Morte de Dom José: Prefeitura de Entre Rios decreta luto de 3 dias

Dom José dedicou sua vida em favor de seus semelhantes/Reprodução

O prefeito municipal de Entre Rios de Minas, José Walter Resende Aguiar, decretou três dias de luto oficial no município pelo falecimento do Bispo Emérito da Diocese de Divinópolis, Dom José Belvino do Nascimento. Dom José prestou relevantes e inestimáveis serviços ao município como pároco, professor e ilustre morador da cidade.

Padre José, como era carinhosamente conhecido, residia em Entre Rios de Minas quando por mais de 30 aos foi pároco loca. O religioso se destacou pela fé, dedicação, amor aos mais pobres e levava uma vida simples.

Ele faleceu ontem, dia 8, por volta das 23:00 horas, vítima de um infarto. Seu corpo é velado na Matriz quando por volta das 16:00 horas será transladado para Divinópolis. Padre José será enterrado amanhã em Conceição do Pará (MG) onde será sepultado no Santuário Diocesano.

O bispo completou no último dia 29, 87 anos.

Ele foi colaborador do site e jornal CORREIO DE MINAS.

HISTÓRIA:

Dom José está sendo velado na Matriz de Entre Rios de Minas

José Belvino do Nascimento é natural de Marcês, região da Zona da Mata, onde viveu por pouco tempo, cerca de um ano. Mudou-se com a família para Rio Espera-MG; cidade em que morou Antônio Francisco Lisboa, o “Aleijadinho” escultor, entalhador e arquiteto mineiro da arte barroca, considerado o maior escultor do período barroco.

Em Rio Espera, José Belvino passou a infância num ambiente repleto de amor e carinho. Sua família, muito católica e religiosa, teve papel fundamental em sua vocação. Bem cedo ingressou no Seminário, logo após cursas a escola primária.

Uma nova etapa na vida de José, que deixa o conforto do lar, o carinho dos pais, para dedicar sua vida a Deus. Uma escolha que sem dúvida nenhuma iria transformar a vida daquela criança humilde da pequena cidade de Mercês.

A vida no seminário serviu para confirmar ainda mais o desejo de se tornar padre; e o tempo tratou de lapidar aquele diariamente bruto, é claro, com a ação do Espírito Santo. No dia 02 de dezembro de 1956, na Catedral de Mariana, José Belvino é ordenado Padre.

A ordenação

Naquele tempo não havia ordenação nas paróquias, somente nas Catedrais, e devido à longa distância de Rio Espera a Mariana só os familiares mais próximos puderam participar da festa. Padre José Belvino só pôde celebrar com o povo e o restante dos familiares, no dia 05 de dezembro de 1956, em Rio Espera, três dias depois de sua ordenação, com grande festa preparada pelos fiéis.

 “Foi uma alegria para todo mundo, uma grande festa! A gente não esquece nunca, é muita emoração. É mundo novo, a gente fica até ‘meio bobo’ porque não esperava, não tinha muita esperança de conseguir vencer, e vencemos”, afirma, hoje Dom José.

Região se despede de Dom José Belvino

Daí em diante, Padre José Belvino passou a viver intensamente os ensinamentos de Cristo, a propagar o amor fraterno, a promover a partilha ns comunidade como verdadeiro mensageiro da Boa Nova. José fez a opção pelos mais desfavorecidos e buscou, através do sacerdócio, alimentar a fé na presença  viva de Jesus na Eucarístia.

Nomeado Bispo

24 anos depois após a ordenação de Padre, próximo de completar Bodas de Prata, José Belvino recebe aquele, que sem dúvida, seria dos mais importantes serviços de sua vida: a nomeação de Bispo.

Uma grande festa mobilizou Entre Rios de Minas, na Paróquia de Nossa Senhroa das Brotas, onde trabalhou de 1960 a 1981.

A Consagração Episcopal aconteceu no dia 29 de setembro de 1981, às 10h, na Praça da Matriz. Foi sagrante, Dom Oscar de Oliveira, Arcebispo Metropolitano de Mariana e consagrantes os bispos: Dom José Lima, de Sete Lagoas que foi seu antecessor em Itumbiara e Dom Hélio Gonçalves Heleno, bispo de Caratinga.

Chegada em Divinópolis

Dom José trabalhou por dois anos em Conselheiro Lafaiete, um ano em Coronel Fabriciano e Acezita, um ano em Piranga e por vinte anos na cidade de Entre Rios de Minas. Na diocese de Itumbiara-GO ficou por seis anos como bispo, quando em seguida foi coadjutor na diocese de Patos de Minas.

Sua chegada em Divinópolis se deu em 11 de junho de 1989 e a posse aconteceu numa noite de muita chuva, na Catedral do Divino Espírito Santo; noite em que ficou muito marcada para os fiéis: “Naquela noite caiu uma chuva famosa que os fiéis apelidaram com ‘chuva do bispo’. Foi muito forte e quebrou os vidros das janelas da Catedral, derrubou árvores, enfim, foi um alvoroço ”; diz o bispo.

O trabalho na Diocese de Divinópolis

Com certeza, Dom José escreveu novo capítulo na história da Diocese de Divinópolis nestes vinte anos como Pastor Maior da nossa Igreja.

Sempre preocupado e zeloso para com as coisas de Deus, acompanhou e levou às paróquias palavras de esperança. Cuidou com carinho do Seminário e durante seu trabalho pastoral foram ordenados mais de cinquenta padres e criadas dezesseis paróquias.

Igreja de luto: falece Dom José Belvino

É com grande pesar que a Igreja Católica comunica o falecimento de Dom José Belvino do Nascimento, Bispo Emérito da Diocese de Divinópolis e atualmete residia em Entre Rios de Minas, cidade em que foi pároco por mais de 30 anos. Sua morte foi por volta de 23:00 horas deste dia 08 de janeiro, no Hospital Cassiano Campolina.

A vida de Dom José foi marcada pela fé e dedicação

Dom José Belvino sofreu um infarto e infelizmente não resistiu. Ele tinha 87 anos.Volta aos braços do Pai depois de ter combatido o bom combate. Dom José deixou era natural de Mercês mas tinha muitos parentes em Rio Espera. O corpo de Dom José será velado na Igreja de Nossa Senhora das Brotas, em Entre Rios de Minas com Missas às 7:00,9:00, 11:00 e às 15:00 horas.

Em seguida, o corpo partirá para a Catedral de Dvininópolis onde será velado durante toda a noite e serão celebradas Missas de 2 e 2 horas. Após a Missa das 7:00 horas, de amanhã, dia 10, o corpo será levado para a cidade de Conceição do Pará (MG) onde será sepultado no Santuário Diocesano.

Falece o Promotor Carlúcio Fleurs

Faleceu em Belo Horizonte hoje o promotor de justiça da vara da infância e da adolescência Carlúcio Fleurs. Ele atuava na comarca de Lafaiete há mais de duas décadas. A data, horário e local de sepultamento ainda não foram divulgados. Mais informações em breve.

Morte de escritor comove Lafaiete

A ACADEMIA DE CIENCIAS E LETRAS DE CONSELHEIRO LAFAYETTE comunica, com pesar, o falecimento de seu membro NÍZIO DE CASTRO, ocorrido em Belo Horizonte e que será velado em Conselheiro Lafaiete, saindo o féretro do Velório São Jorge, amanhã, (17/11) às 12 horas, para o Cemitério de Nossa Senhora da Conceição.

 NÍZIO DE CASTRO era escritor, articulista político e contabilista. Em um de seus artigos diz que Minas Gerais começou oficialmente em nossa terra, com a bandeira de 1694. Era também inspirado poeta, com poemas e sonetos admiráveis. Filho de Antônio Augusto de Castro e Laudelina Neiva de Castro estudou nos colégios Domingos Bebiano, Monsenhor Horta e Escola Técnica de Comércio de Conselheiro Lafaiete. Era membro efetivo fundador da ACLCL, ocupando a cadeira 19 cujo patrono é Professor Agostinho Evaristo Lana.

Aos familiares e amigos nossos pêsames.

Moises Mota- Presidente da ACLCL

QUANDO EU MORRER

Acadêmico Nízio de Castro – cadeira 19

Quando eu morrer, não quero lágrimas caídas,

nem sentimento de dor por ter morrido.

Quero de todas as alegrias incontidas,

Reconhecendo o dever por mim cumprido.

Quero o meu caixão bem simples, eu quero.

E, mesmo de flores, eu o quero despido.

Nenhuma vela acesa. nem castiçal, espero,

Mas de terno preto eu quero estar vestido.

O que eu mais queria não tive em vida…

Dos meus amigos eu quero a prece unida,

Orando pela minh’alma ao pé do meu caixão.

Com a fé inquebrantável (porque eu não tinha)

Entoem cânticos de amor, rezem a ladainha

E implorem a Deus pela minha salvação.

 

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