Polícia Civil homenageia joias de Brumadinho no Instituto de Identificação

Nomes das vítimas do rompimento da barragem estão registrados na placa

Governo de Minas e a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) inauguraram, nessa quinta-feira (8/2),  uma placa em homenagem às vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho na sede do Instituto de Identificação (IIMG), em Belo Horizonte.

A tragédia, que completou cinco anos no último dia 25/1, tirou a vida de 270 pessoas, sendo que duas delas estavam grávidas, totalizando as 272 joias. Agora, as joias passam a ter seus nomes eternizados de forma simbólica.

A instalação das placas é uma iniciativa do Governo de Minas, do Ministério Público de Minas Gerais, do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública de Minas Gerais. A primeira placa foi instalada na Academia de Bombeiros Militar (ABM), em Belo Horizonte, em janeiro. Outras do mesmo modelo serão afixadas em obras e projetos realizados pelo Governo de Minas com recursos do Acordo de Reparação ao rompimento em Brumadinho, assinado pelos compromitentes com a Vale. Além de tirar a vida de 272 pessoas, o rompimento gerou uma série de danos sociais, econômicos e ambientais na bacia do Rio Paraopeba e em todo o estado de Minas Gerais.

A chefe da PCMG, delegada-geral Letícia Gamboge, lembrou o período em que dirigiu o IIMG quando do rompimento da barragem em Brumadinho e os consequentes desafios da missão. “Sem dúvida, em 27 anos como delegada de polícia, esse foi o período mais marcante e desafiador para mim. Naquele momento, todos os servidores da Polícia Civil fomos imbuídos do propósito de conduzir nossos trabalhos de forma qualificada, como a identificação das joias, mas, mais do que isso, pensar de que maneira poderíamos contribuir para acolher essas famílias e desenvolver ações de assistência, como foi o caso das Comissões Volantes para emissão de carteiras de identidade”, afirmou. Os trabalhos das Comissões Volantes resultaram na emissão de quase 800 carteiras de identidade para os atingidos. 

Das 270 vítimas relacionadas pela Defesa Civil, 267 foram identificadas. Dessas, 183 tiveram a confirmação pelo exame de papiloscopia (análise das impressões digitais desenvolvidas pelos servidores do Instituto de Identificação), 50 por DNA, 32 por Odontologia Legal e duas por Antropologia Forense (quando os indivíduos apresentam particularidades que permitem suas identificações).

A técnica-assistente da Polícia Civil, Natalia Correia Silva, lotada no IIMG, atuou diretamente nas primeiras identificações das vítimas da tragédia e compartilhou suas experiências durante o evento de descerramento da placa,. “A sensibilidade de todos e a vontade de ajudar foi muito importante. Os servidores do Instituto de Identificação não mediram esforços e fizeram tudo o que foi preciso. Em um trabalho meticuloso e minucioso, trabalharam dia e noite, inclusive nos feriados e finais de semana, para dar uma resposta rápida aos sobreviventes, aos familiares das vítimas e à sociedade mineira”, relatou.

Reparação

A coordenadora do Núcleo de Projeto de Infraestrutura e Fortalecimento do Serviço Público do Comitê Pró-Brumadinho, Karen Christine Dias Gomes, enfatizou o compromisso de homenagear e honrar a memória das 272 joias em todas as obras oriundas do Acordo de Reparação. “Estamos trabalhando ininterruptamente para dar respostas efetivas nesse desafio da reparação”, disse.

Na ocasião, a vice-presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Mina Córrego do Feijão em Brumadinho (Avabrum), Naiara Porto, contou que perdeu quatro familiares na tragédia, incluindo o esposo e o cunhado. “Tenho certeza que jamais haverá algo que se compare a essas vidas e a de todas as 272 joias, que ainda estão conosco, presentes. Contudo, ações como esta são muito importantes para nós familiares. Todas as iniciativas que conservem a memória de nossos entes queridos dialogam com os nossos esforços para que eles jamais sejam esquecidos”, afirmou.

Investimento

Com os recursos do Acordo de Reparação, a PCMG investiu quase R$ 60 milhões em uma série de projetos para modernização da estrutura e dos serviços prestados pelo Instituto de Identificação.

Foi implantado, por exemplo, equipamento que opera com o método de captura biométrica e assinatura, de forma informatizada, sem a necessidade do entintamento dos dedos para coletas das impressões digitais e, também, gerando economia com fotografia, capturada no momento do atendimento.

Além disso, o IIMG desenvolve a digitalização do acervo datiloscópico e onomástico, dentro dos padrões internacionais, para implementação de pesquisa informatizada em qualquer sistema biométrico, o projeto ABIS.

Parte do aporte de investimentos provenientes do acordo também subsidiou a reforma parcial do IIMG, que passou por reparos, manutenção predial, instalação de sistema de climatização e adaptação para controle de incêndio.

Atuação permanente

Os procedimentos para identificação das vítimas da tragédia de Brumadinho seguem no laboratório de Biologia Forense do Instituto de Criminalística, em Belo Horizonte. Desde o ocorrido, em janeiro de 2019, a PCMG não poupou esforços na análise dos vestígios, processando em sua totalidade o material recebido, o que resultou em 1.023 exames realizados. Atualmente, 22 amostras estão em análise. A PCMG utiliza as tecnologias mais avançadas em identificação de vestígios humanos, buscando determinar, com precisão, as identidades das vítimas ainda não identificadas.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Volta às aulas: 10 dicas para identificar bullying e cyberbullying com crianças e adolescentes

É preciso estar atento! Isolamento social, angústia ao ir à escola, depressão e ansiedade podem ser sinais de bullying

O mês de fevereiro marca o retorno às salas de aulas em todo o país. Para alguns, a volta às atividades escolares é um dos momentos mais aguardados, porém para outros, pode ser um momento de grande angústia e depressão. Tanto pais como educadores devem estar atentos a sinais como ansiedade, crises de pânico, isolamento social, depressão, automutilação e até tentativa de suicídio entre crianças e adolescentes, pois são essenciais para identificar a ocorrência de bullying e de cyberbullying.

As escolas devem promover um ambiente seguro e inclusivo, onde os alunos possam se sentir à vontade para relatar qualquer episódio de bullying ou cyberbullying, de forma a permitir a escola tomar medidas imediatamente, sempre mantendo uma comunicação aberta com os pais, o que é fundamental ao longo de todo o processo, e também oferecendo conforto emocional aos vitimados. 

Muitos dos casos de bullying e cyberbullying acontecem em tom de brincadeira, mas é importante entender que não é “apenas” uma diversão. Se causa sofrimento ou vergonha não é algo natural e deve ser evitado. “Dar apelidos, fazer brincadeiras que rebaixem o indivíduo em sua etnia, religião, deficiência e aparência física, orientação sexual ou classe social, de forma discriminatória agora é crime, não é só uma brincadeirinha não intencional”, comenta Douglas Gonzalez, coordenador de advocacy e relações institucionais do ChildFund Brasil, organização que há 57 anos atua na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. 

No mês de janeiro, foi sancionada a Lei 14.811/2024, que inclui os crimes de bullying e cyberbullying no Código Penal – e institui a Política Nacional de Prevenção e Combate ao Abuso e Exploração Sexual da Criança e do Adolescente, também ampliando a punição de crimes cometidos contra o público infantojuvenil.

A lei também inclui na lista de crimes hediondos o induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação realizados por meio da rede de computadores, de rede social ou transmitidos em tempo real, o sequestro e cárcere privado cometido contra menor de 18 anos e o tráfico de crianças e adolescentes. Nestes crimes, não há a possibilidade de pagamento de fiança, indulto, liberdade provisória. A progressão da pena acontece de forma mais lenta, trazendo ainda mais segurança jurídica para combater os crimes contra crianças e adolescentes. 

“Houve uma grande mudança na legislação e o ChildFund está atento a este cenário, pois temos como bandeiras da nossa atuação: a proteção à infância, e a prevenção da violência contra crianças e adolescentes em nosso país. A maior parte dos casos de bullying e cyberbullying é gerada pelo preconceito. Muitas crianças não possuem pertences novos, como materiais escolares, roupas ou calçados, sendo, portanto, rotuladas como ‘de classes sociais diferentes’, criando cada vez mais uma diferenciação depreciativa, uma discriminação vexatória e a ridicularização da vítima, o que, por sua vez, reforça os sentimentos de não pertencimento e inferioridade ao grupo da vítima e recrudesce sua situação de vulnerabilidade social”, explica Gonzalez.

Segundo um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobre os resultados das quatro versões da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), cerca de 40% dos estudantes entrevistados admitiram ter sofrido bullying na escola. Ainda conforme a pesquisa, 24,1% dos alunos também declararam aos pesquisadores sentirem que “a vida não vale a pena”, após terem sido vítimas do ato. “E o bullying é um problema maior ainda se a estrutura familiar for precária, sem apoio emocional para esta criança, que poderá crescer com muitas sequelas gravíssimas, que levam um longo período para serem tratadas e que atingem a autoestima dessa criança, arrastando-se para idade adulta, principalmente, se não for abordada durante a infância com a ajuda de especialistas”, complementa Gonzalez.

Qual a diferença entre bullying e cyberbullying?

Uma prática intencional e recorrente de ameaçar, agredir ou intimidar uma pessoa, o bullying gera uma ação de violência repetida contra a criança ou o adolescente, o que difere é apenas o ambiente em que ocorre as agressões. O bullying ocorre, geralmente, no ambiente escolar. Já o cyberbullying é realizado por meio da internet, envolvendo o uso de jogos on-line, redes sociais, WhatsApp, e-mails ou outros meios que possam ridicularizar, difamar, excluir,  cancelar, assediar, perseguir e/ou intimidar a vítima.

Como agir para proteger as crianças e os adolescentes?

O primeiro passo é dialogar com a criança ou o adolescente, ou procurar a entidade escolar para entender uma mudança de comportamento repentina. Alguns dos sintomas mais comuns para quem sofre bullying ou cyberbullying são: falta de apetite, alterações no sono, mudanças de humor, isolamento social, queda do desempenho escolar, falta de vontade ou pânico ao ir à escola e não utilizar mais celulares ou computadores.

“É necessário que os pais e a entidade escolar estejam sempre atentos às mudanças de comportamentos de quem sofre bullying, seja no mundo real ou no virtual. O diálogo, em um espaço seguro, onde não ocorra vitimização, julgamento e menosprezo da vítima, é essencial para evitar que esta criança ou adolescente desenvolva um trauma psicoemocional e o carregue consigo para vida adulta de forma consciente ou não”, comenta Mauricio Cunha, diretor de país do ChildFund Brasil.

Identificar o bullying pode ser desafiador, pois muitas vezes acontece de forma sutil ou em locais onde a supervisão é limitada. No entanto, existem alguns sinais comuns que podem indicar que a criança ou adolescente está sofrendo bullying ou cyberbullying. Abaixo, seguem 10 dicas para ajudar a identificá-los:

1) Mudanças repentinas no comportamento da pessoa, como isolamento, tristeza, ansiedade ou agressividade;

2) Queda no desempenho escolar e/ou falta de interesse na escola ou em atividades extracurriculares;

3) Queixas frequentes de dores de cabeça, dores de estômago ou outros problemas de saúde sem causa aparente;

4) Dificuldades para dormir ou pesadelos frequentes e mudanças nos hábitos alimentares, como perda ou ganho de peso

5) Roupas, materiais escolares ou pertences pessoais danificados, perdidos ou roubados;

6) Comportamento de evitar lugares ou pessoas, especialmente colegas de classe;

7) Expressões de medo ao mencionar a escola, o ônibus escolar ou outros contextos sociais;

8) Dificuldade em fazer amigos ou manter relacionamentos interpessoais;

9) Ambiente digital: comportamento negativo ou hostil nas redes sociais e/ou mensagens ameaçadoras ou insultantes on-line;

10) Comentários indiretos sobre bullying, como “ninguém gosta de mim” ou “não aguento mais”. A vítima pode, em alguns casos, expressar diretamente que está sendo alvo de bullying ou cyberbullying.

Se você suspeitar que alguém está sendo vítima de bullying ou cyberbullying, é importante abordar a situação com empatia e procurar ajuda de professores, pais ou autoridades escolares e psicólogos. O diálogo aberto e seguro, e o suporte são cruciais para lidar eficazmente com o  este problema.

Sobre o ChildFund Brasil

O ChildFund Brasil é uma organização que atua na promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, para que tenham seus direitos respeitados e alcancem o seu pleno potencial. A fundação no Brasil foi em 1966, e sua sede nacional se localiza em Belo Horizonte (MG). A organização faz parte de uma rede internacional associada ao ChildFund International, presente em 23 países e que gera impacto positivo na vida de 16,2 milhões de crianças e suas famílias. Foi eleita a melhor ONG de assistência social em 2022, e a melhor para crianças e adolescentes do país, por três anos (2018, 2019 e 2021), além de estar presente, também, entre as 100 melhores por seis anos consecutivos pelo Prêmio Melhores ONGs. Informações www.childfundbrasil.org.br

O segredo sob o capô: saiba como identificar se a quilometragem do seu carro foi mexida

Uma das formas de enganar os compradores de carros usados ou seminovos é alterar a quilometragem exibida pelo hodômetro, que é o dispositivo que registra a distância percorrida pelo veículo. Essa prática, inclusive, é considerada crime e pode causar prejuízos aos consumidores, que podem pagar mais por um carro desgastado.

De acordo com o artigo 66 da Lei n.º 8.078/90, adulterar a quilometragem de um automóvel se enquadra como crime de estelionato, previsto no Artigo nº 171 do Código Penal, de modo que o autor da fraude está sujeito às punições, conforme se encontra no texto legal.

Além disso, quem fizer afirmação falsa ou enganosa ou omitir informação relevante sobre natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços pode receber multa e detenção de três meses até um ano.

Como identificar um hodômetro manipulado

Felizmente, graças aos hodômetro digitais, essa manipulação é cada vez mais complicada. Infelizmente, ainda não é impossível. Por isso, se você pretende comprar um carro usado ou seminovo, é importante conhecer algumas maneiras para verificar a procedência das informações exibidas no painel. Confira algumas dicas.

Cheque o estado de conservação do carro

É importante que o carro esteja conservado de modo a dar credibilidade à informação do hodômetro. Por exemplo, se ele tem muitos riscos, desgaste nos bancos, amassados, pneus carecas e afins, pode ser que tenha rodado mais do que exibe no painel.

Verifique o histórico de manutenção do carro

Se o carro tem um manual ou um caderno de revisões, é possível verificar se a quilometragem registrada nessas ocasiões bate com a atual. Caso exista uma diferença muito grande, é um bom indício de que houve e adulteração do hodômetro.

Observe se o hodômetro funciona corretamente

Caso o acessório do painel esteja com defeito, piscando ou simplesmente parando de funcionar, pode ser que ele tenha sido aberto ou mexido. Também é preciso verificar se os números estão alinhados e se não há marcas de violação no painel.

Faça um test drive e use um GPS

Normalmente, quando um hodômetro é manipulado, ele apresenta dificuldades em funcionar como o esperado. Então, dê uma volta com o carro enquanto deixa um aplicativo de GPS aberto no celular. É claro que diferenças pequenas são normais, mas se a distância dos números for discrepante demais, desconfie.

Capitalist

FONTE: terrabrasilnoticias.com

O segredo sob o capô: saiba como identificar se a quilometragem do seu carro foi mexida

Uma das formas de enganar os compradores de carros usados ou seminovos é alterar a quilometragem exibida pelo hodômetro, que é o dispositivo que registra a distância percorrida pelo veículo. Essa prática, inclusive, é considerada crime e pode causar prejuízos aos consumidores, que podem pagar mais por um carro desgastado.

De acordo com o artigo 66 da Lei n.º 8.078/90, adulterar a quilometragem de um automóvel se enquadra como crime de estelionato, previsto no Artigo nº 171 do Código Penal, de modo que o autor da fraude está sujeito às punições, conforme se encontra no texto legal.

Além disso, quem fizer afirmação falsa ou enganosa ou omitir informação relevante sobre natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços pode receber multa e detenção de três meses até um ano.

Como identificar um hodômetro manipulado

Felizmente, graças aos hodômetro digitais, essa manipulação é cada vez mais complicada. Infelizmente, ainda não é impossível. Por isso, se você pretende comprar um carro usado ou seminovo, é importante conhecer algumas maneiras para verificar a procedência das informações exibidas no painel. Confira algumas dicas.

Cheque o estado de conservação do carro

É importante que o carro esteja conservado de modo a dar credibilidade à informação do hodômetro. Por exemplo, se ele tem muitos riscos, desgaste nos bancos, amassados, pneus carecas e afins, pode ser que tenha rodado mais do que exibe no painel.

Verifique o histórico de manutenção do carro

Se o carro tem um manual ou um caderno de revisões, é possível verificar se a quilometragem registrada nessas ocasiões bate com a atual. Caso exista uma diferença muito grande, é um bom indício de que houve e adulteração do hodômetro.

Observe se o hodômetro funciona corretamente

Caso o acessório do painel esteja com defeito, piscando ou simplesmente parando de funcionar, pode ser que ele tenha sido aberto ou mexido. Também é preciso verificar se os números estão alinhados e se não há marcas de violação no painel.

Faça um test drive e use um GPS

Normalmente, quando um hodômetro é manipulado, ele apresenta dificuldades em funcionar como o esperado. Então, dê uma volta com o carro enquanto deixa um aplicativo de GPS aberto no celular. É claro que diferenças pequenas são normais, mas se a distância dos números for discrepante demais, desconfie.

Capitalist

FONTE: terrabrasilnoticias.com

Crea-MG identificou 255 irregularidades em Conselheiro Lafaiete no ano de 2022

O Conselho realizou 59.858 ações em todo o estado, um aumento de 14,7% em relação a 2021. Somente na inspetoria de Conselheiro Lafaiete, foram realizadas 529 ações, com a identificação de 255 irregularidades

Em 2022, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) realizou 59.858 ações de fiscalização em todo o estado, aumento de 14,7% em relação a 2021. As ações resultaram em 28.562 autos de infração. A ausência de registro das empresas, faltas de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e de profissional legalmente habilitado foram as principais irregularidades encontradas. Na inspetoria de Conselheiro Lafaiete, foram realizadas 529 ações, com a identificação de 255 irregularidades. “A nossa atividade principal é combater o exercício ilegal das atividades técnicas, que coloca pessoas e patrimônio em risco”, destaca o presidente do Crea-MG, engenheiro civil Lucio Fernando Borges.

Em âmbito estadual, o índice de regularidade de empresas ligadas à engenharia, à agronomia e às geociências de Minas Gerais teve um aumento de 37% em 2022 em relação ao ano anterior. Dentre as ações do Crea-MG em 2021, foram verificadas quase 14 mil empresas sem o registro no Conselho, número que diminuiu para pouco mais de 10 mil no ano seguinte. “Ainda que a fiscalização seja por amostragem, esse cenário aponta para um aumento da percepção da importância da regularidade. Para além da segurança, a constância do ato de fiscalizar cria essa cultura da legalidade”, afirma Lucio. Segundo ele, ter uma empresa registrada e habilitada no Crea significa que as obras e os serviços prestados por ela são acompanhados por um responsável técnico, que estará preparado para aplicar as melhores práticas.

Como reflexo dessa fiscalização constante e assertiva, nos últimos cinco anos, o Crea-MG registrou um aumento de 38,6% das emissões de ART, que é o documento que formaliza, para efeitos legais, a responsabilidade do profissional pelo trabalho realizado por ele. Somente em 2022, foram emitidas mais de 800 mil ARTs, enquanto que em 2021 foram registradas quase 700 mil. “Isso é mais um indicador de que a fiscalização contínua gera maior segurança para a população, visto que as atividades estão sendo conduzidas por profissionais devidamente habilitados”, pontua Lucio.

Metodologia – Uma das diretrizes para a fiscalização deste ano é o fortalecimento do cruzamento de dados para obter maior eficiência na identificação das irregularidades. “Essa metodologia foi exitosa na identificação das empresas irregulares. A celebração de convênios com diversos órgãos públicos nos possibilitou analisar um grande número de dados e, consequentemente, apurar esses erros”, conta o gerente da Divisão de Fiscalização, engenheiro eletricista Nicolau Neder.

O Crea-MG verifica e fiscaliza o exercício e a atividade profissional da engenharia, da agronomia, da geologia, da geografia e da meteorologia, amparado pela Lei Federal 5.194/1966. A função do Conselho é defender a sociedade da prática ilegal das atividades técnicas, exigindo a participação declarada de profissionais legalmente habilitados, com conhecimento e atribuições específicas, na condução dos empreendimentos nestas áreas.

Inclusão social: Vereador Giuseppe Laporte distribui cordão de girassol para identificar as pessoas com deficiência oculta

A Câmara Municipal de Lafaiete, de autoria do vereador Giuseppe Laporte (MDB) que institui o uso do colar de girassol como instrumento auxiliar de orientação para a identificação de pessoas com deficiência oculta no município de Porto Alegre. A ideia é de que o colar seja composto de uma faixa estreita de tecido ou material equivalente, na cor verde, estampada com figuras de girassóis.
De acordo com o proponente, pessoas com deficiência oculta, como Transtorno de Espectro Autista e Déficit de Atenção, “bem como aqueles que sofrem de fobias extremas, têm dificuldade de se manter por muito tempo em determinados locais, gerando tensão e nervosismo a si e aos seus familiares”. A proposta diz que o uso do colar de girassol em espaços públicos, rodoviária, comércio em geral e supermercados auxilia na conscientização dos funcionários desses locais de que essas pessoas precisam de atenção especial, “não necessitando oferecer maiores explicações ou justificativas, já que a deficiência se faz oculta”.
Na última semana, acompanhado da Vereadora Damires Rinarlly (PV), Giuseppe Laporte (MDB) fez a distribuição de cordão de girassóis juntamente com as representantes da Associação de Mães Unidas pela luta da Deficiência (AMUPD-CL) na Praça da Rodoviária. “Viva a inclusão”.
Veja o vídeo.

Placas Mercosul: como identificar a cidade de origem de um veículo com facilidade

A mudança da placa Mercosul nos veículos trouxe uma nova maneira de descobrir a cidade de origem dos veículos.

Com a mudança das placas nos carros, a reclamação é de que poderia ser difícil identificar a cidade de origem dos veículos, impossibilitando a aplicação de multas e investigações criminais. No entanto, é possível e fácil obter esse dado. A seguir, você saberá com mais detalhes como identificar a cidade de origem de qualquer veículo por meio de sua placa.

O que mudou com a mudança das placas Mercosul?

No Brasil, as placas dos automóveis estão integradas com as dos veículos originários dos países do Mercosul. A medida foi implantada gradualmente nos países membros do bloco a partir de 2016. Seu objetivo era estabelecer um padrão para as placas de identificação de veículos, a fim de facilitar a circulação e a segurança no trânsito entre os países membros.

As placas de identificação de veículos brasileiros, conhecidas como placas Mercosul, passaram por uma mudança significativa. Anteriormente, a cidade de origem do veículo constava na placa para indicar exatamente de onde ele vinha. No entanto, com a mudança, essa informação deixou de constar a partir de 2018, e criou-se um novo sistema de Placas de Identificação de Veículos (PIV).

Como descobrir a cidade de onde vem o carro?

O reconhecimento da cidade e a obtenção de informações detalhadas de qualquer veículo dos países Mercosul pode ser feito, no Brasil, utilizando um aplicativo do Governo Federal, chamado Sinesp Cidadão.

Vinculado ao PIV e ao sistema de Informações de Segurança Pública, o Sinesp dá acesso a consultas completas sobre os veículos. Para isso, basta fazer o seguinte:

  • Baixar o aplicativo na App Store ou na Play Store;
  • Acessar o cadastro do gov.br;
  • Pesquisar o número da placa do veículo.

Com o preenchimento do número da placa, é possível obter todas as informações necessárias, sendo não só a cidade de origem, mas também mandados de apreensão e restrição, alertas de furto/roubo e desaparecimentos.

FONTE ROTAS DE VIAGEM

Anatel cria código 0304 para identificar ligações de cobrança

Medida segue os moldes do 0303, utilizado para o caso de telemarketing

A exemplo do que já faz para diminuir a quantidade de ligações indevidas de telemarketing, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) adotará também um “código não geográfico” para a identificação de ligações de cobrança.

A decisão foi tomada pelo Conselho Diretor da agência durante a reunião na tarde de ontem (3), quando foi aprovada a “designação do Código Não Geográfico 0304 para atividades de cobrança, nos moldes do que já foi feito para o código 0303”.

Entre as justificativas apresentadas pelo conselheiro Emmanoel Campelo, está a de que a atividade de cobrança é “ofensora em igual ou maior peso que a atividade de telemarketing em termos de volume de chamadas curtas no Brasil”.

Para começar a vigorar, será realizada consulta pública pelo prazo de 60 dias com o objetivo de regulamentar o procedimento operacional. Posteriormente, com a publicação do ato da Anatel, as empresas terão 180 dias para implementar a medida.

Em nota, a agência lembra que, conforme previsto pela Lei Geral de Telecomunicações, cabe à União, por intermédio do órgão regulador, disciplinar e fiscalizar o funcionamento das redes de telecomunicações.

Segundo o conselheiro Moisés Moreira, “o que se busca é a adoção de condutas responsáveis por parte dessas empresas sem sobrecarregar as redes”. O conselheiro Arthur Coimbra complementou dizendo ser lamentável que o uso indiscriminado da rede de telecomunicações cause tanto transtornou aos usuários.

Matéria alterada às 12h15 para acréscimo de informação divulgada posteriormente pela Anatel.

Edição: Lílian Beraldo

FONTE AGENCIA BRASIL

Identificada jovem vítima de acidente na 265

Um grave acidente registrado por volta das 17h de quarta-feira (26), no km 215 da BR-265, resultou na morte de uma jovem de 22 anos. A colisão envolveu o veículo Ômega, que seguia sentido Barroso/Barbacena, e o Renault Clio que vinha sentido contrário. O condutor do  Ômega contou que o Renault  rodou na pista e invadiu a contramão, colidindo transversalmente no veículo conduzido por ele, não sendo possível evitar a colisão.

A condutora morreu no local e o corpo ficou preso às ferragens, sendo retirado pelo Corpo de Bombeiros. No carro estava Suzana Fernandes, de 22 anos, formada em administração. Suzana havia se casado recentemente, no dia 02 de julho deste ano.

FONTE BARBACENA ONLINE

LEIA MAIS

Mulher morre presa às ferragens em rodovia e acidente deixa um ferido

Vítimas de acidente que tirou a vida de Barbacenense identificadas

Um acidente envolvendo dois caminhões interditou a rodovia entre Candeias e Formiga (BR-354) na tarde desta segunda-feira (03) e deixou dois mortos. O acidente aconteceu por volta de 17h10, quando segundo o Pelotão de Bombeiros de Formiga, um bitrem invadiu a contramão e atingiu um caminhão truk que levava cimento.

Um dos caminhões tinha placas de Barbacena e era ocupado por duas pessoas naturais da cidade. Com o choque da batida, L. P. S. (58), de Barbacena que estava no Caminhão Truk carregado de cimento foi socorrido mas não resistiu, e veio a óbito no hospital. J. F. N. N (46), que também estava no veículo foi socorrido com vida por uma ambulância e levado ao Hospital de Campo Belo.

O motorista do Bitrem, identificado como J.S.J. (41), que carregava ferragens, também não resistiu e teve o óbito constatado no local.

Fonte: Barbacena online

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