Vereadores põem “em xeque” eficiência do rotativo em Lafaiete

Ineficiente, sem controle, caixa preta. Estes foram alguns dos adjetivos pelos quais os vereadores classificaram o sistema do rotativo digital em Lafaiete. Implantado há mais de 4 anos, o novo modelo de estacionamento veio para melhorar o fluxo de veículos e aliviar o trânsito.  Porém os vereadores contestam os avanços desde sua implantação. A empresa TI.MOB é concessionária que faz a gestão do serviço e tem contrato de até 15 anos.

Vereadores criticaram o sistema rotativo em Lafaiete e vão convocar representantes de concessionária/CORREIO DE MINAS

Durante a sessão, os parlamentares dispararam contra o rotativo e cobraram fiscalização efetiva da prefeitura. Um requerimento, de autoria dos vereadores Alan Teixeira (PHS) e Fernando Bandeira (PTB), foi aprovado no qual o representante da empresa prestará esclarecimentos a Câmara sobre o cumprimento do contrato de concessão. A motivação do requerimento se baseia na ineficiência do serviço e falta de melhoria no trânsito. “Parece-me uma caixa preta. A gente não percebe se o serviço está sendo vantajoso para o Município. Nós desconhecemos os valores arrecadados”, ressaltou Bandeira.

As principais críticas se referem à falta de agentes e aos poucos pontos de venda de recarga. Outro questionamento se refere ao tempo limite de tolerância. “Apesar de não constar no contrato, à época foi feito um acordo para que a empresa concedesse 15 minutos de tolerância, mas este procedimento não está sendo cumprido”, observou Sandro José (PSDB). Carla Sassi (PSB) reclamou da dificuldade encontrada para recarga em pontos comerciais credenciados como também a ineficiência do aplicativo.Alan Teixeira avaliou que a convocação do representante da concessionária servirá para “dar uma geral”.

O vereador João Paulo Pé Quente (DEM) criticou a falta de manutenção das faixas de vagas e os números de identificação e cobrou transparência. “Não sabemos o que se arrecada e como é feito o controle do sistema. Temos que fiscalizar”, completou. “Se nós lafaietenses encontramos dificuldade na aquisição da recarga, imagina as pessoas de outras cidades?”, questionou o vereador Oswaldo Barbosa (PP) que também sugeriu fatiar as horas do rotativo que vale para duas horas, mas a recarga mínima é de R$10,00. “Realmente precisamos cobrar mais eficiência e investimentos da empresa na cidade”, pontuou Darcy da Barreira (SD).

Consórcios

O vereador Lúcio Barbosa (PSDB) cobrou transparência dos consórcios públicos dos quais a prefeitura de Lafaiete participa, entre os quais Casip (iluminação pública), CISAP (saúde), Ecotres (lixo), Amalpa entre outros.”Temos saber se vale a pena prefeitura pagar por estes consórcios e entidades”, assinalou. Já Pedro Américo (PT) pontuou que somente um consórcio poderia aglutinar todos os serviços.

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