Polícia Civil de Minas apura fraude em exame de trânsito

Cerca de 30 candidatos à habilitação são investigados por pagar propina para facilitação em prova de legislação em Belo Horizonte

 

Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, em Belo Horizonte, a operação Fraude a Laser, nesta quarta-feira (3/4), com o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão em investigação relacionada com crimes de corrupção ativa e passiva envolvendo esquema de facilitação de exames de legislação de trânsito.

De acordo com as apurações coordenadas pela equipe da 1ª Delegacia de Polícia Civil Venda Nova, são investigados cinco funcionários terceirizados de uma Unidade de Atendimento Integrado (UAI), um instrutor de autoescola e duas autoescolas daquela região.

Até o momento, já foram identificados quase 30 candidatos à habilitação que teriam se beneficiado indevidamente ao serem aprovados em exames no ano de 2023.

 

Buscas

As buscas foram realizadas em uma autoescola, em endereço ligado a um instrutor de outra autoescola investigada, além das residências dos cinco funcionários terceirizados da UAI Venda Nova.

Foram recolhidos celulares, documentos que comprovam a materialidade do crime, além de objetos utilizados na prática da facilitação/fraude dos exames de legislação, como apontadores laser.

Corrupção

Delegado responsável pela investigação, Gabriel Ciriaco Fonseca detalha que valores entre R$ 2 mil e R$ 3 mil, por candidato, eram pagos nas autoescolas.

Após a captação da propina, um instrutor de autoescola repassava a informação aos funcionários terceirizados da UAI Venda Nova, que eram responsáveis pela aplicação do exame de legislação.

“A prova é realizada inteiramente por meio de computador. Assim, para fraudar o exame, os funcionários colocavam um apontador a laser – habitualmente usados para auxiliar apresentações – debaixo do braço, se posicionavam atrás do candidato que pagou pela facilitação e, de forma bem sutil, indicavam com o laser, na tela do computador, qual era o gabarito correto”, revela Fonseca.

Colaboração

A partir de denúncia anônima, a gestão da UAI identificou o comportamento dos funcionários, por meio de vídeos que foram compartilhados com a Polícia Civil e com a Coordenadoria Estadual de Gestão de Trânsito (CET-MG). O acesso do atendente foi bloqueado e a gestão da unidade registrou o Boletim de Ocorrência.

“Alguns dos demais funcionários já foram ouvidos e informaram qual era a rotina normal de aplicação de provas, deixando claro que os aplicadores não poderiam ficar parados atrás de nenhum candidato, não podiam recorrer ao celular ou olhar relógio, exatamente o contrário do que os investigados faziam”, reforça o delegado.

Próximos passos

A Polícia Civil juntou informações de que alguns dos candidatos investigados já haviam sido reprovados em outras tentativas no exame de legislação em unidades distintas de atendimento e somente a partir do esquema de fraude foram aprovados.

“Nossa investigação teve como foco o recorte em 2023, contudo descobrimos que os funcionários investigados atuam na mesma unidade há cerca de três anos. Portanto, acreditamos que o número de pessoas beneficiadas criminosamente com o esquema possa ultrapassar os quase 30 candidatos já identificados”, ressalta o delegado.

O delegado regional em Venda Nova, Domiciano Monteiro, acrescenta que, além da corrupção para aprovação na prova, os candidatos ainda burlavam a cidade de origem, dizendo que residiam em Belo Horizonte, sendo residentes em outras cidades.

“Faziam isso de modo a poderem se beneficiar da fraude. Há casos, inclusive, de diversos candidatos cadastrados com o mesmo endereço fictício no sistema para poderem realizar a prova com facilitação”, observa.

O inquérito policial está em fase final, e os investigados poderão ser indiciados por corrupção ativa/passiva, fraude em exames públicos e outros crimes.

Contramedidas

Desde o segundo semestre de 2023, a CET-MG adotou novas medidas de segurança para a prevenção de fraudes, como o uso de detectores de metal no acesso às salas de prova.

A gestão das Unidades de Atendimento também tem atuado ativamente junto à Polícia Civil para prevenir, identificar e combater qualquer desvio que comprometa a atividade.

“A Polícia Civil reforça seu compromisso com a integridade e a legalidade nos processos de avaliação e obtenção de carteira de motorista e continuará atuando de forma rigorosa e incansável no combate à corrupção e a práticas ilegais que comprometam a segurança no trânsito e a confiabilidade dos sistemas de avaliação”, conclui o delegado Domiciano Monteiro.

 

FONTE AGÊNCIA MINAS

Região Sudeste registrou mais de 400 mil tentativas de fraude em novembro de 2023, revela Serasa Experian

Total nacional do mês foi de 830.740 ocorrências, uma a cada 3,1 segundos

São Paulo, 15 de fevereiro de 2024 – Dados do Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, de novembro de 2023, revelaram que o Sudeste do país registrou 403.499 tentativas de fraude, com destaque para o estado de São Paulo com a maior parte das investidas criminosas malsucedidas no período (237.940). Veja no gráfico a seguir o levantamento completo da região:

Na visão nacional, foram registradas 26.798 ocorrências fraudulentas por dia, totalizando 830.740 no mês, uma investida criminosa focada em roubos de identidade a cada 3,1 segundos – queda de 0,8% em relação a outubro. Veja, no gráfico abaixo, o levantamento mês a mês das ocorrências:

As diligências registradas pelo indicador são consideradas malsucedidas graças às ferramentas de autenticação e prevenção a fraude. Elas são baseadas em verificação de documentos (análise de documentos de identificação), biometria facial e verificação cadastral. Do total de investidas criminosas, 35,9% foram contra consumidores com idades entre 36 e 50 anos. Confira todos os dados por faixa etária na tabela abaixo:

“O volume de tentativas de fraude do Indicador está relacionado ao onboarding, ou seja, ao momento de abertura de contas ou pedidos de cartões de crédito, por exemplo. Para garantir que essas transações estão sendo feitas por pessoas que são realmente quem se dizem ser, sem deixar de lado a preocupação em causar impacto negativo na experiência do usuário, as empresas precisam contar com processos ágeis e tecnológicos. Isso envolve aprimorar as camadas de proteção para uma análise assertiva e capaz de identificar comportamentos suspeitos para diminuir a incidência de golpes e a lesão a companhias e consumidores”, explica o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

O setor de “Bancos e Cartões” foi o mais visado pelos fraudadores em novembro, com 50,0% das investidas criminosas. A área com menor incidência foi a de “Telefonia” (1,3%). No gráfico abaixo, o detalhamento desta visão de segmentos:

Sudeste na mira dos criminosos

Em novembro , três das quatro Unidades Federativas (UFs) do Sudeste lideraram o ranking com o maior volume de tentativas de fraude. Do total de estados, 17 registraram queda nas ocorrências golpistas na comparação com o mês anterior. Veja o levantamento estadual no gráfico abaixo e a variação mensal na tabela ao lado:

Tentativas a cada milhão de habitantes

Houve 3.833 tentativas de fraude a cada milhão de habitantes no Brasil em novembro. Na visão por UFs, o Distrito Federal liderou o ranking com 6.336 e o Maranhão apareceu com o menor número neste recorte (1.682). Confira o detalhamento por UFs a seguir:

“Fraudômetro”: contagem de tentativas de fraude em tempo real

O “Fraudômetro” é a primeira ferramenta de contagem de tentativas de fraude do país que contempla uma projeção do volume de investidas fraudulentas malsucedidas registradas pela companhia desde janeiro de 2023 até o momento atual. Entre janeiro até novembro de 2023, segundo o dispositivo da Datatech, a estimativa é que tenham ocorrido mais de 9,8 milhões de ocorrências criminosas contra empresas e consumidores.

Evite fraudes: veja dicas dos especialistas da Serasa Experian para se proteger

Consumidores:

Garanta que seu documento, celular e cartões estejam seguros e com senhas fortes para acesso aos aplicativos;

Desconfie de ofertas de produtos e serviços, como viagens, com preços muito abaixo do mercado. Nesses momentos, é comum que os cibercriminosos usem nomes de lojas conhecidas para tentar invadir o seu computador. Eles se valem de e-mails, SMS e réplicas de sites para tentar coletar informações e dados de cartão de crédito, senhas e informações pessoais do comprador;

Atenção com links e arquivos compartilhados em grupos de mensagens de redes sociais. Eles podem ser maliciosos e direcionar para páginas não seguras, que contaminam os dispositivos com vírus para funcionarem sem que o usuário perceba;

Cadastre suas chaves Pix apenas nos canais oficiais dos bancos, como aplicativo bancário, Internet Banking ou agências;

Não forneça senhas ou códigos de acesso fora do site do banco ou do aplicativo;

Não faça transferências para amigos ou parentes sem confirmar por ligação ou pessoalmente que realmente se trata da pessoa em questão, pois o contato da pessoa pode ter sido clonado ou falsificado;

Inclua suas informações pessoais e dados de cartão somente se tiver certeza de que se trata de um ambiente seguro;

Monitore o seu CPF com frequência para garantir que não foi vítima de qualquer fraude do Pix.

Empresas:

Com a aceleração da adoção de canais digitais na vida dos consumidores, as empresas estão cada vez mais investindo em novos métodos de soluções antifraude e tecnologias sofisticadas ao longo da jornada do cliente, para que a segurança da operação não afete sua experiência integrada. A Serasa Experian, por exemplo, tem soluções modulares inteligentes e um time de especialistas que possibilitam oferecer uma experiência segura e sem atrito ao cliente final. Com combinação de dados, analytics e soluções automatizadas, as empresas podem expandir os negócios com segurança.

Conte com plataformas de pagamento online. A empresa que deseja atuar de forma online, prestando serviços ou vendendo produtos, precisa ter a máxima atenção com os pagamentos. É preciso adotar uma sistemática que alie rapidez no processamento das transações à segurança;

Faça a análise de compras: invista em camadas preditivas de crédito e fraude, principalmente as que realizam a análise comportamental dos seus clientes e usuários. Assim, sua empresa pode avaliar o histórico do consumidor no mercado, status do seu CPF ou CNPJ, os seus hábitos e a existência de pendências em seu nome, por exemplo;

Verifique cadastros. Contar com uma base de dados do cliente é essencial para reforçar a segurança de operações online. Nesse quesito, ter acesso a um cadastro atualizado dos consumidores, no qual é possível checar a veracidade das informações fornecidas no momento de uma compra, por exemplo, é outra estratégia para reduzir os riscos na hora de vender. A confirmação cadastral pode facilmente identificar tentativas de fraudes, sinalizando situações suspeitas, como divergências de dados do cliente com as que constam de outras bases de dados confiáveis;

Invista em soluções antifraude em camadas: não existe uma bala de prata que funcione para todos os casos. Por isso, é importante munir o seu negócio com tecnologias de ponta que, combinadas, ajudem a blindar todas as etapas da jornada do seu cliente.

Metodologia

O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor é resultado do cruzamento de dois conjuntos de informações das bases de dados da Serasa Experian: 1) total de consultas de CPFs efetuado mensalmente na Serasa Experian; 2) estimativa do risco de fraude, obtida por meio da aplicação dos modelos probabilísticos de detecção de fraudes desenvolvidos pela Serasa Experian, baseados em dados brasileiros e tecnologia Experian global já consolidada em outros países. O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes – Consumidor é constituído pela multiplicação da quantidade de CPFs consultados (item 1) pela probabilidade de fraude (item 2), além da adição do volume de tentativas de fraudes registradas pela companhia referentes a verificação de documentos, biometria facial e verificação cadastral.

Homem que usou diplomas falsos para se tornar diretor de escola em MG é preso

Suspeito, de 49 anos, apresentou certificados de graduação, pós-graduação e até mestrado para ser contratado em instituição de Araxá (MG); criminoso foi detido em Goiânia (GO)

Um homem de 49 anos suspeito de apresentar diplomas falsos para ser contratado como diretor de uma escola em Araxá, no Alto Paranaíba, foi preso nesta segunda-feira (29) em Goiânia (GO). O suspeito teria mostrado certificados falsificados de graduação, pós-graduação, mestrado e outros cursos.

As investigações começaram no início de 2024, quando a instituição de ensino mineira descobriu que os documentos acadêmicos apresentados pelo então diretor eram falsos. Logo após a fraude ser descoberta, o diretor foi demitido.

Durante a investigação, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão, localizados os tais diplomas. Os investigadores entraram em contato com as supostas emissoras dos certificados, que confirmaram que o suspeito não tinha sido aluno. Além disso, o inquérito apurou que o suspeito já cometeu outras falsificações de diplomas em outros estados, fugindo rapidamente para evitar problemas criminais.

Com as conclusões do inquérito, a Polícia Civil representou pela prisão do suspeito, que foi detido na capital goiana. Ele será encaminhado para um presídio de Minas Gerais e ouvido assim que possível pelos policiais.

FONTE ITATIAIA

FLAGRANTE! Operação desarticula quadrilha que fraudava benefícios de aposentadoria

Criminosos usavam credenciais e ex-servidores do INSS para inserir dados falsos nos sistemas do instituto

A Força-Tarefa Previdenciária no estado da Bahia, deflagrou, na manhã desta terça-feira (12), a Operação Zenon, com o objetivo de desarticular esquema criminoso que fraudava benefícios de aposentadoria por incapacidade permanente, na região metropolitana de Salvador.

Assim sendo, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária, um mandado por condenação definitiva (indivíduo com mandado de prisão em aberto, por outro motivo) e oito mandados de busca e apreensão, nos municípios de Salvador, Camaçari e Dias D´Ávila, todos na Bahia.

Confira detalhes da operação e o rombo nos cofres.

Fraude em benefícios de aposentadoria

A saber, as investigações tiveram início há cerca três meses, quando se identificou a existência de diversas aposentadorias previdenciárias concedidas de forma fraudulenta mediante a inserção de dados falsos nos sistemas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Além disso, constatou-se que as credenciais, que supostamente teriam concedido os benefícios, pertencem a ex-servidores da autarquia.

Diante de todo esse cenário, cabe citar que foram identificados, até o momento, pelo menos 15 benefícios concedidos de forma ilegal.

No entanto, o setor de monitoramento do INSS conseguiu bloquear os pagamentos antes que fossem efetuados os saques.

E veja só, mesmo após os bloqueios, acredite ou não, os criminosos entraram nos sistemas do INSS para solicitar a liberação de tais pagamentos. Se passassem, a maioria deles gerariam valores retroativos que pagariam cerca de R$ 70 mil cada um.

Economia

De acordo com os cálculos da Coordenação de Inteligência da Previdência Social (COINP) do Ministério da Previdência Social (MPS), com o bloqueio dos benefícios fraudulentos de aposentadoria, a economia projetada supera o valor de R$ 76 milhões, isso considerando os valores retroativos e a expectativa de vida.

Penalidades

Agora os envolvidos responderão por diversos crimes, dentre eles associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informações, estelionato previdenciário, modalidade tentada, dentre outros, com penas que, se somadas, podem chegar a mais de 15 anos de prisão.

Em conclusão, vale salientar que cerca de 40 policiais federais atuaram na Operação Zenon, cujo nome faz referência ao codinome utilizado por um dos fraudadores, perante os demais partícipes do grupo.

Há 23 anos, a Força-Tarefa Previdenciária é integrada pelo Ministério da Previdência Social e pela Polícia Federal, que atuam em conjunto no combate a crimes estruturados contra o sistema previdenciário.

Por fim, no Ministério da Previdência Social, cabe à Coordenação de Inteligência da Previdência Social detectar e analisar os indícios de crimes e fraudes organizadas.

Com informações do Ministério da Previdência Social

FONTE BRASIL 123

Operação apreende 9.000 garrafas de azeite fraudado em rede de supermercados

Exames feitos em laboratório comprovaram que o produto continha, na verdade, óleo de soja

Cerca de 9.000 garrafas de azeite de oliva fraudado foram apreendidas em uma rede de supermercados durante uma operação de fiscalização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em Paranaguá e Guaratuba, no litoral paranaense. Vendido por R$ 29, o produto era apresentado como azeite de oliva extravirgem de origem espanhola.

Segundo o Mapa, durante a fiscalização, foram verificados dois tipos de cápsulas de fechamento das garrafas do produto apreendido. Além disso, as caixas onde estavam acondicionadas apresentavam inscrições em português e sem qualquer identificação do produto espanhol. Foram encontradas ainda caixas que aparentemente eram utilizadas pelos fornecedores das garrafas vazias, utilizadas para embalar o azeite fraudado.

Amostras dos produtos foram enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Goiás (LFDA-GO) e para o Laboratório de Ressonância Magnética Nuclear (LabRMN) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para análises laboratoriais físico-químicas de confirmação da identidade e qualidade do produto. Os exames comprovaram que o conteúdo das garrafas era óleo de soja. 

O nome da rede de supermercados onde a operação foi realizada não foi divulgado pelo Mapa. A data da operação não foi divulgada.

O azeite de oliva é um dos alimentos que mais passam por falsificação em todo o mundo. No Brasil, o azeite ficou 26% mais caro nos últimos 12 meses, demandando maior atenção à qualidade por parte dos consumidores. 

FONTE O TEMPO

Operação apreende 9.000 garrafas de azeite fraudado em rede de supermercados

Exames feitos em laboratório comprovaram que o produto continha, na verdade, óleo de soja

Cerca de 9.000 garrafas de azeite de oliva fraudado foram apreendidas em uma rede de supermercados durante uma operação de fiscalização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em Paranaguá e Guaratuba, no litoral paranaense. Vendido por R$ 29, o produto era apresentado como azeite de oliva extravirgem de origem espanhola.

Segundo o Mapa, durante a fiscalização, foram verificados dois tipos de cápsulas de fechamento das garrafas do produto apreendido. Além disso, as caixas onde estavam acondicionadas apresentavam inscrições em português e sem qualquer identificação do produto espanhol. Foram encontradas ainda caixas que aparentemente eram utilizadas pelos fornecedores das garrafas vazias, utilizadas para embalar o azeite fraudado.

Amostras dos produtos foram enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Goiás (LFDA-GO) e para o Laboratório de Ressonância Magnética Nuclear (LabRMN) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para análises laboratoriais físico-químicas de confirmação da identidade e qualidade do produto. Os exames comprovaram que o conteúdo das garrafas era óleo de soja. 

O nome da rede de supermercados onde a operação foi realizada não foi divulgado pelo Mapa. A data da operação não foi divulgada.

O azeite de oliva é um dos alimentos que mais passam por falsificação em todo o mundo. No Brasil, o azeite ficou 26% mais caro nos últimos 12 meses, demandando maior atenção à qualidade por parte dos consumidores. 

FONTE O TEMPO

Parceira da Vale é multada por apresentar documentos fraudulentos

TÜV Süd Brasil emitiu documentos com informações que não refletiam a situação real da barragem em Brumadinho

A TÜV Süd Brasil foi multada pelo Governo Federal em R$ 18,2 mil por emitir documentos com informações que não refletiam a situação real da barragem em Brumadinho rompida em 2019 e que matou 272 pessoas.

Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), a empresa teria dificultado uma investigação e fiscalização do órgão competente por ter repassado informações inverídicas à Agência Nacional de Mineração sobre a barragem.

A CGU apurou que a TÜV Süd Brasil teria ajudado a Vale na emissão de declarações falsas que não refletiam a situação real de estabilidade e segurança da barragem, o que teria dificultado a fiscalização da ANM na época.

Além de pagar uma multa de R$ 18.210,51, a empresa deve publicar a decisão do órgão em meios de comunicação, incluindo em seu próprio site.

Fonte: André Vince

FONTE BRUMADINHO PORTAL DA CIDADE

Parceira da Vale é multada por apresentar documentos fraudulentos

TÜV Süd Brasil emitiu documentos com informações que não refletiam a situação real da barragem em Brumadinho

A TÜV Süd Brasil foi multada pelo Governo Federal em R$ 18,2 mil por emitir documentos com informações que não refletiam a situação real da barragem em Brumadinho rompida em 2019 e que matou 272 pessoas.

Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), a empresa teria dificultado uma investigação e fiscalização do órgão competente por ter repassado informações inverídicas à Agência Nacional de Mineração sobre a barragem.

A CGU apurou que a TÜV Süd Brasil teria ajudado a Vale na emissão de declarações falsas que não refletiam a situação real de estabilidade e segurança da barragem, o que teria dificultado a fiscalização da ANM na época.

Além de pagar uma multa de R$ 18.210,51, a empresa deve publicar a decisão do órgão em meios de comunicação, incluindo em seu próprio site.

Fonte: André Vince

FONTE BRUMADINHO PORTAL DA CIDADE

Fraude no banheiro? denúncias surpreendentes sobre marca popular de papel higiênico

Policia civil deflagrou uma grande operação na última segunda-feira (25/09), depois de uma grave denúncia.

Recentemente, uma companhia do ramo do papel higiênico e toalha foi alvo de uma grande autuação policial no estado brasileiro do Espírito Santo. O empreendimento está sendo acusado de vender itens apresentando quantidades menores que as informadas nas respectivas embalagens.

A ação se deu na manhã da segunda-feira (25/09) e estendeu-se pelo dia, até a noite. De acordo com as informações divulgadas pelas autoridades, o nome da organização suspeita é Virgempel, e a sua sede se localiza no município de Cariacica.

A denúncia inicial foi movida pela Comissão de Defesa do Consumidor, da Assembleia Legislativa da localidade. Em vídeos divulgados pelos policiais, podemos ver as máquinas usadas pelos fabricantes e alguns pacotes de itens já embalados e prontos para a venda.

Logo, o deputado Vandinho Leite, presidente da comissão, acompanhou a ação de perto e também fez algumas filmagens. Nelas, o parlamentar aponta a diferença na quantidade de papel higiênico que estava sendo embalado e reafirma a necessidade da operação deflagrada.

Aqui era para ter 300 metros, conforme a embalagem, mas já foi constatado que somente 180 metros”, afirmou.

Além disso, o presidente mostrou também uma embalagem que deveria conter 500 metros, mas que tinha apenas 280 metros de papel. “Isso significa que o consumidor estava sendo enganado, pagando por algo que não estava recebendo”, finalizou.

Secretaria de Saúde também se envolve

Ainda na segunda-feira, os colaboradores da empresa acusada começaram a ser ouvidos pelas autoridades responsáveis. Segundo a Polícia Civil, tudo foi acompanhado pelo Ipem (Instituto de Pesos e Medidas do Espírito Santo).

O que torna o caso ainda mais grave é que existem documentos que confirmam que a Virgempel fornecia até mesmo papel higiênico para a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde). Por sua vez, o órgão emitiu uma nota informando que as compras foram feitas por meio de uma Ata de Registro de Preço, em março de 2023.

Seguidamente, a referida companhia fez a entrega de dois lotes, um em maio e o outro em junho, ambos somando um montante de R$ 85.414. Mas, ao receber a encomenda, algo estranho foi notado logo de cara pelos seus recebedores.

A equipe administrativa começou a identificar que o material estava acabando antes do habitualmente previsto, onde foi realizada a medição manual dos produtos”, destacou a Sesa.

Por fim, justamente devido a esse problema, a instituição resolveu tomar providências e acionar a Justiça, o que originou o inquérito policial. Até o momento, os fabricantes ainda não se pronunciaram sobre o ocorrido, mas espera-se que isso aconteça em breve.

A Sesa aguarda o andamento da investigação para ingressar com ressarcimento do prejuízo”, finalizou a nota.

FONTE CAPITALIST

Fraude no banheiro? denúncias surpreendentes sobre marca popular de papel higiênico

Policia civil deflagrou uma grande operação na última segunda-feira (25/09), depois de uma grave denúncia.

Recentemente, uma companhia do ramo do papel higiênico e toalha foi alvo de uma grande autuação policial no estado brasileiro do Espírito Santo. O empreendimento está sendo acusado de vender itens apresentando quantidades menores que as informadas nas respectivas embalagens.

A ação se deu na manhã da segunda-feira (25/09) e estendeu-se pelo dia, até a noite. De acordo com as informações divulgadas pelas autoridades, o nome da organização suspeita é Virgempel, e a sua sede se localiza no município de Cariacica.

A denúncia inicial foi movida pela Comissão de Defesa do Consumidor, da Assembleia Legislativa da localidade. Em vídeos divulgados pelos policiais, podemos ver as máquinas usadas pelos fabricantes e alguns pacotes de itens já embalados e prontos para a venda.

Logo, o deputado Vandinho Leite, presidente da comissão, acompanhou a ação de perto e também fez algumas filmagens. Nelas, o parlamentar aponta a diferença na quantidade de papel higiênico que estava sendo embalado e reafirma a necessidade da operação deflagrada.

Aqui era para ter 300 metros, conforme a embalagem, mas já foi constatado que somente 180 metros”, afirmou.

Além disso, o presidente mostrou também uma embalagem que deveria conter 500 metros, mas que tinha apenas 280 metros de papel. “Isso significa que o consumidor estava sendo enganado, pagando por algo que não estava recebendo”, finalizou.

Secretaria de Saúde também se envolve

Ainda na segunda-feira, os colaboradores da empresa acusada começaram a ser ouvidos pelas autoridades responsáveis. Segundo a Polícia Civil, tudo foi acompanhado pelo Ipem (Instituto de Pesos e Medidas do Espírito Santo).

O que torna o caso ainda mais grave é que existem documentos que confirmam que a Virgempel fornecia até mesmo papel higiênico para a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde). Por sua vez, o órgão emitiu uma nota informando que as compras foram feitas por meio de uma Ata de Registro de Preço, em março de 2023.

Seguidamente, a referida companhia fez a entrega de dois lotes, um em maio e o outro em junho, ambos somando um montante de R$ 85.414. Mas, ao receber a encomenda, algo estranho foi notado logo de cara pelos seus recebedores.

A equipe administrativa começou a identificar que o material estava acabando antes do habitualmente previsto, onde foi realizada a medição manual dos produtos”, destacou a Sesa.

Por fim, justamente devido a esse problema, a instituição resolveu tomar providências e acionar a Justiça, o que originou o inquérito policial. Até o momento, os fabricantes ainda não se pronunciaram sobre o ocorrido, mas espera-se que isso aconteça em breve.

A Sesa aguarda o andamento da investigação para ingressar com ressarcimento do prejuízo”, finalizou a nota.

FONTE CAPITALIST

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