Nova fábrica de açúcar vai gerar 1 mil empregos em MG

Com apoio do Governo de Minas, Usina Coruripe investiu quase R$ 450 mi para a linha produtiva, com 1 mil trabalhadores contratados durante as obras

O trabalho do Governo de Minas para atrair investimentos e gerar empregos e renda para os mineiros acaba de colher mais um fruto. Nesta quinta-feira (21/3), em Limeira do Oeste, no Triângulo Mineiro, a Usina Coruripe – uma das maiores empresas do setor sucroenergético do país – inaugurou uma linha de produção de açúcar VHP (bruto, mais escuro e menos úmido, com cor semelhante à do mel), para aumentar a capacidade de moagem. Em mais uma ação em parceria com o Estado para incentivar a expansão do segmento, o empreendimento vai gerar 250 empregos diretos, além dos 1 mil trabalhadores contratados para a construção da fábrica.

“Eu acho que essa parceria da empresa com Minas Gerais é muito importante, pois só aumenta a nossa exportação de açúcar, principalmente para aumentar o consumo do álcool para nossa transição energética. Fico muito feliz com esse avanço. Estamos fazendo nosso dever de casa quando o assunto é o setor sucroalcooleiro, que contribui de tantas formas, principalmente para a energia renovável”, disse o vice-governador Professor Mateus, que acompanhou de perto a inauguração.

Com a nova linha de produção, a empresa vai ampliar de 1,5 milhão para 2,5 milhões de toneladas a capacidade anual de moagem de cana-de-açúcar, o que representa um acréscimo de produção de 187 mil toneladas de açúcar VHP por ano. Os investimentos, segundo a empresa, chegam perto de R$ 450 milhões, incluindo também a preparação de canavial próprio em 15 mil hectares de terras arrendadas e adaptação da destilaria da unidade para exportação de etanol.

De acordo com o presidente da Usina Coruripe, Mario Lorencatto, os investimentos contribuem para consolidar o Triângulo Mineiro como uma ‘nova e vibrante fronteira brasileira’ da indústria sucroenergética. “A região tem boas terras disponíveis e conta com logística favorável às exportações”, destacou. Vale lembrar que, até a safra de 2023, a fábrica produzia exclusivamente etanol voltado para o mercado interno.

“Investimentos assim contribuem para o desenvolvimento econômico da cidade. Ressalto ainda que o setor sucroalcooleiro é muito importante para o país”, completou o prefeito de Limeira do Oeste, Enedino Pereira Filho.

Também participaram do evento o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Fernando Passalio, entre outras autoridades.

Apoio ao setor

Em janeiro deste ano, o governador Romeu Zema sancionou a Lei nº 24.652, que instituiu a Política Estadual de Incentivo ao Consumo de Etanol. Seus objetivos são o fomento ao uso do combustível renovável e o fortalecimento do agronegócio e do setor sucroenergético.

Dentre os pontos de destaque, a nova lei estabelece que entidades e órgãos públicos devem priorizar o abastecimento de veículos flex com álcool. A mesma diretriz se aplica à frota adquirida por meio de recursos de emendas parlamentares individuais ou de bloco.

Outro aspecto relevante da norma é o apoio à criação de microdestilarias de base associativa, incentivando os agricultores associados a utilizar o etanol.

Cabe ressaltar, ainda, que o Governo de Minas tem trabalhado para proporcionar a expansão de empresas no estado não apenas nesse segmento, mas em diversos outros setores. O resultado desse esforço é que Minas alcançou a marca de R$ 114 bilhões em volume de investimentos privados atraídos em 2023, um recorde histórico desde 1998, e já soma R$ 390 bilhões desde 2019.

Sobre a Usina Coruripe

A Usina Coruripe, controlada pelo grupo Tércio Wanderley, com sede em Coruripe (AL) e fundada em 1925, é considerada uma das maiores empresas do setor sucroenergético no Norte e Nordeste do Brasil.

Com quatro unidades em Minas Gerais (em Iturama, Campo Florido, Carneirinho e Limeira do Oeste), uma em Alagoas (Coruripe) e um terminal ferroviário próprio em Iturama, a Usina Coruripe possui capacidade de moagem de 16 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, produz mais de 1 milhão de toneladas de açúcar, cerca de 500 milhões de litros de etanol, com capacidade de armazenagem de cerca da metade dessa produção, e comercializa energia renovável produzida a partir da queima de biomassa.

 

FONTE AGÊNCIA MINAS

Gigante mineira dos queijos inaugura fábrica de R$ 150 milhões no Sul

Com um investimento robusto de R$ 150 milhões, a gigante mineira, Tirolez, visa triplicar sua capacidade de produção, além de gerar aproximadamente 130 novos empregos diretos na região; confira

Na última quarta-feira (20), a renomada empresa Tirolez, conhecida por sua excelência na produção de queijos, deu um grande passo ao inaugurar sua mais nova fábrica em Caxambu do Sul, Santa Catarina. Com um investimento robusto de R$ 150 milhões, a gigante mineira visa triplicar sua capacidade de produção, além de gerar aproximadamente 130 novos empregos diretos na região.

A nova instalação fabril, a maior já construída pela Tirolez, ocupa um terreno espaçoso de 100 mil metros quadrados, com uma área construída de 30 mil metros quadrados. Inicialmente focada na produção de queijo mussarela, a fábrica está preparada para expandir seu portfólio, incluindo a fabricação de requeijão e cremes de queijo.

Imagem: Tirolez

Com capacidade para processar impressionantes 1 milhão de litros de leite por dia e produzir até 5 mil toneladas de mussarela por mês, a nova planta promete não apenas atender à demanda crescente no mercado nacional, mas também preparar terreno para futuras incursões no mercado internacional.

Presentes na cerimônia de inauguração estavam os cofundadores da Tirolez, os irmãos Carlos Hegg e Cícero Hegg, juntamente com o CEO Marcel de Barros, demonstrando o compromisso da empresa com o crescimento e a inovação contínuos.

governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, também marcou presença no evento, destacando a importância da nova fábrica para a economia regional e para o setor de lácteos como um todo.

Além de fortalecer sua presença no mercado interno, a firma tem planos ambiciosos de expandir suas operações para o mercado internacional. Atualmente, apenas 1% de sua produção total é destinada à exportação, principalmente para os Estados Unidos e países da África. No entanto, a empresa almeja aumentar essa parcela para 10% no médio prazo, vislumbrando novas oportunidades de crescimento e consolidação global.

Com a inauguração da nova fábrica em Santa Catarina e o foco em estabelecer parcerias estratégicas com os principais varejistas regionais, a Tirolez reafirma seu compromisso com a excelência, a inovação e a expansão sustentável, consolidando sua posição como uma das principais marcas do setor de lácteos no Brasil e além-fronteiras.

Fábrica em Caxambu do Sul – SC/ Foto: Tirolez

Sobre a Tirolez

Fundada em 1980 na pitoresca cidade de Tiros, Minas Gerais, a Tirolez começou sua trajetória de sucesso pelas mãos dos engenheiros visionários Cícero e Carlos Hegg. Com a aquisição da indústria de laticínios Franco, os irmãos iniciaram sua busca por leite de alta qualidade na região, conhecida como uma das principais bacias leiteiras do país. Foi nesse contexto que nasceram os primeiros produtos da empresa, como o renomado Queijo Prato e a deliciosa Manteiga, marcando o início de uma jornada dedicada à produção de queijos de excelência.

Foto: Tirolez
Foto: Tirolez

Em 1981, em um gesto de carinho e gratidão à cidade que os acolheu, o nome Mineirão foi substituído por Tirolez, uma homenagem à sua amada Tiros. Os anos 90 foram marcados por significativas conquistas para a Tirolez, que viu suas vendas se expandirem pelo Brasil, conquistando o paladar dos brasileiros com sua qualidade inigualável. Foi nessa década que a empresa lançou sua primeira linha de Queijos Especiais, como Gouda, Suíço e Emmental, além de introduzir no mercado nacional a primeira linha de queijos light. Em 1999, a Tirolez deu mais um passo rumo à internacionalização, levando seus produtos para diversos países ao redor do mundo.

Desde então, a empresa tem sido sinônimo de inovação, lançando produtos pioneiros como os cremes de ricota e Minas Frescal, até as mais recentes criações, como a linha Zero Lactose e o Tirolez Stick, demonstrando seu compromisso contínuo com a excelência e a satisfação do cliente. Hoje, a Tirolez é uma das marcas de lácteos mais tradicionais do país, presente em todo o território nacional e comprometida em oferecer alimentos nutritivos, saudáveis e saborosos, enquanto mantém seus valores de transparência, crescimento conjunto e amor pelo que faz.

 

FONTE COMPRE RURAL

Quer R$5 mil todo mês na aposentadoria? Veja quanto guardar

Com uma boa estimativa de quanto os investimentos vão render a longo prazo, você pode calcular quanto precisa guardar todos os meses para se aposentar mais cedo.

Se você sonha em se aposentar cedo, seja aos 40, 50 ou 60 anos, e quer garantir uma renda mensal de R$ 5.000, é hora de entender o que é preciso fazer. Começar a guardar dinheiro o quanto antes é fundamental, aproveitando o poder dos juros compostos e o tempo a seu favor. Afinal, quanto mais tempo você tiver para investir, menor será o esforço necessário.

Por onde começar?

Primeiro, é essencial definir quanto dinheiro você vai precisar para viver confortavelmente na aposentadoria. Embora prever isso com muita antecedência possa parecer complicado, ter um objetivo claro ajuda a traçar um plano de ação. Com uma boa estimativa de quanto os investimentos vão render ao longo do tempo, você pode calcular quanto precisa guardar todos os meses.

A magia dos planos de previdência e tesouro direto

Planos de previdência privada podem ser uma ótima opção, já que oferecem vantagens fiscais que impulsionam o crescimento do seu dinheiro a longo prazo. Se optar por esse caminho, provavelmente receberá uma simulação de quanto vai acumular e qual será sua renda futura, baseada em suas contribuições e no tempo de investimento.

No entanto, a grande novidade é o Tesouro RendA+, um título público voltado para a poupança de longo prazo, como a aposentadoria. Você compra títulos com uma data de conversão que coincide com a sua idade desejada para se aposentar e, a partir daí, recebe uma renda mensal por 20 anos. O investimento acumula juros pré-fixados mais a variação da inflação, garantindo que seu dinheiro cresça de forma segura e previsível.

Quanto preciso poupar?

Agora, vamos falar de números. Imagine que você tem 30 anos e quer se aposentar aos 40, 50 ou 60. Usando o simulador do Tesouro Direto, foi possível descobrir quanto é necessário investir mensalmente para alcançar a meta de R$ 5.000 por mês de renda:

  • Para se aposentar aos 40 anos, você precisaria poupar cerca de R$ 3.064,30 por mês.
  • Aos 50 anos, o valor cai para aproximadamente R$ 909,38 mensais.
  • E se você planeja se aposentar aos 60, precisaria de apenas cerca de R$ 349,75 por mês.

Outras considerações

Também vale pensar em outros fatores que podem influenciar seu plano de aposentadoria. Se você contribui para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ou tem Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo, já tem uma base para sua renda de aposentadoria, o que pode reduzir o quanto precisa poupar por conta própria.

Além disso, continuar trabalhando após se aposentar, mesmo que em menor escala, pode não apenas ser uma necessidade mas também uma escolha, complementando sua renda e permitindo uma vida mais confortável.

 

FONTE CAPITALIST

Economia mineira cresce 3,1% em 2023 e PIB supera R$ 1 trilhão pela primeira vez na história

Desempenho de Minas Gerais ficou acima da média do país, que foi de alta de 2,9%

Impulsionado pelo crescimento em todas as atividades econômicas no último ano, Minas Gerais encerrou 2023 com o maior Produto Interno Bruto (PIB) da sua história. Pela primeira vez, o Estado superou, em preços correntes, a casa de R$ 1 trilhão (R$ 1,028 trilhão), um avanço real de 3,1% na geração de riquezas frente a 2022. Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (14/3), pelo governador Romeu Zema e o vice Professor Mateus, com a Fundação João Pinheiro (FJP), responsável pelo estudo.

O desempenho de Minas Gerais ficou acima da média do país, que foi de alta de 2,9%, confirmando que as políticas públicas de fomento ao desenvolvimento econômico do Governo do Estado estão no caminho certo. No ano passado, a fatia mineira no PIB nacional fechou em 9,5%, o que coloca o estado em 3º lugar entre todos os outros, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro.

Para o governador Romeu Zema, a marca de R$ 1 trilhão do PIB confirma o empenho da atual gestão em impulsionar a economia do Estado, por meio da atração recorde de investimentos conquistada nos últimos anos, cenário que também favorece a geração de empregos e o aumento da renda da população mineira.

“É uma marca extremamente relevante para o Estado e está de acordo com aquilo que nós sempre falamos: é preciso melhorar a saúde, a educação, a segurança, a infraestrutura. Mas o mineiro quer também ter emprego, ter melhoria na renda. A atração de investimentos tem um papel fundamental neste processo. Temos R$ 390 bilhões atraídos na nossa gestão. Só para efeitos de comparação, o governo anterior atraiu R$ 26 bilhões. É uma mudança de patamar total. Diante disso, a nossa meta até o final de 2026 é gerar um milhão de empregos. Já estamos na casa dos 750 mil empregos e vamos chegar lá”, diz o governador.

O vice-governador Professor Mateus ressaltou a evolução da participação do PIB de Minas em relação ao país, tendo registrado crescimento de 0,8 ponto percentual na parcela mineira da produção de riquezas do Brasil, desde o início da atual gestão.

“A gente recebe o Estado com a economia mineira representando 8,8% do PIB brasileiro. Hoje, estamos em 9,6% de participação. Esse crescimento é muito importante porque demonstra a capacidade de Minas Gerais atrair investimentos e gerar oportunidades, mesmo tendo passado por uma grave crise que afetou todo o mundo durante a pandemia de 2020. Tivemos mudança de cenário econômico e continuamos progredindo. Ficamos felizes de ver essa participação aumentar”, avalia o vice-governador.

Líderes de crescimento

De acordo com os dados da FJP em relação ao PIB de Minas Gerais, em 2023 a Agropecuária foi o setor que mais cresceu percentualmente, 11,5%, seguida da Indústria (3,1%) e Serviços (2,2%).

“Tivemos o setor agropecuário com o aumento de volume de produção, com as principais culturas apresentando acréscimo. Na indústria extrativa mineral, houve um crescimento importante na produção do minério de ferro com as principais empresas do setor. Ainda na indústria, outro destaque foi o segmento de Energia e Saneamento, que, com o aumento das temperaturas e do consumo de energia, elevou a geração de eletricidade. Nesse aspecto, houve crescimento robusto na produção de energia solar fotovoltaica, onde tivemos uma série de investimentos nos últimos anos no estado”, analisou o pesquisador da Coordenação de Contas Regionais da FJP, Thiago Almeida.

Apesar do menor avanço dos Serviços, o peso do crescimento do setor na geração de riquezas do estado é significativo. Isso porque o segmento representa quase dois terços da economia mineira. Ele inclui as atividades de comércio, transportes, administração pública e outros serviços.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Fernando Passalio, avalia que a expansão da economia mineira resulta do esforço conjunto e diário do Governo de Minas para consolidar o estado no lugar de destaque que merece no país.

“Nos últimos cinco anos, e agora entramos para o sexto, temos buscado, intensamente, impulsionar o desenvolvimento econômico mineiro. Para isso, são constantes os esforços para estruturar o nosso estado e atrair investimentos privados para Minas Gerais. E é isso que temos feito por meio de ações conjuntas, orquestradas pelo governador Romeu Zema e o vice Professor Mateus. Os números do PIB reiteram que Minas Gerais avança no caminho certo”, afirmou.

Geração de energia e de riquezas

Na produção industrial estadual, um dos destaques no ano passado, que reflete o intenso trabalho de estímulo do Governo de Minas ao desenvolvimento econômico e responsável, foi o setor de Energia. No período, a geração de eletricidade no território mineiro, em GWh, apresentou crescimento de 15,8% frente a 2022. No confronto com o trimestre imediatamente anterior, também houve alta, de 16,7%.

Na comparação anual, o aumento da geração ocorreu nas usinas de Furnas, de Peixoto/Mascarenhas de Morais, Marimbondo, Porto Colômbia, Três Marias, Nova Ponte e Água Vermelha, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico.

Desde 2019, o Governo tem mostrado o compromisso de conduzir Minas no processo da transição energética, com a geração de energia por meio de fontes limpas e renováveis. Uma das políticas públicas de destaque da atual gestão, neste sentido, é o Projeto Sol de Minas, executado pela Sede-MG, e que explica o sucesso do estado na geração solar fotovoltaica.

O subsecretário de Atração de Investimentos e Cadeias Produtivas, Frederico Amaral e Silva, reforça ainda que o crescimento da geração de energia limpa no estado tem a ver não só com o desenvolvimento da energia solar, mas com o de outras matrizes de energia de fontes limpas, salutares para o processo de transição energética em todo o mundo.

“Em Minas, já são mais de 7 GW de geração de energia solar, sendo que fomos o primeiro estado brasileiro a atingir a marca, já em 2024, de 4 GW de geração centralizada. Isso significa que 20%, ou seja, um quinto de toda a energia gerada em Minas pela nossa matriz elétrica é proveniente de fonte solar. Os números são frutos dos esforços desta gestão para impulsionar essa cadeia produtiva e dar a este setor todo respaldo e apoio necessários para que ele possa se desenvolver”, explica o subsecretário da Sede-MG.

Liberdade econômica atrai investidores

Na comparação do quarto trimestre de 2023 com igual intervalo em 2022, Minas também registrou expansão real na atividade econômica, que foi de 2,6%. Houve aumento das quantidades produzidas tanto na agropecuária quanto nas indústrias e nos serviços. Frente ao trimestre imediatamente anterior na série com ajuste sazonal, verificou-se recuo de 0,5%.

O estímulo à atividade econômica mineira ao longo de todo o ano resulta também da implantação dos princípios da Lei de Liberdade Econômica, por meio do Programa Minas Livre Para Crescer, na região. O objetivo da atual gestão é transformar Minas Gerais no estado mais livre para se empreender no Brasil.

De 2019 até agora, o Governo do Estado já atraiu mais de R$ 391 bilhões em investimentos privados, em protocolos que representam a criação de mais de 194,3 mil empregos diretos.

Os principais setores contemplados são: Infraestrutura (R$ 90 bilhões), Mineração (R$ 85,7 bilhões), Energia Solar (R$ 74,9 bilhões), Ferroviário (R$ 33,6 bilhões), Automotivo e Autopeças (R$ 26,1 bilhões), Sucroenergético (R$ 12,4 bilhões), Minerais Críticos (R$ 9,8 bilhões), Outras Energias (R$ 7,2 bilhões), Siderurgia (R$ 6,4 bilhões) e Embalagens (R$ 5,8 bilhões).

Na avaliação do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Thales Fernandes, o bom desempenho do setor agropecuário no estado se deve ao aumento, no ano passado, da produção de algumas culturas relevantes no estado, especialmente o café.

“Foi um ano de bienalidade positiva, característica da cultura do café, que alterna anos de safra boa com outra de produção menor. Em 2023, o crescimento foi em torno de 7 milhões de sacas. Houve aumento também no milho de segunda safra, soja e cana-de-açúcar”, destacou.

 

FONTE AGÊNCIA MINAS

Do mercado de capitais para o triatlo: ele trouxe o Ironman para o Brasil e fatura R$ 30 milhões

Carlos Galvão, da Unlimited Sports, quer aproximar o brasileiro do triatlo e tem investido em versões menores do esporte

Disciplina, persistência, foco e desafio são palavras que circulam pelos grandes centros financeiros globais, assim como pelo ambiente de quem pratica esportes de endurance. O empresário Carlos Galvão uniu os dois mundos para trazer uma das marcas mais tatuadas do mundo ao Brasil e transformar o triatlo em um negócio de R$ 30 milhões para a sua empresa, a Unlimited Sports.

Praticante de triatlo desde 1994, ele opera a marca Ironman no Brasil desde o começo dos anos 2000. A competição, de propriedade da WTC (World Triathlon Corporation), reúne, no formato original, 3,8 quilômetros de natação, 180 de ciclismo e, para finalizar, uma maratona, percurso de 42,2 quilômetros.

Administrador de empresas, Galvão ficou dos 17 aos 30 anos no mercado de capitais. Passou por Chicago, nos Estados Unidos, trabalhando para o Lehman Brothers, o gigante financeiro americano que anos mais tarde colapsaria na crise do subprime em 2008, e pela extinta BM&F, onde operou commodities e dólar futuro e usou os característicos jalecos dos operadores da época. 

Independente financeiramente aos 30 anos, decidiu sair do mercado para criar a agência de marketing esportivo Latin Sports, fundada com Alberto Azevedo, sócio da Track&Field. “Eu queria criar algo ecom propósito e mudar a vida das pessoas para melhor. Eu vislumbrei que o Ironman poderia fazer isso. Quem treinasse e completasse, depois daquela linha de chegada, poderia ser outra pessoa”, afirma Galvão.

Como nasce a empresa

A primeira edição do IronMan foi em 2001, com a participação de pouco mais de 500 atletas em Florianópolis. No início, a Latin Sports organizava ainda outras competições, como Track&Field Run Series, circuito que até hoje arrasta multidões.

Ao longo dos anos, o empresário calcula que mais de 90.000 pessoas já participaram das competições de triatlo. No período, as provas também mudaram para atrair um público maior. A WTC criou versões menores, como o 70.3, equivalente à metade do IronMan completo – a nomenclatura 70.3 é referente à soma das distâncias em milhas.

As competições de triatlo, fora do domínio da WTC, tem ainda outras variações com distâncias menores, como “olímpico” e o “sprint”.

Em 2015, Galvão optou fazer uma cisão com o sócio e fundou a Unlimited Sports, especializada no triatlo. Um produto criado dentro de casa a partir deste momento é o TridaySeries, focado em distâncias menores. “O nosso objetivo era criar base e massa crítica para o Iron Man”, afirma.

Uma ambição recém-lançada no projeto é de que 1% dos cerca de 100.000 funcionários do Itaú, banco que assina atualmente o naming rights do projeto a partir do BBA, complete uma prova de triatlo até o fim do ano.

Qual é o futuro do negócio

Essas estratégias de aproximação e criação de novos fórmulas que a Unlimited procura tornar o triatlo mais atraente e romper com aquelas máximas “negócio para maluco” ou “só de ouvir já cansa”. Em estudo, está agora uma versão rústica, com outro tipo de bicicleta.

A empresa chega a desenvolver projetos customizados para alguns clientes, como corridas para JHSF, mas quer preservar as origens. “É aquela história de que, ao colocar todos os ovos no mesmo cesto, você está exposto a riscos. Por outro lado, se eu começo a abrir muitas outras frentes, eu deixo de ter o padrão que nós conseguimos alcançar”, afirma Galvão.

Na pandemia, o empresário viu esse risco de perto. “Tecnicamente, quebramos. Fomos o primeiro a parar e o último a voltar”, diz. A empresa saiu de um faturamento de R$ 22 milhões em 2019 para zero nos dois anos seguintes. Mesmo assim, de acordo com ele, manteve todo o quadro de funcionários, formado por cerca de 30 profissionais.

“Se eu não fosse ironman, eu acho que não teria conseguido encarar. Eu tive que colocar em prática esse exercício de resiliência, de positivismo, de planejar, readequar e sobrevivemos. Mas foi doloroso”, afirma Galvão, com um histórico de 8 ironman completos  e 10, na versão 70.3. Para este ano, a expectativa é de que o negócio avançe perto de 10% e feche com R$ 32 millhões.

Os recursos vêm das inscrições, patrocínios privados e públicos e ainda da venda de produtos com a marca Ironman, representada pelo “M.” na cor vermelha. O símbolo, segundo consta, só perde para a Harley Davidson entre os mais tatuados relacionadas a uma companhia.

 

FONTE EXAME

Minas Gerais pretende atrair R$ 30 bilhões para produção de minerais estratégicos

Estado pretende ser um hub em minerais estratégicos como lítio e terras raras, atraindo investimentos de R$ 30 bilhões nos próximos anos.

Tornar Minas Gerais um hub para produção de minerais estratégicos para a transição energética. Este é um dos objetivos principais da Invest Minas, agência do governo do estado que atua no sentido de incrementar o fluxo de negócios em território mineiro nos diversos setores econômicos e que agora está direcionando mais o foco de sua atuação para a área de mineração, que está atraindo grandes investimentos. Só no segmento do lítio, por exemplo, o estado já atraiu investimentos da ordem de R$ 5 bilhões após a criação da marca Lithium Valley, ou Vale do Lítio, como passou a ser denominado o Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais pobres do estado. Além do lítio, há projetos importantes em terras raras, principalmente na Caldeira de Poços de Caldas, onde existe o que é considerado como a segunda maior reserva de argila iônica contendo terras raras no mundo. Empresas como Meteoric e Viridis já estão com projetos de investimento na área e há outras chegando.

De acordo com o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga, há expectativa de que até 2030 Minas Gerais possa atrair investimentos da ordem de R$ 30 bilhões em projetos para produção de minerais considerados estratégicos, que incluem, além do lítio, terras raras e silício e dos fertilizantes, dos quais o Brasil é dependente de importações.

Na entrevista a seguir, realizada em Toronto, Canadá, por ocasião da convenção PDAC 2024, da qual a Invest Minas participou ativamente, João Paulo Braga detalha a estratégia de atuação da Invest Minas para impulsionar os investimentos no setor de mineração no estado.

BRASIL MINERAL – Como tem se dado a atuação da Invest Minas e quais ações a agência desenvolve para o setor mineral?

JOÃO PAULO BRAGA – A Invest Minas é uma agência com mais de 50 anos, que atua em todos os setores, mas a pauta da mineração tem sido cada vez mais relevante dentro da nossa atuação. Sempre foi. Não é à toa que o Estado se chama Minas Gerais. Então, naturalmente, o fluxo de negócios ligados à mineração que chega até nós é grande. Mas diante do contexto global de transição energética, Minas Gerais, onde o minério de ferro se sobressaía, começa a compartilhar espaço com outros minerais estratégicos. E diante disso, estamos usando o contexto global como alavanca para levar negócios para Minas Gerais. Um grande marco que temos nessa atuação, ligado a setor mineral, foi o contexto do Líthium Valley Brasil, um projeto que nasceu na Invest Minas e depois foi para além dos nossos muros, incorporando outros órgãos de governo e o mercado. E hoje o Lítium Valley Brasil é uma marca, de um território mineral conhecido do mundo todo, muito em função da construção que fizemos, que teve o seu ápice de reconhecimento quando nós fomos na Nasdaq, com o governador Romeu Zema, e fizemos o lançamento global do programa. Projetamos o Líthium Valley na Times Square e tudo mais. E desde então, o fluxo de investimentos e oportunidades que têm chegado ao Vale do Jequitinhonha tem sido muito impulsionado. No Jequitinhonha, já temos mais de R$ 5 bilhões em investimentos de empresas ligadas ao lítio. Só que Minas é muito mais que o lítio. Também estamos criando, na nossa estratégia de promoção de investimentos, a visão de Minas Gerais não como o Lithium Valley Brasil, mas como um hub de minerais estratégicos para o mundo, no qual se inserem também as terras raras. A Caldeira de Poços de Caldas, no sul de Minas, tem uma das maiores reservas do mundo, que parece ser a segunda maior reserva do mundo em materiais de terras raras, em argila iônica, que tem processo de extração muito mais fácil e menos custoso. E Nós já temos dois grandes investimentos, ambos de empresas australianas: a Viridis, que assinou recentemente um compromisso de investimento de R$ 1,3 bilhão, e a Meteoric, outra empresa australiana, com a qual também já assinamos protocolo, com valor de investimento semelhante ao da Viridis. A Meteoric está pronta para protocolar os estudos ambientais junto à Secretaria de Meio Ambiente, para licenciamento do projeto.

E além de Terras Raras, temos oportunidades ligadas ao manganês. Há muito manganês no Campo das Vertentes, no caminho da zona da mata. Nós temos também projetos de silício, pois hoje em Minas Gerais é um grande produtor de silício metalúrgico, que é o início da cadeia para o painel solar.

Então há muitas oportunidades na mesa. Está sendo inaugurado, em meados de março, o complexo da EuroChem, de Serra do Salitre, para produção de fertilizantes, um projeto que tem a magnitude de reduzir em 15% a dependência externa que o Brasil tem de fosfato. Então, nós temos promovido esses minerais estratégicos e até então temos colhido grandes resultados.

BRASIL MINERAL – E quais são os mecanismos de apoio que o governo de Minas tem para esses projetos?

JOÃO PAULO – O primeiro deles é a simples existência da Invest Minas como o One Stop Shop, o balcão único onde a empresa vai chegar e ser atendida. Estamos falando de empresas estrangeiras que têm gap de conhecimento sobre como funciona o mercado brasileiro, as regulações, especialmente no contexto de 27 estados, onde cada um tem sua regulação tributária, uma série de questões. Então a empresa chega, conversa com o Invest Minas e, a partir dali, passa a ser acompanhada em toda a jornada que envolve o governo estadual, os governos municipais e até eventuais parcerias no mercado. Este é o primeiro valor que geramos. E junto com isso, o governo de Minas Gerais tem alternativas de priorização dos projetos para licenciamento. Sabemos que isso é muito estratégico porque, pela demanda que se tem hoje desses minerais, se forem perdidos seis meses do licenciamento, é muito dinheiro que fica em cima da mesa. Então, a partir de critérios objetivos bem definidos, tudo de forma muito transparente, a depender do tamanho do impacto socioeconômico que o projeto vai gerar, nós temos mecanismos para tornar aquele licenciamento prioritário.

Nós temos também, o que é grande gargalo para o setor, a questão da mão de obra.

O governo de Minas tem o programa Trilhas do Futuro, de capacitação de mão de obra técnica para trabalhar nessas empresas. Não é exclusivo do setor de mineração, mas a mineração ocupa boa parte disso. E a boa notícia é que, em relação à mão de obra, o Ministério de Educação e o IBGE soltaram recentemente o censo educacional e, de 2021 para 2023, Minas Gerais foi o estado que mais criou vagas no ensino técnico profissionalizante. Foram 144 mil vagas. Para ter uma dimensão do que é esse número, o segundo colocado foi São Paulo, que criou 61 mil.

Além disso, o estado tem mecanismos de financiamento via banco de desenvolvimento do Estado. A Sigma, por exemplo, empresa de lítio, contratou operação do BDMG. Obviamente, o BDMG é um banco de porte menor, não tem a pujança para financiar uma operação de mineração de bilhões de reais, mas ainda assim cumpre o seu papel em alguns casos específicos. Nós temos a Fundação de Amparo à Pesquisa, Fapemig, que tem recursos disponíveis, inclusive não reembolsáveis, direcionados à pesquisa. E aqui estamos falando de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e a transição energética é um dos direcionadores principais na forma de alocar esses recursos.

BRASIL MINERAL – O governo de Minas tem algum mecanismo de intermediação, visando solucionar eventuais conflitos de interesses nos projetos das empresas?

JOÃO PAULO – A Invest Minas tem uma relação muito próxima com as prefeituras. Eu digo que temos dois clientes principais diretos, que são as empresas e os municípios. Então, por meio dos municípios, procuramos sempre endereçar as questões relativas à comunidade com o poder que está legalmente instituído para tal. Isso, obviamente, não retira o protagonismo de serem as empresas as responsáveis por fazer esse relacionamento. Mas aquilo que nos cabe de relacionamento, especialmente com a prefeitura e até com a Câmara dos Vereadores, o Invest Minas apoia.

Veja que interessante o impacto que os projetos de mineração têm tido em Minas. O Jequitinhonha, por muito tempo, foi a região menos dinâmica do nosso estado, conhecida como o Vale da Fome, o Vale sem oportunidades. E o setor de mineração de lítio está levando um dinamismo tal para o Vale de Jequitinhonha, que no ano passado a região onde mais teve abertura de empresas foi o Jequitinhonha, de acordo com o dado da junta comercial. E aí nós estamos falando de restaurante, de hotel, de manicure, de Lanchonete, de toda essa cadeia de serviços que beneficia especialmente o pequeno empreendedor que, por sua vez, contrata, o que decorre dos grandes investimentos de mineração.

BRASIL MINERAL – Alguns estados, como Goiás, por exemplo, criaram mecanismos de agilização do processo de licenciamento ambiental. Em Minas Gerais também se está trilhando esse caminho?

JOÃO PAULO – Sim, essa é a nossa ambição. Temos uma secretaria que é muito séria. Mas não se pode confundir acelerar o licenciamento com ser negligente no licenciamento. Eu acho que nós já aprendemos muito com os erros, como o foram os dois acidentes que aconteceram em Minas, e que geraram uma melhoria da regulação, como a lei Mar de Lama, que no nosso entendimento coloca uma melhor regulação para evitar que esses acidentes aconteçam no futuro. A Secretaria de Meio ambiente é muito rigorosa, muito segura naquilo que licencia, mas isto não pode ser confundido com letargia na forma de conduzir os processos. Isso não tem acontecido. Se você for conversar com as empresas mineradoras, e fazemos isto o tempo todo, se comparar licenciamento do projeto no Brasil, em Minas Gerais, com o que se tem no Canadá, nós estamos quatro ou cinco vezes mais rápidos. E estamos buscando cada vez mais aprimorar. A Secretária Marília Melo fez uma mudança recente na estrutura de licenciamento, transferindo a responsabilidade do licenciamento para a Fundação do Meio Ambiente, a FEAM. Isso trouxe também novo dinamismo, onde a FEAM é o licenciador e Secretaria é a formuladora da política pública.

BRASIL MINERAL – A Invest Minas participou ativamente do PDAC 2024. Qual foi o principal objetivo dessa participação?

JOÃO PAULO – Nosso principal objetivo foi promover Minas Gerais. E viemos aqui com equipe de quatro pessoas da Invest Minas. Nossa participação envolveu tanto participação em painéis, como no Brazilian Mining Day, como nosso time fez diversas reuniões no Pavilhão Brasil, com empresas com potencial de ir para Minas Gerais. Fizemos um trabalho prévio, inclusive com a ajuda de uma consultoria, mapeando empresas de mineração, da cadeia de mineração, com propensão a investir no Brasil. Então, com base nessa pesquisa inicial, o nosso time fez no mínimo 15 reuniões com essas empresas, para dizer: Olha, se está pensando em expandir, investir no Brasil, vamos para Minas Gerais. E isso certamente vai ter desdobramentos após a conexão, com algumas delas.

BRASIL MINERAL – Além de minérios como lítio e terras raras, quais outras possibilidades há em Minas Gerais?

JOÃO PAULO – Minas Gerais é o nome do estado que está vinculado à mineração, mas eu digo que temos de cada vez menos ser só as Minas Gerais e passar a ser um hub, um centro provedor de capacidade, de expertise, de serviços especializados ao setor de mineração, inclusive almejando ter um mercado de capitais maduro para financiar esses projetos, de forma que o retorno desses projetos fique ali, na nossa terra:  primeiro no Brasil, depois em Minas Gerais. Isso envolve desenvolver oportunidades, não na mina, mas em toda a cadeia relacionada ao setor, porque uma hora a mina vai acabar, dado que são recursos finitos. Mas ainda que não se tenha a mina, se existe uma expertise de serviço, especialmente de engenharia, de pesquisa mineral instalada, a mineração vai ser eternamente relevante para o nosso estado. Então eu acho que é essa um pouco da visão que temos ao promover o setor de mineração. Queremos que explorem as minas, sim, mas quais são os serviços que agregam valor a essa operação que podemos desenvolver? Às vezes pode ser um hotel com foco no segmento. No Vale do Jequitinhonha, por exemplo, até há pouco tempo não havia hotel para os trabalhadores e empresários poderem trabalhar. E agora temos alguns hotéis sendo construídos lá. Então é um pouco dessa visão integrada que temos de oportunidade para o Estado. E junto com isso temos, por exemplo, a energia. Quando se discute descarbonização, inevitavelmente isso passa pelo setor de mineração. E nós temos conversas com a Anglo American, por exemplo, que fez um projeto extraordinário de retrofit de caminhões a diesel para hidrogênio na África do Sul e que tem todo o potencial de ser colocado em Minas Gerais. Temos conversas com a CEI Energética, que é uma empresa de Minas Gerais, com a possibilidade de criação de hub de hidrogênio verde no Quadrilátero Ferrífero, que se destinaria a abastecer ali todo o conjunto de mineradoras que desejarem fazer uma conversão de matriz. E acho que o Brasil e Minas Gerais são dos poucos lugares onde a siderurgia tem uma pegada de carbono menor em função da utilização do carvão vegetal ao invés do carvão mineral. Isso é uma grande vantagem competitiva para nós.

 

FONTE BRASIL MINERAL

Alckmin diz que Toyota anuncia na 3ª-feira investimento de R$11 bi no Brasil

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, afirmou neste domingo que a Toyota vai anunciar na terça-feira investimento de 11 bilhões de reais no Brasil “nos próximos anos”.

“Na terça-feira, em Sorocaba…a Toyota anunciará investimento de 11 bilhões de reais no país nos próximos anos”, disse Alckmin em sua conta na rede social X.

A Toyota tem uma fábrica de automóveis em Sorocaba (SP). Procurada neste domingo, a montadora disse que “não comenta sobre possíveis/eventuais planos futuros”.

Alckmin não deu detalhes sobre os investimentos, que devem ser divulgados após uma série de anúncios semelhantes realizados por rivais como Renault, Volkswagen, General Motors e Hyundai e depois que o governo lançou no final do ano passado um programa que afirma que incentiva a “descarbonização” da indústria automotiva.

No início de fevereiro, a associação de montadoras, Anfavea, estimou que o setor, junto aos fabricantes de autopeças, deve investir cerca de 100 bilhões de reais no Brasil até 2029.

FONTE ECONOMIA UOL

Viridis Mineração e Minerais vai investir mais de R$ 1 bilhão no Sul de Minas

A previsão é que a planta do projeto em terras raras – com 70 licenças em uma área de 15 mil hectares – inicie a operação entre 36 e 48 meses.

A empresa australiana Viridis Mineração e Minerais vai investir R$ 1,35 bilhão em Poços de Caldas, no Sul de Minas em um projeto de terras raras que, segundo resultados iniciais, tem indicado grandes volumes de recursos e teores de elementos de terras raras (ETRs) mais elevados do mundo.

O protocolo assinado com o governo do Estado estabelece a instalação do Projeto Colossus, que pretende desenvolver a mineração de terras raras e elementos na região, essenciais para a fabricação de peças e equipamentos de alta tecnologia usados nas indústrias eletroeletrônica, aeroespacial e de geração de energia renovável.

“Isso é muito importante para que Poços de Caldas faça parte da nova matriz global de geração de energia verde”, destacou o CEO da Viridis Mineração e Minerais, Rafael Moreno.

“Nosso objetivo é garantir que a cidade de Poços de Caldas, o estado de Minas Gerais, o Brasil e a Austrália se tornem um dos pilares em evolução para o uso de energia limpa no planeta”, completou.

“Agradecemos todo o apoio oferecido pelo Governo de Minas e comunidade até então, enquanto nos empenhamos no rápido desenvolvimento de todas as fases deste projeto de impacto mundial”, concluiu Moreno.

Minérios

O investimento prevê a construção de uma planta de beneficiamento e tratamento de minérios no local e deve gerar cerca de 120 empregos permanentes, além de agregar valor ao produto e potencializar a atração de outras empresas que utilizam esses elementos como matéria-prima para produtos, o que fortalece a cadeia produtiva e gera mais empregos recursos para serem aplicados em melhorias e serviços para os mineiros.

A previsão é que a planta – com 70 licenças em uma área de 15 mil hectares – inicie a operação entre 36 e 48 meses.

Pesquisas

As pesquisas em Poços de Caldas seguem sendo realizadas, mas os primeiros resultados são bastante animadores, conforme análise de momento dos investidores.

“O investimento prevê a construção de uma planta de beneficiamento e tratamento de minérios no local, o que agrega valor ao produto e ainda potencializa a atração de outras empresas que utilizam esses elementos como matéria-prima para produtos, o que fortalece a cadeia produtiva e gera mais empregos e arrecadação”, ressaltou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.

Terras raras

Gadolínio, Neodímio, Európio, Ítrio, Térbio, Lantânio e Disprósio. Os nomes são pouco conhecidos, mas todos eles já fazem parte da vida de boa parte da população mundial, pois estão em componentes dos nossos telefones celulares.

Eles fazem parte de um grupo de elementos chamados como “terras raras”, que possuem propriedades semelhantes entre si e ocorrem mais frequentemente em áreas próximas a vulcões extintos, como Poços de Caldas.

A dificuldade está na extração desses elementos, pois eles ocorrem misturados a vários outros minérios e a separação é feita por meio de processos complexos. Portanto, quanto maior o teor encontrado, mais viável se torna a sua extração.

Além dos celulares, esses elementos são utilizados em componentes de aviões, telas de LCD, placas solares, turbinas eólicas, dispositivos de raio-X, discos rígidos de computadores, carros elétricos, dispositivos a laser e até para separação de elementos do petróleo.

“Atualmente, não há como pensar em alta tecnologia sem terras raras. E quanto mais a tecnologia avançar, maior será a demanda mundial. Portanto, esse investimento é uma grande oportunidade para Minas Gerais se colocar como um polo mundial em mais esse setor”, afirmou diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga.

Poços de Caldas

Em agosto do ano passado, a também australiana Meteoric Resources NL anunciou investimento de R$ 1,18 bilhão em um projeto de extração de argila iônica. Foram identificados elementos do grupo das terras raras.

A empresa segue nas fases iniciais de estudos e sondagens na área e espera iniciar a operação da planta produtiva até 2026, com geração de 700 empregos na região. O empreendimento é mais um no município de Poços de Caldas.

Ainda em Poços de aldas, a nova fábrica da Lamesa Fios e Cabos Elétricos foi inaugurada com investimentos de R$ 200 milhões.

FONTE O TEMPO

Minas atrai mega invesimento de R$ 1,35 bi para projeto de terras raras e geração de 120 empregos no interior

O governador Romeu Zema acompanhou a assinatura de protocolo de investimentos entre o Governo de Minas e a empresa australiana Viridis Mineração e Minerais, nesta quinta-feira (29/2), em Poços de Caldas, no Sul de Minas. A empresa australiana investirá R$ 1,35 bilhão no local que, segundo resultados iniciais, tem indicado grandes volumes de recursos e teores de elementos de terras raras (ETRs) mais elevados do mundo.

“Nós já batemos mais de R$ 390 bilhões em investimentos privados nos últimos cinco anos e esses investimentos foram fundamentais para colocar Minas no caminho certo, o estado saltou de 8,8% de participação da economia do Brasil para 9,5%, ganhar market share é muito difícil e aqui nós avançamos bastante”, contextualizou Romeu Zema.

O protocolo estabelece a instalação do Projeto Colossus, que pretende desenvolver a mineração de terras raras e elementos na região, essenciais para a fabricação de peças e equipamentos de alta tecnologia usados nas indústrias eletroeletrônica, aeroespacial e de geração de energia renovável.

“Isso é muito importante para que Poços de Caldas faça parte da nova matriz global de geração de energia verde”, destacou o CEO da Viridis Mineração e Minerais, Rafael Moreno. “Nosso objetivo é garantir que a cidade de Poços de Caldas, o estado de Minas Gerais, o Brasil e a Austrália se tornem um dos pilares em evolução para o uso de energia limpa no planeta”, completou. “Agradecemos todo o apoio oferecido pelo Governo de Minas e comunidade até então, enquanto nos empenhamos no rápido desenvolvimento de todas as fases deste projeto de impacto mundial”, concluiu Moreno.

O investimento prevê a construção de uma planta de beneficiamento e tratamento de minérios no local e deve gerar cerca de 120 empregos permanentes, além de agregar valor ao produto e potencializar a atração de outras empresas que utilizam esses elementos como matéria-prima para produtos, o que fortalece a cadeia produtiva e gera mais empregos recursos para serem aplicados em melhorias e serviços para os mineiros.

A previsão é que a planta – com 70 licenças em uma área de 15 mil hectares – inicie a operação entre 36 e 48 meses.

Estratégico em terras raras

As pesquisas em Poços de Caldas seguem sendo realizadas, mas os primeiros resultados são bastante animadores, conforme análise de momento dos investidores.

Invest Minas, agência de promoção de investimentos vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), sinaliza que, atualmente, a China é a detentora de 90% do mercado de terras raras. Com o investimento da empresa atraído para Minas Gerais, há potencial para impactar a oferta mundial desses elementos, fortalecendo e inserindo de vez o estado – e o país –  em mais um mercado estratégico.

“O investimento prevê a construção de uma planta de beneficiamento e tratamento de minérios no local, o que agrega valor ao produto e ainda potencializa a atração de outras empresas que utilizam esses elementos como matéria-prima para produtos, o que fortalece a cadeia produtiva e gera mais empregos e arrecadação”, ressaltou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.
 

Ariane Braga / Invest Minas


O que são terras raras?

Gadolínio, Neodímio, Európio, Ítrio, Térbio, Lantânio e Disprósio. Os nomes são pouco conhecidos, mas todos eles já fazem parte da vida de boa parte da população mundial, pois estão em componentes dos nossos telefones celulares. Eles fazem parte de um grupo de elementos chamados como “terras raras”, que possuem propriedades semelhantes entre si e ocorrem mais frequentemente em áreas próximas a vulcões extintos, como Poços de Caldas.

A dificuldade está na extração desses elementos, pois eles ocorrem misturados a vários outros minérios e a separação é feita por meio de processos complexos. Portanto, quanto maior o teor encontrado, mais viável se torna a sua extração.

Além dos celulares, esses elementos são utilizados em componentes de aviões, telas de LCD, placas solares, turbinas eólicas, dispositivos de raio-X, discos rígidos de computadores, carros elétricos, dispositivos a laser e até para separação de elementos do petróleo.

“Atualmente, não há como pensar em alta tecnologia sem terras raras. E quanto mais a tecnologia avançar, maior será a demanda mundial. Portanto, esse investimento é uma grande oportunidade para Minas Gerais se colocar como um polo mundial em mais esse setor”, afirmou diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga.

Mais investimentos e empregos

Esse não é o primeiro investimento em terras raras atraído pelo Governo de Minas. Em agosto do ano passado, a também australiana Meteoric Resources NL anunciou investimento de R$ 1,18 bilhão em um projeto de extração de argila iônica. Foram identificados elementos do grupo das terras raras.

A empresa segue nas fases iniciais de estudos e sondagens na área e espera iniciar a operação da planta produtiva até 2026, com geração de 700 empregos na região. O empreendimento é mais um no município de Poços de Caldas.

Mais cedo, o governador de Minas conheceu a nova fábrica da Lamesa Fios e Cabos Elétricos em Poços de Caldas. A estrutura foi inaugurada nessa quarta-feira (28/2) pela empresa, que é 100% nacional e uma das principais fabricantes de cabos de cobre e alumínio do país. Foram investidos R$ 200 milhões para a instalação da unidade fabril. Confira mais detalhes neste link.

“Poços de Caldas é uma cidade competitiva, que está se desenvolvendo, não só na parte industrial como no turismo. A ocupação e a quantidade de turistas que vêm à cidade só têm aumentado, o que prova que é perfeitamente possível conciliar desenvolvimento industrial e desenvolvimento ligado ao turismo, área em que somos o estado que mais cresce no Brasil”, observou Zema.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Gerdau inaugura Espaço Saúde em Miguel Burnier

No dia 26 de fevereiro (segunda-feira), a Gerdau inaugurou o Espaço Saúde Irmã Thereza Maria dos Santos, em Miguel Burnier. O local é mais um investimento da companhia para a comunidade.  Depois de vários momentos de escuta por meio da Associação dos Moradores de Miguel Burnier, a demanda foi atendida para ampliar as opções de lazer e promover a qualidade de vida no distrito.

“É muito bom celebrar a entrega de hoje, é uma conquista importante para a nossa comunidade. Quero agradecer a Gerdau pela parceria de sempre”, destacou Vânia Vicente, presidente da Associação.

O Espaço de Saúde conta com um parquinho para as crianças e uma academia ao ar livre, no qual a prefeitura de Ouro Preto doou todos os equipamentos de ginástica. Além da inauguração do novo espaço, foi realizada a entrega de um letreiro de aço com os dizeres “Eu Amo Miguel Burnier”, aprovado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural de Ouro Preto (Compatri), que será um local para registro de fotos e atração turística.

O gerente geral de Sustentabilidade da Gerdau, Francisco Lafeta, destaca que esse espaço é mais um legado que a companhia entrega para Miguel Burnier, com o objetivo de promover um futuro com condições para o bem-estar geral das pessoas, conforto, comodidade, satisfação, lazer e saúde. “Em parceria com a comunidade e com a prefeitura podemos construir e avançar em ações para o desenvolvimento físico, social e emocional de todos”, afirmou.

A vice-prefeita de Ouro Preto, Regina Duarte, acompanhou a agenda na comunidade. “A área ficou linda e fortalece a boa convivência entre os moradores, especialmente para as crianças e idosos. O letreiro reforça o nosso amor com a comunidade”, disse a vice-prefeita durante a inauguração.

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