ele ainda não é pautado no prazer feminino”, afirma o sexólogo.

Muitas mulheres, quando estão à procura de um relacionamento, escolhem a causalidade com o objetivo de conhecer o parceiro e entender se ele atende às expectativas sexuais, entende Rodrigo Torres. É o caso de Juliana (nome fictício), 22. Ela conta que optava por relacionamentos casuais justamente por não ter as amarras e o compromisso com o parceiro, mas que acabou se apaixonando em um dos relacionamentos.

Juliana explica que, apesar de estar em um relacionamento monogâmico, considera relevante as mulheres optarem pelo sexo casual: “Você tem a oportunidade de se conhecer e buscar seu prazer, isso é muito importante, principalmente por não precisar se preocupar com um relacionamento”, diz.

Rodrigo Torres explica que ainda existe o preconceito em relação às mulheres que transam no primeiro encontro e o controle e julgamento sobre a sexualidade feminina, mas, hoje, o uso de aplicativos e sites facilita o encontro de pessoas que desejam o mesmo tipo de relação. O sexo casual, por si só, não é uma quebra desses padrões, pois é importante que o homem também se preocupe com a resposta e o desejo sexual da mulher. 

Sexo seguro

Para o Ministério da Saúde, a camisinha (preservativo) é o método mais eficaz para se prevenir contra as infecções sexualmente transmissíveis, como o HIV/Aids, hepatites B e C e a sífilis, além de evitar também a gravidez.

Em nota, afirma: “Quem tem relação sexual desprotegida pode contrair uma IST. Não importa idade, estado civil, classe social, identidade de gênero, orientação sexual, credo ou religião. A pessoa pode estar aparentemente saudável, mas pode estar infectada por uma IST”. Sobre o sexo casual e os riscos para a saúde, o sexólogo Rodrigo Torres comenta: “Estar num relacionamento sério com alguém não significa estar protegido contra ISTs, visto que pode existir infidelidade. O ideal é se prevenir”.

Sob supervisão de Fabiano Fonseca

FONTE O TEMPO

Explorando a arte e a cultura de Belo Horizonte

Arte e cultura presente em um só lugar

Repleta de história presente na cultura local, na culinária, no sotaque, nos muros erguidos, a capital do estado de Minas Gerais é uma cidade que pulsa com cultura e arte em cada esquina. 

Dessa forma, se você está buscando uma experiência enriquecedora e imersiva na cena cultural brasileira, esse é o lugar certo para começar. Basta se acomodar em um hotel em Belo Horizonte, no coração do estado, para embarcar nas diversas expressões artísticas que a cidade abriga, refletindo a rica herança histórica e a vibrante cultura contemporânea do Brasil. Confira!

A ampla riqueza histórico-cultural de Belo Horizonte

A arquitetura de Belo Horizonte é um deleite para os amantes da estética urbana. O projeto de Oscar Niemeyer, um dos mais renomados arquitetos do século XX, é evidente em diversos edifícios da cidade, incluindo o icônico Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Esse local, declarado Patrimônio Mundial da Unesco, é um complexo de edifícios que incorporam formas curvas e linhas fluidas, oferecendo uma visão única da visão modernista de Niemeyer.

Para os amantes da música, Belo Horizonte oferece uma cena diversificada que vai desde o samba tradicional até o rock alternativo. A cidade é conhecida por casas de shows e bares que apresentam músicos locais talentosos. Além disso, eventos culturais e festivais de música são realizados ao longo do ano, atraindo artistas e audiências de todo o Brasil e do mundo.

A gastronomia também desempenha um papel importante na cultura da capital mineira. A culinária mineira é famosa por pratos saborosos, como feijão-tropeiro,  tutu à mineira e o famoso pão de queijo. Assim, vale explorar a cidade por meio de seus sabores: visite restaurantes tradicionais e experimente os alimentos locais para mergulhar na riqueza culinária de Minas Gerais.

A cultura de Belo Horizonte não se limita apenas à música, à arte visual e à gastronomia, mas também abrange o teatro, a dança e o cinema. O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) oferece uma programação cultural diversificada, incluindo exposições, peças de teatro e filmes. Além disso, o Palácio das Artes é um importante centro cultural que apresenta uma variedade de performances artísticas ao longo do ano.

Para quem ama estar em contato com a natureza, Belo Horizonte também oferece opções de lazer ao ar livre, como o Parque das Mangabeiras, onde você pode desfrutar de trilhas, paisagens deslumbrantes e um ambiente tranquilo em meio à agitação da cidade.

Explorando a riqueza cultural de Belo Horizonte

Belo Horizonte é uma cidade que celebra sua cultura de maneira apaixonada e acolhedora. Ao explorar esses passeios culturais, você terá a oportunidade de se envolver com a riqueza artística e histórica dessa cidade encantadora, criando memórias duradouras de sua visita a esse estado.

A vibrante capital do estado de Minas Gerais é um destino imperdível para os amantes da cultura e das artes. Essa cidade brasileira oferece uma variedade de passeios culturais que destacam sua rica herança histórica, com expressões artísticas contemporâneas e a calorosa hospitalidade de seu povo. 

Museu de Arte da Pampulha (MAP) 

Localizado no icônico Conjunto Arquitetônico da Pampulha, o museu apresenta uma coleção impressionante de arte contemporânea brasileira. Além das exposições, o prédio em si, projetado por Oscar Niemeyer, é uma obra-prima arquitetônica que vale a pena explorar.

Palácio das Artes 

Este centro cultural é um dos principais destinos para teatro, dança, música e artes visuais em Belo Horizonte. Verifique a programação para assistir a espetáculos locais e internacionais, além de exposições de arte e performances.

Museu Abílio Barreto

Oferecendo uma fascinante visão da história de Belo Horizonte, este museu abriga uma coleção de objetos e documentos que contam a trajetória da cidade desde sua fundação. Uma visita aqui é como viajar no tempo.

Circuito Cultural Praça da Liberdade

Esta é uma área imperdível para os amantes da cultura. O Circuito Cultural é composto por diversos museus, como o Museu Mineiro e o Memorial Minas Gerais Vale, todos situados em prédios históricos restaurados. Você pode explorar a arte, a história e a cultura mineira em um só lugar.

Teatro Francisco Nunes

Para os amantes da dramaturgia, não percam a oportunidade de conhecer um dos teatros mais antigos da cidade. O Teatro Francisco Nunes oferece uma programação variada de peças teatrais e eventos culturais ao longo do ano.

Passeio pela Savassi

Essa área boêmia de Belo Horizonte oferece uma atmosfera única, repleta de bares, cafés e espaços culturais. É um ótimo lugar para apreciar a vida noturna local e explorar a cultura contemporânea da cidade.

Cine Belas Artes

Se você é um amante do cinema, não deixe de visitar o Cine Belas Artes. Esse cinema histórico exibe uma seleção diversificada de filmes independentes, clássicos e obras de arte.

Explorando a arte e a cultura de Belo Horizonte

Arte e cultura presente em um só lugar

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Para os amantes da música, Belo Horizonte oferece uma cena diversificada que vai desde o samba tradicional até o rock alternativo. A cidade é conhecida por casas de shows e bares que apresentam músicos locais talentosos. Além disso, eventos culturais e festivais de música são realizados ao longo do ano, atraindo artistas e audiências de todo o Brasil e do mundo.

A gastronomia também desempenha um papel importante na cultura da capital mineira. A culinária mineira é famosa por pratos saborosos, como feijão-tropeiro,  tutu à mineira e o famoso pão de queijo. Assim, vale explorar a cidade por meio de seus sabores: visite restaurantes tradicionais e experimente os alimentos locais para mergulhar na riqueza culinária de Minas Gerais.

A cultura de Belo Horizonte não se limita apenas à música, à arte visual e à gastronomia, mas também abrange o teatro, a dança e o cinema. O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) oferece uma programação cultural diversificada, incluindo exposições, peças de teatro e filmes. Além disso, o Palácio das Artes é um importante centro cultural que apresenta uma variedade de performances artísticas ao longo do ano.

Para quem ama estar em contato com a natureza, Belo Horizonte também oferece opções de lazer ao ar livre, como o Parque das Mangabeiras, onde você pode desfrutar de trilhas, paisagens deslumbrantes e um ambiente tranquilo em meio à agitação da cidade.

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A vibrante capital do estado de Minas Gerais é um destino imperdível para os amantes da cultura e das artes. Essa cidade brasileira oferece uma variedade de passeios culturais que destacam sua rica herança histórica, com expressões artísticas contemporâneas e a calorosa hospitalidade de seu povo. 

Museu de Arte da Pampulha (MAP) 

Localizado no icônico Conjunto Arquitetônico da Pampulha, o museu apresenta uma coleção impressionante de arte contemporânea brasileira. Além das exposições, o prédio em si, projetado por Oscar Niemeyer, é uma obra-prima arquitetônica que vale a pena explorar.

Palácio das Artes 

Este centro cultural é um dos principais destinos para teatro, dança, música e artes visuais em Belo Horizonte. Verifique a programação para assistir a espetáculos locais e internacionais, além de exposições de arte e performances.

Museu Abílio Barreto

Oferecendo uma fascinante visão da história de Belo Horizonte, este museu abriga uma coleção de objetos e documentos que contam a trajetória da cidade desde sua fundação. Uma visita aqui é como viajar no tempo.

Circuito Cultural Praça da Liberdade

Esta é uma área imperdível para os amantes da cultura. O Circuito Cultural é composto por diversos museus, como o Museu Mineiro e o Memorial Minas Gerais Vale, todos situados em prédios históricos restaurados. Você pode explorar a arte, a história e a cultura mineira em um só lugar.

Teatro Francisco Nunes

Para os amantes da dramaturgia, não percam a oportunidade de conhecer um dos teatros mais antigos da cidade. O Teatro Francisco Nunes oferece uma programação variada de peças teatrais e eventos culturais ao longo do ano.

Passeio pela Savassi

Essa área boêmia de Belo Horizonte oferece uma atmosfera única, repleta de bares, cafés e espaços culturais. É um ótimo lugar para apreciar a vida noturna local e explorar a cultura contemporânea da cidade.

Cine Belas Artes

Se você é um amante do cinema, não deixe de visitar o Cine Belas Artes. Esse cinema histórico exibe uma seleção diversificada de filmes independentes, clássicos e obras de arte.

O chá pouco explorado no Brasil que pode prevenir câncer

Alguns estudos científicos destacaram a eficácia da erva no combate ao câncer de mama, abrindo caminho para novos tratamentos

Um estudo científico mostrou os efeitos do chá de oolong no crescimento das células causadoras do câncer de mama, reduzindo drasticamente o risco da doença. A pesquisa foi publicada na Anticancer Research.

No texto, os especialistas revelam que trataram algumas células cancerígenas (ER+, PR+, HER2+ e triplo negativo) com diferentes concentrações de chá verde, oolong e preto.

Descobriu-se que os extratos de chá oolong são eficazes no bloqueio e redução dos danos ao DNA causados ​​pelas células cancerígenas, inibindo seu crescimento e proliferação. Não só isso: o chá oolong também tem potencial quimiopreventivo.

Pesquisa descobre que chá de oolong pode proteger contra o câncer de mama
Créditos: IP Galanternik D.U./istock

Pesquisa descobre que chá de oolong pode proteger contra o câncer de mama

O estudo envolveu milhares de pessoas que vivem na China e na província de Fujian. Nessas áreas, grandes quantidades de chá oolong são consumidas como parte da dieta diária. Os pesquisadores observaram que quem bebia essa bebida tinha um risco 50% menor de desenvolver câncer de mama e 68% menos risco de morrer por causa desse tumor do que a média nacional.

Hoje 78% do chá produzido no mundo é preto, 20% é chá verde, enquanto apenas 2% da produção diz respeito ao chá oolong, uma percentagem muito pequena que poderá aumentar se as propriedades benéficas desta planta se confirmarem.

FONTE CATRACA LIVRE

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Um estudo científico mostrou os efeitos do chá de oolong no crescimento das células causadoras do câncer de mama, reduzindo drasticamente o risco da doença. A pesquisa foi publicada na Anticancer Research.

No texto, os especialistas revelam que trataram algumas células cancerígenas (ER+, PR+, HER2+ e triplo negativo) com diferentes concentrações de chá verde, oolong e preto.

Descobriu-se que os extratos de chá oolong são eficazes no bloqueio e redução dos danos ao DNA causados ​​pelas células cancerígenas, inibindo seu crescimento e proliferação. Não só isso: o chá oolong também tem potencial quimiopreventivo.

Pesquisa descobre que chá de oolong pode proteger contra o câncer de mama
Créditos: IP Galanternik D.U./istock

Pesquisa descobre que chá de oolong pode proteger contra o câncer de mama

O estudo envolveu milhares de pessoas que vivem na China e na província de Fujian. Nessas áreas, grandes quantidades de chá oolong são consumidas como parte da dieta diária. Os pesquisadores observaram que quem bebia essa bebida tinha um risco 50% menor de desenvolver câncer de mama e 68% menos risco de morrer por causa desse tumor do que a média nacional.

Hoje 78% do chá produzido no mundo é preto, 20% é chá verde, enquanto apenas 2% da produção diz respeito ao chá oolong, uma percentagem muito pequena que poderá aumentar se as propriedades benéficas desta planta se confirmarem.

FONTE CATRACA LIVRE

Movimentos ambientalistas denunciam tentativa de exploração pela Gerdau do santuário ecológico da Serra da Moeda

Em 2006, a GERDAU Açominas S/A implantou a Mina Várzea do Lopes, localizada na Serra da Moeda, em Itabirito/MG, sem realizar os estudos prévios de impacto ambiental (EIA/RIMA), conforme determina a legislação. Dessa forma, valeu-se apenas do artifício da Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF), concedida pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (FEAM) . Em 2008, como consequência, o Ministério Público Estadual ajuizou Ação Civil Pública, solicitando que as atividades minerárias da empresa fossem interrompidas, até que os estudos ambientais fossem realizados. Atendendo às solicitações do MPE, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais suspendeu as atividades da GERDAU na Várzea do Lopes, até que o EIA/RIMA fosse realizado.

Em 2009, assinou Termo de Compromisso com o MPE e o Estado, com o objetivo de reparar os danos ambientais provocados pela extração ilegal de minério na Serra da Moeda. Dentre as 28 obrigações, a empresa assumiu o compromisso de implantar a Unidade de Conservação de Proteção Monumento Natural Estadual Serra da Moeda, o que foi realizado em 2010. Assumiu, também, o compromisso de não mais solicitar novas licenças para seu empreendimento na Serra da Moeda.

Entretanto, em 2013, a empresa solicitou ampliação de sua produção de 1,5 milhões de toneladas ano (Mta) para 13 Mta, o que motivou a assinatura de novo Termo de Compromisso, desta vez, com 33 novas medidas compensatórias. A despeito dos compromissos assumidos em 2009 e 2013, um novo pedido de licença foi realizado à SEMAD em 2019, a fim de expandir e implantar uma nova pilha de rejeitos, em uma área onde deveria ser implantado um corredor ecológico, confome Termo de Compromisso assinado. Para esta anuência, o Gestor do Mona Moeda omitiu do Conselho Consultivo da U.C o fato de que havia concedido a anuência, sem consulta prévia ao Conselho. Isso se deu na zona de amortecimento das UCs de Proteção Integral, Estação Ecológica Estadual de Arêdes e o Monumento Natural Estatual da Serra da Moeda. As zonas de amortecimento são áreas protegidas e localizadas ao redor de uma Unidade de Conservação, com o objetivo de minimizar os impactos negativos das atividades que ocorrem fora dela, tais como ruídos, poluição e avanços da ocupação humana.

A empresa vem, sistematicamente, avançando na sua mineração, sem o cumprimento de cláusulas dos TCs e, ainda, sem a devida licença para adentrar no Monumento Natural Serra da Moeda. Este tem sido o “modus operandi” da mineradora desde o início de suas operações em 2006.

Em 2017, invadiu a Unidade de Conservação, o que foi constatado através de vistoria do Instituto Estadual de Florestas (IEF), ampliando a cava do seu empreendimento dentro do Mona Serra da Moeda. Interferindo nas áreas de Campo Rupestre Ferruginoso, que possuem função primordial na infiltração das águas de chuvas, formando assim mananciais subterrâneos, uma característica estratégica deste ecossistema diante do cenário atual de escassez de água na região sudeste do Brasil.

Em 2020, a empresa iniciou artimanhas para modificar a área do Monumento Natural Serra da Moeda, contando com um Projeto de Lei de autoria do Deputado Antônio Carlos Arantes, que pretendia desafetar uma área de 12,5 hectares da Unidade de Conservação. Uma semana após protocolado, o PL 1822/2020 recebeu mais de 1,4 mil votos favoráveis e, após uma reclamação feita pela sociedade civil à ALMG, tais votos caíram para menos de 250. Em setembro de 2020, o Projeto de Lei foi arquivado em função da pressão popular.

Em novembro de 2020, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) concedeu nova licença à GERDAU, desta vez, uma LOC – Licença Operacional Corretiva para a atividade principal de lavra a céu aberto, para uma produção de 1,5 Mta, com vencimento em 2026. A LOC é realizada para a regularização de áreas efetivamente poluidores/degradadoras que não passaram pelas etapas de licenciamento inicial. Desta forma, sutilmente e com a conivência do Estado, a GERDAU vem realizando a desafetação do Monumento Natural Estadual Serra da Moeda.

Em Junho de 2021 a GERDAU assinou termo de compromisso com o MPE, assumindo O CRIME MBIENTAL, que cometeu com a invasão do MONA Moeda pela sua cava.

Em Novembro 2021 o Deputado Thiago Cota apresenta novo projeto visando a desefetação dos mesmos 12,8 há. Esta desafetação trará impactos diretos para as várias nascentes que abastecem Moeda. Chama atenção o fato da ALMG está votando uma desafetação que visa atender a expansão minerária da empresa, sem a apresentação de um estudo hidrogelogico consistente com dados primários, demonstrando que não haverá impacto nestas nascentes.

Nesta área pretendida pela GERDAU existem as Reservas Biológicas Norte e Sul, criadas em 2008 por Decreto Municipal, que visam a resguardar a encosta do município. O tombamento municipal datado de 2004 visa a proteção do patrimônio paisagístico e cultural constituído pela Serra da Moeda, com a justificativa de esta estar ameaçada principalmente pela ação das mineradoras. Ainda existe o Plano Diretor do Municipio que em seu artigo 37 veda veementemente mineração de ferro no municipio.

Movimentos ambientalistas denunciam tentativa de exploração pela Gerdau do santuário ecológico da Serra da Moeda

Em 2006, a GERDAU Açominas S/A implantou a Mina Várzea do Lopes, localizada na Serra da Moeda, em Itabirito/MG, sem realizar os estudos prévios de impacto ambiental (EIA/RIMA), conforme determina a legislação. Dessa forma, valeu-se apenas do artifício da Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF), concedida pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (FEAM) . Em 2008, como consequência, o Ministério Público Estadual ajuizou Ação Civil Pública, solicitando que as atividades minerárias da empresa fossem interrompidas, até que os estudos ambientais fossem realizados. Atendendo às solicitações do MPE, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais suspendeu as atividades da GERDAU na Várzea do Lopes, até que o EIA/RIMA fosse realizado.

Em 2009, assinou Termo de Compromisso com o MPE e o Estado, com o objetivo de reparar os danos ambientais provocados pela extração ilegal de minério na Serra da Moeda. Dentre as 28 obrigações, a empresa assumiu o compromisso de implantar a Unidade de Conservação de Proteção Monumento Natural Estadual Serra da Moeda, o que foi realizado em 2010. Assumiu, também, o compromisso de não mais solicitar novas licenças para seu empreendimento na Serra da Moeda.

Entretanto, em 2013, a empresa solicitou ampliação de sua produção de 1,5 milhões de toneladas ano (Mta) para 13 Mta, o que motivou a assinatura de novo Termo de Compromisso, desta vez, com 33 novas medidas compensatórias. A despeito dos compromissos assumidos em 2009 e 2013, um novo pedido de licença foi realizado à SEMAD em 2019, a fim de expandir e implantar uma nova pilha de rejeitos, em uma área onde deveria ser implantado um corredor ecológico, confome Termo de Compromisso assinado. Para esta anuência, o Gestor do Mona Moeda omitiu do Conselho Consultivo da U.C o fato de que havia concedido a anuência, sem consulta prévia ao Conselho. Isso se deu na zona de amortecimento das UCs de Proteção Integral, Estação Ecológica Estadual de Arêdes e o Monumento Natural Estatual da Serra da Moeda. As zonas de amortecimento são áreas protegidas e localizadas ao redor de uma Unidade de Conservação, com o objetivo de minimizar os impactos negativos das atividades que ocorrem fora dela, tais como ruídos, poluição e avanços da ocupação humana.

A empresa vem, sistematicamente, avançando na sua mineração, sem o cumprimento de cláusulas dos TCs e, ainda, sem a devida licença para adentrar no Monumento Natural Serra da Moeda. Este tem sido o “modus operandi” da mineradora desde o início de suas operações em 2006.

Em 2017, invadiu a Unidade de Conservação, o que foi constatado através de vistoria do Instituto Estadual de Florestas (IEF), ampliando a cava do seu empreendimento dentro do Mona Serra da Moeda. Interferindo nas áreas de Campo Rupestre Ferruginoso, que possuem função primordial na infiltração das águas de chuvas, formando assim mananciais subterrâneos, uma característica estratégica deste ecossistema diante do cenário atual de escassez de água na região sudeste do Brasil.

Em 2020, a empresa iniciou artimanhas para modificar a área do Monumento Natural Serra da Moeda, contando com um Projeto de Lei de autoria do Deputado Antônio Carlos Arantes, que pretendia desafetar uma área de 12,5 hectares da Unidade de Conservação. Uma semana após protocolado, o PL 1822/2020 recebeu mais de 1,4 mil votos favoráveis e, após uma reclamação feita pela sociedade civil à ALMG, tais votos caíram para menos de 250. Em setembro de 2020, o Projeto de Lei foi arquivado em função da pressão popular.

Em novembro de 2020, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) concedeu nova licença à GERDAU, desta vez, uma LOC – Licença Operacional Corretiva para a atividade principal de lavra a céu aberto, para uma produção de 1,5 Mta, com vencimento em 2026. A LOC é realizada para a regularização de áreas efetivamente poluidores/degradadoras que não passaram pelas etapas de licenciamento inicial. Desta forma, sutilmente e com a conivência do Estado, a GERDAU vem realizando a desafetação do Monumento Natural Estadual Serra da Moeda.

Em Junho de 2021 a GERDAU assinou termo de compromisso com o MPE, assumindo O CRIME MBIENTAL, que cometeu com a invasão do MONA Moeda pela sua cava.

Em Novembro 2021 o Deputado Thiago Cota apresenta novo projeto visando a desefetação dos mesmos 12,8 há. Esta desafetação trará impactos diretos para as várias nascentes que abastecem Moeda. Chama atenção o fato da ALMG está votando uma desafetação que visa atender a expansão minerária da empresa, sem a apresentação de um estudo hidrogelogico consistente com dados primários, demonstrando que não haverá impacto nestas nascentes.

Nesta área pretendida pela GERDAU existem as Reservas Biológicas Norte e Sul, criadas em 2008 por Decreto Municipal, que visam a resguardar a encosta do município. O tombamento municipal datado de 2004 visa a proteção do patrimônio paisagístico e cultural constituído pela Serra da Moeda, com a justificativa de esta estar ameaçada principalmente pela ação das mineradoras. Ainda existe o Plano Diretor do Municipio que em seu artigo 37 veda veementemente mineração de ferro no municipio.

Mineradora australiana planeja investir R$ 1 bi na exploração de terras raras em MG

Minerais são considerados vitais para a fabricação de turbinas eólicas e veículos elétricos

RIO – A mineradora australiana Meteoric Resources NL assinou, na última quarta-feira (9/8), um protocolo de intenções com o governo de Minas Gerais para investimentos de cerca de R$ 1,2 bilhão na extração de argila iônica – do grupo das terras raras – em Poços de Caldas (MG).

“Tenho certeza que esse é o maior projeto de terras raras do mundo”, destacou o diretor executivo da Meteoric, Marcelo de Carvalho.

As terras raras são elementos vitais para a fabricação de turbinas eólicas e veículos elétricos, e devem ver sua demanda crescer em 40% nas próximas duas décadas, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).

Hoje, a República Democrática do Congo e a China são responsáveis ​​por cerca de 60% da produção global desses minerais. Já seu processamento está altamente concentrado na China, que responde por 90% das operações.

Os estudos sobre a qualidade e a quantidade das reservas de terras raras em Poços de Caldas são feitos há 12 anos pela Togni, que atua na exploração de argilas na região. Segundo os ensaios, o material possui um alto potencial mercadológico.

“O projeto é o único do mundo que sobrevive com os preços atuais de terras raras fora da China”, pontuou Carvalho.

MG na rota dos minerais estratégicos

Para o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o estado deve se posicionar como grande fornecedor de minerais estratégicos para a transição energética, a exemplo do que vem se fazendo com o lítio, no Vale do Jequitinhonha, apelidado de Vale do Lítio.

“Temos essas terras raras que serão utilizadas e também o Vale do Lítio. Nós estamos provando que é possível ter mineração com responsabilidade ambiental e social”, disse o governador.

Em julho, a Sigma Lithium, empresa canadense que opera desde abril na exploração de lítio no Vale do Jequitinhonha, fez o primeiro embarque do mineral produzido na região, rumo à China.

A MG LIT, da também canadense Lithium Ionic, firmou um protocolo de intenções de investimentos de R$ 750 milhões para exploração de lítio, no Vale do Lítio.

A expectativa é que a MG LIT inicie as operações em 2025, nos municípios de Araçuaí, Itinga e Salinas. Até o fim deste ano, a empresa espera que R$ 160 milhões já sejam investidos no empreendimento

Com o anúncio, a empresa se juntou à Companhia Brasileira de Lítio (CBL) e à Sigma Lithium na exploração do mineral na região. Além delas, Atlas Lithium (EUA) e Latin Resources (Austrália) também possuem projetos em andamento no Vale do Jequitinhonha.

FONTE EPBR

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