Morre homem atropelado em bloco de carnaval no interior de Minas

Vítima era uma das 35 pessoas atingidas por um motorista embriagado. A Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo lamentou a morte

O homem de 51 anos que estava internado em estado gravíssimo depois de ter sido atropelado na noite de sexta-feira (9/2), em São Gonçalo do Rio Abaixo, na Região Central de Minas Gerais, morreu na manhã deste domingo (18). A informação foi divulgada pela prefeitura do município nas redes sociais.

Em nota, a administração municipal lamentou a morte do homem. “Expressamos nossas sinceras condolências à família e amigos de Edmir Nunes Gomes, unindo-nos em solidariedade pela perda irreparável. Que possam encontrar conforto e força para superar este momento tão difícil.”

A Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo emitiu nota de pesar lamentando a morte do homem
Redes sociais/Reprodução

O homem estava internado no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, após o atropelamento. O motorista, de 43 anos, está preso.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), foram atingidas 35 pessoas, homens e mulheres com idades entre 12 e 59 anos, que estavam seguindo um bloco na parte de trás do cortejo.

“O condutor do veículo Fiat Palio, de 43 anos, foi ouvido pela autoridade policial, que ratificou a prisão em flagrante delito pelos crimes de tentativa de homicídio e conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência. Ele foi encaminhado ao sistema prisional e segue à disposição da Justiça”, informou a instituição.

FONTE ESTADO DE MINAS

ReciclaBelô: quase 30 toneladas de materiais recicláveis são coletados durante o Carnaval de BH

Cerca de 130 blocos de Carnaval foram atendidos por 240 catadores durante os quatro dias de folia na capital mineira. Ao todo, mais de R$ 110 mil foram repassados aos trabalhadores pelos serviços ambientais prestados

O Carnaval de Belo Horizonte ficou ainda mais sustentável e rentável em 2024 com a participação dos catadores do ReciclaBelô, programa de reciclagem popular do Carnaval de BH de iniciativa de cooperativas de catadores de materiais recicláveis, lançado neste ano com o apoio do Governo de Minas e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Durante os quatro dias de folia, foram quase 30 toneladas de materiais recicláveis coletados pelos trabalhadores, que foram remunerados pelos serviços ambientais prestados.

Ao todo, 240 catadores foram atendidos nas três centrais de reciclagem disponíveis em diferentes regiões de Belo Horizonte, como Centro, Savassi e Santa Tereza. Foram apurados 29.726,2 kg de materiais coletados em cerca de 130 blocos espalhados pela capital mineira. Somente na triagem montada no Centro, foram entregues 11.151 kg, enquanto o ponto montado na Savassi recebeu 9.339 kg, número quase semelhante ao registrado no Bairro Santa Tereza, que apurou 9.236 kg de recicláveis.

Além de servirem como ponto de apoio logístico para a coleta, as centrais foram referência para distribuição de equipamentos de proteção individual (EPIs) aos trabalhadores e alimentação, além de acesso exclusivo a banheiros e energia elétrica. Os profissionais também receberam blusa, protetor solar com repelente, capa de chuva, tênis, chapéu e mochila-saco para armazenamento dos pertences.

“Essa parceria nos ajudou demais, dando condições dignas de trabalho e visibilidade. Tivemos uniforme, EPIs, alimentação e água para todos os catadores, fazendo com que o nosso trabalho fosse realizado com mais dignidade, além de gerar uma renda, que é fundamental para a nossa sobrevivência. Foi muito satisfatório e emocionante”, ressaltou Neli Medeiros, representante do Movimento Nacional dos Catadores.

O material recolhido pelos catadores foi encaminhado a galpões de triagem das cooperativas que são referência, onde serão prensados e armazenados para comercialização junto a indústrias de reciclagem.

“Como previsto, os catadores tiveram participação fundamental no processo de limpeza da cidade. Com o ReciclaBelô, foi garantida a destinação apropriada dos materiais recicláveis e foi gerada, também, uma atividade econômica e social”, enfatizou a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Marília Melo.

Geração de renda

Os trabalhadores que participaram do ReciclaBelô receberam uma diária de R$ 150 pelos serviços ambientais prestados, além da quantia referente ao material recolhido. Ao todo, foram repassados mais de R$ 110 mil entre diárias de serviço e remuneração, o que equivale a uma média de cerca de R$ 466 pagos aos 240 participantes do projeto.

Somente aos catadores que deixaram o material reciclável na central de triagem do Centro, foi paga a quantia de R$ 36.750, seguido pela central da Savassi, que registrou a marca de R$ 29.700 em transferências. Já a central localizada em Santa Tereza repassou R$ 27.300 aos trabalhadores que atuaram no local, totalizando R$ 93.750.

A remuneração por serviços ambientais, que foi paga de forma proporcional à produção dos catadores durante os quatro dias de folia em BH, chegou a R$ 18.575,31.

“Tivemos momentos de catadores chorando quando recebiam o recurso da diária de trabalho e o complemento pela produção e prestação de serviço, porque eles nunca receberam pelo serviço que eles prestam à cidade”, relatou Neli Medeiros.

Reconhecimento e sustentabilidade

Os catadores de materiais recicláveis de Belo Horizonte já promoveram a reciclagem no Carnaval da cidade em outros anos, porém, de forma autônoma, sem apoio financeiro e institucional. O ReciclaBelô, portanto, é a representação do reconhecimento da importância dos profissionais ao meio ambiente.

Latinhas e plásticos, por exemplo, sem a atividade dos catadores, iriam para lixões e aterros sanitários. Dessa vez, com o importante trabalho dos profissionais, os materiais terão uma duração maior e se transformaram em renda.

“É importante salientar que foi uma iniciativa dos próprios catadores, trazendo essa percepção do que era necessário adequar para a realidade do trabalho deles no dia a dia. Sendo assim, o ReciclaBelô foi uma experiência bem positiva, no sentido que ele trouxe mais dignidade para o trabalho dos catadores, trazendo uma remuneração mais adequada em relação não só ao que eles comercializaram em termos de material recolhido, mas pelo serviço que eles prestam”, destacou a superintendente de Resíduos da Semad, Alice Libânia.

O ReciclaBelô

O ReciclaBelô foi idealizado por lideranças de catadores em BH e pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O programa recebeu financiamento de R$ 592 mil por meio da Plataforma Semente, do MPMG, que gerencia recursos de Medidas Compensatórias Ambientais. Essa plataforma recebe propostas socioambientais de instituições do terceiro setor, empresas privadas e do poder público. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) também investiu R$ 282 mil no ReciclaBelô, ampliando o alcance da iniciativa.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Mais de 60 presos com tornozeleira burlam regras no carnaval em Minas

Segundo o MP, alguns ainda praticaram crimes; Detentos de Além Paraíba, Barbacena e Bicas estão entre os que terão benefício revogado

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) vai pedir a revogação do uso de tornozeleira eletrônica de 64 pessoas que descumpriram as regras estabelecidas pelo Poder Judiciário durante o carnaval no estado. Além de burlarem as medidas, alguns detentos monitorados ainda praticaram crimes como tráfico e uso de drogas, furto de celulares, porte de arma branca, porte de arma de fogo e ameaça. Na região próxima a Juiz de Fora, há detentos de Além Paraíba, Barbacena e Bicas entre aqueles que perderão o benefício.

As regras impostas pela Justiça àqueles que utilizam o equipamento são recolhimento domiciliar, proibição de consumo de bebidas alcoólicas, não participar de eventos festivos públicos, além de não frequentar bares, boates e estabelecimentos similares, entre outras determinações. As irregularidades também ocorreram nas cidades de Barão de Cocais, Belo Horizonte, Betim, Brasópolis, Contagem, Extrema, Itajubá, Ouro Preto, Planura, Porteirinha, Prudente de Morais, Riacho dos Machados, Santa Luzia, Uberaba e Uberlândia.

“O Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais, de Execução Penal, do Tribunal do Júri e da Auditoria Militar (Caocrim) e o Núcleo de Execução Penal (Nepe) estão analisando as ocorrências policiais e farão o seu encaminhamento aos promotores de Justiça com atuação nos processos criminais ou de execução penal em que o benefício foi concedido para que analisem o cabimento da revogação do benefício concedido pela Justiça em razão do descumprimento constatado”, informou o MPMG.

Conforme o órgão, as ocorrências poderão levar à responsabilização dos infratores pela prática de “desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito”. O crime, previsto no artigo 359 do Código Penal, tem pena de detenção de três meses a dois anos ou multa.

501 usam tornozeleira em JF

Em toda Minas Gerais, 5.894 pessoas utilizam tornozeleira eletrônica, segundo dados anteriores ao carnaval. Dessas, 2.214 estão na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Outras 501 são monitoradas em Juiz de Fora, onde não foi detectado nenhum descumprimento de regra pela Polícia Militar.

“A fiscalização dos tornozelados durante o carnaval decorreu de estratégias definidas conjuntamente pelo MPMG, Poder Judiciário, Secretaria de Justiça e Segurança Pública, e Polícias Civil, Militar e Penal, com o objetivo de prevenir ações criminosas durante as festividades carnavalescas”, destacou o órgão.

Pessoas que descumpriram regras no carnaval vão perder o benefício da tornozeleira (Foto: Divulgação/Sejusp)

Além de monitorar tornozeleira, Estado suspendeu ‘saidinha’

Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) anunciou, no dia 8 de fevereiro, a suspensão das saídas temporárias de presos durante o período do carnaval em todo o estado de Minas Gerais. A decisão foi tomada em conjunto com as instituições de Justiça a fim de garantir a segurança dos foliões. A medida foi válida apenas para casos em que a marcação é realizada pela unidade prisional. Já a Justiça teve autonomia para deliberar sobre o tema em cada situação.

A “saidinha” é um benefício concedido por lei, aplicado pela Justiça a determinado perfil de preso. São 35 dias divididos em cinco saídas de sete dias ao longo do ano, em datas consideradas favoráveis à ressocialização. “O cancelamento das saídas temporárias durante o carnaval adia as saídas solicitadas ou previstas para outra época do ano, a ser definida pela administração do sistema prisional”, esclareceu a pasta.

FONTE TRIBUNA DE MINAS

Minas Gerais já registra cinco mortes por afogamento no período de Carnaval

Levantamento do Corpo de Bombeiros é referente aos dois primeiros dias de Carnaval

Faltam poucos dias para encerrar o Carnaval, mas os números de mortes por afogamento já chamam a atenção em Minas Gerais. Segundo Corpo de Bombeiros, nos dois primeiros dias e folia, sexta e sábado, foram registrados cinco óbitos. As buscas de três vítimas já foram encerradas e duas continuam em andamento. Todas as vítimas registradas até o momento são homens. 

Embora os números chamem atenção e o período de folia ainda não tenha acabado, a quantidade de mortes de afogamento registradas neste Carnaval, até o momento, são menores que nos últimos anos. Segundo o levantamento do Corpo de Bombeiros, o Carnaval de 2022 registrou 9 vítimas por afogamento, e no Carnaval de 2023, 10 vítimas. 

Confira abaixo a parcial dos afogamentos no Carnaval de 2024 

10/02 –  Belo Oriente – Vítima masculina, 59 anos, Buscas em andamento;

10/02 – Monjolos – vítima masculina, 55 anos. Buscas finalizadas;

10/02 – Betim – vítima masculina, 60 anos.  Buscas finalizadas;

11/02 – Leopoldina – vítima masculina – idade não identificada. Buscas finalizadas.

1/02 – Fronteira  – vítima do sexo M – idade não Identificada – Buscas começaram nesta segunda (12 de fevereiro)

Corpo de bombeiro dá dicas para evitar afogamentos 

O Corpo de Bombeiros alerta para que os foliões que buscam curtir um feriado e carnaval mais tranquilo, se refrescando do calor em represas, rios e cachoeiras, reforcem os cuidados. Para se prevenir de afogamentos, o ideal é que os banhistas conheçam as características do local, além de evitar saltos de locais altos. 

Escolha do local para nadar

  • Procure um local conhecido por você ou por outra pessoa, desde que ela o acompanhe.
  • Não ultrapasse faixas e placas de avisos.
  • Não entre em locais onde há avisos de perigo de morte ou em águas poluídas.
  • Procure sempre local onde existe a presença de Guarda-Vidas, ou o Corpo de Bombeiros.

Mudança de comportamentos

  • Evite nadar sozinho;
  • Não tome bebida alcoólica antes de entrar na água;
  • Não se afaste da margem;
  • Não salte de locais elevados para dentro da água;
  • Não tente salvar pessoas em afogamento sem estar devidamente habilitado;
  • Prefira lançar flutuadores para salvar pessoas ao invés da ação corpo a corpo;
  • Identifique nas proximidades a existência do salva-vidas e permaneça próximo a ele;
  • Evite brincadeiras de mau gosto (“caldos”, “trotes”, “saltos”);
  • Acate as orientações dos Bombeiros ou dos Salva-vidas;
  • Não abuse se aventurando perigosamente;
  • Não deixe as crianças sozinhas;
  • Evite navegar com carga em excesso;
  • Só deixe entrar na embarcação pessoas usando coletes salva-vidas;
  • Somente conduza embarcações se for habilitado para tal.

FONTE O TEMPO

Furto de celular aumenta em até 150% em dias de carnaval em Belo Horizonte

Nos dias de carnaval, a chance de alguém ter o aparelho furtado é 150% maior em BH e 49% maior no estado de Minas Gerais do que em dias comuns

A chance de uma pessoa ter o celular furtado em Belo Horizonte durante o carnaval pode ser de até 150% maior do que em um dia normal. No estado de Minas Gerais, esse índice é 49% maior do que na média diária. É o que mostram dados exclusivos obtidos pela reportagem do Estado de Minas sobre os furtos de aparelhos registrados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) de Minas (veja a tabela) até o ano de 2023.

No total, foram registrados 44.820 de furtos de telefones celulares no ano de 2023, queda de 1% em relação aos 45.270 aparelhos levados por ladrões em 2022. Em Belo Horizonte, por outro lado, os equipamentos furtados passaram de 18.019 para 20.102, registrando alta de 11,5% no mesmo período.

Em Minas Gerais uma média de 122,7 telefones foram furtados por dia em 2023, sendo 55 deles (44,8%) deles em Belo Horizonte, a cada 24 horas do ano.

No carnaval, essa média de telefones furtados por dia em Minas Gerais é de 182,7, o que representa 49% mais do que a média anual. Já em Belo Horizonte, a média é de 137,5 aparelhos afanados nos dias de carnaval, um aumento de 150% no volume furtado diariamente em 2023.

Segundo as informações da Sejusp, Belo Horizonte a cada dia aumenta a sua representatividade na fatia das ocorrências de aparelhos celulares furtados, tendo sido responsável por 35,8% dos crimes no estado em 2021, 19,8% em 2022 e atingido 44,8% em 2023.

No carnaval de 2023, durante os quatro dias, foram registrados 731 furtos de aparelhos de telefonia celular, sendo 550 em Belo Horizonte, um índice de 75,3% dos equipamentos perdidos para o crime na capital mineira. Em 2022, o carnaval de rua não foi celebrado oficialmente, em razão do período de restrições da pandemia do coronavírus.

Roubos despencam

Já os roubos de telefones celulares despencaram, mostrando que a preferência tem sido pelos furtos. Os roubos ocorrem quando a pessoa tem o aparelho levado por meio de uso de violência ou ameaça pelos ladrões. Entre 2021 e 2022, a queda foi de 1,5% e, de 2022 para 2023, o índice despencou 26,9%. Em BH, os assaltos com roubo de celulares caíram 3,5% de 2021 para 2022 e 10,4% menos de 2022 para 2023.

De acordo com a porta-voz da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), major Layla Brunnela, o furto de celular é o principal, entre os crimes de furto, ocorrido nos dias normais e sobretudo no carnaval. Segundo a militar, de sexta-feira (9/02) a domingo (11/02), os furtos (incluindo os de celulares) em Minas Gerais caíram cerca de 45% em relação ao registrado em 2023 no mesmo período de carnaval.

“Os presos que temos são daqui de Minas Gerais mesmo, de Belo Horizonte ou da região metropolitana (diferentemente de outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, onde atuam quadrilhas de outros estados e até mesmo de outros países, com grande participação africana). São quadrilhas especializadas de furtos de celulares, com cerca de cinco componentes com roupas comuns, misturando-se na multidão. Um dos métodos usados é o de iniciar uma confusão, pequenos tumultos, esbarrando e empurrando e, quando a pessoa percebe, já teve o bem levado”, descreve a oficial.

De acordo com a porta-voz da PMMG, a utilização de drones no monitoramento dos blocos e dos percursos dos foliões tem auxiliado na prevenção e combate aos crimes como o furto de celular. “O monitoramento pelo ar, pelas plataformas e drones tem apoiado as prisões. Conseguimos capturar as imagens, pegar as características desses autores e direcionar o policiamento.

Crimes no carnaval

Furtos de celular

Local/2021/2022/2023
Minas Gerais/38.225/45.270/44.820
Minas Gerais (carnaval)/-/-/731
Belo Horizonte/13.720/18.019/20.102
Belo Horizonte (carnaval)/-/-/550

Roubos de Celular

Local/2021/2022/2023
Minas Gerais/18.155/17.897/13.096
Minas Gerais (carnaval)/-/-/79
Belo Horizonte/5.898/5.696/5.107
Belo Horizonte (carnaval)/-/-/40

Fonte: Sejusp

FONTE ESTADO DE MINAS

Campanha alerta para os riscos do trabalho infantil no carnaval

Órgãos pedem que população denuncie casos

O feriado de carnaval remete a folia e alegria, mas também a trabalhadores informais que permanecem na labuta por dias, nas ruas de todo o país, para manter a festa de pé. Uma das preocupações é a de que muitos deles são crianças e adolescentes. 

Com a chegada das festas, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Ministério Público do Trabalho, a Justiça do Trabalho e o  Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) lançaram campanha para alertar a população sobre os riscos do trabalho infantil. A campanha tem como lema Trabalho Infantil não Desfila no Carnaval e orienta a como fazer denúncias de casos. Os canais usados para recebimento de denúncias são o Disque 100 ou e o site do MPT.

Em média, a cada ano, as notificações de casos de trabalho infantil aumentam 38% durante os meses de carnaval, em todo o país, de acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT). A legislação do Brasil proíbe o trabalho para pessoas com idade inferior a 16 anos. A exceção ocorre quando assegurada a condição de aprendiz, prevista para adolescentes a partir dos 14 anos de idade. A lei estabelece que jovens com idade entre 16 e 18 anos podem trabalhar somente se não ficarem expostos a trabalho noturno, perigoso, insalubre ou àquele que traga algum prejuízo à sua formação moral e psíquica.

Conforme observa a secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), Katerina Volcov, ao estar pelas ruas, essas crianças, vítimas de exploração, ficam vulneráveis em diversos níveis. Vender refrigerantes e garrafas d’água em meio a foliões, por exemplo, pode, portanto, parecer algo inofensivo, quando, na realidade, não é. Quando não há a adequada supervisão de um responsável, como é o caso do carnaval, os menores de idade podem acabar sendo estimulados a usar drogas ilícitas e ser submetidos a outras situações perigosas, como ressalta a secretária..

 “As crianças estão sujeitas a riscos físicos, psicológicos e emocionais. A criança que está vendendo algo na rua tem o risco de ser atropelada, de sofrer com as intempéries. Sol intenso ou chuva intensa podem causar enfermidades. Existe um grande risco de desaparecimento, de tráfico de crianças. Infelizmente, a gente tem muitas crianças desaparecidas nessa época do ano”, argumenta a representante do FNPETI.

Entre 2011 e 2020, o Brasil registrou 24.909 casos de acidentes de trabalho e 466 mortes envolvendo menores de 18 anos de idade, com uma média de 2,5 mil acidentes e 47 mortes por ano. Os dados foram levantados por um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).  

FONTE AGÊNCIA BRASIL

Ao menos 28 pessoas foram atropeladas durante desfile de bloco de Carnaval em MG

Duas pessoas foram encaminhadas para hospital de Belo Horizonte em estado grave

Segundo a Polícia Militar, pelos menos 28 pessoas ficaram feridas após um atropelamento na noite desta sexta-feira (09) na Avenida Central, no Centro de São Gonçalo do Rio Abaixo, em Minas Gerais.

Um veículo desgovernado desceu a avenida e atingiu dezenas de pessoas do bloco carnavalesco Macaco Louco, que estavam se deslocando para a área de eventos.

O motorista do veículo precisou ser retirado do local com a ajuda dos militares, pois houve tentativa de linchamento pelos populares. Ele também foi encaminhado para o hospital para receber atendimento médico.

Segundo a PM, as vítimas foram encaminhadas para hospitais da região. Duas delas foram transferidas para o Hospital João XVII, em Belo Horizonte, em estado grave.

FONTE CNN BRASIL

Celulares roubados no Carnaval são encontrados em geladeira de hotel do Centro de BH; homem é preso

O suspeito já tem várias passagens, inclusive pelo mesmo crime

Um homem, de 27 anos, foi preso, dentro de um hotel na avenida Olegário Maciel, no centro de Belo Horizonte, com sete celulares de foliões roubados durante o Carnaval na noite desse domingo (11).

Uma vítima entrou em contato com a Polícia Militar (PM) dizendo que havia sido furtada, e pelo rastreamento do aparelho, os policiais chegaram até o endereço. Na geladeira de um dos quartos, a corporação localizou os aparelhos. Entre eles, estão três iPhones. Todos estavam embrulhados em papel alumínio.

O suspeito já tem várias passagens, inclusive pelo mesmo crime.

FONTE ITATIAIA

Parques Estaduais são opção para curtir Carnaval da Tranquilidade

Unidades de conservação são alternativa para agito da folia de Carnaval

Banhos de cachoeira, caminhadas na natureza, contemplação. Essas são algumas das atividades que o visitante pode encontrar nas unidades de conservação administradas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) que estão espalhadas por Minas Gerais e são alternativas ao agito da folia de Carnaval.

A visita aos Parques, Monumentos Naturais e outras reservas ambientais se insere no projeto Carnaval da Tranquilidade, desenvolvido pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

A intenção é indicar alternativas para quem quer curtir o Carnaval da Tranquilidade, explorando destinos turísticos de Minas Gerais que combinam aventura, religiosidade, gastronomia, cultura e riquezas naturais.

Destinos

Em São Gonçalo do Rio Preto, na região do Jequitinhonha, o Parque Estadual do Rio Preto oferece atrações como cachoeiras, praias de areia branca e mirantes. Existem passeios leves, médios e aqueles que exigem um pouco mais do visitante. O Parque possui uma infraestrutura completa com alojamentos, área de camping e churrasqueiras.

Na Zona da Mata, em Lima Duarte, fica uma das unidades de conservação mais famosas de Minas, o Parque Estadual do Ibitipoca. O Parque abriga atrativos como a Janela do Céu, o Pico do Pião e a Cachoeira dos Macacos, cada um com um nível de dificuldade para acessar. A unidade de conservação possui área de camping.

No Leste do Estado, o Parque Estadual do Rio Doce oferece estrutura completa para o visitante, como alojamentos, área de camping e churrasqueira. O principal atrativo é a Lagoa do Bispo, com a possibilidade de banhos e pesca de espécies exóticas para os amantes da pescaria, com embarcações disponíveis para aluguel.

Próximo a Belo Horizonte, a Rota das Grutas Peter Lund abriga um conjunto de grutas e espaços que remetem ao início dos estudos da arqueologia no Brasil, pelo dinamarquês Peter Wilhem Lund.

Ela é composta pelo Parque Estadual do Sumidouro (que abrange Lagoa Santa e Pedro Leopoldo e abriga, dentre outros atrativos, a Gruta da Lapinha), o Monumento Natural Gruta Rei do Mato, em Sete Lagoas, e o Monumento Natural Estadual Peter Lund, em Cordisburgo, que abriga a Gruta do Maquiné.

Clique aqui e conheça os parques estaduais.

Carnaval da Tranquilidade

O leque de opções de destinos para quem quiser aproveitar o Carnaval da Tranquilidade em Minas ainda inclui Caxambu, Araxá, São Lourenço, Cambuquira, Carrancas, Serra do Cipó, Três Marias, Serra da Canastra, Cordilheira do Espinhaço, Poços de Caldas, Conceição do Mato Dentro, Aiuruoca, Tabuleiro, São Thomé das Letras e Açucena.

A Secult realizará diversas ações em todo o estado para qualificar, estruturar e promover o Carnaval da Tranquilidade, com projetos em 450 municípios em 2024. Minas oferece opções variadas, que vão desde parques municipais, estaduais, naturais e parques ecológicos, a mais de 1 mil cachoeiras, dez estâncias hidrominerais, 22 grutas, nove cavernas, quase 30 represas, 70 mirantes – incluindo o famoso Mirante dos Planetas – , mais de 150 museus, 50 mercados registrados, sendo os principais deles os Mercados Municipais, e mais de 500 igrejas registradas no Portal Minas Gerais, além de 200 capelas e 40 santuários.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Carnaval está chegando: veja as doenças que podem ser transmitidas pelo beijo

Beijar na boca é muito comum durante a folia, mas algumas doenças podem ser transmitidas no ato; veja quais são e os riscos

Carnaval é uma época repleta de alegria, dança, música e, também, muito beijo na boca. Apesar de esse hábito ser, muitas vezes, prazeroso, ele pode trazer riscos à saúde. Afinal, várias doenças podem ser transmitidas pelo beijo.

“O beijo é um contato muito íntimo e inclui algumas vias de transmissão de vírus, fungos e bactérias, como a saliva e a respiração”, explica Dania Abdel Rahman, infectologista e coordenadora do setor de Infectologia Clínica e Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Albert Sabin.

Confira, a seguir, as principais doenças que podem ser transmitidas pelo beijo, quais riscos elas oferecem para a saúde e como tratá-las.

Mononucleose

Também conhecida como “a doença do beijo“, a mononucleose é a mais comum de ser transmitida através do contato boca a boca. Ela é causada pelo vírus Epstein-Barr e acomete, principalmente, crianças e adolescentes.

No caso da infecção infantil, ela está relacionada ao contato com crianças contaminadas em creches e pode ser transmitida pelas vias aéreas ou pelo compartilhamento de objetos, como talheres, brinquedos, canudos, entre outros. Já na adolescência e vida adulta, ela pode ser transmitida pelo beijo.

A mononucleose causa sintomas como febre, aumento dos linfonodos (chamados de “ínguas”), dor de garganta e dor no corpo. “Normalmente, ela não traz nenhuma complicação e é uma doença autolimitada, ou seja, que se resolve sozinha”, esclarece a infectologista.

Citomegalovírus

O citomegalovírus (CMV) é outro patógeno que pode ser transmitido pela saliva, podendo ser contraído através do beijo. A citomegalovirose é caracterizada pela febre persistente e pelo aumento dos linfonodos e também é autolimitada.

No entanto, em pessoas com o sistema imunológico comprometido – por doenças imunossupressoras ou por quimioterapia, por exemplo – essa doença pode levar a complicações mais graves, afetando o sistema nervoso central e causando inflamações no olho.

“É muito raro que o citomegalovírus cause alguma lesão na pele, mas pode causar alguma outra complicação se for adquirido por um paciente imunossuprimido”, ressalta Dania.

Herpes labial

O herpes labial, causado pelo vírus herpes simplex tipo 1, é outra doença comumente transmitida pelo beijo. Ela é caracterizada pela formação de bolhas no lábio e pode ser passada para outra pessoa pela saliva. Uma vez infectado, o vírus fica alojado no organismo para o resto da vida e as lesões podem voltar a aparecer de tempos em tempos.

“O herpes simplex está presente em mais de 90% das pessoas. Elas têm o vírus escondido em algum lugar, mesmo não apresentando os sintomas”, explica Marcelo Ducroquet, médico infectologista e professor de Medicina da Universidade Positivo (UP).

Caxumba

A caxumba também é uma infecção viral que pode ser transmitida através do contato com a saliva de pessoas infectadas. No entanto, por conta da vacinação, realizada com o imunizante Tríplice Viral (que também protege contra sarampo e rubéola), é uma doença menos comum.

“Há uns anos, houve um surto de caxumba em universidades e escolas porque a proposta da vacinação era de apenas uma dose da tríplice viral e algumas pessoas ficaram pouco protegidas. Hoje em dia, o esquema é feito com duas doses, então, se a pessoa está com a vacina em dia, é difícil ter a doença”, explica Marcelo.

Doenças respiratórias

As doenças respiratórias, apesar de não serem transmitidas exclusivamente pela saliva, também podem ser contraídas através do beijo. É o caso de resfriado, gripe e Covid-19.

“Essas também entram no pacote. Elas não são transmitidas apenas pelo beijo e estão mais relacionadas à aglomeração comum nessa época [de Carnaval], mas o fato de beijar na boca aumenta a chance de transmissão, porque é um contato direto”, alerta o infectologista.

Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)

Apesar de ser mais raro, algumas ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) também podem ser transmitidas pelo beijo. É o caso da gonorreia e da sífilis, que podem causar lesões orais. No entanto, essa é uma situação mais difícil de ocorrer.

“Para que isso ocorresse, seria preciso uma pessoa ter feito sexo oral com alguém contaminado e, ao invés de ela contrair o vírus na região genital, que é o habitual, ela passa a tê-lo na boca e pode passar para outra pessoa através do beijo. Mas é uma situação de exceção, é muito raro de acontecer”, afirma Marcelo.

Como é feito o tratamento dessas doenças?

O tratamento de doenças transmitidas pelo beijo varia de acordo com cada caso. “A sífilis e a gonorreia são tratadas com antibióticos. Já as outras doenças virais, como o citomegalovírus e a mononucleose, são de curso autolimitado, se resolvem sozinhas”, afirma Dania.

Nesse último cenário, o tratamento é sintomático, ou seja, são utilizados medicamentos para aliviar os sintomas, como febre, inchaço nos linfonodos e a dor de garganta. Já em relação à herpes labial, pode ser usada, ainda, pomadas antivirais, como a Aciclovir.

“No geral, são doenças de baixa gravidade. Não têm cura, não têm um tratamento específico, mas também não trazem, por outro lado, consequências maiores”, finaliza Marcelo.

FONTE CNN BRASIL

about

Be informed with the hottest news from all over the world! We monitor what is happenning every day and every minute. Read and enjoy our articles and news and explore this world with Powedris!

Instagram
© 2019 – Powedris. Made by Crocoblock.