Carnaval em Minas: calor intenso e chuvas isoladas devem predominar em BH e cidades históricas

Tempestades rápidas podem ser a tônica das tardes de folia na Região Central do estado por conta do calor

Sol entre nuvens e pancadas isoladas de chuva devem marcar o Carnaval na maior parte de Minas Gerais entre sábado (10/2) e terça-feira (13/2).

É o que indica a previsão do tempo elaborada pelo Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge), do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).

No fim de semana de folia em Belo Horizonte e em cidades históricas, como Ouro Preto, Diamantina e Tiradentes, a previsão é de céu com muitas nuvens e tempo abafado.

Por conta do calor, há possibilidade de chuvas isoladas de curta duração, mas os termômetros devem ficar na casa dos 28°C.

“Há possibilidade de chuva, em função do calor. Tendem a ser chuvas isoladas em grande parte de Minas, incluindo toda a faixa central – onde está Belo Horizonte -, assim como na Zona da Mata e faixa Leste do estado. São chuvas típicas do verão, ou seja, calor e aumento da nebulosidade na parte da tarde e chuvas isoladas”, explica o meteorologista do Simge, Heriberto dos Anjos.

A temperatura sobe ainda mais a partir de segunda-feira (12/2) em boa parte de Minas, com a temperatura máxima superando os 34°C no Triângulo Mineiro.

Em Belo Horizonte, os termômetros devem superar os 28°C. Assim como no fim de semana, há possibilidade de chuvas rápidas, principalmente no período da tarde, em toda a Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Chuvas no Norte e Noroeste mineiro

As regiões que devem concentrar o maior acumulado de chuva durante o Carnaval serão no Noroeste e Norte mineiro, principalmente nas proximidades de Montes Claros, Pirapora, Três Marias, Unaí e Paracatu.

Nas áreas citadas, o acumulado de chuva pode superar a marca de 100 milímetros no período de folia.

Simge

O trabalho de monitoramento das condições climáticas é feito no Igam há 25 anos, pelo Simge. O sistema é referência para que, nos casos de eventos naturais, os órgãos públicos tomem decisões que podem salvar vidas.

O trabalho de alerta é realizado em parceria com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) e tem o apoio da Cemig para aquisição das informações.

Ainda, para realizar a previsão de tempo e clima, bem como o monitoramento e a vigilância meteorológica, o Simge conta atualmente com ferramentas como produtos derivados de satélite, modelos meteorológicos e climáticos provenientes de órgãos nacionais e internacionais, sistemas de detecção de raios, dados observados por meio de Plataformas de Coleta de Dados (PCDS) automáticas e dados de radares meteorológicos.

FONTE AGÊNCIA MINAS

Brasil vai estar isolado na COP26

Apontado como o maior negacionista climático do mundo, Bolsonaro chegará a Cúpula do Clima desacreditado

Mais isolado do que nunca, o Brasil chegará a Conferência do Clima, a COP26, tão ou mais desacreditado do que em 2019, quando ocorreu, em Madri, a COP25. Faltando pouco menos de dois meses para o encontro da ONU em Glasgow, na Escócia, Jair Bolsonaro segue sendo visto como o maior negacionacista climático do mundo. O presidente já vem sendo considerado internacionalmente um perigo, dado o peso do país no combate às mudanças climáticas. Na série “A caminho de Glasgow”, o #Colabora antecipa bastidores das negociações e o ânimo dos tomadores de decisão no tabuleiro climático global.

Está claro, por exemplo, que depois de os Estados Unidos terem se livrado de Donald Trump, o “governo de John Biden recolocou o país no jogo e seu governo tem adotado posturas proativas, além de posicionar a questão climática na centralidade do seu discurso”. A análise de Stela Herschmann, especialista em políticas climáticas do Observatório do Clima, indica que, com a saída de Trump, o isolamento de Bolsonaro cresce a olhos vistos, à medida que se aproxima a COP26.

O Brasil é, em termos políticos, o maior risco para o mundo porque pode prejudicar os esforços globais no combate às mudanças climáticas

Stela Herschamnnespecialista em políticas climáticas do Observatório do Clima

“O Brasil é, em termos políticos, o maior risco para o mundo porque pode prejudicar os esforços globais no combate às mudanças climáticas”, avalia Stela, citando que nada mudou na política ambiental, apesar da dança das cadeiras no Ministério do Meio Ambiente (MMA) com a saída de Ricardo Salles e a entrada de Joaquim Leite. “Tem ficado claro nas audiências públicas no Senado, por exemplo, que tanto o MMA quanto o Ministério da Agricultura estão preocupados com a imagem do Brasil lá fora”.

A preocupação, no entanto, não vem se traduzindo num redirecionamento da política ambiental. Nem mesmo discursos bem construídos têm conseguido convencer os tomadores de decisão mundo afora. A cúpula de líderes sobre o clima, convocada por Biden, em abril, foi um divisor de água. Na ocasião, Bolsonaro prometeu, no seu discurso, “fortalecer” os órgãos ambientais e “duplicar” os recursos para a fiscalização. No dia seguinte, último dia do encontro, o governo anunciou um corte de 24% no orçamento do meio ambiente para 2021.

A distância entre a prática e o discurso tem tirado a credibilidade do país e o “Brasil chegará a COP26 desacreditado”. Em reuniões com o MMA, Stela tem ouvido, por exemplo, que o Brasil não pretende ser um entrave nas discussões sobre o artigo 6, como ocorreu em Madri. “Temos ouvido que o governo chegará com uma postura proativa”, conta ela, admitindo, no entanto, que não está claro se o país vai, realmente, mudar de posição em relação ao tema.

Dia do Meio Ambiente: Incêndios florestais na Amazônia, praga que se repete anualmente, estão em ritmo acelerado em 2019/2020 com aumento de grilagem e desmatamento (Foto Marizilda Cruppe/Greenpeace)
Incêndios florestais na Amazônia, praga que se repete anualmente com aumento da grilagem e do desmatamento (Foto: Marizilda Cruppe/Greenpeace)

O histórico do governo é preocupante. Desde que Bolsonaro assumiu, o desmatamento vem girando em torno dos 10 mil km2, o que significa um “aumento de 46% em relação à média dos anos anteriores”. Em dezembro do ano passado, ao anunciar a NDC brasileira, sigla em inglês para Contribuição Nacionalmente Determinada que envolve compromissos voluntários criados pelos países signatários do Acordo de Paris, a meta do país piorou, indo de encontro ao que vem ocorrendo mundo afora. “O que o país fez foi uma pedalada climática”, avalia Stela.

Mesmo se comprometendo com as metas anunciadas em 2015, ao mudar a base de cálculo relativa ao ano de 2005 – o que é um procedimento normal, desde que as metas também sejam atualizada – o governo retrocedeu, o que significa que “podemos chegar em 2030 emitindo 400 milhões de toneladas a mais do que havia sido previsto anteriormente”.

Em 2005, o país havia emitido 2,1 giga toneladas de CO2 e se comprometido, ao assinar o Acordo de Paris, a reduzir as emissões em 37% até 2025 e em 43% em 2030. Ao refazer o cálculo, o volume de emissões passou a ser de 2,8 giga toneladas de CO2.

Os países, analisa Stela, estão olhando o país com preocupação e a maior probabilidade é que não venham a fazer nenhum tipo de acordo com o Brasil, enquanto resultados não sejam efetivos. Tudo indica que, no tabuleiro climático global, a tática adotada com o antecessor de Biden venha a se repetir com Bolsonaro: “É esperar passar, como fizeram com os Estados Unidos durante o governo Trump”, conclui Stela.

FONTE COLABORA

Adolescente de 13 anos com covid-19 segue isolado em casa

Ao final da tarde desta quarta-feira (20) foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde o segundo caso de contaminação por Coronavírus em Carandaí.

O adolescente, de 13 anos, encontra-se em isolamento domiciliar e segue monitorado por uma equipe de saúde.

As informações obtidas pelo setor de epidemiologia apontam que pode se tratar de um caso de transmissão comunitária (quando não é possível identificar onde o paciente contraiu o vírus).

A identificação e confirmação ágil do caso foi graças à contratação dos exames laboratoriais pela Administração Municipal.

Continuamos recomendando a quem puder que fique em casa e respeite as orientações da Organização Mundial de Saúde.

A Administração Municipal mantém seu compromisso de divulgar os dados epidemiológicos com ética e transparência.

Jeceaba registra 2 casos suspeitos de coronavírus

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou que em Minas já são 5.961 casos suspeitos de coronavírus. 63% são homens concentrando na faixa etária de 31 a 40 anos (40,7%). 54 casos foram confirmados e um deles em São João del Rei.

A contaminação avança além das 3 principais cidades e chega nas pequenas cidades. Além de Belo Vale, Senhora de Oliveira, Prados, Presidente Bernardes, Senhora dos Remédios, Resende Costa, agora foi a vez de Jeceaba confirmar dois suspeitos que estão isolados.

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