Medidas para compensar desoneração da folha devem sair na terça-feira

Segundo Haddad, benefício para pequenas cidades ficará de fora

As medidas para compensar a desoneração da folha de pagamento voltaram a ser adiadas, confirmou nesta sexta-feira (22), em Brasília, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em café da manhã de fim de ano com jornalistas, ele afirmou que as ações vão recompor apenas o impacto da prorrogação do benefício para 17 setores da economia, sem considerar a redução da contribuição para a Previdência de cidades de pequeno porte.

Segundo o ministro, as medidas deverão ser apresentadas na próxima terça-feira (26). Sem adiantar detalhes, ele negou que o governo esteja aumentando a carga tributária, argumentando que o governo está cumprindo a Constituição.

Constituição

“Não posso adiantar detalhes, mas são medidas compensatórias. Não se trata, em nenhum momento, de criar imposto ou aumentar alíquota. Vamos apenas seguir a Constituição, que estabelece determinadas obrigações”, assegurou.

Sem se aprofundar, o ministro apenas negou que as medidas envolvam mudanças no Imposto de Renda e na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), tributo que incide sobre combustíveis.

Haddad ressaltou que a lei que teve o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva derrubado pelo Congresso é inconstitucional por dois motivos. Primeiramente, a emenda constitucional da reforma da Previdência estabeleceu que nem o governo e nem o Congresso podem estabelecer medidas que aumentem o déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em segundo lugar, a Emenda Constitucional Emergencial, de 2021, obrigou o governo a rever todos os incentivos fiscais.

Para evitar que a Advocacia-Geral da União questione a lei no Supremo Tribunal Federal (STF), o governo pretende propor uma reoneração gradual da folha de pagamento. Para compensar o impacto temporário da desoneração parcial, o governo incluirá medidas de aumento da arrecadação neste período, de modo que o impacto para o caixa do governo seja zero.

Municípios

Haddad, no entanto, esclareceu que a reoneração gradual da folha valerá apenas para os 17 setores intensivos em mão de obra beneficiados pela prorrogação. A outra parte da lei, que reduz de 20% para 8% da folha de pagamento a contribuição para a Previdência Social dos pequenos municípios será objeto de outras discussões entre o governo e o Congresso.

“Em relação aos municípios, a lei é claramente inconstitucional. Esse tema não está sendo tratado [na medida provisória ou projeto de lei]. Vamos abrir uma discussão para definir os municípios que estão com problema e traçar o perfil deles”, explicou o ministro. Caso os estudos e as negociações terminem sem acordo, o governo vai recorrer ao Supremo.

Segundo o Ministério da Fazenda, a derrubada do veto à desoneração da folha e ao benefício para pequenos municípios custará R$ 25 bilhões no próximo ano. Desse total, de R$ 7 bilhões a R$ 11 bilhões correspondem ao incentivo para as prefeituras de pequeno porte, e os R$ 8 bilhões a R$ 14 bilhões restantes, à ajuda para os 17 setores intensivos em mão de obra.

JCP

Haddad também informou que a medida para compensar a manutenção parcial dos juros sobre capital próprio (JCP) sairá em janeiro. Ele reiterou que as ações serão administrativas, sem a necessidade de passar pelo Congresso.

Por meio da JCP, as empresas abatem do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) parte dos lucros distribuídos aos acionistas A manutenção do mecanismo foi incorporada à medida provisória que limitou o uso de incentivos estaduais por empresas, aprovada na quarta-feira (20).

No fim de agosto, o governo havia enviado outra medida provisória propondo a extinção do mecanismo, sob o argumento de que o mecanismo está defasado porque grandes empresas têm usado a ferramenta para buscar brechas na lei e pagar menos tributos. Originalmente, o governo esperava arrecadar R$ 10,5 bilhões no próximo ano. Com a solução intermediária incluída pelo Congresso, que restringirá abusos no uso do mecanismo pelas empresas, as receitas cairão, mas Haddad não informou uma estimativa de quanto o governo deixará de arrecadar.

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Ora-pro-nóbis: folha batizada em latim por causa de missa é estrela de festival gastronômico

O Festival do Ora-Pro-Nóbis, que acontece em Sabará, na Grande BH, se encerra neste domingo com atrações até as 20h

O nome vem do latim, mas o sabor é a cara de Minas Gerais. A folha trepadeira ora-pro-nóbis, encontrada em abundância nos muros e quintais das casas de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, é a grande estrela do festival gastronômico da cidade, que completa 25 anos neste fim de semana.

Mas, o que significa ora-pro-nóbis? O termo é latim e significa, em português, “orai por nós”. De acordo com o secretário municipal de cultura e turismo de Sabará, André Alves, a explicação para que a planta levasse esse nome vem ao estilo mineiro: o boca a boca.

Segundo a cultura popular, a planta era colhida justamente na época de missas na região, quando elas ainda eram celebradas em latim. Fato é que o ora-pro-nóbis se tornou um item tradicional da culinária mineira, não só pelo sabor, mas também pelos seus benefícios.

Também conhecida como “carne de pobre”, a planta é rica em nutrientes e, principalmente proteína, como explica o secretário.

“Já existem vários estudos que comprovam os benefícios do Ora-pro-nobis. Ela é uma planta riquíssima em nutrientes e proteína. Por ser encontrada com muita facilidade em Sabará e passou a fazer parte do cotidiano de muitos mineiros”.

Festival do Ora-Pro-Nobis, em Sabará, conta com diversas receitas exclusivas com a planta — Foto: Reprodução/TV Globo
Festival do Ora-Pro-Nobis, em Sabará, conta com diversas receitas exclusivas com a planta — Foto: Reprodução/TV Globo

? E ora-pro-nóbis combina com o quê?

Ora-pro-nobis uma Planta Alimentícia não Convencional — Foto: Divulgação
Ora-pro-nobis uma Planta Alimentícia não Convencional — Foto: Divulgação

O secretário dá a dica: a folha vai muito bem com carnes, de todos os tipos, desde vermelhas até as brancas.

“Ela harmoniza melhor com carne e a maioria dos pratos tem relação com algum tipo de carne. Pode ser bovina, porco. Mas vai bem com tudo. O prato mais famoso na cidade é com marreco, mas já vimos até com bacalhau e salmão”.

?Festival ora-pro-nóbis 2023

Quem for ao Festival do Ora-pro-nóbis, neste domingo (28), terá a oportunidade de conhecer essas e várias outras receitas elaboradas exclusivamente para o evento.

Além dos pratos, há também doces e bebidas que levam a planta.

O Festival, que começou na última sexta-feira, se encerra neste domingo (28), com atrações que vão até as 20h. Confira a programação desta tarde:

Domingo (28)

  • 14h – Cortejo pelas ruas do bairro com Me Chama Que Eu Vou
  • 13h30 – Show Musical com Felipe Bedetti
  • 14h – Cozinha Show com Elaine Torres
  • 15h30 – Show Musical com Banda Oxxygênio
  • 16h – Cozinha Show com Eduardo Batista
  • 17h30 – Show Musical com Gustavo Brutto
  • 20h – Encerramento

Endereço: Rua José Vaz Pedrosa, 96, bairro Pompéu, Sabará.

No prato "Quintal Ciscado", o Ora-Pro-Nobis dá o toque especial na costelinha de porco  — Foto: Reprodução/TV Globo
No prato “Quintal Ciscado”, o Ora-Pro-Nobis dá o toque especial na costelinha de porco — Foto: Reprodução/TV Globo

FONMTE G1

Boa notícia: Prefeitura paga salários amanhã

A Prefeitura de Lafaiete realizará o pagamento integral da folha amanhã. Valor bruto igual a R$ 10.960.627,73 e líquido igual a R$ 7.589.809,45

 

Prefeitura quita folha de fevereiro hoje

Foi realizado neste sábado, 09/03 o pagamento dos salários dos servidores municipais. O prefeito Mário Marcus destacou o esforço que tem sido feito para cumprir os pagamentos, uma vez que os repasses do estado ainda não tem sido efetuados integralmente.

Foram mais de R$6,5 milhões investidos no pagamento dos salários. Quanto a metade do 13º de mais de 900 funcionários ainda não há data prevista para quitação.

 

Crise financeira: dívida do Estado com o Samu chega a R$5 milhões; consórcio está sem reservas para quitar 13º e folha de pagamento

Entre janeiro e outubro de 2018, SAMU de região Macro

Centro Sul recebeu 185.764 chamadas

Durante a última reunião do ano do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência Centro-Sul (CISRU) de Minas Gerais, realizada na Central de regulação, em Barbacena, nessa quinta-feira, 8, o Conselho Diretor apresentou o balanço referente a janeiro e outubro deste ano, com números de atendimentos por telefone, por unidades do SAMU e de encaminhamentos do SAMU para hospitais dos 51 município consorciados; à nomeação de profissionais aprovados no último concurso público; e às finanças, prejudicadas pela dívida do Governo do Estado, que já chega a R$ 5 milhões. O prefeito Zelinho, que completa, em dezembro, o segundo mandato consecutivo como presidente do CISRU Centro Sul, após ter presidido o consórcio outras vezes, levou esta demanda ao governador eleito, Romeu Zema, na última sexta em reunião na Associação Mineira de Municípios (AMM).

Falta de repasses do Estado compromete o SAMU

Estiveram presentes o presidente do consórcio e prefeito de Congonhas, Zelinho; a vice-presidente e prefeita de Santa Cruz de Minas, Sinara Rafaela Campos; o conselheiro, José Heitor Guimarães de Carvalho, prefeito de Nazareno; e o secretário de Saúde de São João del-Rei, José Marcos Ferreira de Andrade, representando o prefeito Nivaldo José de Andrada, também conselheiro. A reunião foi conduzida pela secretária executiva do consórcio, Ormezinda M. Barbosa.

Os compromissos financeiros assumidos pelo CISRU Centro Sul correm risco, segundo sua secretária executiva. “A inadimplência do Governo do Estado com o consórcio perdura há 5 meses, o que representa em torno de R$ 5 milhões em atraso, e há despesas com folha de pagamento, 13° salário, rescisões e férias.  Por isso, não conseguimos fazer reserva financeira para quitar essas obrigações. Haverá uma encontro estadual dos consórcios da rede da urgência e emergência, na próxima semana, durante o qual o CISRU Centro Sul e os demais tentarão encaminhar uma solução para o problema”, explica.

O SAMU é custeado pelo Governo Federal, Governo Estadual e pelos 51 municípios consorciados, sendo que o único ente em débito com o consórcio é Estado. Por isso, o prefeito Zelinho e seus pares da Associação Mineira de Municípios irá apresentar o problema ao governador eleito, Romeu Zema, durante reunião que acontecerá nesta sexta-feira, 9, na sede da entidade, em Belo Horizonte. “Esperamos que o próximo governador coloque este débito em dia para não prejudicar a prestação destes serviços importantes para salvar vidas”, anseia Zelinho.

Atendimentos SAMU 192

O número de atendimentos do SAMU vem aumentando, porque o usuário está aprendendo a usar adequadamente o número 192. Entre janeiro e outubro de 2018, SAMU de região Macro Centro Sul recebeu 185.764 chamadas, realizou 18.229 orientações médicas e 21.603 envios de ambulâncias. Em Congonhas, foram 1.063 orientações médicas e 1.314 envios de ambulância.

Os três principais destinos dos encaminhamentos entre janeiro e outubro de 2018 são o Hospital Regional de Barbacena (3.201), UPA de São João del-Rei (2.353), Policlínica de Conselheiro Lafaiete (1.771) e Hospital Bom Jesus, de Congonhas, (1.122).

O SAMU Centro Sul tem realizado um trabalho intenso para coibir o trote. “Uma de nossas ações foi encaminhar ao Ministério Público uma denúncia com os números de telefone recorrentes para que haja a apuração devida. Mas os trotes têm diminuindo nos últimos três meses”, afirma a secretária executiva do CISRU Centro Sul.

 Concurso Público

Ainda segundo Ormezinda M. Barbosa, com relação ao concurso público homologado em julho deste ano, foi elaborado um plano de trabalho conjunto entre o consórcio e o sindicato do setor e encaminhado ao Ministério Público, estabelecendo, a partir de critérios objetivos, a forma da posse parcial. Baseado no documento, já foram nomeados para a Sala de Regulação 4 médicos, 1 farmacêutico, 1 psicólogo, 14 auxiliares de regulação médica e 11 auxiliares administrativos. Os médicos estão sendo nomeados aos poucos. Somente para as bases descentralizadas onde faltavam profissionais é que serão empossados candidatos aprovados no concurso. A primeira delas a receber novos profissionais concursados é a de Conselheiro Lafaiete.

 

Conselho encaminha denúncias em folha de pagamentos dos servidores da saúde para apuração do Ministério Público

 

Entre as denúncias estão excesso de horas extras, altos salários recebidos por médicos e exercício de dois cargos em horários incompatíveis com as funções; prefeitura suspende contratados 

 

O Conselho Municipal de Saúde (CMS) decidiu, ontem à noite, em reunião, encaminhar as denúncias formuladas pela Federação das Associações de Bairros (Famocol). A tese vencida seria de mais 10 a 20 dias de prazo para que a prefeitura respondesse a questionamento sobre irregularidades na folha dos servidores no ano de 2017 e parte de 2018 ligados a Secretaria Municipal de Saúde.

Em março deste ano, um grupo de conselheiros da FAMOCOL promoveu um levantamento, através de dados disponíveis no Portal Transparência da Prefeitura, e através de cruzamentos de informações apontou1 dúvida pagamentos mensais, 13º salário, plantões na policlínica e no CAPS, adicionais, auxilio-alimentação pagos a enfermeiros e médicos enfermeiras e médicos. Em abril, o Conselho abriu uma investigação interna para apurar as suspostas irregularidades.

A reunião

A decisão de encaminhar as denúncias ao Ministério Público foi tomada diante da lentidão  em responder aos inúmeros ofícios. Segundo os conselheiros, que fizeram diligências a prefeitura para confrontar os dados levantados com o sistema de pagamento, a prefeitura impôs dificuldades formais a conclusão da apuração.

Para conselheiros, prefeitura impôs dificuldades na apuração de denúncias

Segundo eles, a controladoria da prefeitura não entregou os relatórios solicitados que poderiam auxiliar nos trabalhos investigativos do conselho, nem que procuradoria respondeu aos questionamentos. “Depois de 6 meses nada foi feito para que a prefeitura atendesse as nossas perguntas e dúvidas”, assinalou o O do Conselho de Saúde, Roberto Santana.

Casos

Um dos exemplos citados de supostas irregularidades está o caso de uma uma funcionária do setor de saúde que recebe horas extras, extensão de carga horária e ainda estuda em outra cidade vizinha.

Entre os casos levantados pela FAMOCOL estão médicos que mantinham dois contratos trabalhando tanto no centro regional de saúde, cumprindo uma jornada de 7:00 às 12: 00 horas e simultaneamente trabalhava no plantão da policlínica de 7:00 às 19:00 horas, atestando uma jornada de trabalho incompatível com o exercício legal dos cargos.

A auditoria aponta alto salários médicos para uma carga horária extremamente fora dos limites humanos de mais de centenas de horas extras mensais.

O Conselho recebeu ontem a reunião um ofício da secretaria de saúde informando que suspendeu os vínculos de profissionais que mantinham 2 contratos com a prefeitura.

Leia mais:

Levantamento aponta que médicos da prefeitura receberiam super salários de até R$ 68 mil em até 2 empregos

 

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