Jovens “nem-nem” chegaram a 9,6 milhões em 2023, segundo IBGE

Cerca de 19,8% da população brasileira, esse grupo reúne jovens de 15 a 29 anos que não trabalham nem estudam

Entre os 48,5 milhões de jovens de 15 a 29 anos, 9,6 milhões não trabalhavam nem estudavam ou se qualificavam em 2023 — correspondendo a 19,8% da população brasileira. São os apelidados “nem-nem”.

Por outro lado, 15,3% estavam ocupadas estudando; 25,5% não estavam ocupadas, porém estudavam; e 39,4% estavam ocupadas e não estudando, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Educação.

O estudo, que retrata o panorama educacional da população do Brasil, foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (22/3).

Confira mais dados de 2023 sobre os jovens:

— Ocupada

  • Estudava ou se qualificava: 15,3%
  • Não estudava nem se qualificava: 39,4%

— Não ocupada

  • Estudava ou se qualificava: 25,5%
  • Não estudava nem se qualificava: 19,8%

Cerca de 81,2% das pessoas de 15 a 17 anos, ainda em idade escolar obrigatória, se dedicavam exclusivamente ao estudo, enquanto 11,3% conciliavam os estudos com o trabalho.

Na faixa etária de 18 a 24 anos, 39,4% apenas trabalhava e 24% não trabalhava, nem estudava ou se qualificava. Conforme a Pnad Contínua Educação, esse grupo apresentou o maior percentual de pessoas.

Para os pesquisadores, “é importante ressaltar que elevar a instrução e a qualificação dos jovens é uma forma de combater a expressiva desigualdade educacional do país”.

 

FONTE METRÓPOLES

Mercado de Origem tem investimento de R$ 60 milhões em Belo Horizonte

Com 250 lojas, investimento de R$ 60 milhões, geração de mais de 3.000 empregos diretos e indiretos e mais de 60% das lojas em operação, foi inaugurado o Mercaddo de Origem Olhos D’Água, em Belo Horizonte. O empreendimento é gerido pela Fundação Doimo e pelo Grupo UAI

Com 250 lojas, investimento de R$ 60 milhões, geração de mais de 3.000 empregos diretos e indiretos e mais de 60% das lojas em operação, foi inaugurado o Mercaddo de Origem Olhos D’Água, em Belo Horizonte.

O empreendimento é gerido pela Fundação Doimo e pelo Grupo UAI, num incentivo à agricultura, à cultura e à culinária mineira, além de prestar suporte ao pequeno empreendedor rural. Com área total de 20 mil metros quadrados,  em sua primeira etapa, o Mercado de Origem, além de abrigar diversos serviços e produtos, vai funcionar também como um espaço multifuncional.

Agricultura familiar

O Mercado de Origem Olhos D’Água vai apoiar os pequenos produtores e o fomento às políticas públicas voltadas para a agricultura familiar.

O Mercado de Origem vai atuar como um ponto de conexão entre o produtor e o consumidor final, proporcionando um espaço para a comercialização dos produtos, mas também, junto com a Fundação Doimo, promover programas de incentivo e capacitação aos pequenos agricultores.

Da Fundação Doimo, Bernard Martins, expressou sua satisfação com a inauguração.  “É uma iniciativa que conta com a valiosa parceria de diversas instituições relevantes, como o IMA, a Emater, a Minas Invest, Sesc e outros, além do governo do estado de Minas Gerais e da Prefeitura de Belo Horizonte.

A colaboração conjunta de todas essas entidades será fundamental para impulsionar e fortalecer a cultura familiar em toda Minas Gerais e no Brasil, do campo diretamente para cidade”, disse.

Novo espaço

O Diretor do Mercado de Origem Olhos D’Água,  Elias Tergilene, endossou: “É com imensa satisfação que damos as boas-vindas a todos para a inauguração do Mercado de Origem Olhos D’Água. Este é um momento significativo para nossa comunidade, pois marca não apenas a abertura de um novo espaço, mas também o início de uma parceria sólida com os pequenos produtores locais. Estamos comprometidos em oferecer não apenas produtos de qualidade, mas também em promover o crescimento e o desenvolvimento de nossa região. Esperamos que o Mercado seja um local de encontros, trocas e celebrações, onde todos se sintam bem-vindos”.

 

FONTE O TEMPO

Unilever vai investir 80 milhões da Unilever em fábrica no interior de MG e gerar 1,1 mil empregos

Empresa que gera cerca de 1,1 mil empregos na região vai expandir linha de produção

Governo de Minas conseguiu atrair mais um investimento para o estado, que vai gerar emprego e renda para os mineiros. A Unilever, que tem uma fábrica instalada em Pouso Alegre, no Sul de Minas, anunciou, nesta segunda-feira (19/2), o investimento de R$ 80 milhões em 2024 para a expansão de mais uma linha produtiva da maionese Hellmann’s no local.

De acordo com a empresa, os recursos permitirão que a operação tenha um aumento de duplo dígito na capacidade de produção quando as obras estiverem finalizadas, com previsão para maio de 2025. A empresa de suma importância para a região está na cidade desde a década de 70 e emprega, atualmente, 1,1 profissionais, com 800 funcionários diretos e 300 indiretos.

Gil Leonardi / Imprensa MG

O anúncio foi feito durante uma agenda de trabalho do vice-governador Professor Mateus, nesta segunda-feira, ocasião em que ele conheceu as instalações da fábrica, ao lado do prefeito de Pouso Alegre, José Dimas. No local, eles puderam observar a produção da maior operação de alimentos da companhia na América Latina e as relevantes iniciativas sustentáveis promovidas no local.

“Fico feliz por saber que Pouso Alegre continua na liderança das cidades que mais atraem investimentos em Minas Gerais. Isso fortalece essa luz que de alguma forma o Sul de Minas representa para todo o estado, mostrando a direção do desenvolvimento. E, sabendo que novos investimentos estão sendo anunciados, com a certeza de que haverá geração de empregos e melhoria da renda do mineiro. Além disso, é uma empresa com uma atuação social muito relevante na parte de responsabilidade social e que também tem um trabalho em parceria com as universidades da região. Podemos comemorar, pois Minas Gerais é a terra do queijo, dos doces de leite, do café e, também, da maionese”, destacou o vice-governador.

Segundo a Unilever, nos últimos três anos, a divisão de nutrição da empresa – que tem marcas como Hellmann’s, Knorr, Mãe Terra e Maizena, entre outras – demonstrou um crescimento de mais de 50%, com destaque para a marca Hellmann’s, que dobrou de tamanho no mesmo período.

De acordo com Edmundo Mollo, diretor da fábrica de Pouso Alegre, a expansão é um ganho para todo o Sul de Minas.

“O aporte está relacionado a nossa prioridade de atender ao potencial de consumo do mercado. Com o aumento da capacidade produtiva, nos estruturamos para acompanhar o crescimento da marca Hellmann’s no Brasil e seguir gerando cada vez mais benefícios ambientais e socioeconômicos para a região. A fábrica de Pouso Alegre, além de ser responsável pela fabricação das principais marcas de alimentos da Unilever, ainda é referência em ações sustentáveis”, afirmou.

Sustentabilidade

Ainda na fábrica, o vice-governador verificou as ações de sustentabilidade da fábrica, como, por exemplo, o funcionamento do biodigestor. O equipamento, que tem capacidade de produzir energia térmica e renovável para 100% de abastecimento da operação da fábrica, também é responsável pelo tratamento de 80% dos resíduos orgânicos gerados pelo processo produtivo. O biodigestor, em operação desde o ano passado, garante elevados níveis de eficiência ao mesmo tempo que elimina o uso de combustíveis fósseis na fábrica.

Outra iniciativa sustentável é conhecida como “Ilha Ecológica” de Pouso Alegre. A ação consiste na destinação correta de resíduos orgânicos que vão para compostagem. Na prática, todas as sobras de alimentos viram adubo da horta, permitindo, assim, 96% menos descarte de resíduos por tonelada de produção das fábricas e centros de distribuição da Unilever em Pouso Alegre.

O vice-governador destacou que a fábrica da Unilever é uma referência de sustentabilidade para a região. “É uma alegria saber que essa fábrica, que começou há 50 anos, não só continua gerando emprego e oportunidade, mas vem se atualizando, rodando com carbono zero, por exemplo, utilizando o biodigestor. É a concretude da economia circular”, disse.

Já o prefeito de Pouso Alegre, José Dimas, ressaltou os investimentos constantes da Unilever no município. “É uma tremenda alegria estar aqui. Como pouso-alegrense, a gente vê que a fábrica não parou no tempo. Embora esteja aqui desde 1974, ela vem só se aperfeiçoando”, comentou. Além do governador e prefeito, o Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio e o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pouso Alegre, José Carlos Costa, estiveram na fábrica.

Sobre a Unilever

A Unilever é uma das maiores fornecedoras do mundo de produtos de Beleza e Bem-Estar, Cuidado Pessoal, Cuidados com a Casa, Nutrição e Sorvetes. A empresa atua em mais de 190 países e seus produtos são usados por 3,4 bilhões de pessoas todos os dias. A empresa conta com 127 mil colaboradores e suas vendas alcançaram €60,1 bilhões (euros) em 2022.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Cidade discute desafios e impactos do terminal ferroviário que vai gerar mais de R$ 9 milhões na economia ao ano

Pela 3ª vez, a mineradora JMN, empresa do grupo J. Mendes, promoveu uma reunião pública sobre a instalação do terminal ferroviário em Entre Rios de Minas. O evento aconteceu no Auditório da Câmara Municipal tomado por populares e lideranças diante da urgência que o tema despertou na cidade desde o anúncio do empreendimento no ano passado. De um lado, um grupo de ambientalistas critica os impactos ao meio ambiente na região da Barrinha, onde será instalado o terminal, local de nascentes que abastecem Entre Rios, como também supressão de matas nativas. Do outro lado, um um grupo que acredita que o empreendimento será capaz de impulsionar a economia local com desdobramentos diretos na cadeia produtiva e na geração de empregos. Ao contrário de outras, a reunião foi marcada pelas opiniões e depoimentos amplamente favoráveis ao terminal.

O Gerente de Meio Ambiente, Yashi Maciel, por quase uma hora, trouxe explicações das adequações do projeto feitas a partir de solicitações da comunidade em reuniões anteriores. Ele salientou que, apesar da classificação do projeto como de pequeno porte, não prevendo exigências legais de audiências, a J. Mendes optou pelo diálogo e abertura das discussões com a comunidade. “Não é obrigação legal, mas a política da empresa é por transparência e aproximação com a cidade e seus moradores. Queremos esgotar toda a discussão em torno do projeto que trará desenvolvimento a comunidade e seu entorno. Todos os impactos do empreendimento serão mitigados. Somente com o diálogo que se constrói um caminho”, garantiu. “Não vamos entrar em uma casa sem pedir licença. Por isso estamos aqui discutindo o projeto”, considerou Fabíola Xavier, Coordenadora de Relacionamento Institucional e Comunidade, destacando a valorização da mão de obra local e investimento no comércio da cidade.

Yashi ressaltou que a localização em Entre Rios de Minas, após estudos de outras possíveis alternativas locacionais, seria a opção de menor impacto ambiental e social. Inclusive ventilaram a construção de uma ferrovia ligando a mina até a MRS, possibilidade que foi descartada.
Foi passada uma previsão de operação para o segundo semestre de 2023 e a construção de uma via de acesso pela MG 383 até a ferrovia da MRS de onde seria embarcada a produção vinda da mina situada em Desterro de Entre Rios e de outras mineradoras.
Pelos estudos da JMN, haverá uma redução em mais de 21% no fluxo de caminhões e de veículos e queda de mais de 70 km nos trajetos da mina até os fornecedores. Ao todo serão gerados 85 empregos diretos e 200 na implantação.

Impactos ambientais na cidade

O pedido de licenciamento ambiental foi protocolado na Supram Central em 24 de maio de 2022 pela JM Logística, Processo nº 2078/2022. O PCA menciona que o terminal terá como função o carregamento de minério produzido na Mina Morro dos Coelhos, da JMN Mineração, localizada no município de Desterro de Entre Rios, a 30 quilômetros de distância, e a outras minerações da região.
Segundo Yashi, uma pesquisa encomendada pela J. Mendes apontou que 70% dos moradores de Entre Rios é são favorável ao empreendimento. Segundo ele estudos preliminares apontam que o terminal em pleno funcionamento vai gerar mais de R$ 9 milhões de investimentos na cadeia produtiva de Entre Rios de Minas.

Questionamentos

Dezenas de lideranças fizeram questionamentos em torno dos impactos do terminal de cargas em especial a bacia hidrográfica, poluição, ruídos e trânsito. Comerciantes de Desterro de Entre Rios, onde atua a JMN, destacaram a importância da empresa no desenvolvimento da cidade e as oportunidades de negócios criadas pelo ambiente da mineração, como também as melhorias do serviço de saúde, estruturação da cidade. O Gerente da ADESIAP (Agência de Desenvolvimento Econômico e Social dos Inconfidentes e Alto Paraopeba), Dênis Donato, com diversas unidades na região, classificou o empreendimento como oportunidade de crescimento e desenvolvimento. “Entre Rios tem a sua oportunidade, a exemplo das cidades vizinhas, de melhorar as condições de vida de seu povo e promover o progresso, tanto na área social, econômica em diversos setores como a saúde”, avaliou.
A Professora Sônia Maria da Cruz, representante do Movimento de Atingidos pelas Barragens (MAB) fez duras críticas ao empreendimento e os impactos negativos da mineração no meio ambiente.
Outro questionamento foi sobre investimento na malha rodoviária na MG 270 entre Desterro a Entre Rios com o piso sucateado pelo volume de caminhões.

Cidade discute desafios e impactos do terminal ferroviário que vai gerar mais de R$ 9 milhões na economia ao ano

Pela 3ª vez, a mineradora JMN, empresa do grupo J. Mendes, promoveu uma reunião pública sobre a instalação do terminal ferroviário em Entre Rios de Minas. O evento aconteceu no Auditório da Câmara Municipal tomado por populares e lideranças diante da urgência que o tema despertou na cidade desde o anúncio do empreendimento no ano passado. De um lado, um grupo de ambientalistas critica os impactos ao meio ambiente na região da Barrinha, onde será instalado o terminal, local de nascentes que abastecem Entre Rios, como também supressão de matas nativas. Do outro lado, um um grupo que acredita que o empreendimento será capaz de impulsionar a economia local com desdobramentos diretos na cadeia produtiva e na geração de empregos. Ao contrário de outras, a reunião foi marcada pelas opiniões e depoimentos amplamente favoráveis ao terminal.

O Gerente de Meio Ambiente, Yashi Maciel, por quase uma hora, trouxe explicações das adequações do projeto feitas a partir de solicitações da comunidade em reuniões anteriores. Ele salientou que, apesar da classificação do projeto como de pequeno porte, não prevendo exigências legais de audiências, a J. Mendes optou pelo diálogo e abertura das discussões com a comunidade. “Não é obrigação legal, mas a política da empresa é por transparência e aproximação com a cidade e seus moradores. Queremos esgotar toda a discussão em torno do projeto que trará desenvolvimento a comunidade e seu entorno. Todos os impactos do empreendimento serão mitigados. Somente com o diálogo que se constrói um caminho”, garantiu. “Não vamos entrar em uma casa sem pedir licença. Por isso estamos aqui discutindo o projeto”, considerou Fabíola Xavier, Coordenadora de Relacionamento Institucional e Comunidade, destacando a valorização da mão de obra local e investimento no comércio da cidade.

Yashi ressaltou que a localização em Entre Rios de Minas, após estudos de outras possíveis alternativas locacionais, seria a opção de menor impacto ambiental e social. Inclusive ventilaram a construção de uma ferrovia ligando a mina até a MRS, possibilidade que foi descartada.
Foi passada uma previsão de operação para o segundo semestre de 2023 e a construção de uma via de acesso pela MG 383 até a ferrovia da MRS de onde seria embarcada a produção vinda da mina situada em Desterro de Entre Rios e de outras mineradoras.
Pelos estudos da JMN, haverá uma redução em mais de 21% no fluxo de caminhões e de veículos e queda de mais de 70 km nos trajetos da mina até os fornecedores. Ao todo serão gerados 85 empregos diretos e 200 na implantação.

Impactos ambientais na cidade

O pedido de licenciamento ambiental foi protocolado na Supram Central em 24 de maio de 2022 pela JM Logística, Processo nº 2078/2022. O PCA menciona que o terminal terá como função o carregamento de minério produzido na Mina Morro dos Coelhos, da JMN Mineração, localizada no município de Desterro de Entre Rios, a 30 quilômetros de distância, e a outras minerações da região.
Segundo Yashi, uma pesquisa encomendada pela J. Mendes apontou que 70% dos moradores de Entre Rios é são favorável ao empreendimento. Segundo ele estudos preliminares apontam que o terminal em pleno funcionamento vai gerar mais de R$ 9 milhões de investimentos na cadeia produtiva de Entre Rios de Minas.

Questionamentos

Dezenas de lideranças fizeram questionamentos em torno dos impactos do terminal de cargas em especial a bacia hidrográfica, poluição, ruídos e trânsito. Comerciantes de Desterro de Entre Rios, onde atua a JMN, destacaram a importância da empresa no desenvolvimento da cidade e as oportunidades de negócios criadas pelo ambiente da mineração, como também as melhorias do serviço de saúde, estruturação da cidade. O Gerente da ADESIAP (Agência de Desenvolvimento Econômico e Social dos Inconfidentes e Alto Paraopeba), Dênis Donato, com diversas unidades na região, classificou o empreendimento como oportunidade de crescimento e desenvolvimento. “Entre Rios tem a sua oportunidade, a exemplo das cidades vizinhas, de melhorar as condições de vida de seu povo e promover o progresso, tanto na área social, econômica em diversos setores como a saúde”, avaliou.
A Professora Sônia Maria da Cruz, representante do Movimento de Atingidos pelas Barragens (MAB) fez duras críticas ao empreendimento e os impactos negativos da mineração no meio ambiente.
Outro questionamento foi sobre investimento na malha rodoviária na MG 270 entre Desterro a Entre Rios com o piso sucateado pelo volume de caminhões.

A empresa brasileira que mais gera bilionários: saiba qual é

De acordo com a Forbes, 29 descendentes de uma empresa do sul do Brasil ficaram bilionários. Grupo opera hoje em vários países do mundo.

Muito se fala sobre os bilionários de fora do Brasil, mas essa realidade também existe dentro do nosso país. Alguns empresários e investidores já conseguiram bater a marca do R$ 1 bilhão em patrimônio.

O cenário é tão bem marcado que a Forbes fez até uma lista das empresas brasileiras que mais geram bilionários. Segundo a publicação, a liderança desse ranking é ocupada hoje pela WEG (WEGE3), companhia de Santa Catarina, fundada em 1961 por três sócios.

O negócio deu tão certo que rendeu uma excelente divisão entre os herdeiros e descendentes dos fundadores. De acordo com a Forbes, 29 familiares do três sócios estão na lista dos brasileiros mais ricos, em 2023. Cada um deles tem, pelo menos, R$ 1 bilhão.

Segmento

A WEG é uma empresa global de equipamentos eletroeletrônicos, e que atua principalmente no setor de bens de capital. Ela é hoje uma das preferidas do mercado financeiro para se fazer investimentos.

A companhia oferece soluções em máquinas elétricas, automação e tintas para diferentes setores da economia, incluindo infraestrutura, papel e celulose, siderurgia, petróleo e gás, mineração e outros.

Hoje ela opera, industrialmente, em 12 países e tem presença comercial em mais de 135 países. Ao todo, a WEG emprega mais de 36,9 mil colaboradores, ao redor do mundo.

No ano passado, o faturamento líquido da empresa ficou em R$ 29,9 bilhões. Desse total, 50,3% foram provenientes das vendas fora do Brasil. Só nos últimos cinco anos, as ações da empresa subiram 272,4%.

Os bilionários da WEG

Abaixo está a lista de bilionários da WEG e seus patrimônios respectivos, segundo a Forbes:

Anne Werninghaus: R$ 6,23 bilhões

Dora Voigt de Assis: R$ 4,5 bilhões

Lívia Voigt: R$: R$ 4,5 bilhões

Eduardo Voigt Schwartz: R$ 4,4 bilhões

Mariana Voigt Schwartz Gomes: R$ 4,4 bilhões

Mariana Werninghaus de Carvalho R$: 3,6 bilhões

Ricardo Werninghaus: R$ 3,6 bilhões

Daniel Ricardo Behnke: R$ 3,1 bilhões

Davi Ricardo Behnke: R$ 3,1 bilhões

Eduardo Werninghaus: R$ 3,1 bilhões

Luisa Werninghaus Bernoldi: R$ 3,1 bilhões

Felipe Voigt Trejes: R$ 3,1 bilhões

Pedro Voigt Trejes: R$ 3,1 bilhões

Amelie Voigt Trejes: R$ 2,9 bilhões

Miriam Voigt Schwartz: R$ 2,6 bilhões

Bruna da Silva Bartsch Langsch: R$ 2,5 bilhões

Joana Zimmermann da Silva: R$ 2,5 bilhões

Paula da Silva Janssen: R$ 2,5 bilhões

Renata da Silva Janssen Decker: R$ 2,5 bilhões

Ricardo Bartsch Filho: R$ 2,5 bilhões

Zaira Zimmermann da Silva: R$ 2,5 bilhões

Cladis Voigt Trejes: R$ 2,1 bilhões

Valsi Voigt: R$ 2,1 bilhões

Alberto da Silva Geffert: R$ 1,9 bilhão

Julia da Silva Geffert de Oliveira: R$ 1,9 bilhão

Ana Flávia da Silva Petry: R$ 1,6 bilhão

Helena Marina da Silva Petry: R$ 1,6 bilhão

FONTE CAPITALIST

A empresa brasileira que mais gera bilionários: saiba qual é

De acordo com a Forbes, 29 descendentes de uma empresa do sul do Brasil ficaram bilionários. Grupo opera hoje em vários países do mundo.

Muito se fala sobre os bilionários de fora do Brasil, mas essa realidade também existe dentro do nosso país. Alguns empresários e investidores já conseguiram bater a marca do R$ 1 bilhão em patrimônio.

O cenário é tão bem marcado que a Forbes fez até uma lista das empresas brasileiras que mais geram bilionários. Segundo a publicação, a liderança desse ranking é ocupada hoje pela WEG (WEGE3), companhia de Santa Catarina, fundada em 1961 por três sócios.

O negócio deu tão certo que rendeu uma excelente divisão entre os herdeiros e descendentes dos fundadores. De acordo com a Forbes, 29 familiares do três sócios estão na lista dos brasileiros mais ricos, em 2023. Cada um deles tem, pelo menos, R$ 1 bilhão.

Segmento

A WEG é uma empresa global de equipamentos eletroeletrônicos, e que atua principalmente no setor de bens de capital. Ela é hoje uma das preferidas do mercado financeiro para se fazer investimentos.

A companhia oferece soluções em máquinas elétricas, automação e tintas para diferentes setores da economia, incluindo infraestrutura, papel e celulose, siderurgia, petróleo e gás, mineração e outros.

Hoje ela opera, industrialmente, em 12 países e tem presença comercial em mais de 135 países. Ao todo, a WEG emprega mais de 36,9 mil colaboradores, ao redor do mundo.

No ano passado, o faturamento líquido da empresa ficou em R$ 29,9 bilhões. Desse total, 50,3% foram provenientes das vendas fora do Brasil. Só nos últimos cinco anos, as ações da empresa subiram 272,4%.

Os bilionários da WEG

Abaixo está a lista de bilionários da WEG e seus patrimônios respectivos, segundo a Forbes:

Anne Werninghaus: R$ 6,23 bilhões

Dora Voigt de Assis: R$ 4,5 bilhões

Lívia Voigt: R$: R$ 4,5 bilhões

Eduardo Voigt Schwartz: R$ 4,4 bilhões

Mariana Voigt Schwartz Gomes: R$ 4,4 bilhões

Mariana Werninghaus de Carvalho R$: 3,6 bilhões

Ricardo Werninghaus: R$ 3,6 bilhões

Daniel Ricardo Behnke: R$ 3,1 bilhões

Davi Ricardo Behnke: R$ 3,1 bilhões

Eduardo Werninghaus: R$ 3,1 bilhões

Luisa Werninghaus Bernoldi: R$ 3,1 bilhões

Felipe Voigt Trejes: R$ 3,1 bilhões

Pedro Voigt Trejes: R$ 3,1 bilhões

Amelie Voigt Trejes: R$ 2,9 bilhões

Miriam Voigt Schwartz: R$ 2,6 bilhões

Bruna da Silva Bartsch Langsch: R$ 2,5 bilhões

Joana Zimmermann da Silva: R$ 2,5 bilhões

Paula da Silva Janssen: R$ 2,5 bilhões

Renata da Silva Janssen Decker: R$ 2,5 bilhões

Ricardo Bartsch Filho: R$ 2,5 bilhões

Zaira Zimmermann da Silva: R$ 2,5 bilhões

Cladis Voigt Trejes: R$ 2,1 bilhões

Valsi Voigt: R$ 2,1 bilhões

Alberto da Silva Geffert: R$ 1,9 bilhão

Julia da Silva Geffert de Oliveira: R$ 1,9 bilhão

Ana Flávia da Silva Petry: R$ 1,6 bilhão

Helena Marina da Silva Petry: R$ 1,6 bilhão

FONTE CAPITALIST

Casamento sem sexo é comum na geração que está entre 30 e 40 anos

Devido ao estresse e à pornografia, millennials tem frequência mais baixa na cama do que idosos acima dos 60 anos

É difícil imaginar um casamento sem sexo, com duas pessoas dividindo a mesma cama e sem qualquer intimidade. Mas ele não só existe, como também vem se transformando num fenômeno comum. A principal explicação para isso tem nome: millennials, a geração Y, nascida entre o início dos anos 1980 e a década seguinte e que viveu a transição tecnológica com a chegada da internet e seus desdobramentos na vida social e profissional.  

“É a geração que mais vive um casamento sem sexo”, garante Bárbara Vilela, psiquiatra e psicoterapeuta, sócia-diretora da Clínica Mangabeiras, em Belo Horizonte. Ela já percebe no consultório uma mudança acentuada de perfil dos pacientes que vão em busca de solução para o problema da falta de contato social sexual, definido como “casamento branco” – a cor é referência ao francês “blanc”, que também significa “vazio”.  

Bárbara salienta que são várias as razões para essa baixa frequência debaixo dos lençóis entre os millenials – a principal delas é o fato de ser uma geração workaholic. Em demasia. “Ela é muito focada no trabalho, inserindo-se nesse mercado num momento de crise, pegando a pandemia, e que agora está muito preocupada em ter a casa própria e alcançar outros objetivos pessoais”, explica a psicoterapeuta.  

Ela lembra que, nessa mesma faixa etária, entre os 30 e 40 anos, os pais desse público já tinham conquistado a maior parte de seus objetivos de vida. “Tem aí um estresse financeiro e profissional. É uma geração também em que a maioria está com filho pequeno, que também é algo que atrapalha bastante a vida sexual”, analisa Bárbara.   

As redes sociais também têm sua parcela de culpa no casamento branco, ao propagandear um ideal de vida perfeita e corpo sarado. “Isso acaba gerando uma comparação, com as pessoas ficando mais insatisfeitas com o próprio corpo. Para as mulheres, isso faz muita diferença quando se trata de vida sexual. Não se sentir confortável com o próprio corpo diminui o desejo sexual”, assinala.  

Se alguém imagina que, para ser considerada uma relação sem intimidade, a quantidade de transas tem que ser zero, está enganado. Embora não haja consenso sobre números, Bárbara observa que “não precisa ser um casamento 100% sem sexo, podendo ser com uma frequência muito baixa”. Alguns estudiosos dizem que, para se encaixar nessa definição, a quantidade de conjunções carnais deve tem que de ser uma vez a cada três ou mais meses. Outros estipulam em 12 vezes ao ano.  

“O que vai definir se é um problema ou não é o fato de um dos dois ou ambos estarem insatisfeitos. Se a frequência for baixa e o casal estiver satisfeito, percebendo que ali há momentos românticos mesmo sem sexo, tudo bem”, pondera. O mais comum, segundo ela, é os dois estarem se questionando sobre o futuro da relação. Nesse momento entra em cena o terapeuta de casais para ajudar num desfecho, que pode ser a separação.  

Para os sexólogos ou psicólogos, o casamento branco se tornou um desafio, já que, tempos atrás, quem buscava ajuda eram casais com mais de 50 anos que estavam parando de ter vida sexual devido à menopausa, à andropausa ou a outros tipos de problemas de saúde. “Agora já é um pessoal mais novo, com outras questões. Hoje, os idosos com mais de 60 anos têm uma vida sexual mais ativa do que os casais de 30, 40 anos”.  

Quando os parceiros chegam ao consultório, a psicoterapeuta tem, como primeiro passo, buscar uma solução. “Temos que ver primeiramente se é um problema ou não para o casal. Eu já atendi vários deles que me relataram isso em algum momento, não sendo a queixa principal deles, mas que não veem problema em continuar dessa forma, sem fazer sexo. Mas, quando é um problema, temos que ver de onde ele está surgindo”, afirma.  

Intimidade sob os lençóis exige tempo e qualidade  

Entre as principais origens está, por exemplo, a falta de tempo de qualidade, principalmente se for um casal que passa mais fora do que dentro de casa, devido ao trabalho. “Quando chega o final do dia, eles já estão exaustos, e nenhum dos dois quer saber disso. Então tentamos investir nesse tempo de qualidade, em que estará sozinho e dedicará energia e tempo para aquilo ali”, detalha Bárbara.  

Se à noite ninguém quer saber de carinhos, qual seria o melhor horário para se estabelecer essa intimidade? Essa pergunta é que deve ser feita para o casal. Outra coisa é perceber se há algo ruim no próprio ato sexual, tornando-o desinteressante. “Se é uma relação muito longa, não tem mais aquela novidade. Aí é preciso buscar, para torná-la interessante de novo”.  

A pornografia em exagero também atrapalha. “Acontece de uma ou as duas pessoas da relação só conseguirem excitação se tiver pornografia envolvida. Nesses casos, não acontece muita coisa entre eles”, pontua. Ela recorda que, até há bem pouco tempo, o que existia de pornografia eram revistas, “que dependiam da imaginação”, e filmes eróticos com história, que “não eram tão explícitos (ou concluídos) rapidamente”.  

Atualmente o que é disponibilizado nos sites são vídeos de até cinco minutos e totalmente fora da realidade. “As pessoas que os consomem passam a ficar acostumadas com um estímulo muito rápido e intenso. E quando você vai comparar com a vida sexual de um casamento de 10, 15 anos, é difícil. Por isso é que dizemos a pornografia interfere muito mais agora do que antigamente”, contrasta.  

Muito se fala da importância do sexo para a saúde do corpo e da mente, mas Bárbara Vilela avisa que, em tese, não se pode estender isso a todas as pessoas. “Tem muita gente que decide viver sem isso ou que se considera assexuada, e está tudo bem. Mas, claro, a gente sabe que o sexo libera endorfina e dopamina, trazendo diversos benefícios, parecidos com o que a gente vê na atividade física. O orgasmo diminui o nível de estresse do dia a dia”.  

Ela ressalta também que o casal que não tem uma boa interação entre quatro paredes acaba se distanciando, do ponto de vista emocional. Esse afastamento acontece, de acordo com a psicóloga, mais em função de uma cultura do que de uma insatisfação. “Eles chegam aqui não querendo que o casamento acabe, mas que, sem vida sexual, imaginam que vai acabar. O que falo é que, se você não quiser, a relação não vai acabar por isso”.  

Bárbara conta que, em alguns casos, os parceiros estão pensando mais no futuro do que no presente. “Como acham que não é possível continuar sem sexo, preferem terminar enquanto são jovens e mudam o relacionamento. Só que o problema continua. Às vezes são outros fatores que estão impactando”, registra. A boa notícia é que, na maioria das vezes, os casais se entendem e preferem não se divorciar. Mas, claro, tudo isso com um acompanhamento profissional.

FONTE O TEMPO

Casamento sem sexo é comum na geração que está entre 30 e 40 anos

Devido ao estresse e à pornografia, millennials tem frequência mais baixa na cama do que idosos acima dos 60 anos

É difícil imaginar um casamento sem sexo, com duas pessoas dividindo a mesma cama e sem qualquer intimidade. Mas ele não só existe, como também vem se transformando num fenômeno comum. A principal explicação para isso tem nome: millennials, a geração Y, nascida entre o início dos anos 1980 e a década seguinte e que viveu a transição tecnológica com a chegada da internet e seus desdobramentos na vida social e profissional.  

“É a geração que mais vive um casamento sem sexo”, garante Bárbara Vilela, psiquiatra e psicoterapeuta, sócia-diretora da Clínica Mangabeiras, em Belo Horizonte. Ela já percebe no consultório uma mudança acentuada de perfil dos pacientes que vão em busca de solução para o problema da falta de contato social sexual, definido como “casamento branco” – a cor é referência ao francês “blanc”, que também significa “vazio”.  

Bárbara salienta que são várias as razões para essa baixa frequência debaixo dos lençóis entre os millenials – a principal delas é o fato de ser uma geração workaholic. Em demasia. “Ela é muito focada no trabalho, inserindo-se nesse mercado num momento de crise, pegando a pandemia, e que agora está muito preocupada em ter a casa própria e alcançar outros objetivos pessoais”, explica a psicoterapeuta.  

Ela lembra que, nessa mesma faixa etária, entre os 30 e 40 anos, os pais desse público já tinham conquistado a maior parte de seus objetivos de vida. “Tem aí um estresse financeiro e profissional. É uma geração também em que a maioria está com filho pequeno, que também é algo que atrapalha bastante a vida sexual”, analisa Bárbara.   

As redes sociais também têm sua parcela de culpa no casamento branco, ao propagandear um ideal de vida perfeita e corpo sarado. “Isso acaba gerando uma comparação, com as pessoas ficando mais insatisfeitas com o próprio corpo. Para as mulheres, isso faz muita diferença quando se trata de vida sexual. Não se sentir confortável com o próprio corpo diminui o desejo sexual”, assinala.  

Se alguém imagina que, para ser considerada uma relação sem intimidade, a quantidade de transas tem que ser zero, está enganado. Embora não haja consenso sobre números, Bárbara observa que “não precisa ser um casamento 100% sem sexo, podendo ser com uma frequência muito baixa”. Alguns estudiosos dizem que, para se encaixar nessa definição, a quantidade de conjunções carnais deve tem que de ser uma vez a cada três ou mais meses. Outros estipulam em 12 vezes ao ano.  

“O que vai definir se é um problema ou não é o fato de um dos dois ou ambos estarem insatisfeitos. Se a frequência for baixa e o casal estiver satisfeito, percebendo que ali há momentos românticos mesmo sem sexo, tudo bem”, pondera. O mais comum, segundo ela, é os dois estarem se questionando sobre o futuro da relação. Nesse momento entra em cena o terapeuta de casais para ajudar num desfecho, que pode ser a separação.  

Para os sexólogos ou psicólogos, o casamento branco se tornou um desafio, já que, tempos atrás, quem buscava ajuda eram casais com mais de 50 anos que estavam parando de ter vida sexual devido à menopausa, à andropausa ou a outros tipos de problemas de saúde. “Agora já é um pessoal mais novo, com outras questões. Hoje, os idosos com mais de 60 anos têm uma vida sexual mais ativa do que os casais de 30, 40 anos”.  

Quando os parceiros chegam ao consultório, a psicoterapeuta tem, como primeiro passo, buscar uma solução. “Temos que ver primeiramente se é um problema ou não para o casal. Eu já atendi vários deles que me relataram isso em algum momento, não sendo a queixa principal deles, mas que não veem problema em continuar dessa forma, sem fazer sexo. Mas, quando é um problema, temos que ver de onde ele está surgindo”, afirma.  

Intimidade sob os lençóis exige tempo e qualidade  

Entre as principais origens está, por exemplo, a falta de tempo de qualidade, principalmente se for um casal que passa mais fora do que dentro de casa, devido ao trabalho. “Quando chega o final do dia, eles já estão exaustos, e nenhum dos dois quer saber disso. Então tentamos investir nesse tempo de qualidade, em que estará sozinho e dedicará energia e tempo para aquilo ali”, detalha Bárbara.  

Se à noite ninguém quer saber de carinhos, qual seria o melhor horário para se estabelecer essa intimidade? Essa pergunta é que deve ser feita para o casal. Outra coisa é perceber se há algo ruim no próprio ato sexual, tornando-o desinteressante. “Se é uma relação muito longa, não tem mais aquela novidade. Aí é preciso buscar, para torná-la interessante de novo”.  

A pornografia em exagero também atrapalha. “Acontece de uma ou as duas pessoas da relação só conseguirem excitação se tiver pornografia envolvida. Nesses casos, não acontece muita coisa entre eles”, pontua. Ela recorda que, até há bem pouco tempo, o que existia de pornografia eram revistas, “que dependiam da imaginação”, e filmes eróticos com história, que “não eram tão explícitos (ou concluídos) rapidamente”.  

Atualmente o que é disponibilizado nos sites são vídeos de até cinco minutos e totalmente fora da realidade. “As pessoas que os consomem passam a ficar acostumadas com um estímulo muito rápido e intenso. E quando você vai comparar com a vida sexual de um casamento de 10, 15 anos, é difícil. Por isso é que dizemos a pornografia interfere muito mais agora do que antigamente”, contrasta.  

Muito se fala da importância do sexo para a saúde do corpo e da mente, mas Bárbara Vilela avisa que, em tese, não se pode estender isso a todas as pessoas. “Tem muita gente que decide viver sem isso ou que se considera assexuada, e está tudo bem. Mas, claro, a gente sabe que o sexo libera endorfina e dopamina, trazendo diversos benefícios, parecidos com o que a gente vê na atividade física. O orgasmo diminui o nível de estresse do dia a dia”.  

Ela ressalta também que o casal que não tem uma boa interação entre quatro paredes acaba se distanciando, do ponto de vista emocional. Esse afastamento acontece, de acordo com a psicóloga, mais em função de uma cultura do que de uma insatisfação. “Eles chegam aqui não querendo que o casamento acabe, mas que, sem vida sexual, imaginam que vai acabar. O que falo é que, se você não quiser, a relação não vai acabar por isso”.  

Bárbara conta que, em alguns casos, os parceiros estão pensando mais no futuro do que no presente. “Como acham que não é possível continuar sem sexo, preferem terminar enquanto são jovens e mudam o relacionamento. Só que o problema continua. Às vezes são outros fatores que estão impactando”, registra. A boa notícia é que, na maioria das vezes, os casais se entendem e preferem não se divorciar. Mas, claro, tudo isso com um acompanhamento profissional.

FONTE O TEMPO

Unilever Pouso Alegre é única fábrica de MG a gerar energia por biogás

Sistema transforma diariamente 20 toneladas de resíduos da produção de alimentos em gás biometano, para substituir botijões GLP.

Um processo industrial inédito em Minas Gerais transforma diariamente 20 toneladas de resíduos de alimentos da Unilever de Pouso Alegre, em energia limpa. É o biodigestor que vai abastecer todos os fornos da multinacional no município com gás biometano, até o fim de 2023. O investimento é de cerca de R$ 6 milhões.

A empresa gera 1100 empregos diretos e indiretos no município e produz 5 milhões de unidades de alimentos como maionese, granola, sopas e temperos. Suelma Rosa, Head de reputação e assuntos corporativos da Unilever América Latina, fala que o biodigestor “permite reaproveitar 80% dos restos de produção da empresa”.

Resíduos de alimentos são levados da produção para triagem e tratamento na Ilha Ecológica. Em seguida o material vai para a estação do biodigestor. O projeto ‘Aterro Zero’ permite que tudo seja reaproveitado e a empresa deixou de enviar resíduos para o aterro sanitário do município.

O gerente da fábrica, Edmundo Mollo, cita que as bactérias da decomposição dos materiais gera o biometano no biodigestor. Os resíduos sólidos se transformam em biofertilizantes para a horta que abastece o refeitório da empresa. “Todo esse processo é como ocorre na natureza, mas aqui fazemos de forma controlada.”

A produção do biometano vai substituir 4,5 mil kg de gás GLP por mês, ou seja, 346 botijões de 13 kg. O projeto ainda reduz a emissão de dióxido de carbono, um dos gases que mais interfere no efeito estufa. O impacto ambiental dessa descarbonização corresponde a 166 carros rodando 1,8 milhão de quilômetros por ano.

Até 2030 a Unilever quer zerar a emissão de dióxido de carbono em suas fábricas no Brasil e exterior. A meta segue um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) para combater as mudanças climáticas. A multinacional tem parte da frota com carros elétricos e projetos de geração de energia limpa em suas indústrias.

Energia limpa na sede em Pouso Alegre

A fábrica em Pouso Alegre recebe há 11 anos projetos de sustentabilidade e descarbonização. Entre eles estão a horta para alimentação dos colaboradores, resíduos de alimentos transformados em biogás e biofertilizante, resíduos orgânicos para compostagem e a transformação de efluentes líquidos em água tratada.

“Em 2012 instalamos a caldeira de biomassa de eucalipto certificado. Mudamos nossas empilhadeiras para elétricas e o restaurante da fábrica teve todos sistemas alterados para elétricos. Estamos nessa jornada há muito tempo e agora será a finalização com nosso biodigestor”, descreve o gerente.

Suelma destaca que as ações têm como intuito proteger o meio ambiente e inspirar o setor industrial para que todos possam preservar o planeta. “O biodigestor é uma iniciativa viável para outras indústrias. Esperamos que elas possam se inspirar no biodigestor e iniciar a o processo de descarbonização das plantas industriais.”

Economia circular

Com a economia circular, resíduos, embalagens e produtos podem ser transformar e reaproveitados em um formato cíclico. O impacto na sustentabilidade se expande da indústria para centros de distribuição, polos de venda e consumidores. A multinacional adota essa prática em diferentes processos.

“A economia circular garante que a gente ao produzir, consumir e descartar, não leve resíduos para lixões e aterros, mas que esses resíduos sejam incorporados. No caso do plástico temos avançado bem na reciclagem dele e na incorporação de plástico reciclado em nossas embalagens”, detalha Suelma.

Em Pouso Alegre, a transformação dos resíduos orgânicos na empresa “reduz o impacto do processo de tratamento, seja com a descarbonização e reaproveitamento de resíduos de alimentos”, afirma Mollo. As medidas adotadas nas indústria do grupo têm objetivos em comum. “Para o ambiente é reduzir o efeito estufa e para a Unilever é viver o propósito dela que é tornar cada vez um mundo melhor.”

FONTE TERRA DO MANDU

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