Caminhoneiro é sequestrado e desaparece após ser deixado na BR-381; polícia investiga

A família de Ayder de Queiroz Nascimento se mobiliza em busca de informações sobre o paradeiro dele. O caminhoneiro de 59 anos está desaparecido desde o dia 28 de março, quando foi sequestrado e abandonado na BR-381, próximo ao posto Ravena, região de Sabará e Caeté, enquanto dirigia a trabalho. Os cinco suspeitos foram detidos.

Após interrogatório do DEOESP (Departamento de Operações Especiais da Pampulha), que está a frente do caso, os sequestradores admitiram terem largado o caminhoneiro na mata, às margens da rodovia. Eles afirmaram que orientaram a vítima a seguir para a BR-381 mas, desorientado, Ayder foi na direção contrária.

Vítima faria ‘parada para descanso’

Segundo a Polícia Civil, Ayder fez o último contato com a família após carregar o veículo em Contagem, de onde saiu com destino a Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Ele telefonou avisando que faria uma pausa para descansar, mas nunca chegou ao destino. O caminhão foi encontrado pelas autoridades já sem carga, na região de Contagem.

O genro da vítima, Weyne Anjos, conta ao BHAZ que transações financeiras feitas pelos criminosos facilitaram a atuação da polícia. “Eles fizeram transferências via Pix, da conta do Ayder. Tiraram tudo de lá, zeraram”, recorda, em meio ao desespero da família, que se mobiliza para descobrir o paradeiro do caminhoneiro desde quando ele não voltou para casa, no fim do mês passado.

“Familiares e amigos agradecem a atenção, o empenho e a dedicação total da equipe de investigação do DEOESP Pampulha em solucionar o caso”, diz o departamento de Polícia Civil. Testemunhas ou pessoas que tenham avistado o caminhoneiro podem entrar em contato pelo telefone 0800 2828 197, do setor de desaparecidos da Polícia Civil, para contribuir com informações sobre o paradeiro da vítima. (BHZ).

Depredação em fazendas e possível chegada da mineração preocupam moradores de cidade da região

Duas fazendas coloniais do século XIX, Córrego de Areia e Santa Cruz, situadas em Arrojado Lisboa, região de preciosos sítios arqueológicos, foram alvo de depredação com furtos de material de construção, cerca de 600 metros de fiação elétrica, além de vários equipamentos.

A Delegacia de Polícia Civil de Belo Vale registrou os danos e infrações contra o precioso patrimônio inventariado, através de Boletim de Ocorrência, em 21/10/2021, pela denúncia da Procuradoria Geral do Município de Belo Vale. Em setembro de 2021, as duas fazendas pertencentes a herdeiros de Ubaldo Teixeira de Souza, foram vendidas para a Companhia de Mineração Serra Azul. Pouco tempo após a venda, parte dos herdeiros comprou novamente, uma das fazendas – a Santa Cruz – da mesma empresa.

Polícias de Belo Vale e Jeceaba estão em ação; conduzidas por informações dos moradores identificaram os vândalos residentes em Jeceaba, já conhecidos por praticar esses crimes. Os habitantes de Arrojado Lisboa estão preocupados, não só pela insegurança de verem suas habitações depredadas, como também, por enfrentar uma nova realidade com a chegada das mineradoras na região.

Há informações de que outra fazenda estaria sendo vendida para uma mineradora instalada em Belo Vale. Ainda, empresas planejam implantar um centro de transporte de minério, utilizando-se da linha ferroviária. A Prefeitura Municipal de Belo Vale, através de suas secretarias de Meio Ambiente e Cultura está acionando o Ministério Público da Comarca de Belo Vale para inquérito de investigação.

A grave depredação do patrimônio público é preocupante, e os autores devem ser punidos. É fundamental que a Câmara Municipal instale uma Audiência Pública para apurar os fatos, dar segurança à população, e planejar o futuro de Arrojado Lisboa.

Fotos: Divulgação Secretaria Municipal do Meio Ambiente & Tarcísio Martins.

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