A cidade de Minas Gerais que é fonte de discórdia entre Elon Musk e a BYD

Mina de lítio em Araçuaí (MG) tem propriedades que a tornam ideal para atender aos carros elétricos feitos nas Américas. Logo, não faltam interessados nela

Mais uma vez, Elon Musk é assunto no Brasil. O bilionário agora está em guerra com o Supremo Tribunal Federal, mas já se envolveu em outros combates no país, em assuntos cruciais para o mundo carros. O mais recente deles envolveu o lítio, e a luta pelo chamado “petróleo branco”, ao que tudo indica, terá vitória da BYD, a grande rival da Tesla no mundo.

A história é tão complexa quanto fabricar um carro elétrico, mas vamos simplificar: a parte mais cara e importante de um automóvel elétrico é sua bateria, e quase todas as tecnologias de baterias atuais dependem do lítio.

 

FONTE QUADRO RODAS ABRIL

3 homens são presos por extração ilegal de minério; crime que há anos assusta Ribeirão do Eixo

Em área de proteção, chamada de Paraíso da Águas, em Ribeirão do Eixo, três suspeitos foram presos ontem (28/2), pela Polícia Militar (PM). Eles responderão pelo crime de extração ilegal de minério de ferro. Os militares ainda apreenderam no local duas retroescavadeiras.

“As denúncias relatava movimentação de caminhões extraindo ilegalmente minério. Os militares, no local, conseguiram capturar três suspeitos. Eles estavam com vasilhames com vestígios de óleo diesel. As máquinas escavadeiras ainda estavam com os motores quentes. As marcas de pneus eram recentes. Havia muita movimentação de terra – retirada do local. A Polícia Militar de Meio Ambiente também foi acionada. Ela comprovou que além dos crimes ambientais, havia também infrações administrativas. Além das prisão e apreensões, foram lavradas autuações”, informou ao Radar Geral, o comandante da PM, tenente Veríssimo.

Terra revirada no local e marcas de pneus comprovam a atuação dos criminosos – Foto: PMMG

“Foram constados: crime ambiental (artigo 55 da Lei Federal 9.605), crime contra o patrimônio, na modalidade usurpação (artigo 2º da Lei Federal 8.176), bem como infração administrativa (artigo 112 do Código Estadual 47.383)”, informou a Polícia de Meio Ambiente.

Mais terra revirada – Foto: PMMG

Certo alívio

Essa ação policial traz certo alento ao povo de Ribeirão do Eixo. Contudo, as preocupações continuam. Isso porque os criminosos atuam em pontos diferentes da localidade, há anos, de tempos em tempos.

Moradores confirmaram ao Radar que na segunda (26), terça (27), além da quarta, Ribeirão do Eixo foi vítima desse tipo de crime no Paraíso da Águas.

No caso de ontem, quem tentou impedir foi ameaçado. Os autores não respeitaram portão, desacataram moradores e agiram na calada da noite. A população soube que a extração estava sendo praticada no local, que tem esse nome por ser área de mananciais que abastecem toda a localidade (com cerca de 300 famílias) – o que agrava a situação.

Muitos acreditam que o problema terá fim a partir dessas detenções. “Hoje a extração ilegal de minério é tão perigosa quanto o tráfico de drogas”, acredita um morador.

Mais uma imagem da máquina apreendida – Foto: PMMG

FONTE RADAR GERAL

Até R$ 30 bilhões podem ser investidos em projetos de extração e beneficiamento do lítio no Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais

Minas Gerais pode se tornar um polo de exploração do lítio com novos investimentos e gerar 1.000 novos empregos 

Minas Gerais está prestes a se tornar um importante polo na exploração e beneficiamento do lítio, com a expectativa de atrair investimentos entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões para o Vale do Jequitinhonha até 2030. Empresas como Latin Resources, Atlas Lithium, Sigma e MG LIT (Lithium Ionic), além da já operante Companhia Brasileira de Lítio (CBL), planejam transformar a região com quatro projetos já confirmados, cujo montante de investimento se aproxima dos R$ 5 bilhões. Com isso, prevê-se a criação de mais de mil empregos diretos, além de milhares de empregos indiretos em toda a região.

Investimentos do projeto MG LIT e seus impactos em Minas Gerais

A MG LIT (Lithium Ionic) é uma das principais empresas canadenses de mineração de lítio, com investimentos de R$ 750 milhões para a extração do “ouro branco” em Araçuaí, Itinga e Salinas. A empresa espera iniciar suas operações em 2025 e já investiu cerca de R$ 160 milhões até o momento. Estima-se que a mina tenha capacidade de produção anual de aproximadamente 250 mil toneladas de concentrado de espodumênio, com um teor de lítio-enxofre de 5.5%. A expectativa é gerar mais de mil empregos diretos e inúmeros empregos indiretos na região.

Compromisso do governo de Minas Gerais com a região do Vale do Lítio

O governo de Minas Gerais demonstra empenho em transformar o Vale do Jequitinhonha em um polo de inovação e desenvolvimento tecnológico ao atrair investimentos relacionados à cadeia do lítio. A região é formada por 14 municípios e abriga a maior reserva nacional de lítio, um recurso essencial para diversas aplicações, incluindo baterias de longa duração utilizadas em veículos elétricos e aparelhos eletrônicos. O projeto Vale do Lítio visa não apenas à mineração, mas também engloba todas as etapas da cadeia, visando ao desenvolvimento social, econômico e infraestrutural da região.

Perspectivas e investimentos futuros para o Vale do Lítio

O Vale do Lítio é um projeto ambicioso que tem o potencial de impulsionar significativamente o desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha e do Norte de Minas Gerais. A atração de investimentos bilionários permitirá o crescimento de toda a cadeia produtiva, incluindo serviços relacionados e infraestrutura. O diretor da Invest Minas, Ronaldo Barquette, enfatiza que o pacote de recursos previsto não se limita aos investimentos das empresas mineradoras, mas também inclui melhorias em infraestrutura, como linhas de transmissão, água, gás, aeroporto e rodovias. O futuro é promissor para a região, que está se preparando para liderar a revolução verde, com o lítio como o combustível para a sustentabilidade e inovação.

FONTE CLICK PETROLEO E GAS

Até R$ 30 bilhões podem ser investidos em projetos de extração e beneficiamento do lítio no Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais

Minas Gerais pode se tornar um polo de exploração do lítio com novos investimentos e gerar 1.000 novos empregos 

Minas Gerais está prestes a se tornar um importante polo na exploração e beneficiamento do lítio, com a expectativa de atrair investimentos entre R$ 20 bilhões e R$ 30 bilhões para o Vale do Jequitinhonha até 2030. Empresas como Latin Resources, Atlas Lithium, Sigma e MG LIT (Lithium Ionic), além da já operante Companhia Brasileira de Lítio (CBL), planejam transformar a região com quatro projetos já confirmados, cujo montante de investimento se aproxima dos R$ 5 bilhões. Com isso, prevê-se a criação de mais de mil empregos diretos, além de milhares de empregos indiretos em toda a região.

Investimentos do projeto MG LIT e seus impactos em Minas Gerais

A MG LIT (Lithium Ionic) é uma das principais empresas canadenses de mineração de lítio, com investimentos de R$ 750 milhões para a extração do “ouro branco” em Araçuaí, Itinga e Salinas. A empresa espera iniciar suas operações em 2025 e já investiu cerca de R$ 160 milhões até o momento. Estima-se que a mina tenha capacidade de produção anual de aproximadamente 250 mil toneladas de concentrado de espodumênio, com um teor de lítio-enxofre de 5.5%. A expectativa é gerar mais de mil empregos diretos e inúmeros empregos indiretos na região.

Compromisso do governo de Minas Gerais com a região do Vale do Lítio

O governo de Minas Gerais demonstra empenho em transformar o Vale do Jequitinhonha em um polo de inovação e desenvolvimento tecnológico ao atrair investimentos relacionados à cadeia do lítio. A região é formada por 14 municípios e abriga a maior reserva nacional de lítio, um recurso essencial para diversas aplicações, incluindo baterias de longa duração utilizadas em veículos elétricos e aparelhos eletrônicos. O projeto Vale do Lítio visa não apenas à mineração, mas também engloba todas as etapas da cadeia, visando ao desenvolvimento social, econômico e infraestrutural da região.

Perspectivas e investimentos futuros para o Vale do Lítio

O Vale do Lítio é um projeto ambicioso que tem o potencial de impulsionar significativamente o desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha e do Norte de Minas Gerais. A atração de investimentos bilionários permitirá o crescimento de toda a cadeia produtiva, incluindo serviços relacionados e infraestrutura. O diretor da Invest Minas, Ronaldo Barquette, enfatiza que o pacote de recursos previsto não se limita aos investimentos das empresas mineradoras, mas também inclui melhorias em infraestrutura, como linhas de transmissão, água, gás, aeroporto e rodovias. O futuro é promissor para a região, que está se preparando para liderar a revolução verde, com o lítio como o combustível para a sustentabilidade e inovação.

FONTE CLICK PETROLEO E GAS

Mineradora britânica mira em cidade mineira e fecha contrato de extração em terras-raras com empresa brasileira

O acordo inovador visa a mineração de óxidos em terras-raras a partir de subprodutos da empresa Mosaic em Uberaba, Minas Gerais

O mercado de terras-raras ganhou destaque com a recente parceria entre a Rainbow Rare Earths e a Mosaic Fertilizantes. A mineradora britânica Rainbow e a produtora brasileira de fertilizantes Mosaic fecharam um acordo para desenvolver um processo de mineração de terras-raras da pilha de fosfogesso da Mosaic em Uberaba, no Triângulo Mineiro, Minas Gerais. 

A expectativa é que o material extraído pela mineradora tenha um teor e composição de elementos de terras-raras similares aos do projeto da Rainbow na África do Sul, devido às semelhanças das matérias-primas.

A extração de terras-raras da mineradora em Minas Gerais será realizada a partir dos subprodutos da produção de ácido fosfórico, compostos principalmente de carbonatito de rocha dura. Embora o carbonatito não contenha elementos de terras-raras em quantidade suficiente para ser minerado apenas para esses elementos, os processos da planta da Mosaic permitem concentrar a quantidade de terras-raras nele presentes, resultando em concentrações mais elevadas do que as encontradas na rocha original.

O processo de mineração em Minas Gerais

O processo da mineradora em Minas Gerais também submete o material a ácido sulfúrico e calor, o que leva à formação de material de fosfogesso quimicamente ‘quebrado’. Esse método de mineração da mineradora em Minas Gerais torna os elementos de terras-raras associados ao fosfogesso suscetíveis à lixiviação direta com ácido, possibilitando um processo hidrometalúrgico mais simples para produzir óxidos de terras-raras separados e purificados.

O acordo entre a mineradora Rainbow Rare Earths e a Mosaic em Minas Gerais está alinhado com os preceitos de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental. A Mosaic tem investido em iniciativas para transformar produtos do processo de mineração em especialidades, tornando a operação mais sustentável e gerando maior valor ao negócio. 

Para a mineradora Rainbow, a parceria de mineração em Minas Gerais representa uma oportunidade de aplicar a tecnologia de extração desenvolvida em conjunto com a K-Tech para se tornar um produtor de múltiplos ativos de elementos de terras-raras de fontes secundárias. Essa diversificação de portfólio de mineração em Minas Gerais reduz ainda mais os riscos e posiciona a Rainbow como uma precursora no estabelecimento de uma cadeia de fornecimento independente e ética dos elementos de terras-raras.

Fortalecendo a produção sustentável de mineração em terras-raras de Minas Gerais

A vice-presidente sênior da Mosaic, Corrine Ricard, ressaltou a importância da inovação e sustentabilidade para a empresa de fertilizantes. Ela destacou que a mineração de óxidos de terras-raras do depósito de gesso da companhia é uma extensão natural do trabalho já realizado pela empresa na reutilização do gesso. Essa iniciativa da mineradora contribui para a missão da Mosaic de fornecer alimentos para o mundo, ao aproveitar o valor compartilhado dos coprodutos que produz.

A parceria de mineração entre a mineradora Rainbow Rare Earths e a Mosaic Fertilizantes representa um passo importante para a produção sustentável de terras-raras no Brasil, fortalecendo a cadeia de fornecimento desses elementos essenciais para a transição para a energia verde. Com esse acordo inovador, a indústria ganha novas oportunidades de produção no curto prazo, impulsionando a economia circular e promovendo a sustentabilidade no setor de petróleo e gás.

FONTE CLICK PETROLEO E GAS

Mineradora britânica mira em cidade mineira e fecha contrato de extração em terras-raras com empresa brasileira

O acordo inovador visa a mineração de óxidos em terras-raras a partir de subprodutos da empresa Mosaic em Uberaba, Minas Gerais

O mercado de terras-raras ganhou destaque com a recente parceria entre a Rainbow Rare Earths e a Mosaic Fertilizantes. A mineradora britânica Rainbow e a produtora brasileira de fertilizantes Mosaic fecharam um acordo para desenvolver um processo de mineração de terras-raras da pilha de fosfogesso da Mosaic em Uberaba, no Triângulo Mineiro, Minas Gerais. 

A expectativa é que o material extraído pela mineradora tenha um teor e composição de elementos de terras-raras similares aos do projeto da Rainbow na África do Sul, devido às semelhanças das matérias-primas.

A extração de terras-raras da mineradora em Minas Gerais será realizada a partir dos subprodutos da produção de ácido fosfórico, compostos principalmente de carbonatito de rocha dura. Embora o carbonatito não contenha elementos de terras-raras em quantidade suficiente para ser minerado apenas para esses elementos, os processos da planta da Mosaic permitem concentrar a quantidade de terras-raras nele presentes, resultando em concentrações mais elevadas do que as encontradas na rocha original.

O processo de mineração em Minas Gerais

O processo da mineradora em Minas Gerais também submete o material a ácido sulfúrico e calor, o que leva à formação de material de fosfogesso quimicamente ‘quebrado’. Esse método de mineração da mineradora em Minas Gerais torna os elementos de terras-raras associados ao fosfogesso suscetíveis à lixiviação direta com ácido, possibilitando um processo hidrometalúrgico mais simples para produzir óxidos de terras-raras separados e purificados.

O acordo entre a mineradora Rainbow Rare Earths e a Mosaic em Minas Gerais está alinhado com os preceitos de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental. A Mosaic tem investido em iniciativas para transformar produtos do processo de mineração em especialidades, tornando a operação mais sustentável e gerando maior valor ao negócio. 

Para a mineradora Rainbow, a parceria de mineração em Minas Gerais representa uma oportunidade de aplicar a tecnologia de extração desenvolvida em conjunto com a K-Tech para se tornar um produtor de múltiplos ativos de elementos de terras-raras de fontes secundárias. Essa diversificação de portfólio de mineração em Minas Gerais reduz ainda mais os riscos e posiciona a Rainbow como uma precursora no estabelecimento de uma cadeia de fornecimento independente e ética dos elementos de terras-raras.

Fortalecendo a produção sustentável de mineração em terras-raras de Minas Gerais

A vice-presidente sênior da Mosaic, Corrine Ricard, ressaltou a importância da inovação e sustentabilidade para a empresa de fertilizantes. Ela destacou que a mineração de óxidos de terras-raras do depósito de gesso da companhia é uma extensão natural do trabalho já realizado pela empresa na reutilização do gesso. Essa iniciativa da mineradora contribui para a missão da Mosaic de fornecer alimentos para o mundo, ao aproveitar o valor compartilhado dos coprodutos que produz.

A parceria de mineração entre a mineradora Rainbow Rare Earths e a Mosaic Fertilizantes representa um passo importante para a produção sustentável de terras-raras no Brasil, fortalecendo a cadeia de fornecimento desses elementos essenciais para a transição para a energia verde. Com esse acordo inovador, a indústria ganha novas oportunidades de produção no curto prazo, impulsionando a economia circular e promovendo a sustentabilidade no setor de petróleo e gás.

FONTE CLICK PETROLEO E GAS

20 pessoas são presas por extração ilegal de minério de ferro

Segundo os militares, o grupo atuava em local de difícil acesso, com funções muito bem divididas.

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), por meio do Batalhão de Polícia Militar de Meio Ambiente (BPMAMB), prendeu, nessa quarta-feira, 21.06, 20 pessoas por extração ilegal de minério de ferro, na Serra da Piedade, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Denominada Operação Piedade, a ação, elaborada a partir do monitoramento do serviço de inteligência da unidade, teve como objetivo combater a atividade ilegal na região.

De posse das informações, militares do 6º pelotão do Grupo Especial de Policiamento Ambiental (GEPAM) deslocaram-se até o ponto de extração, onde realizaram a abordagem e prisão dos suspeitos, além da apreensão de 15 caminhões, uma retroescavadeira, dois veículos de passeio, vários celulares, materiais de registro e controle de carga e uma máscara.

Segundo os militares, o grupo atuava em local de difícil acesso, com funções muito bem divididas entre motoristas, controladores de tráfego, carregadores e olheiros. Eles confirmaram aos policiais militares que não possuíam autorização para a extração do mineral e que foram contratados para realizarem o transporte do material. “É uma organização criminosa. Um grupo extremamente organizado. As pessoas tinham funções pré-definidas. Alguns eram responsáveis pela carga do caminhão, outros pela extração por meio da pá carregadeira e outros por olhar a movimentação. Esses olheiros estavam distantes do local, aproximadamente 6km de onde ocorria a extração”, afirmou o tenente Joiner Dornelas.

Os autores foram encaminhados à sede do BPMAMB para providências iniciais e, posteriormente, à Polícia Federal para os procedimentos cabíveis.

Polícia Federal interdita extração ilegal de areia e prende autores na região

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em São Gonçalo do Bação

Belo Horizonte/MG. A Polícia Federal cumpriu na manhã de hoje, 23/5/23, dois mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Seção Judiciária de Minas Gerais, com o objetivo de interditar a atividade de extração ilegal de areia do leito do Ribeirão Carioca em São Gonçalo do Bação, que fica no município de Itabirito/MG.

Foi apreendida uma bomba de sucção e realizadas oitivas sem que fossem  conduzidos por não estarem em situação de flagrante.

Os responsáveis poderão responder pelos crimes ambientais de usurpação do patrimônio público e extração ilegal de recursos minerais, cujas penas somadas chegam a 6 anos de reclusão.

Minas inicia extração de lítio para setor de carros elétricos no exterior

Empresa canadense vai produzir lítio, na Região do Vale do Jequitinhonha, destinado a baterias de carros elétricos

A empresa canadense, Sigma Lithium, começou recentemente suas operações para produção e venda do lítio concentrado de alta pureza, após sua licença ambiental de operação ser aprovada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Semad) de Minas Gerais. 

A produção ocorre no complexo  ‘Grota do Cirilo’, situado nos municípios de Araçuaí e Itinga, na Região do Vale do Jequitinhonha. 

A previsão é que sejam vendidos aproximadamente 15 mil toneladas de lítio, em uma remessa inaugural, prevista para maio deste ano. O objetivo é alimentar a próxima geração de baterias de veículos elétricos com lítio ambientalmente sustentável e de alta pureza.

O lítio criado pela Sigma vai para as baterias de carros elétricos em países do hemisfério Norte, já que aqui no Brasil ainda não há a fabricação de automóveis elétricos. 

Empresa canadense já investiu mais de 3 bilhões(foto: Sigma Lithium/Divulgação)

De acordo com a CEO da  Sigma Lithium, Ana Cabral, a produção de lítio em Minas Geraisimpacta na geração de empregos nas cidades de forma direta e indireta. “Hoje tem mil pessoas lá na empresa, e a gente gera 13 mil empregos indiretos na região do Vale do Jequitinhonha, conectados a operação que mantém a empresa funcionando, o cargo de restaurante, o repositor de caminhão, manutenção de veículos, construção civil, indústria de concretos, costureira de uniformes, garçons, entre outros”, explica.

Investimento de 1 bilhão

Ana Cabral explica ainda que o recente investimento de 1 bilhão, anunciada em março deste ano, vai proporcionar a expansão das operações da empresa. “Então 2 bilhões já foram em dez anos, agora no décimo primeiro ano a gente triplica de tamanho”.

A Sigma pretende produzir nesta fase 1 do projeto, anualmente, 270 mil toneladas de concentrado de lítio sustentável de grau de bateria. Com a implantação das fases 2 e 3,  previstas para os próximos meses, a produção aumentaria para 766 mil toneladas anuais.  

Meio ambiente

A proposta da mineradora canadense  é ousada. A empresa afirma ser  a primeira e única do mundo a produzir lítio para carros elétricos que não degradam o meio ambiente, com poluição zero, totalmente sustentável.

“A Sigma Lithium foi criada há quase uma década e pretendia provar que a extração de lítio poderia ser feita em uma forma ambiental e socialmente responsável. É a única empresa no mundo que produz baterias de carros elétricos sem degradar o meio ambiente”, afirma Ana Cabral. De acordo com a mineradora, isso é possível por utilizarem energia renovável, água reutilizada e rejeitos empilhados a seco.

A CEO também explica como funcionam os processos na produção que não prejudicam o meio ambiente e são divididos em quatros princípios operacionais importantes. 

“Primeiro que o modo de processamento ele não utiliza reagentes químicos. Ela transforma o minério em insumo pré-químico. Nesta transformação ela agrega 70 a 100 vezes valor a este minério.”Ainda segundo Cabral,  na transformação não é utilizado químicos nocivos no processo de separação, purificação e concentração.

A segunda parte seria a não utilização convencional de barragem de rejeito, uma vez que os processos são feitos em empilhamento a seco. Já os dois últimos princípiops seriam a “água que é 100% reutilizada” na produção, e o uso da energia do etanol nas operações, “energia que é totalmente limpa”, pontua a CEO.

Por que Minas Gerais? 

A escolha da empresa por Minas Gerais, especialmente a região do Vale do Jequitinhonha, se deu, segundo a CEO, após pesquisas em países da América do Norte, África, Oceania. De acordo com Cabral, foi na região do Jequitinhonha que a Sigma Lithium encontrou um “lítio de altíssima qualidade, com um alto grau de pureza, e em quantidades enormes, um depósito riquíssimo de mais de 100 milhões de toneladas já descobertos e mapeados”.

A Sigma Lithium já está no Vale do Jequitinhonha há 10 anos e, durante todo esse tempo, investiu mais de 2 bilhões na infraestrutura necessária para o início da extração do lítio.

A meta é vender mais de 15 mil toneladas de lítio em maio de 2023(foto: Sigma Lithium/Divulgação)

FONTE ESTADO DE MINAS

Agência Nacional de Mineração investiga 140 denúncias de extração ilegal de minério em Minas 

Nos últimos dois anos, o MP recebeu cerca de 250 boletins de ocorrência da PM do Meio Ambiente por mineração e garimpo ilegais

A Agência Nacional de Mineração investiga quase 140 denúncias por extração ilegal de minério em Minas Gerais. Cidades como Ouro Preto, Mariana, Sabará, Caeté, Santa Bárbara e Itaúna estão na rota dos garimpeiros que atuam de forma clandestina.

Nos últimos dois anos, o Ministério Público de Minas (MPMG) recebeu cerca de 250 boletins de ocorrência da Polícia Militar do Meio Ambiente, por mineração e garimpo ilegais. O órgão pode atuar na Justiça para suspender as atividades.

O promotor de justiça, Felipe Faria de Oliveira, da Coordenadoria Estadual de Meio Ambiente e Mineração do MP, explica o cenário de Mineração Ilegal no estado.

“Por mineração ilegal, entendemos ser aquelas praticadas em áreas onde não se tem as devidas permissões minerárias e ambientais. Pensando em um cenário macro, o maior problema hoje no Brasil está localizado na Amazônia onde o garimpo ilegal degrada áreas dentro de unidades de conservação e em terras indígenas. As características dessa atividade em Minas Gerais se relacionam mais a retirada irregular de minério de ferro em áreas não licenciadas, mas os maiores se relacionam com o garimpo ilegal de ouro. Não existem cuidados ambientais nas operações ilegais.”

Em nota, a Agência Nacional de Mineração afirma que realiza as fiscalizações em conjunto com as polícias Militar e Federal e que há, neste momento, 139 denúncias sendo apuradas.

A Secretaria de Meio Ambiente (Semad) afirma, também por meio de nota, que quando identificada a extração ilegal, atua para suspensão das atividades das mineradores, além de aplicar multas e apreender equipamentos. Para isso, usa satélites e outras tecnologias para identificar a atividade.

Entre janeiro de 2019 e março de 2023 foram realizadas aproximadamente 7.700 fiscalizações pela Semad e Polícia Militar.

FONTE ITATIAIA

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.