Seguro-desemprego pode chegar ao fim com nova reforma trabalhista

Ministério do Trabalho elabora estudos com possíveis mudanças na legislação trabalhista, incluindo o fim do benefício

Uma nova reforma trabalhista para levar ao fim do seguro-desemprego, benefício pago a trabalhadores com carteira assinada em caso de demissão sem justa causa. A discussão é um dos temas abordados em um estudo encomendado ao Grupo de Altos Estudos do Trabalho (GAET) do Ministério do Trabalho.

Criado pela Constituição Federal de 1988, o auxílio é hoje um dos principais principais direitos trabalhistas dos brasileiros. Ele possibilita que o cidadão possa continuar sustentando sua família enquanto busca outra ocupação.

Se a proposta for aprovada, o seguro-desemprego será substituído pelos depósitos feitos pelo governo federal no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), durante os 30 primeiros meses de vínculo com a empresa. O valor vai variar de acordo com o salário do funcionário.

Um trabalhador que ganha até um salário mínimo, por exemplo receberá 16% do salário como depósitos no FGTS durante os 30 primeiros meses de trabalho. As empresas seguirão depositando os atuais 8%, o que significa que o fundo seria abastecido pelos dois depósitos.

Multa de 40%

O estudo também elimina a multa de 40% paga pelo empregador em caso de demissão sem justa causa. A proposta é liberar o saque do FGTS a qualquer momento após cumprimento da carência de 12 meses.

O saque pode atingir o limite mensal equivalente ao salário que o trabalhador recebia, com teto de 5 salários mínimos. O restante valor ficaria preso e só poderia ser resgatado em caso de demissão sem justa causa.

Vale destacar que essas e outras mudanças propostas pelo GAET terão que ser acolhidas pelo Ministério do Trabalho e aprovadas pelo Congresso Nacional para se tornarem lei, e é bem possível que isso não ocorra.

FONTE EDITAL CONCURSOS

Pagamentos extras do Auxílio Emergencial. Veja quem recebe

O Governo Federal segue com os pagamentos adicionais do Auxílio Emergencial, mesmo após o fim oficial do benefício

Os repasses do Auxílio Emergencial se encerraram oficialmente no final do mês de outubro de 2021. No entanto, ainda há um grupo que irá receber valores referentes ao benefício. 

Vale ressaltar que estes pagamentos extras são destinados a beneficiários que entraram com uma contestação em decorrência de bloqueios nas contas do Auxílio Emergencial durante os repasses do benefício. No montante que terá direito às cotas adicionais, serão incluídos quem contestou pelo Dataprev, ou através da esfera judicial. 

Conforme informações oficiais, cerca de 20 mil pessoas estão aguardando uma resposta pelo resultado das contestações. O que se sabe até o momento, é que pelo menos 11,2 mil pessoas receberam um parecer favorável, de modo que serão contemplados pelos pagamentos que deveriam receber.   

Neste cenário, a má notícia é que o Governo Federal declarou que as atuais análises serão as últimas. Isto significa que quem não está incluído no montante de 20 mil, não irá conseguir exigir as cotas adicionais futuramente. 

Valor dos pagamentos adicionais

Em relação ao valor dos pagamentos adicionais, esta questão é relativa. Isto porque, o Auxílio Emergencial passou por momentos diferentes, ou seja, a quantia recebida irá depender do período em que a conta do indivíduo foi bloqueada indevidamente.  

No entanto, segundo a estimativa, todos que receberam um parecer favorável irão receber em um mesmo momento, pelo menos essa é a tendência. 

Importante! Cabe enfatizar que estes pagamentos não são de forma alguma referentes a uma prorrogação do Auxílio Emergencial. Esta questão até é uma possibilidade, todavia, o foco do governo permanece na ampliação do Auxílio Brasil.

FONTE JORNAL CONTÁBIL

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