Próximas duas ondas de frio deste inverno já estão com data marcada

Nas próximas semanas, a meteorologia ainda não vê possibilidade de geada

As próximas duas ondas de frio deste inverno já estão com data marcada, segundo os meteorologistas da Climatempo. A primeira deve acontecer por volta do dia 15 de julho e a segunda, no início de agosto. Dessa forma, serão cerca de três semanas sem nenhum risco de frio intenso que possa prejudicar as lavouras em desenvolvimento.

A explicação disso está na posição das correntes de jato que vão deixar tanto as frentes frias, quanto as massas de ar de origem polar, mais posicionadas na altura da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, onde deve fazer mais frio.

“Não quer dizer que não vai fazer frio até lá, mas nada de geada prevista”, afirma Desirée Brandt, da Climatempo.

Frio no fim de semana

Neste sábado (25), o tempo fica encoberto e fechado, desde o norte do Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro. A frente fria avança e muda as condições nessa área, onde as temperaturas despencam.

As capitais e o litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro vão ter um dia nublado e com chuva. Não chove no interior da região Sul.

Ventos frios atingem todo o Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais, baixando as temperaturas.

A chuva aumenta no litoral sul da Bahia e na região de Salvador, e diminui um pouco no domingo (26) entre Sergipe e Rio Grande do Norte.

frio, inverno, frente fria

FONTE CANAL RURAL

12 destinos em Minas para aproveitar o inverno

Essas dicas são pra quem está em busca de destinos que permitem curtir um friozinho em terras mineiras.

Estão dizendo por aí que a fase mais gelada do inverno deste ano já passou, apesar da estação continuar até o dia 23 de setembro. Mas nós conhecemos muito bem nosso querido estado: ondas de frio intenso ainda podem dar as caras em Minas e, mesmo que elas não venham, quem se importa? Temos muitos dias friozinhos pela frente, que pedem aquele casaco mais encorpado, um chocolate quente e paisagens incríveis para curtir passeios inesquecíveis.

Vamos juntos?

Brumadinho 

Com charmosas pousadas nas montanhas, que permitem apreciar as brumas da região em todo seu esplendor, Brumadinho é destino certo para curtir o aconchego do inverno. Em Casa Branca, povoado do município, que fica em um vale no entorno do Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, o clima é ainda mais frio e a dica é experimentar a riqueza gastronômica da região em seus restaurantes, que possuem a tradicional comida mineira e também cardápios internacionais.

Diamantina

Na cidade que respira história e música, a dica é aliar os passeios de descoberta das vielas e edificações aos momentos de relaxamento para assistir às famosas Vesperatas, um dos eventos mais tradicionais e autênticos de Minas Gerais.
A Vesperata é um concerto noturno, ao ar livre, e tem sua origem nas práticas musicais tradicionais de Diamantina dos séculos 18 e 19, quando, no período das vésperas – a parte da Liturgia das Horas, que é celebrada à tarde, entre 15 e 18 horas – músicos se apresentavam nas sacadas e janelas dos casarões para tocar para as pessoas que passeavam nas ruas.

Atualmente, as Vesperatas estão suspensas em função da pandemia, mas fique com essa dica no radar para quando eventos de maior porte voltarem a acontecer por Minas Gerais. 

Outra atração que merece destaque em Diamantina é o Café no Beco, evento que acontece aos domingos pela manhã. Comerciantes, poetas e músicos se reúnem no Beco da Tecla e lá o turista pode comprar artesanato e quitandas, além de apreciar a música regional ao vivo com violeiros, corais e cantadores. É um verdadeiro café da manhã a céu aberto, com broas, pães, queijos e outros quitutes da tradicional cozinha mineira, tudo regado a muita música.

Inconfidentes

Conhecida como a capital nacional do crochê, Inconfidentes faz parte do Circuito Turístico das Malhas do Sul de Minas e é um dos maiores produtores de crochê, malhas, fios, fibras e tapetes da região. Agradável e tranquilo, o pequeno município de 6 mil habitantes fica a 230 km de São Paulo e 460 km de belo Horizonte. Nesta época do ano, as árvores da cidade são “vestidas” de crochê, com riqueza de detalhes, uma verdadeira maravilha delicada e lúdica para entreter quem passa pelas ruas. Vale reservar tempo da viagem para conhecer as belezas naturais do entorno, com cachoeiras e trilhas.

Ouro Preto

O charme das ladeiras de Ouro Preto conquista a todos e, no inverno, tudo parece ficar mais intenso. Restaurantes ambientados com luz de velas desenham um cenário romântico e acolhedor. Os roteiros históricos são a melhor pedida. Vale a pena explorar com calma as igrejas e fazer os tours guiados, para que se possa apreender cada detalhe e as diferenças entre as construções e os costumes das paróquias. O distrito de Lavras Novas, que fica a menos de 20 km de Ouro Preto, vale a visita para curtir um dia bucólico e apreciar o artesanato local e caminhadas até cachoeiras de fácil acesso.

Cidades da Serra da Mantiqueira

Em Aiuruoca, as principais atrações são as trilhas pela mata e cachoeiras. No Pico do Papagaio, ponto mais alto do local, a vista das montanhas é de tirar o fôlego.

O parque da Águas de Caxambu e o teleférico são passeios imperdíveis para quem decidir passar alguns dias de inverno nesta pacata e hospitaleira cidade do Sul de Minas. Entre os eventos desta estação estão o 2º Festival de Bandas Cover, de 25 a 27 de julho, e a IX Exposição Nacional de Orquídeas, de 25 e 28 de julho.

O distrito de Monte Verde, em Camanducaia, é conhecido como a Suíça Brasileira devido ao clima frio e as paisagens que remetem ao continente europeu. Em julho, os termômetros chegam a marcar 5C°. Nesta temporada, monte verde conta com um bar de gelo, com temperatura de -17°C. Ao entrar, os visitantes recebem roupas adequadas para temperaturas negativas.

Em São Lourenço, além dos memoráveis voos de balão, que desvelam as belas montanhas de Minas, e do passeio de Maria Fumaça, os turistas poderão contar com várias atrações neste inverno: de 19 a 21, o 1º Encontro Flamenco de São Lourenço, no Estúdio Rosa Fonseca. E nos dias 20 e 21, o III Vintage Car, encontro de carros antigos, no Estacionamento do Parque das Águas.

Gonçalves oferece muita tranquilidade e aconchego ao visitante neste inverno. A maioria das pousadas tem lareiras e a cidade tem muitos atrativos naturais, com trilhas que levam os turistas aos dois mil metros de altitude nos morros, além de belíssimas cachoeiras no caminho. O município ainda dispõe de roteiros de passeios históricos, do pôr do Sol e noturnos.

Maria da Fé é a cereja do bolo dessa linda região que é a Serra da Mantiqueira: é para lá que você deve ir se quiser ver gelo, e, com sorte, até neve. Nas áreas de baixada é comum haver geadas, que tingem as paisagens de branco, congelando o orvalho da manhã em plantas, flores e árvores, num delicado e incomum espetáculo.

FONTE MINAS GERAIS

10 cidades para você curtir o Inverno em Minas Gerais

(Por Arnaldo Silva) É frio pra chuchu! Bem abaixo de zero, com geadas constantes com temperaturas que chegam a 2, 4, 6 graus negativos, como a cidade da foto acima, de autoria de Jair Antônio Oliveira, em Marmelópolis, no Sul de Minas.

Ainda no Sul de Minas, o charme e o romantismo das estâncias hidrominerais, são convites para momentos a dois, relaxamento e sossego, como nesse lugar da foto acima (arquivo Summit Concept Pocinhos/Divulgação), em um dos salões do Gran Hotel de Pocinhos do Rio Verde, distrito de Caldas MG. Mas é esse frio, a altitude e o charme dessas cidades que atraem os amantes do frio, relaxando em aconchegantes pousadas, aquecida pelas chamas de uma lareira, em momentos de vinhos finos, chocolate quente e muita música, já que no inverno, essas cidades promovem eventos musicais e gastronômicos, nos chamados, festivais de inverno. (na foto abaixo, de Ricardo Cozzo, o conforto de uma lareira nas geladas noites de inverno em Monte Verde, no Sul de Minas)

O frio em Minas Gerais está mais concentrado no Sul de Minas, já que na região concentra os municípios de maior altitude em Minas, a maioria acima de 1000 metros de altitude, como Delfim Moreira (na foto abaixo do Geraldo Gomes), charmosa cidade com arquitetura colonial e austríaca, a 1200 metros de altitude. As altas altitudes, favorecem o intenso frio. 

Engana-se que frio é somente no Sul de Minas. Na Zona da Mata, Campo das Vertentes e Alto Jequitinhonha, como por exemplo em Diamantina, a 1250 metros de altitude é frio mesmo. Veja as dicas de cidades para você aproveitar o melhor do inverno em Minas.

01 – A delícia do marmelo e o sabor da truta         

É em Marmelópolis (na foto acima do Jair Antônio Oliveira), cidade do Sul de Minas com menos de 3 mil habitantes. A cidade tem o charme das pequenas vilas portuguesas e tradição na gastronomia, além-claro, de muito frio, abaixo de zero no inverno, com geadas que transformam toda a paisagem em redor. A 1277 metros de altitude, rodeada por belas paisagens montanhosas, propício para o cultivo de pêssegos, morangos e marmelo, fruta esta tradicional no município, que deu origem ao nome da cidade. 

Tem ainda a truta, que vem acompanhada de azeite extra virgem da região e o molho de alcaparras e amêndoas, divinamente muito bem preparados pelo Jair Antônio Oliveira, fotógrafo e proprietário do melhor restaurante da cidade, o Monte Moriá. Além da típica culinária mineira, no restaurante Monte Moriá, é produzido a manteiga Ghee da Terra, uma manteiga de origem indiana, sem lactose, sem colesterol, sem água e sem sal e 100% pura. O doce de marmelo e a truta servidas no restaurante do Jair é de primeira.

Vale a pena conhecer essa joia de Minas, passear por suas ruas, conhecer seu povo bom e hospitaleiro, bem como seu charmoso casario, igrejas e sentir a delícia do frio, nas aconchegantes pousadas da região. A Festa do Marmelo, geralmente em maio, é uma ótima oportunidade para conhecer a cidade, o seu artesanato e sua gastronomia. Bom mesmo são os dias de inverno rigoroso, em junho e julho.

02 – Romantismo com sabor de morango         

Com 5 mil habitantes, no Sul de Minas e 1092 metros de altitude, está a cidade de Carvalhos. O nome foi em homenagem à família judaico-marroquina que adotou o sobrenome Carvalho ao chegarem no Brasil. Se instalaram numa fazenda, onde hoje está a cidade. O nome original hebraico da família era Nahom. Carvalhos hoje é um das cidades que mais cresce em turismo na região. São mais de 400 trilhas, mas de 70 cachoeiras e fazendas de tomates, pecuária leiteira e morango e suas delícias (foto acima de Mônica Rodrigues). Nas pousadas e vendas da cidade e distritos podemos encontrar cachaça feita com frutas, entre elas, com morango. 

Tem ainda o clima, bem frio, muito mesmo, mas aquecido pelo calor das charmosas e aconchegantes pousadas da região. Mas quem gosta de encarar o frio, como aventura, bom mesmo é subir os 1800 metros do Pico do Muquém. É uma aventura e tanto, mas que vale a pena. Chega lá em cima congelado, mas a vista é algo espetacular! (Foto acima de Mônica Rodrigues e abaixo, o alto do Pico do Muquém, de Daltom Maciel)

Na zona rural do município tem distritos cerca de 14 distritos charmosos, mas chamados de bairros rurais. Destaque para Franceses, fundado exatamente por franceses que viveram na região no século XIX e o Cafundó. É gente, o Cafundó existe mesmo. O pessoal vai para o Cafundó tomar aguardente com frutas diversas e esquentar um pouco o frio. 

03 – O requinte da terra de Dona Beja

Araxá, terra do queijo, das águas sulfurosas, de Dona Beja, da gastronomia de boteco, terra de Minas (na foto acima de Arnaldo Silva as Thermas de Araxá). Um dos destinos mais procurados no Brasil que procuram a cidade para relaxar,  tomar banho de lama medicinal e muitas vezes, se curar de enfermidades, graças as comprovadas propriedades medicinais de suas águas sulfurosas e radioativas. Além do Parque das Águas, das Thermas, dos ótimos hotéis e pousadas, a cidade conta com pontos turísticos como o Parque do Cristo, o Museu Dona Beja, a Igreja de São Domingos, passeios pelas trilhas da região, a Serra da Canastra que fica perto, cachoeiras, além de provar sua gastronomia típica mineira, se destacando na produção de doces artesanais e na gastronomia de boteco, uma das melhores de Minas Gerais. Araxá produz um dos melhores queijos do país, premiado no Brasil e no exterior. O queijo leva o nome da cidade, Queijo Araxá. (na foto abaixo, de Arnaldo Silva, o requinte de um dos salões do Grande Hotel de Araxá)

Araxá está a 973 metros de altitude, no Alto Páranaíba. Sua temperatura anual é em média 21º C e a mínima e registra foi de 1,6º em 1974. Os dias de inverno em Araxá são rigorosos, com noites bem frias.

04 – Mistura de cores e sabores         

É em Tiradentes cidade linda, casario colonial preservadíssimo, pousadas aconchegantes, estilo colonial em suas arquiteturas bem como no mobiliário, o que nos faz voltar e conhecer como era a vida nos tempos do Brasil Colônia. Tiradentes tem cultura, história, museus, mostras de cinema, festival gastronômico, belezas naturais, culinária de típica mineira, romantismo na estação de trem, artesanato, eventos religiosos tradicionais como a Semana Santa, musica e claro, muito frio. A altitude de Tiradentes é 927 m e está aos pés da belíssima Serra de São José. A temperatura média anual varia de 11ºC a 29ºC. No inverno os termômetros podem ficar entre 5 e 8 graus nos dias mais frios. As noites e manhãs de frio em Tiradentes são charmosas e românticas, com uma densa névoa cobrindo a cidade como vemos na foto acima Thiago Perilo/@thiagop.photo.

05 – A história colonial de Minas Gerais

Passa por Ouro Preto a história colonial de Minas Gerais. O charme do frio, como pode ver acima na foto da Ane Souz e a riqueza histórica da primeira cidade brasileira e uma das primeiras do mundo a ser declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, é um convite para estar na cidade. Desde 1980 o patrimônio maior dos mineiros passou a ser também, Patrimônio da Humanidade.

Ouro Preto respira cultura, tradição, música, história, charme e elegância. Sua culinária é riquíssima, com segredos preservados há mais de 300 anos. O inverno ouro-pretano é rigoroso, como dá para perceber na foto acima de Ane Souz, mas aquecido pelas dezenas de pousadas espalhadas pelas cidade. São pousadas confortáveis, requintadas e propiciam sentimento de volta ao passado, além claro, das noites nos bares e restaurantes da cidade, experimentando a cozinha em fogão a lenha, nas panelas de barro, ao sabor das delicias artesanais ouro-pretana como cervejas, doces, queijos e nossa comida típica. Bom também é contemplar das janelas ouro-pretana a magia da névoa que geralmente cobre a cidade toda durantes os dias de inverno, como podemos ver na foto abaixo de Ane Souz

Em julho, o Festival de Inverno em Ouro Preto é um dos mais importantes de Minas, atraindo turistas de todo o Brasil para curtir o frio, concertos, apresentações teatrais, musicais, exposições, seminários, filmes e outras atrações do festival. Ouro Preto está a 1179 metros de altitude. A menor temperatura registrada no município foi de 0º C em 1925 mas consta também no Diário Oficial da União de 10 de junho de 1893, relato de neve na cidade em 19 de junho de 1843. Por estar em uma região montanhosa, rodeada por matas e muita água, a sensação térmica durantes os dias mais frios contradiz em muito os termômetros oficiais. Faz frio mesmo! 

06 – Requinte nas montanhas

Quase 1600 metros de altitude. Se fosse cidade, Monte Verde seria a mais alta de Minas Gerais. O charmoso distrito de Camanducaia no Sul de Minas é um dos melhores destinos turísticos do Brasil, eleita recentemente pelo site de turismo Booking.com como um dos 10 destinos mais acolhedores do mundo. (foto acima e abaixo de Ricardo Cozzo)

Merecido. Monte Verde é um encanto. Sua arquitetura de origem Européia, embora todos dizem ser alemã, não é. Os fundadores do distritos vieram da Letônia, país da antiga União Soviética, no Leste Europeu. Portanto sua arquitetura é letã e muito bela. Além de pousadas paradisíacas, tem chocolate, cervejas artesanais, vinhos, uma infinidade de artesanatos e muita comida boa, tipicamente mineira. O inverno é daqueles de doer os ossos. Geada rigorosa, com temperaturas entre chegando a 2, 3, 4 graus negativos. Para os amantes do frio, chocolate, lareira, vinho e amor, não tem lugar melhor. É um dos lugares preferidos dos casais em lua de mel. Paisagens deslumbrantes, esportes radicais, picos com belos mirantes, também são opções para o turista. 

07 – A cidade das rosas         

Desde a década de 1960 que o “título” de “Cidades das Rosas” é a referência nacional de Barbacena, a 169 km de Belo Horizonte, no Campo das Vertentes. (foto abaixo de Wagner Rocha)

É uma das mais belas cidades mineiras, com história e tradição em Minas Gerais. A Serra da Mantiqueira emoldura a paisagem barbacenense, muito fria durante o inverno e temperatura amena no verão. A média anual está entre 14ºC e máxima de 24ºC. Nos dias mais frios do inverno, a temperatura aproxima do 0 grau e geralmente a cidade amanhece coberta por nevoeiros. A menor temperatura registrada na cidade foi em 1º de junho de 1979, quando os termômetros marcaram 0,3ºC, mas seus moradores garantem que a sensação térmica é bem abaixo do que marcam os termômetros oficiais. Faz frio mesmo e este frio é um convite para os turistas curtirem as belezas da cidade, seus monumentos, belas praças, arquitetura que preservas traços dos séculos XVIII, XIX e XX, além de ter restaurantes, hotéis e pousadas excelentes. Barbacena além da “Cidade das Rosas” produz queijo de qualidade, principalmente feito com leite de cabra, além de doces caseiros, morangos e um excelente artesanato.          

A Festa das Rosas, que geralmente acontece no início de outubro é um dos principais eventos da cidade e de Minas Gerais com eleição e desfile da rainha, princesas, brotos e brotinhos das rosas, show musicais, estandes com flores, artesanato e comidas típicas.

08 – A cidade da música          

Diamantina, a “capital” do Jequitinhonha, é a cidade da música em Minas Gerais. (fotografia acima de Giselle Oliveira) Um vocação que vem desde o século XIX, onde os músicos tocavam instrumentos nas sacadas dos casarões, ampliando no século XX com as serestas. A partir de reconhecimento da cidade como Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1998, a vocação musical diamantinense se consolidou com a Vesperata, reeditando a tradição das Vésperas religiosas do século 19, mas sem o sentido religioso inicial, e sim popular. (foto abaixo do Sérgio Mourão)

É um dos maiores eventos musicais do Brasil e esquenta o público presente nas noites frias diamantinenses. A menor temperatura registrada em Diamantina foi em 31 de julho de 1972, que chegou a 2,8ºC. O inverno é rigoroso e os moradores da cidade garantem que a sensação térmica é bem abaixo do que os termômetros registram.

Na terra de Chica da Silva e JK, faz frio e como faz! Diamantina está a 1280 metros e além da história, música e cultura, produz vinhos finos de qualidade desde o século 18. A cidade respira música. Por todos os cantos, esquinas e becos do Centro Histórico, encontrará grupos musicais tocando e cantando músicas diversas como pode ver na foto acima de Giselle Oliveira. 

09 – Queijo ao som da bolerata         

Serro, no Jequitinhonha, é uma das mais charmosas e aconchegantes cidades históricas mineiras. E também uma das mais frias do estado. Durante o inverno, os termômetros variam entre 0º a 10ºC. A sensação térmica é bem abaixo de zero. Haja agasalho, é frio mesmo. (foto abaixo de Tiago Geisler, vista parcial do Serro)

Muito procurada por turistas graças a sua arquitetura barroca, seus charmosos distritos como Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras, suas belezas naturais e claro, por seu queijo, famoso no Brasil e premiadíssimo no exterior. Tem ainda outro atrativo. Vizinha à terra da Vesperata, Diamantina, no Serro, tem a bolerata.

Das sacadas dos casarões do Centro Histórico serrano (na foto acima de Sônia Fraga), os toques da Banda Santíssimo Sacramento ecoam pelos becos, ruas e ruelas da histórica cidade, fazendo o público reviver a boa música, principalmente boleros e se estasiar com a beleza dos toques e vivenciando um estilo de vida, preservado por mais de 300 anos. Essa é a bolerata, música, nostalgia, beleza, encantos e história que aquece as noites frias serranas. 

10 – A terra do azeite, das cerejeiras e do frio

Por fim Maria da Fé (foto acima de Leonardo Bueno) a cidade mais fria de Minas Gerais, com um povo hospitaleiro, cheiro de calor humano para com todos. Maria da Fé fica na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas, é famosa no país inteiro por seu azeite de altíssima qualidade. As belezas naturais como o Pico da Bandeira que não é o mesmo do Caparaó, com 1683 metros de altitude, é um espetáculo à parte, bem como a  encantadora simplicidade da cidade, o artesanato local, muito rico e variado, além da beleza das cerejeiras floridas no inverno, como podem ver na foto abaixo de Cássia Almeida. Sem contar o frio, que é intenso mesmo. 

A menor temperatura registrada na cidade foi em 1981, quando os termômetros registraram -8,2ºC. Imagine, 8 graus abaixo de zero. De lá pra cá a temperatura continua bem baixa, com geadas constantes. Em 2016, como pode ver na foto abaixo de Cássia Almeida, os termômetros marcaram -6,3ºC.

Para aquecer e suportar o frio intenso, a cidade oferece boas pousadas e hotéis, bem como restaurantes com excelente gastronomia, oferecendo desde a típica cozinha mineira, até pratos quentes para ajudar a suportar o inverno rigoroso.          

A cultura está presente na vida da cidade, com eventos importantes durante o ano como Folia de Reis, Festa do Peão Boiadeiro, Festival da Viola e grupos de Catira. Vale a pena conhecer Maria da Fé, do frio, do azeite, do artesanato, das cerejeiras, de Minas Gerais! 

FONTE CONHEÇA MINAS

Vem aí o XXV Festival de Inverno #CongonhasEmCasa

O festival que vai levar alegria em forma de música, dança, teatro, e muito aprendizado para dentro de casa, assim será a edição deste ano do Festival de Inverno de Congonhas. O evento, que já é tradição na Cidade dos Profetas, está completando 25 anos e por isso, mesmo em tempos de isolamento social, não poderia deixar de acontecer, ainda que virtualmente. O XXV Festival de Inverno #CongonhasEmCasa, realizado pela Prefeitura de Congonhas com patrocínio da Vale, será transmitido ao vivo entre os dias 16 e 30 de agosto na página oficial da Prefeitura no Facebook.

Serão mais de 40 atrações musicais, teatrais e de dança, além de oficinas de culinária, yoga, infantis, artesanatos entre outras. “Quando começou o período de quarentena logo nos preocupamos com a viabilidade de realização do nosso Festival de Inverno. Entendendo a necessidade de realizar o evento virtualmente enviamos o projeto para a Vale que mais uma vez, devido a tradição do evento, decidiu patrocinar o Festival. Esta será uma edição diferente, mas acreditamos que será uma maneira de valorizar e ajudar os nossos artistas e ainda levar mais alegria para quem está em casa”, explica Miriam Palhares, secretária Municipal de Cultura.

Além de poder se programar para assistir ao vivo a todas atrações do XXV Festival de Inverno #CongonhasEmCasa, os internautas que perderem algum evento poderão se divertir e aprender depois no Canal Congonhas no Youtube. Outra novidade deste ano, aproveitando a democratização da internet, é que não haverá inscrições para as oficinas, todas serão abertas ao público.

Clique e confira a programação completa do XXV Festival de Inverno #CongonhasEmCasa

Festival de Inverno promove artistas congonhenses

O Festival de Inverno não só promove a cultura, como também incentiva artistas locais a mostrarem seus talentos. A programação conta com a participação de inúmeros congonhenses e, entre eles, está o músico Kadú Soares, que, acompanhado de sua banda, apresentou o melhor da moda de viola e do sertanejo na noite dessa quinta-feira, 18, na Praça JK. No repertório, estavam músicas como “Largado às Traças” e “Amor Falso”. O grupo de dança TFX também fez uma intervenção.

Em Congonhas, artistas e grupos locais têm presença garantida nos eventos/DIVULÇAÇÃO

Para Kadú, é um privilégio tocar na cidade onde vive. “Sempre tive oportunidade de tocar. Este é o primeiro que toco sozinho”, destaca, dizendo que é uma oportunidade para difundir a música sertaneja.

O evento é realizado pela Secretaria de Cultura, com apoio da FUMCULT, Gerdau e das secretarias de Educação e Esporte e Lazer e patrocínio da CSN e LGA. Acesse a programação aqui.

Dica do fim de semana: hoje tem show com a banda mineira Skank

Os mineiros do Skank estarão de volta a Barbacena, sábado (13), com a turnê “Os Três Primeiros”. O álbum foi gravado em 2017 no Circo Voador, no Rio de Janeiro, e reúne as versões ao vivo das canções lançadas pelo grupo nos trabalhos “Skank”, “Calango” e “O Samba Poconé”. Entre as canções, estão Tanto, Jackie Tequila, Partida de Futebol, Garota Nacional, Tão Seu, Pacato Cidadão, O Homem que Sabia Demais, Baixada News, Sem Terra, Eu Disse a Ela e Te Ver. Além disso, algumas músicas inéditas serão apresentadas para o público como a canção “Algo Parecido”.

Grupo mineiro se apresenta em Barbacena/ Copyright-©-diegoruahn-

A apresentação será durante o Festival de Inverno que acontecerá no sábado (13), a partir das 18h. O evento promete reunir música, cultura e gastronomia no Estacionamento do Barbacena Shopping. Em Barbacena os ingressos podem ser adquiridos na Biscoiteria Avenida, Chilli Beans, Conection Celulares, Emporio Magazine e Luxu’sFormen. A classificação etária é de 18 anos.

Formada em 1991, em Belo Horizonte, por Samuel Rosa (voz e guitarra), Henrique Portugal (teclados e vocais), Lelo Zaneti (baixo e vocais) e Haroldo Ferretti (bateria), a banda já vendeu mais de 6 milhões de discos entre CDs e DVDs.

Show com 14 Bis abre hoje o Festival de Inverno de Congonhas

Com 40 anos de estrada, o 14 Bis tem um papel importante na história da música mineira. Com canções clássicas que marcaram (e continuam marcando) gerações, como “Bola de Meia, Bola de Gude”, “Linda Juventude” e “Planeta Sonho”, o grupo chega a um dos cenários mais atrativos de Minas Gerais: Congonhas. Abrindo o 24° Festival de Inverno, a banda se apresenta nesta sexta-feira, às 21h, na Praça JK.

Tradicional banda mineira é uma das grandes atrações do festival/DIVULGAÇÃO

A interferência musical “Hair”, da Cia. Terceiro Sinal, antecede o grande show de abertura. A apresentação será realizada às 20h. Até o dia 21 de julho, uma série de atrações passam pela Praça JK, que se transforma em um grande ponto de cultura durante o Festival de Inverno. No entanto, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Cultura, também preparou uma programação descentralizada, levando a arte às comunidades de Lobo Leite, Joaquim Murtinho, Alto Maranhão, Santa Quitéria e Pires.

Confira a programação completa aqui.

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Festival de Inverno terá programação descentralizada levado culturas aos distritos e bairros

O clima vai esquentar neste mês de julho! O 24º Festival de Inverno de Congonhas está chegando com uma variedade de apresentações e intervenções culturais para toda a família. Na noite de estreia, marcada para o dia 12 de julho, a grande atração será a banda 14 Bis, apresentando o melhor do rock mineiro às 21h, na Praça JK. A programação vai até o dia 21 de julho. O evento é realizado pela Secretaria de Cultura, com apoio da FUMCULT, Gerdau e das secretarias de Educação e Esporte e Lazer e patrocínio da CSN e LGA.

Uma novidade deste ano é que, além da região central da cidade, outros pontos se transformarão em verdadeiros polos de cultura, entre eles Lobo Leite, Joaquim Murtinho, Alto Maranhão, Santa Quitéria e Pires. Nessas comunidades, terão sessões de cinema, espetáculos, shows e muita dança.

Confira a programação aqui.

Oficinas

Como todos os anos, uma série de oficinas para adultos e crianças será oferecida durante o 24º Festival de Inverno. As inscrições começam na próxima terça-feira, 9, e vão até o dia 12. Os interessados devem procurar a Secretaria de Cultura, das 8h às 17h, à rua Bom Jesus, 206, Centro. Para mais informações, ligue 3731-3133.

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