Impactos de investimentos de R$14 bi da CSN e geração de mais de 8 mil empregos são pautas de audiência

A proposta de expansão da lavra de minério de ferro no Complexo Casa de Pedra, em Congonhas (Região Central), pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), será debatida em audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização, na segunda-feira (25/9/23), a partir das 14 horas. Mais tarde, às 16 horas, a mesma comissão realiza outra reunião, desta vez sobre conflito fundiário na comunidade de Vargem da Lua, no município de São Gonçalo do Rio Abaixo (Região Central), também envolvendo a atividade minerária, desta vez da mineradora Vale.

Ambos os encontros serão no Auditório do andar SE da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), atendendo solicitações do deputado Leleco Pimentel (PT). Na primeira audiência serão solicitadas informações sobre o empreendimento e seus riscos, bem como as denúncias de coação da CSN para a compra de imóveis para uma possível área de expansão. “O povo de Congonhas é quem sofre com poeira e risco. São mais de mil famílias”, informa o deputado Leleco Pimentel (PT), que solicitou a audiência.

Segundo informações do gabinete do parlamentar, o encontro de segunda (25) é fruto de audiência pública realizada na Câmara Municipal de Congonhas em agosto, para a qual a CSN não enviou representantes.

“A ausência da empresa demonstra seu total desrespeito com relação aos atingidos e deixa a sociedade à espera de informações cruciais relacionadas ao projeto que vai ampliar substancialmente o impacto já gerado pela mineradora”, afirma Leleco Pimentel.

Ainda de acordo com informações do gabinete, a CSN planeja triplicar sua exploração, aumentando a capacidade de produção de minério de ferro de 33 para 110 milhões de toneladas ano. Essa expansão atingiria, principalmente, as comunidades de Joana Vieira e Santa Quitéria. Nestes territórios, há denúncias de casos de coação para a venda de terrenos e moradores temem a desvalorização de seus imóveis por conta da mineração.

A CSN teria a pretensão levar 8 mil trabalhadores para o município em seu projeto de ampliação. Outras consequências da mineração em Congonhas seriam a poluição do ar, a contaminação de nascentes e até mesmo a interrupção da distribuição de água em bairros próximos às minas.

Complexo Casa de Pedra, em Congonhas, onde a CSN planeja triplicar sua exploraçãoFoto: Sarah Torres – Arquivo ALMG

Comunidade rural também sofre com atividade minerária

Na comunidade de Vargem da Lua, em São Gonçalo do Rio Abaixo, com 80 anos de história, os moradores denunciam que a Vale teria invadido quase 40 hectares de suas terras. O caso tem repercutido na Imprensa, mas a empresa nega qualquer irregularidade e diz que suas atividades têm respaldo dos órgãos competentes.

O problema seria na divisa com a Mina de Brucutu, pertencente à mineradora, desde 2008. A disputa já teria resultado em mais de 30 processos judiciais, com vitórias da comunidade, mas ainda sem um desfecho final. Com a continuidade da atividade minerária, os moradores reclamam de abusos e o risco de comprometimento de nascentes.

Segundo informações noticiadas pela Imprensa, a Vale seria dona de 18 hectares da propriedade da Fazenda Vargem da Lua, que deu originem à comunidade.

Impactos de investimentos de R$14 bi da CSN e geração de mais de 8 mil empregos são pautas de audiência

A proposta de expansão da lavra de minério de ferro no Complexo Casa de Pedra, em Congonhas (Região Central), pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), será debatida em audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização, na segunda-feira (25/9/23), a partir das 14 horas. Mais tarde, às 16 horas, a mesma comissão realiza outra reunião, desta vez sobre conflito fundiário na comunidade de Vargem da Lua, no município de São Gonçalo do Rio Abaixo (Região Central), também envolvendo a atividade minerária, desta vez da mineradora Vale.

Ambos os encontros serão no Auditório do andar SE da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), atendendo solicitações do deputado Leleco Pimentel (PT). Na primeira audiência serão solicitadas informações sobre o empreendimento e seus riscos, bem como as denúncias de coação da CSN para a compra de imóveis para uma possível área de expansão. “O povo de Congonhas é quem sofre com poeira e risco. São mais de mil famílias”, informa o deputado Leleco Pimentel (PT), que solicitou a audiência.

Segundo informações do gabinete do parlamentar, o encontro de segunda (25) é fruto de audiência pública realizada na Câmara Municipal de Congonhas em agosto, para a qual a CSN não enviou representantes.

“A ausência da empresa demonstra seu total desrespeito com relação aos atingidos e deixa a sociedade à espera de informações cruciais relacionadas ao projeto que vai ampliar substancialmente o impacto já gerado pela mineradora”, afirma Leleco Pimentel.

Ainda de acordo com informações do gabinete, a CSN planeja triplicar sua exploração, aumentando a capacidade de produção de minério de ferro de 33 para 110 milhões de toneladas ano. Essa expansão atingiria, principalmente, as comunidades de Joana Vieira e Santa Quitéria. Nestes territórios, há denúncias de casos de coação para a venda de terrenos e moradores temem a desvalorização de seus imóveis por conta da mineração.

A CSN teria a pretensão levar 8 mil trabalhadores para o município em seu projeto de ampliação. Outras consequências da mineração em Congonhas seriam a poluição do ar, a contaminação de nascentes e até mesmo a interrupção da distribuição de água em bairros próximos às minas.

Complexo Casa de Pedra, em Congonhas, onde a CSN planeja triplicar sua exploraçãoFoto: Sarah Torres – Arquivo ALMG

Comunidade rural também sofre com atividade minerária

Na comunidade de Vargem da Lua, em São Gonçalo do Rio Abaixo, com 80 anos de história, os moradores denunciam que a Vale teria invadido quase 40 hectares de suas terras. O caso tem repercutido na Imprensa, mas a empresa nega qualquer irregularidade e diz que suas atividades têm respaldo dos órgãos competentes.

O problema seria na divisa com a Mina de Brucutu, pertencente à mineradora, desde 2008. A disputa já teria resultado em mais de 30 processos judiciais, com vitórias da comunidade, mas ainda sem um desfecho final. Com a continuidade da atividade minerária, os moradores reclamam de abusos e o risco de comprometimento de nascentes.

Segundo informações noticiadas pela Imprensa, a Vale seria dona de 18 hectares da propriedade da Fazenda Vargem da Lua, que deu originem à comunidade.

Mega investimentos de R$ 14 bida CSN preocupa moradores e mineradora projeta triplicar produção

A Câmara Municipal de Congonhas (MG) realiza hoje, a partir das 14:00 horas, audiência pública, no Salão Nobre da Câmara Municipal com o objetivo é discutir os projetos de expansão das mineradoras instaladas no Município e seus impactos sócio-ambientais.

A iniciativa da realização da audiência partiu da Vereadora Patrícia Fernandes Monteiro, que apresentou o Requerimento nº CMC/238/2023 juntamente com o vereador Vanderlei Eustáquio Ferreira, aprovado em reunião ordinária no início de julho deste ano.

Segundo a Vereadora, que compreende a importância da mineração para Congonhas, o pedido se justifica em função de aditado processo de expansão das empresas mineradoras, em particular a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) que já tem adiantadas negociações de áreas de terras, principalmente na região da Joana Vieira, pertencente ao Distrito do Alto Maranhão. “A expansão acarretaria também na estrutura do Município, em áreas da Educação, Trânsito, Meio Ambiente e Saúde, devido a migração de novas pessoas em nossa cidade”, frisou Patrícia Monteiro.

A expansão

A CSN Mineração, braço de operações minerárias da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), confirmou que vai investir R$ 13,8 bilhões no complexo de Casa de Pedra, em Congonhas (Campo das Vertentes). O capex foi anunciado ao mercado junto à atualização de outras projeções do grupo durante evento com investidores e prevê a elevação da capacidade de produção da planta entre 2023 e 2027.

GERAL032 / CSN DIVULGAÇÃo

Serão aportados, em média, R$ 2,76 bilhões por ano. O montante total é relativo à fase 1 do projeto de adição de 33 milhões de toneladas à sua capacidade atual de produção de minério de ferro e superior ao apresentado no encontro com acionistas do ano passado. Naquela época foram projetados R$ 12 bilhões para as mesmas intervenções. Procurada, a empresa não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre os motivos que levaram ao reajuste do projeto em quase R$ 2 bilhões.

Essa primeira fase compreende os projetos de aumento de qualidade (CMAI 3, Rebritagem e Espirais), Expansão da Planta Central, Recuperação de Rejeitos das Barragens, Expansão do Tecar (Fase 60 Mtpa) e parte dos projetos de Itabirito, com o desenvolvimento da P4 e da P15. A companhia prevê aumentar progressivamente a capacidade da Casa de Pedra, chegando a 39 milhões de toneladas no próximo ano, a 40 mt em 2024, 55 mt em 2026 e 68 mt em 2027.

Já a segunda etapa da expansão, a ser implantada entre 2027 e 2031, vai permitir à CSN Mineração alcançar uma capacidade de 116 milhões de toneladas a partir de 2032. A conclusão dos projetos vai permitir à empresa alcançar a quinta posição no ranking de produção de minério de ferro no mundo e assumir a liderança em teor de ferro com um portfólio de produtos premium.

Siderúrgica prevê aportes de R$ 4,4 bi em 2023

Em fato relevante divulgado por ocasião do evento, a siderúrgica também projetou investimentos consolidados de R$ 4,4 bilhões para 2023. Já para o intervalo de 2024 a 2027, a expectativa é de R$ 5,5 bilhões a R$ 6,5 bilhões anualmente.

No mesmo documento, o grupo siderúrgico também comunicou que espera vender 4,670 milhões de toneladas de aço em 2023. O volume representaria alta de cerca de 4,2% ante o projetado para este ano, segundo fato relevante divulgado ao mercado.

O número estimado para 2023 compara-se aos 4,48 milhões de toneladas agora esperados para este ano. A CSN havia projetado inicialmente vendas de 5,104 milhões de toneladas em 2022, mas executivos da companhia já haviam sinalizado um número menor.

Além disso, a empresa espera um custo caixa entre US$ 19 e US$ 21 por tonelada no próximo exercício, enquanto estima produção e compras de minério de ferro de terceiros de 39 milhões a 41 milhões de toneladas no mesmo período.

Já em energia, segmento em que a CSN vem elevando seu foco com a aquisição da CEEE-G neste ano e até planos para uma oferta inicial de ações (IPO) da CSN Energia no futuro, a estimativa da companhia é de um Ebitda de R$ 23 milhões em 2022.

Por fim, a empresa também comunicou que vai elevar os preços do aço no Brasil em 10% a partir de 1º de janeiro. O aumento servirá para manter a diferença de preços entre o aço importado e o nacional em cerca de 12%.

Vale destacar que os preços do aço no mercado internacional têm subido nas últimas semanas em meio à flexibilização de medidas de isolamento social na China e perspectiva de pacotes de apoio à economia pelo maior produtor e consumidor da liga no mundo. A perspectiva de maior consumo de aço no país asiático também tem puxado para cima os preços de insumos. (Com informações da Reuters)

Mega investimentos de R$ 14 bida CSN preocupa moradores e mineradora projeta triplicar produção

A Câmara Municipal de Congonhas (MG) realiza hoje, a partir das 14:00 horas, audiência pública, no Salão Nobre da Câmara Municipal com o objetivo é discutir os projetos de expansão das mineradoras instaladas no Município e seus impactos sócio-ambientais.

A iniciativa da realização da audiência partiu da Vereadora Patrícia Fernandes Monteiro, que apresentou o Requerimento nº CMC/238/2023 juntamente com o vereador Vanderlei Eustáquio Ferreira, aprovado em reunião ordinária no início de julho deste ano.

Segundo a Vereadora, que compreende a importância da mineração para Congonhas, o pedido se justifica em função de aditado processo de expansão das empresas mineradoras, em particular a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) que já tem adiantadas negociações de áreas de terras, principalmente na região da Joana Vieira, pertencente ao Distrito do Alto Maranhão. “A expansão acarretaria também na estrutura do Município, em áreas da Educação, Trânsito, Meio Ambiente e Saúde, devido a migração de novas pessoas em nossa cidade”, frisou Patrícia Monteiro.

A expansão

A CSN Mineração, braço de operações minerárias da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), confirmou que vai investir R$ 13,8 bilhões no complexo de Casa de Pedra, em Congonhas (Campo das Vertentes). O capex foi anunciado ao mercado junto à atualização de outras projeções do grupo durante evento com investidores e prevê a elevação da capacidade de produção da planta entre 2023 e 2027.

GERAL032 / CSN DIVULGAÇÃo

Serão aportados, em média, R$ 2,76 bilhões por ano. O montante total é relativo à fase 1 do projeto de adição de 33 milhões de toneladas à sua capacidade atual de produção de minério de ferro e superior ao apresentado no encontro com acionistas do ano passado. Naquela época foram projetados R$ 12 bilhões para as mesmas intervenções. Procurada, a empresa não respondeu aos questionamentos da reportagem sobre os motivos que levaram ao reajuste do projeto em quase R$ 2 bilhões.

Essa primeira fase compreende os projetos de aumento de qualidade (CMAI 3, Rebritagem e Espirais), Expansão da Planta Central, Recuperação de Rejeitos das Barragens, Expansão do Tecar (Fase 60 Mtpa) e parte dos projetos de Itabirito, com o desenvolvimento da P4 e da P15. A companhia prevê aumentar progressivamente a capacidade da Casa de Pedra, chegando a 39 milhões de toneladas no próximo ano, a 40 mt em 2024, 55 mt em 2026 e 68 mt em 2027.

Já a segunda etapa da expansão, a ser implantada entre 2027 e 2031, vai permitir à CSN Mineração alcançar uma capacidade de 116 milhões de toneladas a partir de 2032. A conclusão dos projetos vai permitir à empresa alcançar a quinta posição no ranking de produção de minério de ferro no mundo e assumir a liderança em teor de ferro com um portfólio de produtos premium.

Siderúrgica prevê aportes de R$ 4,4 bi em 2023

Em fato relevante divulgado por ocasião do evento, a siderúrgica também projetou investimentos consolidados de R$ 4,4 bilhões para 2023. Já para o intervalo de 2024 a 2027, a expectativa é de R$ 5,5 bilhões a R$ 6,5 bilhões anualmente.

No mesmo documento, o grupo siderúrgico também comunicou que espera vender 4,670 milhões de toneladas de aço em 2023. O volume representaria alta de cerca de 4,2% ante o projetado para este ano, segundo fato relevante divulgado ao mercado.

O número estimado para 2023 compara-se aos 4,48 milhões de toneladas agora esperados para este ano. A CSN havia projetado inicialmente vendas de 5,104 milhões de toneladas em 2022, mas executivos da companhia já haviam sinalizado um número menor.

Além disso, a empresa espera um custo caixa entre US$ 19 e US$ 21 por tonelada no próximo exercício, enquanto estima produção e compras de minério de ferro de terceiros de 39 milhões a 41 milhões de toneladas no mesmo período.

Já em energia, segmento em que a CSN vem elevando seu foco com a aquisição da CEEE-G neste ano e até planos para uma oferta inicial de ações (IPO) da CSN Energia no futuro, a estimativa da companhia é de um Ebitda de R$ 23 milhões em 2022.

Por fim, a empresa também comunicou que vai elevar os preços do aço no Brasil em 10% a partir de 1º de janeiro. O aumento servirá para manter a diferença de preços entre o aço importado e o nacional em cerca de 12%.

Vale destacar que os preços do aço no mercado internacional têm subido nas últimas semanas em meio à flexibilização de medidas de isolamento social na China e perspectiva de pacotes de apoio à economia pelo maior produtor e consumidor da liga no mundo. A perspectiva de maior consumo de aço no país asiático também tem puxado para cima os preços de insumos. (Com informações da Reuters)

Gerdau anuncia mega investimentos em mineração de R$3,2 bi e 5 mil empregos

Empresa vfai ampliar de produção de 5,5 milhões de toneladas de minério de ferro na mina de Miguel Burnier, em Ouro Preto (MG) CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, anunciou nesta quinta-feira (15/6), em Belo Horizonte, ao lado do governador Romeu Zema (Novo), a implantação de uma nova plataforma de mineração sustentável em Minas Gerais. O investimento previsto é de R$ 3,2 bilhões, entre 2023 e 2026. A empresa destacou a capacidade anual de produção de 5,5 milhões de toneladas de minério de ferro na mina de Miguel Burnier, em Ouro Preto, prevista para entrar em operação no final de 2025.

“Com esse novo investimento, a Gerdau reafirma seu compromisso com o desenvolvimento socioeconômico de Minas Gerais, renovando seus laços com a população mineira e com a geração de mais de 5 mil empregos durante a implementação de nossos investimentos no estado”, declarou Werneck.

O projeto vai utilizar o método de empilhamento a seco para disposição de 100% dos rejeitos de mineração, eliminando a necessidade do uso de barragem, além de ter um mineroduto para o transporte do minério de ferro.

“Esta nova plataforma de mineração sustentável é, também, importante iniciativa na redução de nossas emissões de gases de efeito estufa, pois teremos um minério de alta qualidade”, disse o CEO.

Entrevista

Em março, Werneck detalhou os investimentos previstos para o estado, exaltando o histórico na formação de profissionais para a área da metalurgia e como a renovação tecnológica da empresa pode ajudar a capacitar jovens mineiros para uma atividade minerária segura e sustentável.

Em 2022, a Gerdau registrou uma receita líquida recorde de R$ 82,4 bilhões. O valor representa os resultados acumulados nos nove países onde a companhia tem atuação e, do número total, 30% foram obtidos com atividades em Minas Gerais.

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