Cidade já vive 15 dias de greve e prefeitura critica posição intransigente do sindicato; aumento proposto seria de 3% em 2023 e 3% em 2024

Hoje (5) chega ao 15º dia consecutivo de greve no setor público da prefeitura ainda sem um acordo. Lei nota da prefeitura.

“A Administração Municipal vem informar aos servidores e toda a comunidade escolar acerca das tratativas realizadas com o Sindicato de Servidores Públicos de Conselheiro Lafaiete – SINSERLAF, que visam colocar fim ao movimento grevista que, atualmente, prejudica cerca de 13 mil crianças e adolescentes, alunos da Rede Municipal de Educação.
Desde o início do movimento grevista, a Administração Municipal atendeu a várias pautas apresentadas pelo Sindicato, visando responder às reivindicações dos servidores e colocar fim ao movimento grevista. Em especial apontamos:
O auxílio alimentação foi reajustado, com efeitos retroativos a janeiro/2023, pela Lei Municipal nº 6.180, de 10 de março de 2023, que concedeu reajuste de 5,79%. Ou seja, antes mesmo do início do movimento grevista. Quanto às reclamações relacionadas à empresa administradora dos cartões, já foi informado aos representantes dos servidores, em mais de uma ocasião, que existe processo administrativo em curso que busca a apuração de quaisquer irregularidades.
Outra reivindicação reconhecida antes mesmo do início do movimento grevista, diz respeito ao cômputo do interstício referente à Pandemia de Covid-19 para o de todos os direitos dos servidores públicos, dentre eles a concessão de quinquênios e licença prêmio. Informação repassada ao Sindicato em 04 de abril de 2022, em resposta ao Processo Eletrônico nº 3100/2023.
Quanto ao Piso Nacional do Magistério para o ano de 2023, encontra-se tramitando na Câmara Municipal, Projetos de Lei Complementar nº 16-E/2023 e 17-E/2023 que reconhecem e concedem o Piso aos profissionais da Educação Municipal que, atualmente, possuem vencimentos inferiores ao valor estipulado pelo MEC.
Apesar do Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho – LTCAT ter apontado que não incide adicionais de insalubridade às cantineiras e aos agentes comunitários de saúde, o Município se dispôs ao refazimento dos laudos, atendendo à reivindicação das categorias. Inclusive, em 30 de junho, foram realizadas visitas pela empresa contratada às Escolas Municipais Alfredo Laporte II, Jair Noronha e Marinho Fernandes. Sendo assim, o LTCAT das cantineiras deverá ser finalizado em breve.


Frisamos que toda a pauta de reivindicações do Sindicato foi respondida, seja por Ofícios encaminhados, seja durante reuniões realizadas entre a Administração, o presidente do sindicato, representantes dos servidores e vereadores. Inclusive, em audiência de conciliação realizada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais em 22 de junho de 2023.
Por fim, informamos que em 27 de junho de 2023, foi proposto pelo representante da entidade sindical, um aumento de vencimentos de 3% à todas as categorias em 2023, e um aumento de mais 3% em 2024. Diante da capacidade de comprometimento das finanças públicas, foi ofertada contraproposta de 2% este ano e 2% no ano de 2024. Também foi ofertada a redução de carga horário das pedagogas vinculadas à Secretaria Municipal de Saúde, para 30h semanais. Contraproposta rejeitada pelo representante do sindicato.
Ainda, no dia 30 de junho de 2023, em reunião com o representante da entidade sindical, a Administração Municipal acatou o aumento de vencimentos de 3% em 2023 e outro aumento de 3% em 2024. Em 03 de julho de 2023, o representante do sindicato rejeitou a proposta que ele próprio tinha feito, condicionando o fim do movimento grevista ao atendimento de diversas outras demandas.
A entidade sindical apresenta novas exigências a cada tentativa de composição para o fim do movimento grevista. Exigências que, muitas vezes, sequer fazem parte da pauta de reivindicações.
Pode-se concluir, portanto, que o Sindicato, através de seu representante, vem adotando posicionamento intransigente e criando arcabouços extra pauta de reivindicações na tentativa de manutenção do movimento grevista.
A Administração Municipal reitera seu compromisso com todos os servidores, reforçando que toda a pauta de reivindicações apresentada foi discutida e todas as solicitações possíveis foram atendidas. Quanto ao aumento de vencimentos, a última proposta que pôde ser realizada não foi aceita pelo representante do sindicato. Não havendo, portanto, qualquer outra concessão que possa ser realizada pela Administração para colocar fim ao movimento grevista.
Conselheiro Lafaiete, 05 de julho de 2023.

Mário Marcus Leão Dutra
Prefeito Municipal

Sem acordo, operação tartaruga prossegue em Lafaiete sem data para acabar

E o movimento grevista permanece em Lafaiete (MG) ainda sem uma data para um desfecho. Em audiência conciliatória, via virtual, ocorrida no final da tarde desta quinta-feira (23), a Prefeitura e o Sindicato não entraram em um acordo em torno da pauta de reivindicações da categoria. O imbrólglio agora será decidido pela Tribunal de Justiça. Enquanto isso a operação tartaruga prosseguirá em Lafaiete com uma escala mínima de funcionamento em diversos setores públicos.

A disputa

Desde início de maio foi deflagrada a greve dos servidores quando a prefeitura recorreu da decisão da categoria e conseguiu suspender o movimento. Porém há menos de 10 dias, o Tribunal de Justiça garantiu o direito a greve e os servidores retornaram a operação tartaruga. O Governo ainda interpôs um agravo a liminar mas também não conseguiu suspender seus efeitos.

O sindicato pleiteia, além um aumento salarial, uma pauta de reivindidações. Por outro lado, a Prefeitura justifica de que não há possibilidade de um ajuste já que trabalha no limite prudencial de gastos com folha de pagamentos, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (PRF). A Câmara propôs a contratação de um técnico para analisar as contas públicas.

Servidores de Lafaiete aprovam “operação tartaruga”

Servidores de Lafaiete (MG) foram às ruas e aderiram ao movimento grevista deflagrado a partir de hoje (15) paralisando diversos setores. Com apitos e com palavras de ordem a categoria se aglomerou em frente a sede da prefeitura em um ato de protesto contra a administração. “Quem não quer diálogo sem eles”, criticou Valdney Alves, Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Conselheiro Lafaiete.

Após mais de 3 horas de discursos reivindicatórios de lideranças, a categoria aprovou a “operação tartaruga”. ” Greve permanece e estamos unidos”, afirmou o sindicalista que aguarda uma contraproposta da prefeitura.

Servidores deflagram greve nesta segunda-feira em Lafaiete (MG)

Inicia hoje (15) a greve dos servidores de Lafaiete (MG) definida em assembleia. A paralisação acontece nesta manhã (15) em frente a prefeitura municipal onde a categoria já se concentra para o ato e em seguida os funcionários públicos se dirigem a sede do Legislativo.

Ainda ontem (14), o Presidente do Sindicato, Valdney Alves, nas redes sociais, fez uma convocação aos servidores de adesão ao movimento, informando o direito a paralisação. A greve foi aprovada no dia 3 em assembleia. Na quarta-feira passada (10) houve uma reunião na prefeitura entre o sindicato, comissão de servidores e representantes da prefeitura, mas sem acordo.

Segundo o sindicato, as reivindicações da categoria foram taxativamente negadas. “Desde o ano de 2017, não se verifica qualquer retrocesso em relação ao funcionalismo público. Muito pelo contrário, todas as ações realizadas pela Administração Pública, inclusive a reforma administrativa, ainda em curso, visa melhores condições aos servidores e moralização do serviço público, de um modo geral”, informou a prefeitura na tarde de sexta-feira (12) em nota oficial. Segundo o sindicato as perdas salariais dos servidores chega a 62%.

Assuntos a serem discutidos e acordados:

  1. Pauta de Reinvindicações;
  2. Piso Nacional do Magistério;
  • Insalubridade das Cantineiras;
  • Insalubridade dos ACS’s;
  • Sobrecarga de serviço das cantineiras, ASE’s e Auxiliares de Educação, Assistentes Sociais, entre outras funções;
  • Servidores com remuneração abaixo do salário mínimo        sendo este complementado com seus benefícios;
  • Periculosidade dos vigias;
  • Reposição dos direitos suspensos no período pandêmico;
  • Devolução dos dias descontados na greve sanitária de 2021;
  • Vale Alimentação, reajuste e retirada da empresa;
  • Plano de carreira da Saúde e demais servidores;
  • Redução de Cargo horária dos Assistentes Sociais       e Pedagogos I;
  • Não cumprimento do Acordo Judicial;
  • Não pagamento do INSS;
  • Regulamentação do cargo MEI;
  • Vale transporte;
  • Incentivo financeiro anual dos ACS’s e ACE’s;
  • Desvio de função das Auxiliares Escolares e;
  • Falta de estrutura de trabalho e segurança a toda categoria;

“Vamos a greve”, assinala presidente do sindicato do servidores de Lafaiete

Defensor categoria do funcionalismo, o Presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos de Conselheiro Lafaiete (MG), Valdney Alves, já está em plena atividade após um susto quando foi tomado por um crise de estress no corredor da sede da entidade sindical, no Edifício Itamar. Ele prontamente assistido por amigos e populares, inclusive recebendo o atendimento do médico Marco Antônio Reis Carvalho, vice prefeito. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado a policlínica sendo liberado pelo plantonista após medicação.

Já em atuação, Valdney comentou a frustrada reunião ocorrida ontem (10) com a Prefeitura onde foi recebido por representantes da prefeitura sem contudo a presença do Prefeito Mário Marcus (União Brasil) onde seria discutida a pauta aprovada em assembleia dos servidores ocorrida no dia no dia 3/5. “Foi frustrante e revoltante e todas as nossas demandas foram negadas sem qualquer discussão. A gente queria a presença do gestor para discutir diretamente nossas legítimas demandas, mas deixamos a sala de reuniões sem perspectivas”, informou nesta tarde (11).

Um dia antes da reunião, o sindicato já havia recebido um ofício das negativas do pleito de servidores. “O prefeito pensou que iria desmobilizar nossa categoria mas vamos a greve nesta segunda-feira mantendo os 30% dos serviços essenciais”, comentou. Os guardas municipais e agentes de trânsito não vão aderir ao movimento grevista por pertencer ao quadro da segurança pública e impedidos de greve. “Infelizmente tentamos esgotar as negociações, mas sequer houve boa vontade do gestor em discutir nossa pauta. O prefeito é o principal responsável pelo movimento grevista”, finalizou.

Informações obtidas por nossa reportagem é de que a prefeitura deve acionar a Justiça para impedir a greve.

Justiça determina suspensão da greve de servidores e descumprimento pode gerar multa de R$15 mil/dia ao sindicato

Mais um capítulo entre a Prefeitura e o sindicato. Como próprio bem frisou o Prefeito Mário Marcus de que tomaria medidas cabíveis por fim a greve, segundo o Município de Conselheiro Lafaiete informou agora há pouco, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais acaba de determinar a imediata suspensão da greve deflagrada pelo SINSERLAF e ainda “o imediato retorno de todas das categorias de servidores as suas atividades, sob pena de multa diária no valor de R$15.000,00” sic. (autos nº 1.0000.22.19.1777-6/000). “Com a decisão, o Município informa à população o imediato restabelecimento dos serviços públicos indevidamente suspensos”, diz a nota da prefeitura.

Os servidores fizeram uma paralisação ontem (17), com um protesto nas ruas, e hoje (18) iniciaram a “operação tartaruga”. Cabe recurso da decisão e o sindicato ainda não foi notificado.

Após reunião, administração e sindicato não entram em acordo e greve está mantida; prefeitura diz tomará medidas judiciais

Em nota enviada a imprensa agora há pouco, a Prefeitura de Conselheiro Lafaiete (MG) “informa que na data de hoje (16) em reunião realizada entre o Prefeito e o representante legal do SINSERLAF (Sindicato dos Servidores Públicos), foi feita proposta de acordo, que contempla todas as demandas apresentadas pelo presidente do sindicato.
Em relação à principal demanda apresentada pelo SINSERLAF, ficou acordado entre as partes, o reajuste do vale-alimentação, para R$400,00, além de auxílio alimentação com valor diferenciado, para os servidores que se deslocarem para fora da sede do Município.
Foram apresentadas ainda, propostas sobre todas as demandas apresentadas pela entidade sindical, levando em conta a necessidade de uma gestão fazendária responsável e a capacidade do Município cumprir com a obrigação assumida. Foi feito ainda, compromisso de enviar as propostas à Câmara Municipal.
Contudo, causando surpresa a todos, apesar do Município de Conselheiro Lafaiete ter atendido às reinvindicações apresentadas pelo SINSERLAF, no final da tarde de hoje, o representante legal do sindicato informou que a paralisação agendada para a data de amanhã, 17/08/2022 permanece confirmada.
Desta forma, o Município informa à população que não vê legalidade na interrupção dos serviços públicos, nem na medida que o sindicato denominou ‘operação tartaruga’, motivo pelo qual, eventual paralisação, além de não ser razoável, não terá legitimidade.
Para manutenção dos serviços essenciais, a Prefeitura informa que tomará todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis”.

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