‘Mini-furacão’ Akará: entenda fenômeno que causou semana chuvosa em Minas Gerais

A tempestade subtropical que atingiu o litoral Sul do Brasil acabou causando dias de chuva quase ininterrupta sobre os municípios mineiros

As chuvas que atingem Minas Gerais há uma semana estão previstas de diminuírem já a partir deste sábado (24 de fevereiro), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Mas você sabia que as nuvens que “estacionaram” sobre o Estado são consequência de um “mini-furacão”?

Quem explica o fenômeno, uma tempestade subtropical que foi batizada de “Akará” pela Marinha Brasileira, é a meteorologista Anete Fernandes, do instituto federal. “Na semana passada se formou uma área de baixa pressão no litoral do Rio de Janeiro, causando um aumento de nebulosidade e chuvas isoladas até o último domingo (18)”, lembra. 

“Mas, no decorrer do final de semana, essa área de baixa pressão se intensificou e começou a deslocar em direção ao litoral Sul. De baixa pressão, passou para um ciclone subtropical. Em seguida, esse ciclone continuou se intensificando e virou uma depressão subtropical e, após se intensificar ainda mais, virou a tempestade subtropical que a Marinha denominou de ‘Akará’. A tempestade subtropical é um mini-furacão ocorrendo em latitudes subtropicais”, explicou a meteorologista.

Apesar do fenômeno, que começou a perder força na última quinta-feira (22), ter ocorrido sobre o oceano no litoral do Sul do Brasil, Minas Gerais acabou sendo fortemente impacto, uma vez que a umidade vinda de diversas partes do país “estacionou” sobre o Estado.

“Quando você tem um sistema com essa intensidade, todo o escoamento de umidade do interior do continente é direcionado para o litoral. A gente tinha, sobre o Minas, umidade vinda do sul da Amazônia, das regiões Centro-Oeste. Sudeste, mesmo do Nordeste, sendo canalizada para alimentar essa tempestade. Isso aconteceu até ontem (quinta-feira) pela manhã, mas esse sistema se desintensificou e já começou a reduzir”, concluiu Anete.

Chuva deve começar a diminuir neste sábado

Com o fim da tempestade subtropical, a partir desta sexta-feira os moradores da Grande BH já notarão uma redução no volume de chuvas, inclusive com momentos de mormaço e abertura do céu, principalmente na parte da tarde. Apesar disso, esta sexta ainda deve ser de muitas nuvens e chuva a qualquer momento.

“A partir de sábado, a tendência é de redução da nebulosidade e da chuva em todo o Estado. Será um dia de céu nublado, com pancadas de chuva, principalmente no Triângulo, Oeste e Sul. Já na faixa mais central de Minas, pegando as regiões Noroeste, Central, metropolitana de Belo Horizonte e Zona da Mata, o dia amanhece com muitas nuvens, mas a tendência é de redução das chuvas no decorrer do dia”, detalhou Anete.

Já para o domingo a expectativa é de sol entre nuvens com possibilidade de chuva somente na região Noroeste e Norte do Estado. “BH e região metropolitana não têm perspectiva de chuva. As temperaturas terão elevação já no sábado na capital, ficando entre 19 e 28º C. No domingo ela sobe um pouco mais, entre 18 e 30º C”, completou a meteorologista.

Semana que vem será de tempo estável

Ainda de acordo com a meteorologista do Inmet, Anete Fernandes, a população da Grande BH pode esperar dias com o clima mais agradável na próxima semana.

“A tendência é de melhora no clima até o final da semana que vem, com tempo estável na maior parte do tempo. Só temos previsão de mudança no meio do final de semana que vem, com o avanço de uma frente fria pelo litoral, que deverá trazer instabilidade. Mas não da forma como foi essa, mas de uma maneira mais tranquila”, concluiu.

FONTE O TEMPO

Vídeo mostra aurora boreal em formato raro no sul da Islândia

Uma aurora boreal pouco comum brilhou no céu de Kerid, no sul da Islândia, em 16 de janeiro. O fenômeno foi registrado em um vídeo do astrofotógrafo Jeff Dai, que mostra longas faixas esverdeadas ondulando no céu. 

Normalmente, as auroras boreais têm formato que lembra o de cortinas esvoaçantes. Mas, neste caso, o fenômeno apareceu com várias ondas em sequência. 

Confira:

https://www.instagram.com/reel/C2NvW8DNhRh/

A aurora ficou com este formato devido a grandes ondas se movendo pelo campo magnético terrestre. “Imagine que o campo magnético da Terra é como a corda de um violão”, explicou Xing-Yu Li, especialista da Universidade de Pequim, na China. Pensando nisso, as ondas são simplesmente vibrações nesta “corda”.

O mais comum é que estes pulsos sejam visíveis só para instrumentos magnéticos de alta sensibilidade, que as registram como linhas irregulares. Mas, neste caso, as partículas fluíram pelo campo magnético do nosso planeta e causaram a aurora, iluminando a ondulação.

O que é aurora boreal?

As auroras boreais acontecem quando partículas energéticas vinda do Sol chegam à Terra e são direcionadas aos polos pelo campo magnético do nosso planeta. Depois, elas interagem com os átomos e moléculas na atmosfera terrestre, liberando energia na forma de luz. 

Elizabeth MacDonald, física espacial, destacou a importância das auroras para a compreensão de características da atmosfera superior, como sua densidade e composição. “Estas, por sua vez, nos dizem sobre o campo magnético da Terra, como ele se estende para o espaço e como muda de forma dinâmica”, finalizou. 

Fonte: SpaceWeather; Via: Space.com

FONTE CANAL TECH

Os polos do sol estão prestes a se inverter; entenda o que isso pode significar

O ciclo solar só afeta minimamente o clima aqui na Terra, mas é o que acontece antes da inversão que pode causar problemas

Assim como na Terra, o sol tem um polo magnético Norte e um polo magnético Sul. Mas, ao contrário da Terra, cujos polos se invertem em centenas de milhares de anos, o rearranjo do sol ocorre a cada 11 anos, aproximadamente. A última vez que o fenômeno aconteceu foi em 2013, e agora é chegado de novo o momento.

Segundo o site Vox, o ciclo solar só afeta minimamente o clima aqui na Terra, mas é o que acontece antes da inversão que pode causar problemas: antes da reversão dos polos, há um período de atividade magnética cada vez mais intensa na superfície do sol. É isso que está acontecendo agora. “Estamos de fato vendo o sol mais ativo do que tem sido provavelmente em algo como 20 anos”, disse Paul Charbonneau, físico solar da Universidade de Montreal.

O que causa mais preocupação são as ejeções de massa coronal, também conhecidas como tempestades solares. Se essas tempestades alcançarem nosso planeta, elas têm a capacidade de perturbar os satélites de comunicação no espaço. Aos olhos dos cientistas, segundo o Vox, esse período ativo no ciclo solar não representa perigo, mas, sim, apresenta oportunidades abundantes para pesquisadores estudarem o sol com mais detalhes.

Eles podem avançar em duas frentes: primeiro, prever melhor quando uma tempestade solar pode causar estragos na Terra e em espaçonaves – especialmente porque as missões tripuladas ao espaço têm ganhado impulso –; segundo, entender melhor o misterioso interior do sol, o que ajudaria a entender outras estrelas do universo e até mesmo a origem da vida.

FONTE ÉPOCA NEGÓCIOS

Vídeo mostra raros “cachos de aurora” no céu da Islândia

Segundo o astrofotógrafo Jeff Dai, a exibição dos “cachos de aurora” durou vários minutos até desaparecer no céu do sul da Islândia

Um fenômeno extremamente raro, resultado de grandes ondas vibrando no campo magnético da Terra que são desencadeadas pelo impacto de partículas solares, foi registrado por um astrofotógrafo da Islândia: a formação de “cachos de aurora”.

Jeff Dai avistou o espetáculo luminoso em zigue-zague sobre o lago da cratera Kerid em 16 de janeiro, segundo o site Spaceweather.com. Segundo ele relatou em uma publicação no Instagram, o fenômeno incomum durou vários minutos antes de desaparecer completamente.

https://www.instagram.com/reel/C2NvW8DNhRh

As auroras são criadas quando partículas altamente energéticas do Sol ultrapassam o campo magnético (magnetosfera) da Terra e excitam moléculas de gás, que emitem luzes coloridas como resultado. Normalmente, esses rastros luminosos dançantes giram aleatoriamente pelo céu noturno sem forma ou padrão definido.

O que são cachos de aurora?

Os “cachos de aurora” são uma versão rara e altamente formatada dessas luzes causadas por ondulações significativas na magnetosfera, conhecidas como ondas de ultrabaixa frequência (ULF). 

Esses tremores magnéticos são mais comumente desencadeados por uma rajada de radiação do Sol (vento solar) colidindo com o escudo protetor do nosso planeta e podem fazer com que a atmosfera “ressoe como um sino”.

Normalmente invisíveis, as ondas ULF são detectadas apenas por instrumentos científicos que são aperfeiçoados na atmosfera superior da Terra. Neste caso, no entanto, as pulsações permitiram que a radiação solar penetrasse na magnetosfera e criasse uma faixa singular de luz que assumiu a forma ondulada.

“Imagine que o campo magnético da Terra é como uma corda de guitarra”, disse Xing-Yu Li, especialista em ondas ULF da Universidade de Pequim, na China. “Na imagem, estamos vendo vibrações nessa corda”.

Não está totalmente claro que tipo de ondas criaram os cachos de aurora porque os tremores magnéticos não foram captados por equipamentos científicos. Com base nas imagens, Li estima que as pulsações magnéticas tinham um comprimento de onda de cerca de um quilômetro.

Tanto as auroras quanto as ondas ULF são mais comuns durante períodos de alta atividade solar. O Sol está próximo ao pico de seu ciclo de atividade atual de aproximadamente 11 anos – auge conhecido como o máximo solar. Nessa fase, as tempestades solares se tornam mais frequentes e poderosas, e o astro dispara surtos mais intensos de vento solar. Com isso, aumentam as chances de vermos mais cachos de aurora nos próximos anos.

FONTE CANAL TECH

Estados Unidos aguardam por ‘apocalipse das cigarras’, fenômeno que deve infestar ruas do país

Esse tipo de evento ocorre a cada 221 anos, sendo o último registrado em 1803

Um ‘apocalipse de cigarras’ está prestes a infestar as ruas do Centro-Oeste e Sudeste dos Estados Unidos, um evento que ocorre a cada 221 anos.

Segundo informações do Daily Mail, durante aproximadamente seis semanas, quatro espécies da ninhada XIX no sul e três espécies da ninhada XIII no norte irão se reproduzir, depositar ovos e morrer. Embora seja matematicamente raro, é previsto que ambas as ninhadas apareçam simultaneamente em maio deste ano.

Em um alerta feito por um professor da Tennesse Tech University, a infestação está prevista para atingir 16 Estados, causando danos irreparáveis a centenas de árvores.

Professor, entomologista e especialista em cigarras da Mount St. Joseph University, Gene Kritsky disse ao Daily Mail que a emergência dupla é um evento que acontece 12 vezes a cada 221 anos, mas esta é a primeira vez desde 1803 que essas ninhadas surgirão juntas.

Segundo Kristky, os Estados do sul vão testemunhar o surgimento das cigarras na última semana de abril, seguidos por partes de Missouri, Kentucky, Carolina do Norte e Virgínia em maio. “Na terceira semana de maio, os insetos começaram a aparecer em Illinois e Missouri, Wisconsin e Iowa”, acrescentou Kritsky.

As cigarras passam a maior parte de suas vidas como larvas vivendo debaixo da terra e se alimentando da seiva das raízes das árvores. Após vários anos de crescimento, elas emergem do solo como adultos, trocam de pele e voam em busca de um parceiro. Essa fase adulta dura apenas algumas semanas, período em que se reproduzem antes de morrerem.

FONTE TERRA

Por que 2024 é o ano das auroras boreais?

As melhores luzes do norte em duas décadas, as auroras boreais, podem impressionar os habitantes da Terra no próximo ano; leia e entenda a seguir.

Um dos melhores espetáculos da natureza são, sem dúvida, as auroras boreais, também chamadas de luzes do norte. E segundo especialistas em astronomia, o próximo 2024 será o ano em que elas ficarão ainda mais bonitas.

A aurora boreal é um fenômeno atmosférico natural que ocorre na região polar do hemisfério norte, isto é, no Ártico. Essas luzes do norte manifestam-se como ondas coloridas em tons de verde, vermelho, roxo e amarelo, movendo-se no céu escuro na forma de cortinas, faixas e arcos.

Por outro lado, a aurora austral, sua contraparte no hemisfério sul, ocorre no Círculo Polar Antártico, exibindo cores como verde, azul e violeta. A formação destas luzes ocorre devido à interação de partículas carregadas do vento solar com a atmosfera terrestre, liberando energia luminosa, cujas cores são influenciadas pela composição dos gases atmosféricos, como oxigênio e nitrogênio.

Por que os especialistas afirmam que 2024 é o ano das auroras boreais?

Os especialistas afirmam que 2024 é o ano das auroras boreais porque o sol vai atingir antecipadamente o pico do seu ciclo de atividade de cerca de 11 anos, chamado de “máximo solar”. Nesse período, a atividade solar será maior, criando condições ideais para a formação de luzes mais intensas e visíveis em regiões mais amplas da Terra.

Além disso, o último máximo solar, em 2014, foi o mais fraco em um século, o que aumenta a expectativa de que 2024 seja um ano excepcional para as auroras.

Para observá-las, é preciso estar em uma região próxima ao polo magnético da Terra, chamada de “zona auroral”. Essa área, no entanto, é dinâmica e varia conforme a força do vento solar.

Quando há mais energia, a zona auroral se expande para o sul, permitindo que as auroras sejam vistas em latitudes mais baixas. Portanto, o ano que vem pode ser uma ótima oportunidade para observar esse fenômeno incrível.

Onde é possível ver as auroras boreais?

Os melhores lugares para ver as luzes do norte incluem:

  • Fairbanks, Alasca, EUA: oferece espetáculos frequentes de auroras, especialmente durante as longas noites de inverno.
  • Tromsø, Noruega: localizado ao norte do Círculo Polar Ártico, é um ponto estratégico para a observação das luzes do norte.
  • Yellowknife, Canadá: conhecida como a capital mundial da Aurora Boreal, oferece ótimas condições para a visualização.
  • Lacônia finlandesa, Finlândia: especialmente em Rovaniemi, onde as auroras podem ser vistas até 150 noites por ano.
  • Abisko, Suécia: o Parque Nacional Abisko é um local privilegiado para apreciar as luzes em tons de verde, azul e violeta.
  • Reykjavík, Islândia: as auroras podem ser observadas na capital, mas locais afastados da poluição luminosa são ideais, como a região do Viajante do Sol (também chamado Escultura Sólfar).
  • Luosto, Finlândia: outra excelente localização na Lapônia finlandesa para a observação das auroras.
  • Cabo Norte, Noruega: uma região no extremo norte norueguês que oferece vistas espetaculares das auroras boreais.
  • Ilha de Senja, Noruega: com paisagens deslumbrantes, é um ótimo local para combinar a observação das auroras com cenários naturais incríveis.
  • Parque Nacional Vatnajökull, Islândia: além de Reykjavík, esta área oferece uma experiência única para ver as auroras boreais, especialmente no maior parque nacional da Europa.

FONTE CONCURSOS NO BRASIL

Super El Niño: fenômeno pode causar estragos em dezembro; confira

Mais chuvas no Sul e Sudeste do Brasil, além de seca no Norte. O clima em dezembro com o El Niño

O El Niño em 2023 está sendo considerado um dos mais intensos já registrados e seus efeitos ainda vão ser sentidos em dezembro após uma intensa onda de calor. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) revelou seu mais novo boletim sobre o fenômeno mostrando os resultados de novembro e o que esperar do próximo mês.

De acordo com o boletim, o fim de novembro e as primeiras semanas de dezembro devem ser marcados justamente por tempestades resultantes do El Niño nas regiões Sul, Sudeste e parte da Centro-Oeste. No restante do Brasil, a seca deve prevalecer.

O que você precisa saber?

  • Após uma intensa onda de calor, o El Niño ainda não acabou;
  • Em dezembro o fenômeno deve trazer chuvas para partes do Brasil;
  • Além do calor e aquecimento do Oceano Pacífico.

Super El Niño vai trazer ainda mais chuvas

O Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram os principais estados atingidos pelas chuvas nas últimas semanas e a situação deve continuar crítica em dezembro. “Considerando-se a previsão de anomalia de precipitação para o período de 1 mês (15 de novembro a 14 de dezembro de 2023), há indicação de condições mais úmidas do que o normal em partes do norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, centro-sul de Mato Grosso do Sul, São Paulo, sul de Minas Gerais e em parte do norte do Pará e Amapá”, diz o Inmet.

Apesar das chuvas intensas nessa parte do país, o Norte e Nordeste vem sofrendo com a seca, cenário que também deve se manter. “Para as demais regiões do país, a previsão indica o predomínio de condições mais secas do que o normal, com destaque para a região amazônica, principalmente, no setor mais central e sul da região”, diz outro trecho do relatório.

Além das mudanças nas precipitações, o documento ainda analisa a temperatura do Oceano Pacífico Equatorial, que está com uma temperatura em média 3°C acima do normal, causando o surgimento de nuvens profundas que desencadeiam em chuvas nas regiões citadas do Brasil.

O que é El Niño?

É um fenômeno que ocorre quando as águas do Pacífico, próximas à Linha do Equador, passam por um aquecimento acima do normal por um período de no mínimo seis meses. Ele altera a formação de chuvas, a circulação dos ventos e a temperatura.

Quais os efeitos do El Niño no Brasil?

Na região Norte, o fenômeno causa secas (de moderadas a intensas), enquanto no Nordeste a estiagem atinge diversas intensidades. No Sudeste, o El Niño aumenta a média de temperaturas, principalmente no verão e no inverno. Já nas regiões Centro-Oeste e Sul, o fenômeno causa chuvas acima da média (e, no caso da primeira, temperaturas mais altas).

FONTE OLHAR DIGITAL

Super El Niño: fenômeno pode causar estragos em dezembro; confira

Mais chuvas no Sul e Sudeste do Brasil, além de seca no Norte. O clima em dezembro com o El Niño

O El Niño em 2023 está sendo considerado um dos mais intensos já registrados e seus efeitos ainda vão ser sentidos em dezembro após uma intensa onda de calor. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) revelou seu mais novo boletim sobre o fenômeno mostrando os resultados de novembro e o que esperar do próximo mês.

De acordo com o boletim, o fim de novembro e as primeiras semanas de dezembro devem ser marcados justamente por tempestades resultantes do El Niño nas regiões Sul, Sudeste e parte da Centro-Oeste. No restante do Brasil, a seca deve prevalecer.

O que você precisa saber?

  • Após uma intensa onda de calor, o El Niño ainda não acabou;
  • Em dezembro o fenômeno deve trazer chuvas para partes do Brasil;
  • Além do calor e aquecimento do Oceano Pacífico.

Super El Niño vai trazer ainda mais chuvas

O Rio Grande do Sul e Santa Catarina foram os principais estados atingidos pelas chuvas nas últimas semanas e a situação deve continuar crítica em dezembro. “Considerando-se a previsão de anomalia de precipitação para o período de 1 mês (15 de novembro a 14 de dezembro de 2023), há indicação de condições mais úmidas do que o normal em partes do norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, centro-sul de Mato Grosso do Sul, São Paulo, sul de Minas Gerais e em parte do norte do Pará e Amapá”, diz o Inmet.

Apesar das chuvas intensas nessa parte do país, o Norte e Nordeste vem sofrendo com a seca, cenário que também deve se manter. “Para as demais regiões do país, a previsão indica o predomínio de condições mais secas do que o normal, com destaque para a região amazônica, principalmente, no setor mais central e sul da região”, diz outro trecho do relatório.

Além das mudanças nas precipitações, o documento ainda analisa a temperatura do Oceano Pacífico Equatorial, que está com uma temperatura em média 3°C acima do normal, causando o surgimento de nuvens profundas que desencadeiam em chuvas nas regiões citadas do Brasil.

O que é El Niño?

É um fenômeno que ocorre quando as águas do Pacífico, próximas à Linha do Equador, passam por um aquecimento acima do normal por um período de no mínimo seis meses. Ele altera a formação de chuvas, a circulação dos ventos e a temperatura.

Quais os efeitos do El Niño no Brasil?

Na região Norte, o fenômeno causa secas (de moderadas a intensas), enquanto no Nordeste a estiagem atinge diversas intensidades. No Sudeste, o El Niño aumenta a média de temperaturas, principalmente no verão e no inverno. Já nas regiões Centro-Oeste e Sul, o fenômeno causa chuvas acima da média (e, no caso da primeira, temperaturas mais altas).

FONTE OLHAR DIGITAL

El Niño vem aí – e há 20% de chance de ser muito forte

Previsões alarmantes apontam para a provável chegada do fenômeno El Niño, um padrão climático que traz consigo mudanças significativas no regime de chuvas e temperaturas em diversas partes do globo. No Brasil, o fenômeno pode trazer estiagens no Norte e Nordeste, aumentando a vulnerabilidade da Amazônia a incêndios, enquanto o Sul pode enfrentar chuvas excessivas, provocando inundações e perdas agrícolas. Relatórios do Centro de Previsão Climática da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (Noaa) dos Estados Unidos confirmam indícios do El Niño desde junho. Ele é observado quando há aquecimento acima da média no Pacífico Tropical, em especial perto da costa do Peru e do Equador. A intensidade do fenômeno nos próximos meses ainda é incerta, com estimativas da Noaa apontando para uma probabilidade de 80% de ser moderado a forte e 20% de ser muito forte entre novembro deste ano e janeiro de 2024. Uma boa matéria publicada na revista Pesquisa Fapesp explica, com gráficos, como funciona e com que frequência acontece o fenômeno.

Por que jovens indígenas têm risco maior de suicídio?

As altas taxas de suicídio entre os indígenas no Brasil são especialmente preocupantes quando se trata dos jovens – os mais afetados entre essas populações. Especialistas apontam que essa vulnerabilidade pode ser atribuída a fatores culturais, ao deslocamento da cultura indígena e à deterioração do ambiente em que vivem. O acesso ao álcool e a dificuldade de acesso ao tratamento em saúde mental também podem contribuir para o aumento dos suicídios entre os jovens indígenas. Um relatório do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) mostrou que, no ano passado, um em cada três indígenas que tiraram a própria vida tinha até 19 anos, e a situação é especialmente grave entre os meninos. Matheus Cruz, psicólogo da secretaria de Saúde Indígena do ministério da Saúde, em entrevista à Agência Brasil, analisou a situação: “A faixa etária que mais preocupa é a de 15 a 29 anos e isso se deve muitas vezes a fatores como conflitos geracionais, familiares, passagem para a vida adulta, mas também outros fatores socioeconômicos, que se manifestam pela ausência de projetos sociais, projetos que envolvam perspectiva profissionalizante, e os processos de alcoolização, que se encontram intensos em algumas localidades, acabam se associando à baixa perspectiva de crescimento socioeconômico de alguns jovens”.

Já é possível fazer exames clínicos em farmácias

Em maio, a Anvisa aprovou uma mudança importante, que passaria permitir que as farmácias realizem exames de análises clínicas (CAE) no país. Ela entrou em vigor ontem, 1º/8, e agora é possível fazer testes de doenças como dengue, HIV, níveis de vitamina D, entre outros – estima-se cerca de 40 tipos. Até então, apenas testes de covid e de concentração de glicose no sangue podiam ser realizados nessas unidades. No entanto, a agência ressalta que os testes realizados nas farmácias devem ser usados como processo de triagem e não devem ser usados ​​isoladamente para tomada de decisão clínica. “O resultado de um teste rápido necessita da interpretação de profissionais de saúde, que devem associá-lo aos dados clínicos do indivíduo e à realização de outros exames laboratoriais confirmatórios”, diz nota da agência. A pandemia de covid foi diretamente responsável por essa mudança na Anvisa, pois abriu espaço para a realização de exames fora de clínicas e hospitais. 

Fentanila: o triste caso do Oregon

Uma reportagem do New York Times desta semana aborda ao menos duas questões duras relacionadas ao uso de drogas: o aumento do uso de opioides entre pessoas vulneráveis – que fez disparar o número de overdoses – e os desafios da redução de danos como alternativa ao proibicionismo. A história relatada se passa na cidade de Portland, no Oregon. Há mais de dois anos, o estado busca conter as taxas de mortes por outro meio, que não o da proibição rigorosa. Pessoas que são abordadas nas ruas pela polícia com quantidades pequenas de drogas, para uso pessoal, são multadas em 100 dólares – mas a sanção pode ser dispensada se aceitarem participar de uma triagem de drogas e avaliação de saúde. A medida foi aprovada em plebiscito em 2020 por quase 60% dos eleitores. A ideia, conta a reportagem, é lidar com o vício em narcóticos como a fentanila e a metanfetamina como um problema de saúde pública. 

Mas, desde então, a população de rua de Portland vem crescendo e o uso de drogas ao ar livre “explodiu”, segundo o NY Times. Pessoas que trabalham em centros de tratamento de dependentes de drogas afirmaram, à reportagem, que o problema está na falta de investimento para aumentar o acesso ao cuidado. Muitos usuários buscam ajuda, mas encontram as portas fechadas. Por isso, dizem, ainda é cedo para dizer se a medida fracassou – e é preciso reestruturar o programa. A fentanila tem sido considerada a culpada por uma taxa assustadora de mortes por overdose nos Estados Unidos. Trata-se de um opioide legal, recomendado para tratamento de dor, que tem efeito analgésico e sedativo, e é considerado cerca de 50 a 100 vezes mais potente que a morfina por autoridades norte-americanas. A droga também é encontrada no mercado ilegal, e serve como opção mais barata para pessoas viciadas em opioides.

Ministério aumenta o financiamento do Conass e Conasems

Durante a 7ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em 27/7, o ministério da Saúde anunciou o aumento do valor pago ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), de R$ 7,2 milhões para R$ 10 milhões. O objetivo é fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) – essa será a primeira atualização desse valor desde 2017. Além disso, foram pactuadas propostas para habilitação de mais municípios no programa Qualifar-SUS, voltado à assistência farmacêutica, e para flexibilização dos processos de habilitação de alta complexidade em oncologia e os critérios de incentivo ao Programa de Transplantes, buscando melhorar o acesso aos serviços e reduzir as filas de espera.

Centro de pesquisa de malária é descredenciado por maus tratos aos animais e falha em biossegurança

O Centro de Pesquisa Científica Caucaseco, na Colômbia, enfrenta sérias consequências após ser descredenciado pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos devido a denúncias de maus-tratos a animais utilizados em experimentos. O centro recebeu milhões de dólares em financiamentos dos NIH desde 2003, mas foi suspenso pelo governo colombiano em janeiro após uma investigação da Peta revelar maus-tratos a macacos e falsificação de aprovações éticas para pesquisas. Segundo matéria da revista Pesquisa Fapesp, o local também é acusado de pagar salários menores do que os informados aos NIH, além de ter falhas no esquema de biossegurança – chegando a contaminar um funcionário com malária. As autoridades colombianas interditaram o centro em março, apreendendo animais em condições precárias e, em abril, retirando os últimos animais restantes. Com o descredenciamento, o centro não é mais elegível para receber financiamentos dos NIH.

FONTE OUTRAS PALAVRAS

El Niño vem aí – e há 20% de chance de ser muito forte

Previsões alarmantes apontam para a provável chegada do fenômeno El Niño, um padrão climático que traz consigo mudanças significativas no regime de chuvas e temperaturas em diversas partes do globo. No Brasil, o fenômeno pode trazer estiagens no Norte e Nordeste, aumentando a vulnerabilidade da Amazônia a incêndios, enquanto o Sul pode enfrentar chuvas excessivas, provocando inundações e perdas agrícolas. Relatórios do Centro de Previsão Climática da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (Noaa) dos Estados Unidos confirmam indícios do El Niño desde junho. Ele é observado quando há aquecimento acima da média no Pacífico Tropical, em especial perto da costa do Peru e do Equador. A intensidade do fenômeno nos próximos meses ainda é incerta, com estimativas da Noaa apontando para uma probabilidade de 80% de ser moderado a forte e 20% de ser muito forte entre novembro deste ano e janeiro de 2024. Uma boa matéria publicada na revista Pesquisa Fapesp explica, com gráficos, como funciona e com que frequência acontece o fenômeno.

Por que jovens indígenas têm risco maior de suicídio?

As altas taxas de suicídio entre os indígenas no Brasil são especialmente preocupantes quando se trata dos jovens – os mais afetados entre essas populações. Especialistas apontam que essa vulnerabilidade pode ser atribuída a fatores culturais, ao deslocamento da cultura indígena e à deterioração do ambiente em que vivem. O acesso ao álcool e a dificuldade de acesso ao tratamento em saúde mental também podem contribuir para o aumento dos suicídios entre os jovens indígenas. Um relatório do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) mostrou que, no ano passado, um em cada três indígenas que tiraram a própria vida tinha até 19 anos, e a situação é especialmente grave entre os meninos. Matheus Cruz, psicólogo da secretaria de Saúde Indígena do ministério da Saúde, em entrevista à Agência Brasil, analisou a situação: “A faixa etária que mais preocupa é a de 15 a 29 anos e isso se deve muitas vezes a fatores como conflitos geracionais, familiares, passagem para a vida adulta, mas também outros fatores socioeconômicos, que se manifestam pela ausência de projetos sociais, projetos que envolvam perspectiva profissionalizante, e os processos de alcoolização, que se encontram intensos em algumas localidades, acabam se associando à baixa perspectiva de crescimento socioeconômico de alguns jovens”.

Já é possível fazer exames clínicos em farmácias

Em maio, a Anvisa aprovou uma mudança importante, que passaria permitir que as farmácias realizem exames de análises clínicas (CAE) no país. Ela entrou em vigor ontem, 1º/8, e agora é possível fazer testes de doenças como dengue, HIV, níveis de vitamina D, entre outros – estima-se cerca de 40 tipos. Até então, apenas testes de covid e de concentração de glicose no sangue podiam ser realizados nessas unidades. No entanto, a agência ressalta que os testes realizados nas farmácias devem ser usados como processo de triagem e não devem ser usados ​​isoladamente para tomada de decisão clínica. “O resultado de um teste rápido necessita da interpretação de profissionais de saúde, que devem associá-lo aos dados clínicos do indivíduo e à realização de outros exames laboratoriais confirmatórios”, diz nota da agência. A pandemia de covid foi diretamente responsável por essa mudança na Anvisa, pois abriu espaço para a realização de exames fora de clínicas e hospitais. 

Fentanila: o triste caso do Oregon

Uma reportagem do New York Times desta semana aborda ao menos duas questões duras relacionadas ao uso de drogas: o aumento do uso de opioides entre pessoas vulneráveis – que fez disparar o número de overdoses – e os desafios da redução de danos como alternativa ao proibicionismo. A história relatada se passa na cidade de Portland, no Oregon. Há mais de dois anos, o estado busca conter as taxas de mortes por outro meio, que não o da proibição rigorosa. Pessoas que são abordadas nas ruas pela polícia com quantidades pequenas de drogas, para uso pessoal, são multadas em 100 dólares – mas a sanção pode ser dispensada se aceitarem participar de uma triagem de drogas e avaliação de saúde. A medida foi aprovada em plebiscito em 2020 por quase 60% dos eleitores. A ideia, conta a reportagem, é lidar com o vício em narcóticos como a fentanila e a metanfetamina como um problema de saúde pública. 

Mas, desde então, a população de rua de Portland vem crescendo e o uso de drogas ao ar livre “explodiu”, segundo o NY Times. Pessoas que trabalham em centros de tratamento de dependentes de drogas afirmaram, à reportagem, que o problema está na falta de investimento para aumentar o acesso ao cuidado. Muitos usuários buscam ajuda, mas encontram as portas fechadas. Por isso, dizem, ainda é cedo para dizer se a medida fracassou – e é preciso reestruturar o programa. A fentanila tem sido considerada a culpada por uma taxa assustadora de mortes por overdose nos Estados Unidos. Trata-se de um opioide legal, recomendado para tratamento de dor, que tem efeito analgésico e sedativo, e é considerado cerca de 50 a 100 vezes mais potente que a morfina por autoridades norte-americanas. A droga também é encontrada no mercado ilegal, e serve como opção mais barata para pessoas viciadas em opioides.

Ministério aumenta o financiamento do Conass e Conasems

Durante a 7ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em 27/7, o ministério da Saúde anunciou o aumento do valor pago ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), de R$ 7,2 milhões para R$ 10 milhões. O objetivo é fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) – essa será a primeira atualização desse valor desde 2017. Além disso, foram pactuadas propostas para habilitação de mais municípios no programa Qualifar-SUS, voltado à assistência farmacêutica, e para flexibilização dos processos de habilitação de alta complexidade em oncologia e os critérios de incentivo ao Programa de Transplantes, buscando melhorar o acesso aos serviços e reduzir as filas de espera.

Centro de pesquisa de malária é descredenciado por maus tratos aos animais e falha em biossegurança

O Centro de Pesquisa Científica Caucaseco, na Colômbia, enfrenta sérias consequências após ser descredenciado pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos devido a denúncias de maus-tratos a animais utilizados em experimentos. O centro recebeu milhões de dólares em financiamentos dos NIH desde 2003, mas foi suspenso pelo governo colombiano em janeiro após uma investigação da Peta revelar maus-tratos a macacos e falsificação de aprovações éticas para pesquisas. Segundo matéria da revista Pesquisa Fapesp, o local também é acusado de pagar salários menores do que os informados aos NIH, além de ter falhas no esquema de biossegurança – chegando a contaminar um funcionário com malária. As autoridades colombianas interditaram o centro em março, apreendendo animais em condições precárias e, em abril, retirando os últimos animais restantes. Com o descredenciamento, o centro não é mais elegível para receber financiamentos dos NIH.

FONTE OUTRAS PALAVRAS

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