Mineradoras, Gerdau, PMOB e ADESIAP buscam alternativas para tráfego de caminhões e diminuir impactos de mega investimentos

Nesta quarta feira, dia 28/02, os representantes das empresas Gerdau, CDA (Grupo Avante), LGA Mineração, Minas Mineração, ADESIAP-OB, MMLOG, Infraplan se reuniram na Prefeitura de Ouro Branco juntamente com o Prefeito Hélio Campos e o Secretário de Meio Ambiente Neilor Aarão.

A reunião teve por objetivo alinhar a proposta que vem sendo discutida desde 2002 que prevê a realização do ESTUDO DE VIABILIDADE VIÁRIA DO TRANSPORTE DE MINÉRIO na região do Alto Paraopeba e Inconfidentes, criando uma rede alternativa para desenvolvimento dos planos de expansão das empresas mineradoras sem impactar as rodovias públicas como a MG030, MG443, MG356, MG129 e a BR040.

O estudo ainda visa integrar esta alternativa junto a rodovia do minério que ligara a região até próximo a Belo Horizonte reduzindo consideravelmente o fluxo de carretas nas rodovias públicas, como na BR040. A proposta deverá ser concluída em até 90 dias, que obteve total apoio dos participantes inclusive para seu custeio. O produto dos estudos será apresentado para as Prefeituras da região, Governo do Estado de Minas Gerais e Ministério Público Estadual, e pretende servir de plano orientador para elaboração da infraestrutura viária denominada de “Rodovia do Minério”, podendo inclusive servir de base para estabelecer parcerias público privadas entre as empresas mineradoras, município e governo do estado. Na oportunidade, o prefeito Hélio Campos destacou que a integração das empresas no desenvolvimento do projeto reduz os custos e possibilita o desenvolvimento sustentável na região.

O secretário de Meio Ambiente Neilor Aarão enfatizou a importância da construção compartilhada de alternativas, considerando o interesse de cada empresa em seus projetos de expansão juntamente com o interesse público para que as empresas possam expandir com mais segurança no horizonte de pelo menos 30 anos, reduzindo ao máximo os impactos causados pela atividade mineradora, sobretudo nas rodovia públicas. Para elaboração dos estudos, serão utilizados sistemas americanos de informação e geração de dados, além de uma equipe técnica altamente qualificada.

Ansiedade, diabetes e problemas sexuais: veja os impactos da privação de sono na saúde

Dormir bem não ajuda só a não ter olheiras. O sono traz impactos positivos para todo o organismo.

Quem não quer dormir bem? Um sono de qualidade está diretamente ligado ao bem-estar do corpo e da mente, já que ele impacta no humor, na vida social, nos sistemas imunológico e cardiovascular, no trabalho e na vida conjugal.

O sono é um pilar essencial para a nossa saúde, junto com atividade física e alimentação. Por isso, ele não deve ser negligenciado.

“Nosso corpo funciona como uma máquina e o sono é o principal promotor do equilíbrio interno do organismo. Tudo precisa funcionar de forma excelente e quem dá equilíbrio nos processos fisiológicos é ele. Se ele está ruim, o corpo vai falhar”, explica Monica Andersen, diretora do Instituto do Sono e professora da Unifesp.

Quer exemplos de como o sono afeta a nossa saúde?

  • Distúrbios cardiometabólicos: o sono insuficiente tem sido associado ao aumento do risco de diabetes gestacional, obesidade, diabetes, doença arterial coronária e doenças cardiovasculares
  • Sistema imunológico e infecções: o sono equilibra o nosso sistema imunológico. A deficiência tem sido associada a uma resposta ruim com vacinações e aumento do risco de Covid-19 e resfriado comum.
  • Problemas neurológicos: o sono é essencial para a consolidação da memória. Os distúrbios do sono contribuem para o declínio cognitivo e para o aumento do risco de Alzheimer e doença relacionada.
  • Distúrbios psiquiátricos e psicológicos: o sono regula a emoção e o bem-estar psicossocial. Sua deficiência aumenta o risco de ansiedade, depressão grave, transtorno bipolar.
  • Problemas sexuais: pesquisas apontam que a privação de sono pode estar associada à redução do desejo e excitação das mulheres. Nos homens, a falta de sono pode aumentar o risco de disfunção erétil e diminuir a produção de testosterona.

“Sabemos que sem sono não vivemos e que dormir é fundamental até para você funcionar durante o dia. A imunidade melhora, o raciocínio melhora, a saúde melhora. Vários processos ocorrem durante o sono, como a consolidação da memória, a saúde cardiovascular, o metabolismo. Não existe saúde geral sem uma boa noite de sono“, alerta a neurologista Dalva Poyares, uma das autoras do artigo “A necessidade de promover a saúde do sono nas agendas de saúde pública em todo o mundo”, publicado na revista The Lancet.

O que acontece quando não dormimos o suficiente? — Foto: Arte/g1
O que acontece quando não dormimos o suficiente? — Foto: Arte/g1

As especialistas explicam que esses prejuízos são sentidos por pessoas que privam o sono por um longo prazo. Ou seja, está tudo bem não ter uma noite boa de sono. O problema é quando a noite mal dormida se torna recorrente.

O que é dormir bem? Segundo as especialistas, o dormir bem é uma sensação subjetiva, mas que está associada a ter um sono na qualidade e quantidade adequadas.

“Uma sensação de acordar bem, espontaneamente, passar o dia bem. Esses são pequenos sinais de que você está dormindo bem”, diz Poyares.

E quantas horas devemos dormir? Ouvimos que o ideal é dormir 8 horas, mas não é bem assim. Para começar, cada indivíduo é único. Por isso, não há um número mágico de horas recomendadas. Além disso, a necessidade muda com a idade.

“O adulto dorme entre 7 e 9 horas. Ainda é normal que durma ou 6 ou 10 horas. Não existe um número chave, mas existe uma média para cada faixa etária para recuperar energia, capacidade de resolução de problemas, de viver um dia disposto“, explica Sandra Doria, otorrinolaringologista com especialização em Medicina do Sono e pesquisadora do Instituto do Sono.

Quantas horas devemos dormir ao longo da vida? — Foto: Arte/g1
Quantas horas devemos dormir ao longo da vida? — Foto: Arte/g1

FONTE G1

Queluzito (MG) discute impactos da instalação de termoelétrica e mega investimentos de mais de R$ 2,5 bi

O IBAMA promove nesta noite (7), a partir das 19:00 horas, uma audiência pública para apresentar, dirimir dúvidas e colher críticas e sugestões relativas ao Relatório de Impacto Ambiental (Rima) referente à Usina Termelétrica prevista para ser instalada Queluzito (MG). O evento acontece 19:00 horas, no Ginásio Poliesportivo Municipal Vereador Francisco João de Souza.

O empreendimento tem capacidade instalada de 550 MW utilizando uma turbina a gás para produzir energia elétrica, mediante a combustão do combustível gasoso (gás natural), da empresa CEMIG Geração e Transmissão S. A.

Na Audiência Pública, o IBAMA apresentará o estado do processo de licenciamento ambiental do empreendimento. Na sequência, será realizada uma apresentação dos técnicos da Usina Termoelétrica Queluzito, que darão maiores detalhes sobre o empreendimento e seus objetivos, seguida por último, pela consultoria ambiental responsável pela elaboração do EIA/RIMA apresentado ao IBAMA, e posteriormente abertura de questionamentos à comunidade.

A previsão de investimento é na ordem de mais de R$2,5 bi com previsão de início das obras em 2024. O terreno do empreendimento na localidade de Campo Belo foi adquirido em 2020 e a discussão do projeto já vem há mais de 10 anos.

Gasoduto rende quase R$8,5 milhões em 2023

A termoelétrica vai aproveitar o gás natural de Queluzito. De acordo com a Agência Petrobrás inicialmente “Minas tinha apenas um gasoduto, o Gasbel I, que iniciou operação em 1994 com capacidade para transportar 3,15 milhões de m³/dia”.

No entanto, em 2010 foi colocado em execução o Gasbel II, o qual obteve grande investimento e gerou milhares de empregos diretos e indiretos, e liga Volta Redonda (RJ) e Queluzito (MG), alimentando usinas termelétricas na região metropolitana de Belo Horizonte e em Juiz de Fora.

Esse gasoduto representou uma grande conquista em termos de engenharia, pois equilibra preocupações com sustentabilidade e equilíbrio, considerando a estabilidade dos gases e superando os desafios encontrados no caminho.

O empreendimento teve investimento de R$ 1,28 bilhão e gerou 21,9 mil empregos diretos e indiretos, o Gasbel II tem 267 km de extensão, 18 polegadas de diâmetro e capacidade para transportar 5 milhões de m³/dia, extensliga Volta Redonda (RJ) a Queluzito (MG). Gasbel II garante, ainda, gás natural para o funcionamento simultâneo das usinas termelétricas Aureliano Chaves (226MW), localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e Juiz de Fora (87 MW), que juntas demandam 1,5 milhão m³/dia de gás natural.

Com a instalação há mais de 3 anos, Queluzito recebe um incrimento na receita tornando um dos municípios mais ricos da região proporcionalmente a sua população. Entre janeiro a novembro, a prefeitura arrecadou quase R$8,5 milhões com royalties do gás natural.

Queluzito (MG) discute impactos da instalação de termoelétrica e mega investimentos de mais de R$ 2,5 bi

O IBAMA promove nesta noite (7), a partir das 19:00 horas, uma audiência pública para apresentar, dirimir dúvidas e colher críticas e sugestões relativas ao Relatório de Impacto Ambiental (Rima) referente à Usina Termelétrica prevista para ser instalada Queluzito (MG). O evento acontece 19:00 horas, no Ginásio Poliesportivo Municipal Vereador Francisco João de Souza.

O empreendimento tem capacidade instalada de 550 MW utilizando uma turbina a gás para produzir energia elétrica, mediante a combustão do combustível gasoso (gás natural), da empresa CEMIG Geração e Transmissão S. A.

Na Audiência Pública, o IBAMA apresentará o estado do processo de licenciamento ambiental do empreendimento. Na sequência, será realizada uma apresentação dos técnicos da Usina Termoelétrica Queluzito, que darão maiores detalhes sobre o empreendimento e seus objetivos, seguida por último, pela consultoria ambiental responsável pela elaboração do EIA/RIMA apresentado ao IBAMA, e posteriormente abertura de questionamentos à comunidade.

A previsão de investimento é na ordem de mais de R$2,5 bi com previsão de início das obras em 2024. O terreno do empreendimento na localidade de Campo Belo foi adquirido em 2020 e a discussão do projeto já vem há mais de 10 anos.

Gasoduto rende quase R$8,5 milhões em 2023

A termoelétrica vai aproveitar o gás natural de Queluzito. De acordo com a Agência Petrobrás inicialmente “Minas tinha apenas um gasoduto, o Gasbel I, que iniciou operação em 1994 com capacidade para transportar 3,15 milhões de m³/dia”.

No entanto, em 2010 foi colocado em execução o Gasbel II, o qual obteve grande investimento e gerou milhares de empregos diretos e indiretos, e liga Volta Redonda (RJ) e Queluzito (MG), alimentando usinas termelétricas na região metropolitana de Belo Horizonte e em Juiz de Fora.

Esse gasoduto representou uma grande conquista em termos de engenharia, pois equilibra preocupações com sustentabilidade e equilíbrio, considerando a estabilidade dos gases e superando os desafios encontrados no caminho.

O empreendimento teve investimento de R$ 1,28 bilhão e gerou 21,9 mil empregos diretos e indiretos, o Gasbel II tem 267 km de extensão, 18 polegadas de diâmetro e capacidade para transportar 5 milhões de m³/dia, extensliga Volta Redonda (RJ) a Queluzito (MG). Gasbel II garante, ainda, gás natural para o funcionamento simultâneo das usinas termelétricas Aureliano Chaves (226MW), localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e Juiz de Fora (87 MW), que juntas demandam 1,5 milhão m³/dia de gás natural.

Com a instalação há mais de 3 anos, Queluzito recebe um incrimento na receita tornando um dos municípios mais ricos da região proporcionalmente a sua população. Entre janeiro a novembro, a prefeitura arrecadou quase R$8,5 milhões com royalties do gás natural.

Moradores e comerciantes reclamam de impactos de obra; “não fomos avisados dos tapumes em frente nossas casas”. reclamam

O rompimento de uma tubulação de água na área central de Lafaiete (MG) provocou ao longo desta segunda-feira (13) um caos no trânsito. Isso porque uma obra de rede pluvial para por fim as enchentes, estourou um duto causando um transtorno sem fim na cidade. As reclamações foram gerais e o somente no final da tarde do tráfego foi normalizado.

Reclamações

Desde o início há menos de 8 dias, a obra vem causando polêmica e impacto. Além do rompimento da tubulação, moradores e comerciantes acordaram, sem qualquer aviso, com tapumes em frente as casas e estabelecimentos na Dr. Moreira e parte da Marechal Floriano.

Muitos moradores procuraram nossa reportagem para reclamar da falta de comunicação. “Acordamos um dia desses com tapumes em frente nossas casas sem ao menos nos avisar. Um tremendo um absurdo. Isso sem contar com a poeira e o barulho”, disse um dono de salão.
Para os vereadores, a prefeitura deveria aos menosavisar os moradores e comerciantes que muitos sequer conseguiram retirar seus carros. Outros ficaram impedidos de exercer suas atividades comerciais.

Veja o vídeo abaixo:

Moradores e comerciantes reclamam de impactos de obra; “não fomos avisados dos tapumes em frente nossas casas”. reclamam

O rompimento de uma tubulação de água na área central de Lafaiete (MG) provocou ao longo desta segunda-feira (13) um caos no trânsito. Isso porque uma obra de rede pluvial para por fim as enchentes, estourou um duto causando um transtorno sem fim na cidade. As reclamações foram gerais e o somente no final da tarde do tráfego foi normalizado.

Reclamações

Desde o início há menos de 8 dias, a obra vem causando polêmica e impacto. Além do rompimento da tubulação, moradores e comerciantes acordaram, sem qualquer aviso, com tapumes em frente as casas e estabelecimentos na Dr. Moreira e parte da Marechal Floriano.

Muitos moradores procuraram nossa reportagem para reclamar da falta de comunicação. “Acordamos um dia desses com tapumes em frente nossas casas sem ao menos nos avisar. Um tremendo um absurdo. Isso sem contar com a poeira e o barulho”, disse um dono de salão.
Para os vereadores, a prefeitura deveria aos menosavisar os moradores e comerciantes que muitos sequer conseguiram retirar seus carros. Outros ficaram impedidos de exercer suas atividades comerciais.

Veja o vídeo abaixo:

Cidade discute desafios e impactos do terminal ferroviário que vai gerar mais de R$ 9 milhões na economia ao ano

Pela 3ª vez, a mineradora JMN, empresa do grupo J. Mendes, promoveu uma reunião pública sobre a instalação do terminal ferroviário em Entre Rios de Minas. O evento aconteceu no Auditório da Câmara Municipal tomado por populares e lideranças diante da urgência que o tema despertou na cidade desde o anúncio do empreendimento no ano passado. De um lado, um grupo de ambientalistas critica os impactos ao meio ambiente na região da Barrinha, onde será instalado o terminal, local de nascentes que abastecem Entre Rios, como também supressão de matas nativas. Do outro lado, um um grupo que acredita que o empreendimento será capaz de impulsionar a economia local com desdobramentos diretos na cadeia produtiva e na geração de empregos. Ao contrário de outras, a reunião foi marcada pelas opiniões e depoimentos amplamente favoráveis ao terminal.

O Gerente de Meio Ambiente, Yashi Maciel, por quase uma hora, trouxe explicações das adequações do projeto feitas a partir de solicitações da comunidade em reuniões anteriores. Ele salientou que, apesar da classificação do projeto como de pequeno porte, não prevendo exigências legais de audiências, a J. Mendes optou pelo diálogo e abertura das discussões com a comunidade. “Não é obrigação legal, mas a política da empresa é por transparência e aproximação com a cidade e seus moradores. Queremos esgotar toda a discussão em torno do projeto que trará desenvolvimento a comunidade e seu entorno. Todos os impactos do empreendimento serão mitigados. Somente com o diálogo que se constrói um caminho”, garantiu. “Não vamos entrar em uma casa sem pedir licença. Por isso estamos aqui discutindo o projeto”, considerou Fabíola Xavier, Coordenadora de Relacionamento Institucional e Comunidade, destacando a valorização da mão de obra local e investimento no comércio da cidade.

Yashi ressaltou que a localização em Entre Rios de Minas, após estudos de outras possíveis alternativas locacionais, seria a opção de menor impacto ambiental e social. Inclusive ventilaram a construção de uma ferrovia ligando a mina até a MRS, possibilidade que foi descartada.
Foi passada uma previsão de operação para o segundo semestre de 2023 e a construção de uma via de acesso pela MG 383 até a ferrovia da MRS de onde seria embarcada a produção vinda da mina situada em Desterro de Entre Rios e de outras mineradoras.
Pelos estudos da JMN, haverá uma redução em mais de 21% no fluxo de caminhões e de veículos e queda de mais de 70 km nos trajetos da mina até os fornecedores. Ao todo serão gerados 85 empregos diretos e 200 na implantação.

Impactos ambientais na cidade

O pedido de licenciamento ambiental foi protocolado na Supram Central em 24 de maio de 2022 pela JM Logística, Processo nº 2078/2022. O PCA menciona que o terminal terá como função o carregamento de minério produzido na Mina Morro dos Coelhos, da JMN Mineração, localizada no município de Desterro de Entre Rios, a 30 quilômetros de distância, e a outras minerações da região.
Segundo Yashi, uma pesquisa encomendada pela J. Mendes apontou que 70% dos moradores de Entre Rios é são favorável ao empreendimento. Segundo ele estudos preliminares apontam que o terminal em pleno funcionamento vai gerar mais de R$ 9 milhões de investimentos na cadeia produtiva de Entre Rios de Minas.

Questionamentos

Dezenas de lideranças fizeram questionamentos em torno dos impactos do terminal de cargas em especial a bacia hidrográfica, poluição, ruídos e trânsito. Comerciantes de Desterro de Entre Rios, onde atua a JMN, destacaram a importância da empresa no desenvolvimento da cidade e as oportunidades de negócios criadas pelo ambiente da mineração, como também as melhorias do serviço de saúde, estruturação da cidade. O Gerente da ADESIAP (Agência de Desenvolvimento Econômico e Social dos Inconfidentes e Alto Paraopeba), Dênis Donato, com diversas unidades na região, classificou o empreendimento como oportunidade de crescimento e desenvolvimento. “Entre Rios tem a sua oportunidade, a exemplo das cidades vizinhas, de melhorar as condições de vida de seu povo e promover o progresso, tanto na área social, econômica em diversos setores como a saúde”, avaliou.
A Professora Sônia Maria da Cruz, representante do Movimento de Atingidos pelas Barragens (MAB) fez duras críticas ao empreendimento e os impactos negativos da mineração no meio ambiente.
Outro questionamento foi sobre investimento na malha rodoviária na MG 270 entre Desterro a Entre Rios com o piso sucateado pelo volume de caminhões.

Cidade discute desafios e impactos do terminal ferroviário que vai gerar mais de R$ 9 milhões na economia ao ano

Pela 3ª vez, a mineradora JMN, empresa do grupo J. Mendes, promoveu uma reunião pública sobre a instalação do terminal ferroviário em Entre Rios de Minas. O evento aconteceu no Auditório da Câmara Municipal tomado por populares e lideranças diante da urgência que o tema despertou na cidade desde o anúncio do empreendimento no ano passado. De um lado, um grupo de ambientalistas critica os impactos ao meio ambiente na região da Barrinha, onde será instalado o terminal, local de nascentes que abastecem Entre Rios, como também supressão de matas nativas. Do outro lado, um um grupo que acredita que o empreendimento será capaz de impulsionar a economia local com desdobramentos diretos na cadeia produtiva e na geração de empregos. Ao contrário de outras, a reunião foi marcada pelas opiniões e depoimentos amplamente favoráveis ao terminal.

O Gerente de Meio Ambiente, Yashi Maciel, por quase uma hora, trouxe explicações das adequações do projeto feitas a partir de solicitações da comunidade em reuniões anteriores. Ele salientou que, apesar da classificação do projeto como de pequeno porte, não prevendo exigências legais de audiências, a J. Mendes optou pelo diálogo e abertura das discussões com a comunidade. “Não é obrigação legal, mas a política da empresa é por transparência e aproximação com a cidade e seus moradores. Queremos esgotar toda a discussão em torno do projeto que trará desenvolvimento a comunidade e seu entorno. Todos os impactos do empreendimento serão mitigados. Somente com o diálogo que se constrói um caminho”, garantiu. “Não vamos entrar em uma casa sem pedir licença. Por isso estamos aqui discutindo o projeto”, considerou Fabíola Xavier, Coordenadora de Relacionamento Institucional e Comunidade, destacando a valorização da mão de obra local e investimento no comércio da cidade.

Yashi ressaltou que a localização em Entre Rios de Minas, após estudos de outras possíveis alternativas locacionais, seria a opção de menor impacto ambiental e social. Inclusive ventilaram a construção de uma ferrovia ligando a mina até a MRS, possibilidade que foi descartada.
Foi passada uma previsão de operação para o segundo semestre de 2023 e a construção de uma via de acesso pela MG 383 até a ferrovia da MRS de onde seria embarcada a produção vinda da mina situada em Desterro de Entre Rios e de outras mineradoras.
Pelos estudos da JMN, haverá uma redução em mais de 21% no fluxo de caminhões e de veículos e queda de mais de 70 km nos trajetos da mina até os fornecedores. Ao todo serão gerados 85 empregos diretos e 200 na implantação.

Impactos ambientais na cidade

O pedido de licenciamento ambiental foi protocolado na Supram Central em 24 de maio de 2022 pela JM Logística, Processo nº 2078/2022. O PCA menciona que o terminal terá como função o carregamento de minério produzido na Mina Morro dos Coelhos, da JMN Mineração, localizada no município de Desterro de Entre Rios, a 30 quilômetros de distância, e a outras minerações da região.
Segundo Yashi, uma pesquisa encomendada pela J. Mendes apontou que 70% dos moradores de Entre Rios é são favorável ao empreendimento. Segundo ele estudos preliminares apontam que o terminal em pleno funcionamento vai gerar mais de R$ 9 milhões de investimentos na cadeia produtiva de Entre Rios de Minas.

Questionamentos

Dezenas de lideranças fizeram questionamentos em torno dos impactos do terminal de cargas em especial a bacia hidrográfica, poluição, ruídos e trânsito. Comerciantes de Desterro de Entre Rios, onde atua a JMN, destacaram a importância da empresa no desenvolvimento da cidade e as oportunidades de negócios criadas pelo ambiente da mineração, como também as melhorias do serviço de saúde, estruturação da cidade. O Gerente da ADESIAP (Agência de Desenvolvimento Econômico e Social dos Inconfidentes e Alto Paraopeba), Dênis Donato, com diversas unidades na região, classificou o empreendimento como oportunidade de crescimento e desenvolvimento. “Entre Rios tem a sua oportunidade, a exemplo das cidades vizinhas, de melhorar as condições de vida de seu povo e promover o progresso, tanto na área social, econômica em diversos setores como a saúde”, avaliou.
A Professora Sônia Maria da Cruz, representante do Movimento de Atingidos pelas Barragens (MAB) fez duras críticas ao empreendimento e os impactos negativos da mineração no meio ambiente.
Outro questionamento foi sobre investimento na malha rodoviária na MG 270 entre Desterro a Entre Rios com o piso sucateado pelo volume de caminhões.

Descida do Rio Piranga comemora 21 anos do Equipiranga e expõe degradação e impactos ambientais

Aconteceu, neste fim de semana (08 e 09/04), a descida ecológica do rio Piranga, em comemoração aos 21 anos do Movimento Ecológico e Cultural do Vale do Piranga (EQUIPIRANGA). O percurso do 1º dia teve início na ponte Rancho D’Oro (divisa de Catas Altas da Noruega com Lamim) até a Cachoeira Zé de Arminda; no 2º dia, o percurso seguiu da ponte do Monteiro à cidade de Piranga.

Entre as dezenas de pessoas presentes no evento, registramos a Secretária de Cultura, Turismo, Esportes e Lazer de Lamim (Nathália Gonçalves de Assis), o ex-prefeito de Catas Altas da Noruega, Giovane Luiz Lobo Neiva, a Gestora do IGR “Villas e Fazendas” (Sidnéia de Souza Martins), o Presidente do IGR “Nascente do Rio Doce” (Reiginaldo Soares de Carvalho), bem como o Presidente do Equipiranga (Leonardo Silva Miranda de Oliveira), entre outros.

Em dois dias foram percorridos cerca de 30 km, onde identificamos grandes desafios para a proteção e conservação do principal curso d’água da nossa região: o rio Piranga. Margens desmatadas, assoreamento, poluição por atividades econômicas de grande impacto, lançamento de esgotos etc. A elaboração e a implementação de projetos e iniciativas para minorar estes grandes problemas identificados é imprescindível não apenas para garantir a proteção do recurso ambiental mais importante do Vale do Piranga, mas também para se pensar em ações de incentivo ao turismo ambiental no curso d’água.

Na cidade de Piranga, primeira a poluir diretamente o rio com suas descargas domésticas, o maior desafio está na construção da tão sonhada estação de tratamento de esgoto, objetivo que deveria ser perseguido pelas outras cidades, distritos ou povoados da região, que também despejam, ainda que indiretamente ou diretamente, seus esgotos no rio Piranga como Itaverava, Catas Altas da Noruega, Lamim, Santana dos Montes, Caranaíba, Capela Nova, Monsenhor Izidro, Joselândia, Piranguita, Jequitibá, Santo Antônio do Pirapetinga etc. Este é um anseio que deveria se estender por toda a bacia do rio Piranga e afluentes.

Adiada a reunião pública para discutir impactos do terminal ferroviário em Entre Rios

A J. Mendes, atendendo solicitação da Prefeitura de Entre Rios de Minas, comunicou o adiamento da reunião-pública que seria realizada no próximo dia 17 para ouvir a comunidade em torno dos impactos de construção do terminal ferroviário.
Segundo a mineradora, uma nova data será amplamente divulgada bem como em nosso ponto de atendimento e rede sociais.

Primeira audiência

Na noite do dia 25 de julho, representantes da mineradora JMN, vereadores, movimentos sociais, ambientais e a prefeitura de Entre Rios de Minas participaram da primeira reunião para discutir os aspectos positivos e negativos da implantação do terminal de cargas. A previsão de operação é no segundo semestre de 2023.
O projeto prevê a construção de uma via de acesso pela MG383 até a ferrovia da MRS de onde será embarcada a produção vinda da mina situada em Desterro de Entre Rios e de outras mineradoras.
Pela primeira vez a comunidade conheceu detalhes da obra e seus impactos. Representantes da empresa salientaram que o projeto foi classificado de pequeno porte e ressaltaram que a localização, após estudos de outros possíveis alternativas locacionais, é de menor impacto ambiental e social, inclusive ventilaram a construção de uma ferrovia ligando a mina até a MRS, possiblidade descartada.
Pelos estudos da JMN, haverá uma redução em mais de 21% no fluxo de caminhões e de veículos e queda de mais de 70 km nos trajetos da mina até os fornecedores.

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