Lafaiete registra variante H3N2 e policlínica chega a mais de 2,5 mil casos de síndrome gripal em dezembro

Lafaiete vive um surto de síndrome gripal. Segundo dados repassados pela Diretora da Atenção Especializada, Diane Fidelis, em novembro de 2021 foram atendidos na Policlínica Municipal 1.556 pacientes com Síndrome Gripal e no mês de dezembro, até o dia 29, foram realizados 2.594 atendimentos, representando um aumento de 40% no comparativo entre os dois meses.
Por outro lado, Lafaiete registrou um único registro de resultado positivo para Influenza A Sazonal, subtipo H3N2.

Medidas tomadas

Segunda a Diretora de Atenção Especializada, a transmissão dos vírus do tipo influenza ocorre, assim como com a gripe comum e com o Coronavírus, por meio de secreções respiratórias passadas de uma pessoa para outra, como gotículas de saliva, tosse ou espirro, principalmente. Além disso, é possível pegar a gripe por contato com superfícies contaminadas com gotículas respiratórias (o que pode incluir qualquer objeto).
A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações e, devido às diversas mutações do vírus, é necessária a vacinação anual contra a gripe. Por isso, todo ano, o Ministério da Saúde realiza a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe. Este imunobiológico protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul no último ano.

Orientações

Orienta-se a adoção de outras medidas gerais de prevenção para toda a população. Tais medidas são comprovadamente eficazes na redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, como o vírus da gripe e do coronavírus, mas não substituem vacina: lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel, principalmente antes de consumir algum alimento; utilize lenço descartável para higiene nasal; cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir; evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca; não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas; mantenha os ambientes bem ventilados; evite contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe; evite aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados); adote hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos; em caso de gripe, procure seu médico ou a unidade mais próxima para diagnóstico e tratamento adequados.

Não acabou

“A pandemia de covid-19 ainda não terminou. Acontece que tivemos uma queda considerável no número de casos positivos e também das internações o que pode ter contribuído para um relaxamento das medidas de prevenção pela população, tais como: o uso da máscara, higienização frequente das mãos, uso do álcool em gel e o distanciamento social”, comentou Diane Fideles.
Como já é de conhecimento, a proteção conferida pela vacina não é 100% e ao negligenciarmos estas medidas preventivas as pessoas ficam vulneráveis não só para nos contaminarmos com a covid-19, mas também com outros vírus respiratórios, como por exemplo o Inlfluenza, que assim como a covid-19, possui algumas variantes em circulação e a campanha de imunização geralmente tem início em no mês de abril.
“Por isso é muito importante que todos nós continuemos nos protegendo e seguindo as orientações dos órgãos de saúde para que consigamos manter os números de casos e taxas de internação baixos”, finalizou.

Secretário de saúde nega que Minas Gerais esteja passando por surto de gripe

Fábio Baccheretti explicou que a alta de casos já era esperada, mas chegou com antecedência. Secretário também fez apelo para a população neste fim de ano “Se chegou a sua hora, tome sua vacina”.

Apesar da recente alta de casos de gripe pelo Estado, especialmente em Belo Horizonte, onde as Upas estão lotadas, o secretário de estado de saúde, Fábio Baccheretti, alegou que não há um surto da doença em Minas Gerais.

A declaração foi dada nesta quinta-feira (23), durante a apresentação de uma nova metodologia de tratamento de sangue no Hemominas. Segundo o secretário, a alta tem sido provocada pelo aumento de investigações de exames respiratórios em virtude da pandemia de covid-19.

“Não estamos em surto de gripe. Obviamente, com a covid, a gente faz muitas investigações  que não eram feitas antigamente. Então hoje, quando chega uma amostra para Funed de suspeita de covid, a gente faz essa análise e acaba diagnosticando o H3N2”, declarou.

Em outros Estados do Brasil, a H3N2 tem causado preocupação. Em Viçosa, na Zona da Mata Mineira, o vírus responsável pela gripe já foi identificado.

Ainda segundo o secretário, a chegada da doença já era esperada, mas ocorreu com antecedência.

“O que a gente está vendo aqui é esperado em fevereiro e março e está acontecendo agora em dezembro, mas ainda temos que ter muita tranquilidade, que apesar de termos muitos casos de gripe ou doenças da infância, que são de outros vírus que não são a influenza, não é nada diferente daqueles períodos já esperados, só mudou a época”, diz o secretário.

Para evitar que a doença se espalhe, Baccheretti disse que Minas Gerais vai solicitar a antecipação de doses da vacina contra a gripe.

“Estamos buscando o adiantamento, porque a gente recebe em fevereiro a nova vacina da influenza com as novas cepas – lembrando que todo ano o vírus muta, é diferente da Influenza – para que a gente consiga adiantar a vacinação de todo mundo com a nova cepa”, conclui.

Fim de ano seguro seguro

Diante da chegada do Natal e das já tradicionais festas de família, onde a aglomeração é inevitável, o secretário de estado de saúde fez um apelo para que a população mantenha, ao menos, os cuidados básicos para evitar a transmissão do coronavírus.

“Para este ano não muda a recomendação. Grandes aglomerações não são interessantes de serem feitas, grandes grupos e mistura de pessoas, de várias famílias diferentes também. Procure sempre um local aberto, arejado, especialmente as pessoas com comorbidades e idosos porque esses, mesmo vacinados, continuam sendo mais vulneráveis. Uso de máscara, preferencialmente, ou distanciamento social nas festas de final de ano. Ainda não tá na hora de relaxar, a omicron tá chegando e temos que utilizar o reforço antes dela chegar”, recomenda Baccheretti.

O secretário ainda fez um apelo para a população que ainda não se vacinou contra a covid-19.

“Nós estamos tendo queda atrás de queda, casos novos são cada vez mais baixos, internações e óbitos também, mas não podemos achar que está tudo bem. Nos preocupa sim a chegada do Natal e Réveillon e o que nós temos que falar é que hoje a vacina está sobrando. Toda a população estava reivindicando a vacinação durante todo o processo, todo mundo ansioso, tirando foto, e agora que a vacina está sobrando, as pessoas estão desprezando o que a gente mais queria. Então, o recado que eu queria dar é para quem ainda não tomou a 2ª dose ou até a 1ª dose e o reforço. Se chegou a sua hora, tome a sua vacina. Pare o que você estiver saindo e vá a um posto de saúde, pois essa é a única forma de sairmos dessa pandemia”, conclui.

FONTE O TEMPO

Cidade da região confirma variante da gripe que causou surto em SP e RJ

Amostras de materiais colhidos em pacientes com sintomas gripais negativos para Covid-19 foram encaminhadas a Funed, que confirmou o H3N2

A cidade de Viçosa, na Zona da Mata, confirmou nesta quinta-feira (23) o primeiro caso do vírus de influenza H3N2 na cidade. Essa linhagem da infulenza A foi a principal responsável pelo surto de gripe em cidades como o Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador nas últimas semanas. 

De acordo com a prefeitura, amostras de materiais colhidos em pacientes com sintomas gripais negativos para Covid-19 foram encaminhadas a Fundação Ezequiel Dias (Funed) para investigação de possível circulação do vírus H3N2 no município. A Vigilância Epidemiológica recebeu o resultado com a confirmação de caso positivo para o vírus. 

“Pelo fato de o influenza ser um vírus respiratório, assim como o que causa a Covid-19, a prevenção contra ele ocorre da mesma forma, ou seja, com distanciamento físico entre as pessoas, uso de máscara e higiene das mãos. Mesmo com letalidade menor que a Covid-19, o H3N2 tem mais chances de evoluir para casos graves em grupos de risco (crianças, idosos, gestantes e indivíduos com comorbidades). A propagação do vírus pode ter relação com a baixa cobertura vacinal contra a gripe e com a flexibilização das medidas de restrição e prevenção adotadas contra a Covid-19”, diz a nota do Executivo.

A prefeitura pediu que a população tome cuidado e reforce as medidas de segurança durante as festas de fim de ano. 

A vacina contra a influenza está sendo disponibilizada, nos dias e locais da vacinação contra a Covid-19, para pessoas maiores de 12 anos que ainda não se vacinaram contra a gripe esse ano. 

Darwin

Apesar de o vírus H3N2 já circular desde 1960, ele sofreu uma nova mutação mais agressiva na cidade de Darwin, na Austrália, o que foi descoberto recentemente. Essa linhagem do vírus não está incluída na vacina fornecida atualmente pelo Ministério da Saúde contra a gripe.

H3N2 em Minas

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), até esta quinta, foram detectadas 147 amostras clínicas com o vírus influenza A/H3N2 pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) e até o momento, nenhum óbito foi associado a estes casos. O Estado não diferencia a H3N2 “original” da mutação sofrida recentemente em Darwin, na Austrália. 

As amostras detectadas são provenientes de pacientes de 48 cidades mineiras, uma do Rio de Janeiro, uma da Bahia e uma de São Paulo. Elas foram detectadas a partir de amostras enviadas nas últimas quatro últimas semanas ao Laboratório Central de Saúde Pública da Funed (Lacen – MG). O predomínio dessa detecção concentra-se em pacientes com Síndrome Gripal provenientes da Macrorregião de Saúde Centro com 44,9% (66/147), seguida da Macrorregião de Saúde Sudeste, com 26,53% (39/147), Centro Sul com 11,56% (17/147), Sul com 4,08% (6/147) e Leste com 3,40% (5/147).  

Já em todo o ano de 2020, a Funed detectou 489 amostras clínicas para o vírus influenza e 21 óbitos associados a influenza de todos os subtipos, e não apenas do A/H3N2.

Sintomas do H3N2

Alguns sintomas do H3N2 podem ser confundidos, inicialmente, com uma gripe comum, porém, pacientes relatam que tiveram reações piores do que quando contraíram a Covid-19, como espirros, tosse, coriza, calafrio, cansaço excessivo, náuseas e vômitos, diarreia (mais frequente em crianças), e moleza.
 
Os primeiros sintomas começam a aparecer de três a cinco dias após o vírus se instalar no corpo humano. Também é possível que uma pessoa tenha a doença de uma forma assintomática, sem apresentar nenhuma reação. Durante o período de incubação ou em casos de infecções assintomáticas, o paciente também pode transmitir a doença. O período de transmissão do vírus em crianças é de até 14 dias, enquanto nos adultos é de até sete dias.

FONTE O TEMPO

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